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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Hospital Paulista alerta para cuidados com saúde da voz dos professores na volta às aulas

Shutterstock
Prevalência de distúrbios vocais em profissionais da educação varia entre 50% e 80%, afirma especialista

 

O ano letivo teve início em fevereiro para ao menos 17 capitais do Brasil. Apesar de a maioria dos professores ter mantido seus trabalhos de forma virtual durante o isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, o retorno às salas de aulas exige muito mais da voz, já que ela é uma das principais ferramentas de trabalho destes profissionais.

Conforme a otorrinolaringologista do Hospital Paulista Dra. Luciana Fernandes Costa, os professores são considerados grupo vulnerável aos distúrbios vocais, devido ao seu uso intenso no dia a dia. A especialista destaca que a estimativa de prevalência dos distúrbios vocais na população geral encontra-se entre 6% e 15%, enquanto, em professores, esses índices podem variar entre 50% e 80%, com gravidade para cerca de 12%.

“Entre as lesões mais presentes estão as denominadas fonotraumáticas -- que se desenvolvem a partir de padrões vocais inadequados, secundários à sobrecarga fonatória. Há também uma ampla probabilidade de nódulos vocais, seguidos por pólipos e alterações estruturais mínimas”, alerta Dra. Luciana.

Os professores também têm grandes chances de desenvolver disfonia, alteração de algumas das qualidades acústicas da voz, tais como intensidade ou volume da voz. “As consequências da disfonia persistente podem ser devastadoras para o desempenho profissional, por vezes resultando em afastamentos e/ou remanejamento para tarefas administrativas”, complementa a especialista.

A prevenção é a principal forma de combater os distúrbios vocais. Segundo a médica, os fatores de risco à disfonia incluem extensa jornada de trabalho, frequentemente superior a 40 horas semanais; número excessivo de alunos por sala de aula, já que demandam mais atenção e desgaste vocal; e instalações inadequadas, incluindo elevado ruído ambiental e lousa com pó de giz.

“Esses fatores fazem com que os professores aumentem a intensidade da voz para manter a atenção dos estudantes, sendo essa a essência do fonotrauma, podendo levar ao desenvolvimento de lesões laríngeas.”

A idade e o tempo de profissão também são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de lesões na laringe. Por conta da correria diária, grande parte dos professores substitui as refeições convencionais por lanches e fast-foods, favorecendo os distúrbios gastrointestinais, principalmente o refluxo gastroesofágico, importantes causadores da laringite.

“Doenças neurológicas ou endócrinas, hábitos tabágicos ou alcoólicos e problemas respiratórios superiores recorrentes também podem comprometer a qualidade vocal”, reitera a especialista.



Uso de máscaras

Mesmo com as crianças voltando às aulas e a vacinação em estágio avançado, é importante manter as medidas sanitárias que ajudam a evitar a disseminação do vírus. Nesse sentido, é fundamental manter o distanciamento, a higienização das mãos e o uso correto das máscaras, que devem sempre cobrir nariz e boca.

Dra. Luciana ressalta que é possível e necessário lecionar utilizando o item.

"Busque algum modelo de máscara que seja seguro e que permita a livre mobilidade da mandíbula, realizando pausas vocais para descanso e hidratação, em ambiente seguro.”

Equipe multidisciplinar

Uma boa hidratação vocal e a escolha de alimentos que não ressequem a garganta e causem pigarro, além de intervalos entre o uso da voz, são de extrema importância para a manutenção da saúde vocal, mas nem sempre são suficientes.

A fonoaudióloga Bruna Rainho Rocha destaca ser importante ainda o apoio de um fonoaudiólogo, que pode auxiliar em situações de desconforto, cansaço vocal, rouquidão e falhas e mudanças na voz ao longo do dia ou da semana.

“Os profissionais também trabalham com estratégias de comunicação em geral, como o correto uso do microfone, escolha de vocabulário, uso de gestos e até adequação da postura para falar”, explica.

Segundo Bruna, a própria fonoaudiologia pode ser um método preventivo aos problemas vocais. “Mesmo que não apresentem alterações, tanto professores como os demais profissionais que fazem uso intenso da voz podem procurar um fonoaudiólogo. Nestes casos, para fazer condicionamento vocal e aprender estratégias para o seu uso correto, podendo, assim, evitar eventuais problemas na voz e na comunicação.”

De acordo com a Dra. Luciana, ao perceber sintomas como rouquidão, fadiga, cansaço vocal, instabilidade na voz, dor ou desconforto na garganta e esforço para falar, principalmente de forma recorrente, é necessária uma avaliação médica.

“Os problemas vocais podem não ser transitórios, e muitos casos exigirão tratamento e acompanhamento multidisciplinar do médico e do fonoaudiólogo, podendo, inclusive, envolver opções medicamentosas ou cirúrgicas”, finaliza a especialista. 



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Cidadão vai realizar serviços digitais do Detran.SP em nova unidade do Poupatempo na Zona Oeste 

Posto disponibilizará serviços de habilitação e veículos, beneficiando quase 900 mil moradores dos bairros da Lapa, Pinheiros e Butantã

 

Quem precisa realizar serviços eletrônicos do Detran.SP terá à disposição totens e computadores no novo posto do Poupatempo que será instalado em breve no prédio do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo), em Pinheiros. A novidade, anunciada pelo vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia, beneficiará cerca de 890 mil moradores dos bairros da Lapa, Pinheiros e Butantã.

 

Diferentemente de outras unidades do Poupatempo, que também fazem o atendimento presencial em um balcão único, o posto contará exclusivamente com totens de autoatendimento e computadores para serviços do Detran.SP. A vantagem é que a própria população possa, com auxílio dos colaboradores, realizar suas solicitações relacionadas a serviços de habilitação e veículos.

 

Os equipamentos oferecerão praticidade e rapidez para cidadãos que precisam realizar serviços como solicitação de 2ª via da CNH, CNH definitiva, renovação simplificada da habilitação, consulta de pontos e certidão de prontuário da CNH, alteração de endereço de veículos, pesquisa de débitos e restrições de veículos próprios e pesquisa de débitos e restrições de veículos de terceiros, dentre outros.

 

“É muito gratificante levar para mais perto da população um programa reconhecido pela excelência na prestação de serviços públicos”, afirmou Rodrigo Garcia. “Nosso objetivo é auxiliar aqueles que buscam por praticidade e comodidade de forma simples e rápida. Agregar tecnologia e inovação no atendimento ao cidadão é fundamental para atender a população com excelência” destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

“Este modelo visa orientar a população sobre a praticidade dos canais digitais do Poupatempo. Teremos uma equipe treinada para prestar esclarecimentos e auxiliar o cidadão em suas demandas”, explicou Murilo Macedo, diretor da Prodesp, empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo.

 

Até o momento, 108 postos do Detran.SP integrados ao Poupatempo já estão em funcionamento em todo o Estado, seis deles localizados na capital (Alesp, Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Santo Amaro e Sé), que juntos realizam mais de 10 mil atendimentos por dia. Há mais 110 em fase de implementação em todo o Estado.



Serviços online 

O Detran.SP oferece, hoje, mais de 76 serviços digitais para facilitar o dia a dia do cidