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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Dia Mundial do Câncer: Oncologista do Hospital IGESP explica o impacto causado pela COVID-19 no diagnóstico e tratamento do câncer

Declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020, COVID-19, doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2 (acute respiratory syndrome coronavirus 2, em inglês), descrita pela primeira vez no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, rapidamente se propagou pelo mundo, e vem representando uma ameaça à saúde global. 

Em 2 de fevereiro de 2022, a OMS reportou a soma global de 380.321.615 casos confirmados de COVID-19 em todo o mundo, com 5.680.741 óbitos pela doença, desde o início da pandemia. Esses dados refletem o período entre 24 a 25 meses de doença. 

Apesar da maioria dos infectados apresentarem sintomas leves, ou até mesmo serem assintomáticos, algumas pessoas desenvolvem quadros clínicos graves, necessitando de hospitalização e podendo evoluir a óbito. No caso dos pacientes com câncer, desde o início da pandemia, as autoridades internacionais da área da saúde os classificaram no grupo de risco para evolução clínica grave e potencial risco de vida.
 

Incidência mundial de câncer em 2022 

De acordo com uma análise feita pela OMS sobre a incidência mundial de câncer em 2022, são esperados 19.292.789 casos novos de câncer no mundo, com 9.958.133 óbitos pela doença para esse mesmo período (Fig. 1 e 2). “Quando comparamos os dados, facilmente se reconhece que o câncer matou em dois anos cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, enquanto a COVID, 5,68 milhões”, analisa Dra. Tânia de Fatima Moredo, oncologista do Hospital IGESP.
 

Interrupção de tratamento

No início da pandemia, a OMS relatou que um em cada três países da Região Europeia havia interrompido parcialmente ou completamente os serviços de atendimento a pacientes com câncer. No Reino Unido, o atraso no diagnóstico e tratamento oriundo do início da pandemia poderá resultar em aumento de mortalidade nos próximos cinco anos, o que representará 15% a mais de óbito para os cânceres de cólon e reto e 9% para o câncer de mamaNos Estados Unidos, a escassez de leitos e equipes médicas, reduziu a frequência de interação entre pacientes e oncologistas em 20%, o que adiou mais de 22 milhões de testes de rastreamento de tumores malignos em 2020. 

Além disso, a Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO) descreveu o impacto da pandemia no desempenho de trabalho e estado de saúde dos trabalhadores globais de oncologia pela síndrome de burnout, distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho de um indivíduo.

As medidas de redução de atendimento em hospitais, para limitar o número de pacientes ambulatoriais e internados, postergaram o tratamento de pacientes com câncer estável, limitando o atendimento, apenas, para cirurgia de emergência. 

O uso emergente de novas terapias em câncer, como a imunoterapia, e mesmo a quimioterapia tradicional, tiveram que ser adiadas para aqueles adoecidos pela COVID, mesmo em casos de pacientes com doença metastática. “Quimioterapias e cirurgias eletivas foram adiadas para reduzir o risco de infecção por COVID e para conter o esgotamento da rede hospitalar com o excesso de internações por COVID”, comenta.

A oncologista explica que essa interrupção do tratamento convencional poderá aumentar o risco de deterioração em pacientes com câncer e reduzir suas taxas de sobrevivência. “O atraso nas cirurgias eletivas por câncer aumentou consideravelmente os casos avançados e alavancou o número de cirurgias de emergência por câncer”, analisa.
 

Quarta onda de COVID

Atualmente, o mundo atravessa a quarta onda de COVID. Entretanto, com a disponibilidade de vacinas, a oncologia retomou o ritmo. “A avaliação científica contínua por autoridades médicas e regulatórias sustenta o uso seguro e eficaz das vacinas COVID-19 em pacientes oncológicos. No Brasil, o governo anunciou a aplicação de um novo reforço para pacientes imunossuprimidos -- ou seja, uma quarta dose de vacina para esse público. O intervalo também será de quatro meses, contados a partir do primeiro reforço.

A especialista explica que são necessárias ações pragmáticas para lidar com os desafios de tratar os pacientes oncológicos, garantindo seus direitos, segurança, acesso a terapias e bem-estar geral. “Um indivíduo com câncer ou com suspeita de câncer, apenas, deve interromper exames e tratamentos durante o período de recuperação por COVID, ou na suspeita de COVID, até que se tenha certeza de que não está com o vírus. Vamos cuidar dessa doença que matou quase três vezes mais pessoas no mundo do que a COVID em dois anos”, finaliza.
 

 Fig1. Estimativa de números de casos em 2020, todos os tipos de cânceres, ambos os sexos todas as idades

 

Dados de incidência de câncer no mundo, para o ano de 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, de acordo com os Continentes.
 

 Fig2. Estimativa de números de casos em 2020, todos os tipos de cânceres, ambos os sexos todas as idades

 

Dados de mortalidade de câncer no mundo, para o ano de 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, de acordo com os Continentes.

 

 

Hospital IGESP 

 

Saiba os Riscos das Pastas de Dente de Carvão Ativado

As pastas de dentes de carvão ativado se tornaram uma grande tendência e vêm sendo muito utilizadas como uma maneira mais rápida e fácil de clarear os dentes. Pórem, estudos indicam que é desaconselhável a sua utilização. Cientistas concluiram que não existem benefícios comprovados para as pastas de dentes a base de carvão ativado. O Marketing criado, é que essas pastas de carvão tem efeito clareador e são antibacterianas, mas as pesquisas se contrapõem a isso, mostrando que as pastas de carvão podem aumentar o risco de cáries e manchas nos dentes. 

A dentista e especialista Karin Stamer, da clínica odontológica Eclinic Odontologia esclarece de vez essas dúvidas. “ Dentre 50 pastas de dente de carvão ativado, as pesquisas revelam que apenas 8% contém flúor. Isso mostra que oferecem uma proteção mínima e limitada contra cáries. Além de não apresentarem propriedades clareadoras e antibacterianas, há um risco extra. Pastas de dente de carvão ativado são abrasivas, isso pode trazer desgastes para o esmalte dentário, gerar recuo das gengivas e provocar sensibilidade dental.” explica a Dra. Karin. 

O uso de carvão para limpar os dentes não é um conceito novo, foram os antigos gregos que usaram carvão pela primeira vez para remover manchas dos dentes e disfarçar odores de gengivas não saudáveis. Entretanto o que se sabe atualmente, e que resume mais de 15 estudos, é que essa prática não é eficaz e nem saudável. 

A Dra. Karin Stamer, da Eclinic Odontologia comenta que as pesquisas mostram que as pastas dentais à base de carvão vegetal podem trazer prejuízo à saúde bucal, especialmente pelo fato de não conter ingredientes essenciais à proteção contra as cáries. Um creme dental deve conter entre 1.350 a 1.500 ppm de flúor para proteger os dentes contra as cáries, e muitas das pastas a base de carvão não contém flúor nesse nível. Dessa forma os usuários estão mais expostos aos riscos de desenvolvimento de cáries. 

“Quando usados com muita freqência, em pessoas com restaurações por exemplo, o carvão da pasta pode acabar aderindo e pigmentando essas restaurações as deixando escuras.” Ressalta a Dra da Eclinic Odontologia. “As partículas de carvão também podem ficar presas na gengiva, deixando-a irritada e até mesmo causando piores problemas.” completa a dentista Karin Stamer, da clínica Eclinic Odontologia. 

É de extrema importância que os consumidores verifiquem os ingredientes nas embalagens das pastas dentais de carvão se optarem por usá-las. “É fundamental e imprescindível que ao menos elas incluam flúor, cálcio e fosfato para o fortalecimento e a proteção do esmalte e da saúde dos dentes.” argumenta a Dra. Karin da Eclinic Odontologia. 

A Dra. Karin alerta, as pastas dentais de carvão não são a solução para quem busca um sorriso perfeito, os riscos que apresentam são muito maiores. Uma pessoa preocupada com manchas ou dentes amarelados, devem consultar um dentista especialista e capacitado em resolver concretamente e de forma segura esse problema. 

 


Dra. Karin Stamer Janikian - CRO: 48859
ECLINIC ODONTOLIGIA -Ortodontista e Especialista em Harmonização Orofacial; Graduada em Odontologia pela Universidade Paulista - UNIP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade Paulista - UNIP e Odontopediatria pela ABENO- Associação Brasileira de Ensino Odontológico. Residência em Ortodontia pela Michigan University, Ann Arbor e Pós-graduada em Harmonização Orofacial HOF com aperfeiçoamento pela Harvard University, Cambridge Massachusetts. Capacitada para o atendimento à bebês pela Fundecto-USP, uso de sedação consciente com Óxido Nitroso e utilização de Ozonioterapia. Qualificada pela Invisalign Doctor e Digital Smile Design Doctor. Membro Efetiva da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia.

Doença do beijo!

Segundo Dr. Bactéria, o biomédico Roberto Martins Figueiredo, nesta época do ano também, apesar das restrições da pandemia, temos o feriado de Carnaval, que leva muitas pessoas para praias e eventos ao ar livre para curtir a folia e elas nem sempre tomam cuidado com a higiene dos alimentos que compram na rua. 

“ Fique atento e observe itens que podem indicar falta de higiene, como odor desagradável, presença de insetos (vivos ou mortos), poeira, panos sujos, nas barracas ou food trucks. O cachorro quente ou salsichão, por exemplo, tem a presença de uma bactéria chamada de Listeria monocytogenes e Salmonella, que pode causar pode causar aborto ou, 8 a 12 horas após a ingestão, levar a diarréia e cólicas abdominais fortes por 24 horas”, explica o biomédico. 

Já a Salmonella, segundo o especialista em hiegine pública, pode causar diarréia, vômitos  e febre por uma semana. E o grande erro das pessoas é consumir a salsicha crua ou com maionese caseira. “Cozinhe bem a salsicha, deixe-a totalmente imersa na água, que deve estar soltando vapor. A maionese consumida deve ser industrializada. O molho deve estar bem quente. Cuidado também com milho cozido (presença da bactéria Bacillus cereus), ele tem que estar com temperatura inferior a 60 ºC por mais de duas horas", alerta ele.




DOENÇA DO BEIJO- DICAS DO DR. BACTÉRIA

“O ideal é se preocupar com a qualidade e não quantidade de beijos”, ressalta o Dr. Bactéria.

Segundo o biomédico, o beijo pode trazer doenças como sapinho e candidíase bucal (fissura no lábio), ocasionado pelo microrganismo Candida albicans. Outra enfermidade conhecida é monocleose infecciosa, a “doença do beijo”, na qual a pessoa pode sentir os sintomas (gripe e ínguas) depois de três a quatro semanas. Depois de curada, essa pessoa pode transmitir a bactéria por até seis meses.


Como a dieta vegana pode influenciar na saúde bucal

Especialista explica como é possível se manter no veganismo sem prejudicar a saúde dos dentes.

 

Ter uma dieta nutritiva e balanceada está diretamente relacionada ao bom funcionamento do nosso corpo e auxilia na manutenção da saúde bucal. E por isso, há um crescimento expressivo de pessoas que estão aderindo ao veganismo. 

De acordo com um levantamento realizado pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) em 2021, 46% dos brasileiros deixaram de comer carne. Ainda segundo o estudo, 32% disseram escolher uma opção vegana quando essa informação é destacada pelo restaurante ou estabelecimento. Ou seja, a escolha faz parte de um estilo de vida, que vai além dos termos dietéticos. 

Além das mudanças de consumo, uma dieta vegana pode provocar alterações na região bucal. Isso porque, pessoas que não consomem alimentos de origem animal podem apresentar dificuldades em adquirir vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K), essenciais para a saúde da boca. O coordenador do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera, André Hayato, traz orientações sobre a alimentação vegana e a doença cárie. 

“Os estudos que avaliam a relação da dieta vegana e a saúde bucal são escassos. Mas é importante saber que, quando se diz respeito à cárie, estamos tratando de uma doença multifatorial, que envolve alimentação, hábitos de higienização, questões referentes ao indivíduo etc. Além disso, deve-se levar todo o contexto socioeconômico e cultural em que este individuo se insere”, continua. “Um cuidado necessário é com relação ao consumo de alimentos mais ácidos, que encontramos em algumas frutas, por exemplo, pois alguns estudos mostram o aumento da erosão dentária, levando à hipersensibilidade do dente”. 

Por outro lado, Hayato explica que uma dieta fibrosa com base em vegetais apresenta a capacidade de auxiliar na limpeza bucal, pois auxilia na remoção da placa bacteriana. “O consumo de frutas e legumes diariamente, ao menos em 5 porções, é indicado, mas não substitui o ator de escovar os dentes”, acrescenta.

 

Veja como manter a higiene bucal

Independentemente das escolhas alimentares, é preciso manter o cuidado com os dentes e com a higiene bucal. Por isso, Hayato orienta que para evitar o risco de cárie dentária ou doença periodontal, a indicação é consumir menos açúcar refinado e alimentos com alto teor de açúcares, além de realizar a limpeza apropriada com escovação e uso do fio dental diariamente, ao menos três vezes ao dia. 

“Muitas vezes, as pessoas escovam os dentes de forma incorreta, colocando força desnecessária e sem limpar adequadamente partes da arcada dentária. Por isso, é importante consultar frequentemente o dentista para que possa ter orientações de como realizar uma instrução de higiene oral segura e garantir a saúde da boca ideal”, destaca o profissional.

 

Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

 

Kroton

www.kroton.com.br

 

Acesso a estratégias de prevenção e detecção precoce podem evitar milhares de novos casos de câncer

Cerca de um terço das mortes por câncer no mundo são causadas por riscos comportamentais e alimentares, os chamados riscos modificáveis


70% das mortes por câncer ocorrem em países de baixa e média renda. No Brasil, o número de novos casos pode chegar a 625 mil em 2022

 

Fevereiro é o mês da conscientização sobre o câncer. Segundo dados da Union for International Cancer Control (UICC), 10 milhões de pessoas morrem de câncer todos os anos. É a segunda principal causa de óbito em todo o mundo, sendo que 70% delas ocorrem em países de baixa e média renda. No Brasil, dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam 625 mil novos casos a cada ano para o triênio 2020-2022. A boa notícia é que, segundo a UICC, milhões de vidas podem ser salvas com a implementação de estratégias que contemplem a prevenção por meio de fatores de risco modificáveis e detecção precoce.

 

Para promover a construção de um acesso mais equitativo ao tratamento do câncer no mundo, assim como maior conscientização sobre a redução à exposição de fatores de risco, a UICC lança neste mês de fevereiro a campanha “Feche a Lacuna de Cuidados”. "Pode parecer repetitivo, mas temos que reforçar sempre mensagens que estimulem a conscientização. Além dos fatores genéticos, alguns hábitos influenciam bastante no aparecimento da doença, como a exposição ao sol e agentes químicos, tabagismo, sedentarismo, má alimentação e consumo de álcool podem estar associados a alguns tipos de câncer”, declara Rafael Schmerling, médico credenciado Omint, oncologista clínico da Beneficência Portuguesa de São Paulo e presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma.

 

No Brasil, conforme as estimativas do INCA, o câncer de pele não melanoma será o mais incidente no triênio 2020-2022 (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). São previstos cerca de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres. E para câncer de boca e orofaringe espera-se em torno de 11.180 casos em homens e 4.010 em mulheres. Os casos de câncer infantojuvenil esperados para o Brasil são 8.460, sendo 4.310 para o sexo masculino e 4.150 para o sexo feminino.


 

Redução à exposição aos fatores de risco

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) complementam esse cenário do câncer no mundo e suas principais causas. Cerca de um terço das mortes por câncer é causado por riscos comportamentais e alimentares: obesidade, tabagismo, uso de álcool, sedentarismo e baixo consumo de frutas e vegetais. Estão ainda entre os fatores de risco modificáveis as infecções, como hepatite e papilomavírus humano (HPV). Os agentes infecciosos causam cerca de 2,2 milhões de mortes por câncer anualmente. Nos países de baixa e média renda, são responsáveis ​​por aproximadamente 30% dos casos de câncer.

 

Os fatores de risco não modificáveis estão relacionados à genética, idade e sistema imunológico.


 

Detecção precoce

 

A detecção precoce é outra grande aliada para reduzir a mortalidade por câncer. A OMS aponta três etapas neste processo: conscientização e acesso a cuidados; avaliação clínica, diagnóstico e preparação; e acesso ao tratamento.

 

“A detecção precoce é eficaz na maioria dos cânceres. Como não existe um sintoma-chave que possa ser identificado em todos os casos, vale a atenção para alguns sinais como: cansaço excessivo sem motivo, dores muito recorrentes, sangramentos, perda de peso, vômito, manchas assimétricas na pele. Por isso a recomendação do acompanhamento médico regular, de manter uma rotina mais saudável, equilibrada e ao notar qualquer sintoma recorrente, consultar o médico”, afirma Schmerling. 


 

Apoio no ambiente de trabalho

 

As empresas podem contribuir muito na luta contra o câncer. Para o diretor médico da Omint, Marcos Loreto, “oferecer informações confiáveis sobre prevenção, sintomas e tratamentos adequados da doença é o primeiro passo. Programas de apoio e acolhimento são fundamentais para dar mais conforto a quem está com diagnóstico confirmado, como a atenção à saúde emocional. Sob a ótica de que a saúde compreende o bem-estar físico, mental e social das pessoas, é necessário estar atento a casos que necessitam de acompanhamento específico”, esclarece

 

 

Omint

 

Endocrinologista: 4 sinais que indicam que é hora de procurar

Freepik
Do controle da glicose até o acompanhamento no processo de perda de peso, esses profissionais são fundamentais na avaliação do metabolismo e de quaisquer alterações hormonais

 

Algumas doenças são silenciosas e se manifestam sem que o organismo dê sinais visíveis. Um dos exemplos mais evidentes é a diabetes, que teve um avanço de 11,6% no público adulto das capitais brasileiras no ano de 2020, segundo dados da Pesquisa de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2020). Com o cenário pandêmico propício para o sedentarismo e hábitos alimentares ruins, os check-ups médicos anuais são ainda mais importantes para evitar surpresas ruins como a “doença silenciosa”. 

Algumas situações, como alterações hormonais em exames de rotina, podem indicar que é hora de procurar um endocrinologista, profissional que analisa os hormônios e metabolismo. O acompanhamento dos médicos com essa especialidade também é importante para idosos, pessoas com osteoporose, mulheres na menopausa, com alterações menstruais, excesso de pelos no corpo ou dificuldade de ter filhos. Na lista abaixo, veja quatro outras situações que indicam que é hora de ter uma consulta com um endocrinologista já.
 

1. Níveis altos de glicose e colesterol 

Alto nível de glicose no sangue, como casos de pré-diabetes e diabetes, indica a necessidade urgente de acompanhamento médico. O acompanhamento de endocrinologistas também é fundamental nos casos de colesterol alto, sensação de agitação ou lentificação exagerada.
 

2. Excesso de peso em qualquer grau 

Pacientes que estão em processo de perder peso contam com o trabalho dos endocrinologistas para identificarem os motivos para o acúmulo de gordura, seja por causas hormonais ou não. Esses profissionais, nesses casos, fazem o acompanhamento dos pacientes a longo prazo com medicamentos aprovados, eficazes e seguros.

“Nosso corpo faz de tudo para conservar a gordura que ganhou! Os processos de acúmulo de tecido adiposo são facilitados e os de perda e emagrecimento ficam mais difíceis à medida que se ganha mais gordura”, explica o endocrinologista Luis Bianchi, da Clínica Corporeum, de Brasília. “Durante a perda de peso, os hormônios que dão saciedade diminuem, o metabolismo basal cai e os hormônios da fome aumentam. Por isso é bem mais difícil emagrecer do que engordar”, complementa o médico.
 

3. Disfunções hormonais 

Outro papel do endocrinologista é dosar hormônios de acordo com as necessidades dos pacientes. Entretanto, é fundamental evitar automedicação, sobretudo quando se trata de hormônios. “Hormônios são extremamente potentes e podem desregular toda a engrenagem do nosso metabolismo quando mal indicados”, adverte Bianchi. “Em alguns casos, recomendo que os pacientes parem de tomar hormônios e tratem as complicações do uso incorreto, dadas as proporções que a medicação indiscriminada dessas substâncias ganhou”. 

Para as mulheres, que apresentam casos mais frequentes de hipotireoidismo, vale dosar os hormônios da tireoide (TSH e T4 Livre) periodicamente. Nos demais casos, a dosagem é recomendada somente quando há suspeita de alguma doença ou dificuldade de engravidar. A testosterona, por exemplo, pode ser dosada quando há suspeita no aumento dos níveis, provocando efeitos como excesso de pelos, engrossamento da voz, queda de cabelo e aumento do clitóris. 

Os homens também devem ficar atentos às suspeitas de doença da tireoide e dosar os hormônios TSH e T4 Livre quando necessário. Outros exemplos são a testosterona, LH e FSH, recomendados quando ocorre o chamado hipogonadismo masculino. Os sintomas podem incluir indisposição, queda de pelos, crescimento mais lento da barba, perda de massa muscular e/ou óssea, diminuição de libido e potência sexual. Vale destacar, contudo, que quase todos os homens adultos apresentam algum desses sintomas sem que exista doença hormonal.
 

4. Mudanças na libido 

A diminuição da libido pode estar ligada tanto a doenças psíquicas, como a ansiedade e a depressão, como a distúrbios hormonais, incluindo diabetes descompensada, excesso ou falta de hormônios da tireoide, ou o já mencionado hipogonadismo. 

Entre os cuidados para manter a libido saudável, o profissional recomenda uma boa alimentação, aliada à prática de exercícios físicos e um sono de qualidade, além do acompanhamento de doenças como hipertensão e diabetes. 

Em relação à mente indica a prática de hobbies e atividades de lazer, a construção de boas relações e o fortalecimento da autoestima, além da ajuda de psicólogos e psiquiatras quando necessária. “Não se comparar com os outros também é importante, pois cada pessoa tem sua individualidade em relação ao desejo sexual, e a cobrança piora tudo”, acrescenta Luis Bianchi.


SENTINDO DORES NO JOELHO? ESPECIALISTA TRAZ DICAS DE TRATAMENTO

 

O Instituto Trata, especializado em joelhos e quadris, criou um protocolo de fisioterapia que por meio de recursos tecnológicos, confira mais sobre!

 

Do ponto de vista anatômico e funcional, a articulação do joelho é considerada a mais complexa do corpo humano e uma das áreas que mais sofrem lesão. Bastante vulnerável aos traumas diretos e indiretos, está no auge das ocorrências ortopédicas, de acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do Instituto Trata, unidade de Guarulhos. “Sobrecarga, sobrepeso, além de movimentos errados e em excesso são os principais motivos que levam desde atletas de ponta até donas-de-casa, ciclistas, jogadores de futebol e corredores de fim de semana, ao consultório. E tudo isso poderia ser evitado” – garante.  

O maior agravante é que geralmente essas pessoas não têm condicionamento físico, estão acima do peso e realizam os exercícios de forma inadequada. Por isso, Bernardo orienta que é preciso estar preparado para os impactos que o joelho pode sofrer, naturalmente, ao longo da vida. Um movimento errado, uma compensação que o corpo faz em determinado momento e até mesmo a maneira de movimentar as pernas podem interferir na saúde dessa articulação e piora quando a pessoa é pouco ativa na maior parte do tempo e uma vez por semana vai jogar futebol, ou sai para correr para perder peso no sábado de manhã, por exemplo.  

A partir disso, o Instituto Trata, especializado em joelhos e quadris, criou um protocolo de fisioterapia que por meio de recursos tecnológicos faz uma análise da biomecânica e o padrão de movimento dos membros inferiores e sua relação com desequilíbrio musculares que podem estar causando uma lesão no joelho, ou predispondo a uma lesão no membro inferior. 

Por meio de um software internacional 2D, cuja tecnologia avançada permite detectar quaisquer alterações na força ou funcionalidade das estruturas que acabam levando a um quadro inflamatório ou doloroso; uma esteira, e marcadores colados ao corpo de maneira estratégica, torna-se possível analisar como os ossos e músculos reagem ao esforço e quais músculos estão sendo ou não ativados e utilizados para a execução dos movimentos. “A vantagem da análise é que podemos identificar qual o desequilíbrio muscular que pode sobrecarregar uma articulação causando a lesão, se o paciente faz movimentos errados de um lado e compensa do outro” – explica Bernardo.  

Através de imagens gravadas no computador, durante uma simulação de corrida em uma esteira, é possível que o paciente tenha noção visual de como seu corpo se movimenta durante o exercício. “Quando mostramos a imagem no computador, fica mais fácil o entendimento do paciente relacionado a mudanças de comportamento e pisada. Assim podemos alinhar o posicionamento durante qualquer atividade física feita pelo paciente e prevenir lesões no joelho, mas também no quadril” – pontua o especialista em fisioterapia ortopedia, traumatologia e esporte.  

Após 45 minutos, os pacientes ficam diante de um laudo e ouvem as avaliações dos profissionais, com isso, podem apenas fazer alguns ajustes ou começar um tratamento preventivo ou corretivo. Vale destacar que a análise cinemática 2D auxilia também atletas e profissionais do esporte, que veem na avaliação uma maneira de melhorar o rendimento. 

 

 

BERNARDO SAMPAIO - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de são Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br e www.itcvertebral.com.br


Técnica não invasiva consegue identificar varizes e tromboses

Exame de doppler vascular também pode ser realizado em pacientes com sequelas da Covid-19

 

O calor do verão pode representar um desconforto enorme para quem já sofre de varizes e doenças linfáticas. Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), durante o verão, existe um aumento de 30% das doenças vasculares, isso porque ocorre a dilatação dos vasos sanguíneos da pele e, consequentemente, uma piora desses sintomas.


Mas como saber se esses vasinhos que incomodam não escondem um problema maior de saúde? Um dos exames solicitados nesses casos é o doppler vascular, considerado hoje uma ferramenta importante para o diagnóstico de diversas doenças que acometem o nosso sistema circulatório.

Como todo exame complementar, o doppler vascular existe para ajudar no diagnóstico que o médico está investigando.

“Ás vezes, somente o doppler vascular não é o suficiente para fechar um diagnóstico, e como se trata de doença circulatória, pode ser necessário que o paciente realize um exame contrastado. Mas isso fica sempre a critério do médico assistente”, explica a médica da Clínica Doppler, Lyana Guimarães Rosa.

“As doenças do sistema circulatório podem acontecer porque os vasos não estão funcionando de maneira adequada, como vias de mão única, ou então simplesmente porque estão sofrendo algum tipo de obstrução. Os exemplos mais comuns de doenças venosas que podem ser diagnosticadas com o doppler vascular são as varizes e as tromboses”.



Como funciona o exame

A médica explica que o doppler vascular é como um exame de ultrassonografia sem contraindicação, que pode ser feito em qualquer paciente, inclusive gestantes.

“Esse exame não corta e não é injetado nenhum tipo de contraste ou substância no paciente. Apenas usamos gel de ultrassom, que pode ser frio ou aquecido. O médico pode analisar as medidas das veias, assim como pesquisar os pontos de refluxo, para decidir se vale a pena ou não fazer uma cirurgia de varizes, por exemplo, e retirar aquela veia comprometida”, explica.

“No caso da trombose venosa, além de verificar se a veia está obstruída, podemos, na maioria dos casos, saber se já apresentou uma trombose antes. Normalmente, os trombos, depois de tratados, quando o fluxo volta a passar naquela veia, ele deixa pequenas fibroses e cicatrizes nas paredes das veias, que conseguimos identificar com o exame. Além de sabermos se o trombo deixou as válvulas doentes, e a veia apresenta refluxo”, complementa.

Lyana, que também é especialista em Cirurgia Vascular Periférica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, explica que, com a pandemia da Covid-19, começou a atender na Clínica Doppler muitos casos de pacientes com trombose pós-Covid.

“Infelizmente é uma complicação que está se manifestando muito na doença, mesmo nos casos com pouco ou nenhum sintoma. Dessa forma, a embolia pulmonar é consequência da trombose. O paciente fica com marcadores alterados de fatores de coagulação e sofre mais episódios de trombos, que é quando há um coágulo dentro de um vaso”, conta.

Qualquer médico pode solicitar o exame, mas o importante é que seja sinalizada a indicação e se o procedimento é arterial ou venoso.

“Muitos cirurgiões plásticos, gerais, ortopédicos, estão solicitando o doppler venoso para rastrear trombose nos seus pacientes antes da realização das cirurgias. Isso porque uma cirurgia mais demorada, que levará um tempo de repouso maior ou imobilizações mais prolongadas, são sempre fatores de risco para as tromboses venosas. Caso haja o diagnóstico de uma trombose prévia, mas que o paciente nunca soube que teve, eles podem fazer medicamentos de prevenção e, ainda assim, realizar a cirurgia com menores riscos de complicações”, finaliza a médica
.


Ponte aérea entre Rio e São Paulo terá o primeiro embarque 100% digital no país

A partir da cooperação técnica entre Infraero e Serpro, será possível adotar tecnologia de biometria facial nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ)

 

A ponte aérea dos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) será a primeira a implantar, de forma definitiva, o embarque facial biométrico 100% digital no Brasil para passageiros e tripulantes. O Acordo de Cooperação Técnica assinado, nesta sexta-feira (11), entre a Infraero e o Serpro, empresa de tecnologia do Governo federal, prevê uma conjugação de esforços visando à instalação, à operação e ao aprimoramento da iniciativa de forma coordenada nos dois terminais aéreos. 

Inserida no programa Embarque + Seguro 100% Digital, que foi criado e coordenado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), a tecnologia dispensa a apresentação de documentos de identificação no momento de acesso à sala de embarque e aeronaves. O objetivo é tornar mais eficiente, ágil e seguro o processamento de passageiros e tripulantes.

De outubro de 2020 a janeiro deste ano, mais de 6,2 mil passageiros participaram da fase de testes do programa, realizada em sete aeroportos do país. Entre pilotos e comissários de bordo, quase 200 profissionais avaliaram o embarque biométrico em Congonhas e no Santos Dumont, de novembro de 2021 a janeiro deste ano.

 

Atribuições e cronograma

Agora, com a assinatura do acordo de cooperação, têm início a adoção dessa tecnologia na ponte aérea de maior movimento do Brasil – a quinta do mundo em fluxo de voos –, podendo incluir outros aeroportos no seu escopo. Durante os 18 meses de vigência da cooperação, a Infraero, que administra Congonhas e Santos Dumont, deve adquirir os equipamentos necessários para a instalação e o funcionamento do sistema de reconhecimento biométrico desenvolvido pelo Serpro para o Embarque + Seguro. 

Na cooperação, caberá à empresa de tecnologia do Governo Federal prover a solução de validação de identidades por meio de seu sistema (motor de validação). Ambas as instituições deverão designar servidores para acompanhar, gerenciar e administrar a execução do plano de trabalho, bem como elaborar, em conjunto, relatório de cumprimento do objeto no fim da execução do acordo. 

O cronograma de trabalho prevê a realização de licitação para aquisição dos dispositivos biométricos ainda neste mês. Entre o prazo de recebimento das propostas, passando pela análise das empresas interessadas, homologação e testes, a implantação final está prevista para julho próximo.

 

Transformação digital

Como parte do programa de transformação digital do país, o Embarque +Seguro foi idealizado pelo MInfra, em parceria com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia. Além do Serpro e da Infraero, conta com a contribuição da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), operadoras dos aeroportos brasileiros, companhias aéreas e empresas de tecnologia da informação, fornecedoras das interfaces de leitura biométrica. 

“O uso em definitivo da biometria em nossos aeroportos é algo realmente inovador, uma grande evolução em tema estratégico para o setor aéreo. Garante mais segurança aos usuários, agiliza os procedimentos de embarque e de acesso às aeronaves, reduz custos das empresas, que terão menos equipes nessas operações e tempo menor com aeronaves em solo”, disse o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Ele lembra que, por dispensar totalmente o manuseio de documentos físicos para acesso a salas de embarque e aeronaves, a iniciativa também se adequa aos protocolos sanitários adotados nos terminais aéreos do país durante a pandemia. 

O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, destaca a agilidade, facilidade e segurança propiciadas à população pela transformação digital do governo brasileiro. “É uma revolução de cultura e de comportamento que vem sendo muito bem absorvida pela população. A plataforma do governo, o GOV.BR, já atingiu 123 milhões de usuários – quando assumimos, em janeiro de 2019, o número era de 1,8 milhão”, ressalta. “Prova da evolução digital brasileira é que agora, em segundos, a identidade dos passageiros passa a ser atestada, tornando sua experiência, nos aeroportos, muito mais rápida e cômoda”. 

O gov.br é a plataforma de relacionamento do governo brasileiro com o cidadão que hoje já conta com 4,9 mil serviços - 73% deles totalmente digitalizados. 

Para o presidente do Serpro, Gileno Barreto, a assinatura do acordo de cooperação é um passo importante para tornar o embarque biométrico uma realidade nos aeroportos brasileiros. “Estamos a um passo de colocar o Brasil na vanguarda do setor aéreo. A tecnologia, que combina análise de dados e validação por biometria, foi amplamente testada e vai assegurar uma experiência inovadora a todos os brasileiros”, destaca Gileno. O presidente do Serpro ressalta, ainda, que o Embarque + Seguro permite uma conferência precisa, ágil e segura da identidade do passageiro e atende à Lei Geral de Proteção de Dados, que tem como premissa a segurança no tratamento dos dados pessoais do cidadão contra uso indevido ou não autorizado. “Assim, o passageiro pode viajar com mais conforto e tranquilidade”, concluiu. 

O presidente da Infraero, Brigadeiro Paes de Barros, comemora, com orgulho, o fato de o Brasil ser o primeiro país a ter o embarque 100% digital numa ponte aérea. “O Embarque + Seguro está se tornando realidade depois de muitos testes e compromisso das partes envolvidas. Seguimos priorizando a segurança e a agilidade nos processos aeroportuários”, afirma o Brigadeiro.

 

Como funciona

Para os passageiros, o procedimento começa no momento do check-in. Por meio dos seus dados pessoais, CPF e uma foto do viajante, o atendente da companhia aérea usa o aplicativo desenvolvido pelo Serpro para realizar a validação biométrica do cidadão, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.

Uma vez validado, o passageiro fica liberado para acessar a sala de embarque e a aeronave, passando pelos pontos de controle biométricos que fazem a identificação e validação por meio de câmeras, sem que o viajante precise apresentar documento de identificação e cartão de embarque. O Embarque + Seguro garante a proteção total dos dados dos usuários. 

Para tripulantes, no momento do controle de acesso à Área Restrita de Segurança (ARS), um equipamento de leitura biométrica coleta os pontos da face do tripulante e valida os parâmetros biométricos junto à base de dados da CHT Digital – iniciativa da Anac –– confirmando se o indivíduo é tripulante da aviação civil e a validade do documento. 

Em caso positivo, o profissional terá o acesso liberado sem a necessidade de apresentação de documentos, evitando o contato entre ele e o agente de controle de acesso aos documentos (procedimento touchless). Em caso negativo, a CHT do tripulante e o documento de identificação do operador aéreo poderão ser verificados e validados manualmente. O procedimento de controle de acesso, por meio de biometria facial, não exime o tripulante de se submeter à inspeção de segurança aeroportuária


Detran.SP registra alta de 124,5% nos pedidos de alteração para combustível GNV no Estado

Número de solicitações saltou de 3,1 mil em 2020 para 7 mil no ano passado

 

A instalação do Gás Natural Veicular (GNV) é uma das principais alternativas para os motoristas diante do aumento no preço da gasolina, álcool e diesel. Levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) mostra que as solicitações para o serviço de alteração de combustível GNV cresceu 124,5% no Estado de São Paulo em 2021. Foram 7.031 pedidos no ano passado contra 3.131 adaptações nos doze meses de 2020. Na capital, o aumento foi de 103 %. Foram 3.160 pedidos no ano passado e 1.554 em 2020.

Os números são consequência dos dados registrados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De janeiro a dezembro de 2021, a gasolina subiu 46,8%, o álcool 58% e o diesel apresentou alta de 45% nos postos de combustível do país. Atualmente, a frota de veículos com kit GNV no Estado de São Paulo é de 249.207.

“A alta nos pedidos de conversão para GNV reflete a busca por um combustível mais econômico. Os números mostram que a troca do líquido pelo gás foi a alternativa encontrada para condutores que circulam constantemente, como motoristas de aplicativo e táxis. Porém, antes de fazer a transição é imprescindível que o cidadão procure uma unidade do Detran para dar início ao processo”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.



Como converter o carro para GNV

O motorista que optar pelo uso do combustível GNV deve solicitar autorização prévia junto ao Detran.SP. É o mesmo procedimento de alteração nas características do veículo em relação à sua fabricação (como mudança de cor/envelopamento, combustível, blindagem), que resulta na emissão de um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV).

O serviço é solicitado por meio do e-mailautorizacoesprevias@detran.sp.gov.br e os seguintes documentos deverão ser digitalizados e encaminhados:

- Documento de identificação pessoal do proprietário do veículo

- Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) - Atenção! Se o registro do veículo ocorrer a partir de 04/01/2021, o documento que deve ser apresentado é o CRLV-e.

- Requerimento de autorização prévia para modificação do veículo preenchido conforme modelo disponível no portal do Detran.SP

Será feita a verificação de débitos e impedimentos, e, caso toda documentação esteja em ordem, será expedida a autorização prévia e encaminhada por e-mail ao cidadão, que poderá apresentar seu veículo em qualquer Instituição Técnica Licenciada (ITL) para a realização de inspeção de segurança veicular, cuja conclusão resulta na emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV).

Após a ITL, é necessário ir com seu veículo a uma Empresa Credenciada de Vistoria (ECV) para obter o laudo que libera a realização da alteração de combustível. Os serviços pode ser realizado em qualquer município que tenha uma empresa credenciada junto ao Detran.SP.

Para fazer o procedimento, o cidadão realiza a vistoria em uma empresa credenciada uma somente uma vez, antes da instalação. Depois, vai à ITL anualmente obter o certificado para poder licenciar o veículo.

Com esses documentos em mãos, o proprietário deverá solicitar o agendamento em qualquer unidade do Poupatempo para solicitar a segunda via do CRV (se não houver mudança de propriedade) ou a transferência, ambas com a informação de que há alteração de característica veicular, no caso, do combustível.

É valido destacar que a conversão do combustível do veículo deve ser realizada em oficinas especializadas e homologadas. O serviço é pago diretamente nos estabelecimentos.

O passo a passo está disponível em: https://tinyurl.com/3s55ww95

Quais são os principais documentos que as empresas devem enviar para o contador mensalmente?

A contabilidade organizacional é essencial para a saúde operacional da empresa a longo prazo. Isso porque todas as obrigações financeiras, seja com público externo ou interno, são executadas pela contabilidade. 

Dora Ramos, consultora contábil com mais de 30 anos de experiência e CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, explica que com a assessoria contábil é possível tomar as melhores decisões em relação ao futuro da companhia. "A contabilidade é responsável por mensurar todos os dados financeiros, como receita, despesas, custos, lucratividade, além de analisá-los e comunicar a situação para o responsável da corporação", explica.
 

Entretanto, para que tudo caminhe bem é preciso que as empresas também cumpram com o papel de encaminhar os documentos para o contador, afinal esses registros contêm informações que podem afetar a escrituração contábil do negócio. Para ajudar nessa missão, Dora enumera os cinco principais documentos que as empresas devem enviar ao profissional mensalmente.

1Arquivos Eletrônicos: como nota fiscal paulista, redução z, arquivos do sped fiscal e XMLs das notas fiscais.


2. Comprovantes e Notas fiscais: comprovantes de pagamentos de impostos, por exemplo DAS e DARFs, declarações de despesas e receitas e todas notas fiscais de entrada e saída.

3.Controle de Estoque e Extratos: extratos bancários, aplicações, cartões de crédito, empréstimos e desconto de duplicatas.


4. Guias de Impostos ou Contribuições: INSS, FGTS, contribuição sindical, entre outros.

5. Recibos de pagamento e contratos: salários, pró-labore, férias, vale- transporte, atestados médicos de funcionários, locação, honorários, despesas e contratos a pagar.  

 

Dora Ramos - Consultora contábil com mais de 30 anos de experiência, além de terapeuta holística e reikiana há 25 anos. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física.


Combustíveis Alternativos

O Crescimento do Mercado dos Veículos Movidos a Gás

 

O uso do gás (GNV ou Biometano) como combustível nos veículos leves e pesados é uma das soluções encontradas como alternativa ao uso de gasolina e diesel com o intuito de diminuir a poluição. 

No Rio de Janeiro é comum o uso do GNV em veículos de passeio, sendo uma solução baseada no custo x benefício do produto e que atualmente ajuda a combater os GEE (gases de efeito estufa). 

Através da Governança Ambiental (ESG) as empresas vêm exigindo do mercado um comportamento “ambientalmente correto”. Pensando nisso, como uma alternativa ao diesel e a gasolina é possível observar alguns caminhões e máquinas agrícolas movidos a gás. Essa tecnologia, que utiliza motores ciclo Otto, permite o uso tanto do GNV (combustível fóssil, porém, menos poluente) quanto do Biometano (gás obtido por fermentação anaeróbica de material orgânico). 

No gráfico abaixo é possível ver a evolução de veículos pesados movidos a gás no ano de 2021. 

Divulgação


As empresas que optaram por esse nicho de mercado estão apostando que:

  • O Gás será um elemento de transição até a eletrificação;
  • A substituição do GNV por Biometano em locais pontuais pode ser um nicho de mercado Como por exemplo: as usinas de cana de açúcar, que utilizam o bagaço da cana e a vinhaça para a produção do biometano e consequentemente alimentam suas frotas;
  • Antecipar-se no processo de diminuição da emissão de poluentes fazendo com que sejam associadas à Empresas “Verdes” que se preocupam com o meio ambiente.

Vale ressaltar que os veículos pesados que vemos circulando na frota com essa tecnologia já foram desenvolvidos na Europa e atendem a norma EURO VI (que se tornará vigente, no Brasil, 

em 2023). Segundo especialistas, o veículo que possui a tecnologia do motor a gás de fábrica é 100% confiável com relação às normas de emissões. Entretanto, veículos que fizerem adaptações devem realizá-las em empresas especializadas com o intuito de certificar-se que a adaptação atenderá as normas de emissões. 

Para que seja fomentado o uso desse combustível no Brasil se faz necessário algumas ações e entre elas destacamos as duas que mais geram debates:

  1. Infraestrutura para gasodutos,
  2. Incentivos fiscais para o preço do gás.

O potencial do Biometano no Brasil é muito grande, ainda pouco explorado, porém, o mapeamento das possibilidades já foi levantado pelas associações do setor. 

Hoje, o país desperdiça 100 milhões de m³ de metano renovável por dia, que equivalem a 35% da energia elétrica consumida no Brasil e 70% do diesel. Já o setor sucroenergético corresponde a 50% do potencial do biogás, que chega a 57,6 milhões de m³/dia (fonte: Abiogás).

A Carcon Automotive acompanha de perto a evolução dos combustíveis alternativos e oferece uma gama de estudos para quem estiver interessado em ingressar nesse mercado.


Dia Mundial do Câncer: Oncologista do Hospital IGESP explica o impacto causado pela COVID-19 no diagnóstico e tratamento do câncer

 

Declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020, COVID-19, doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2 (acute respiratory syndrome coronavirus 2, em inglês), descrita pela primeira vez no final de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, rapidamente se propagou pelo mundo, e vem representando uma ameaça à saúde global. 

Em 2 de fevereiro de 2022, a OMS reportou a soma global de 380.321.615 casos confirmados de COVID-19 em todo o mundo, com 5.680.741 óbitos pela doença, desde o início da pandemia. Esses dados refletem o período entre 24 a 25 meses de doença. 

Apesar da maioria dos infectados apresentarem sintomas leves, ou até mesmo serem assintomáticos, algumas pessoas desenvolvem quadros clínicos graves, necessitando de hospitalização e podendo evoluir a óbito. No caso dos pacientes com câncer, desde o início da pandemia, as autoridades internacionais da área da saúde os classificaram no grupo de risco para evolução clínica grave e potencial risco de vida.
 

Incidência mundial de câncer em 2022 

De acordo com uma análise feita pela OMS sobre a incidência mundial de câncer em 2022, são esperados 19.292.789 casos novos de câncer no mundo, com 9.958.133 óbitos pela doença para esse mesmo período (Fig. 1 e 2). “Quando comparamos os dados, facilmente se reconhece que o câncer matou em dois anos cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, enquanto a COVID, 5,68 milhões”, analisa Dra. Tânia de Fatima Moredo, oncologista do Hospital IGESP.
 

Interrupção de tratamento

No início da pandemia, a OMS relatou que um em cada três países da Região Europeia havia interrompido parcialmente ou completamente os serviços de atendimento a pacientes com câncer. No Reino Unido, o atraso no diagnóstico e tratamento oriundo do início da pandemia poderá resultar em aumento de mortalidade nos próximos cinco anos, o que representará 15% a mais de óbito para os cânceres de cólon e reto e 9% para o câncer de mamaNos Estados Unidos, a escassez de leitos e equipes médicas, reduziu a frequência de interação entre pacientes e oncologistas em 20%, o que adiou mais de 22 milhões de testes de rastreamento de tumores malignos em 2020. 

Além disso, a Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO) descreveu o impacto da pandemia no desempenho de trabalho e estado de saúde dos trabalhadores globais de oncologia pela síndrome de burnout, distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho de um indivíduo.

As medidas de redução de atendimento em hospitais, para limitar o número de pacientes ambulatoriais e internados, postergaram o tratamento de pacientes com câncer estável, limitando o atendimento, apenas, para cirurgia de emergência. 

O uso emergente de novas terapias em câncer, como a imunoterapia, e mesmo a quimioterapia tradicional, tiveram que ser adiadas para aqueles adoecidos pela COVID, mesmo em casos de pacientes com doença metastática. “Quimioterapias e cirurgias eletivas foram adiadas para reduzir o risco de infecção por COVID e para conter o esgotamento da rede hospitalar com o excesso de internações por COVID”, comenta.

A oncologista explica que essa interrupção do tratamento convencional poderá aumentar o risco de deterioração em pacientes com câncer e reduzir suas taxas de sobrevivência. “O atraso nas cirurgias eletivas por câncer aumentou consideravelmente os casos avançados e alavancou o número de cirurgias de emergência por câncer”, analisa.
 

Quarta onda de COVID

Atualmente, o mundo atravessa a quarta onda de COVID. Entretanto, com a disponibilidade de vacinas, a oncologia retomou o ritmo. “A avaliação científica contínua por autoridades médicas e regulatórias sustenta o uso seguro e eficaz das vacinas COVID-19 em pacientes oncológicos. No Brasil, o governo anunciou a aplicação de um novo reforço para pacientes imunossuprimidos -- ou seja, uma quarta dose de vacina para esse público. O intervalo também será de quatro meses, contados a partir do primeiro reforço.

A especialista explica que são necessárias ações pragmáticas para lidar com os desafios de tratar os pacientes oncológicos, garantindo seus direitos, segurança, acesso a terapias e bem-estar geral. “Um indivíduo com câncer ou com suspeita de câncer, apenas, deve interromper exames e tratamentos durante o período de recuperação por COVID, ou na suspeita de COVID, até que se tenha certeza de que não está com o vírus. Vamos cuidar dessa doença que matou quase três vezes mais pessoas no mundo do que a COVID em dois anos”, finaliza.
 

 Fig1. Estimativa de números de casos em 2020, todos os tipos de cânceres, ambos os sexos todas as idades


Dados de incidência de câncer no mundo, para o ano de 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, de acordo com os Continentes.

 

 Fig2. Estimativa de números de casos em 2020, todos os tipos de cânceres, ambos os sexos todas as idades 


Dados de mortalidade de câncer no mundo, para o ano de 2022, segundo a Organização Mundial da Saúde, de acordo com os Continentes.

 

 

Hospital IGESP 

 

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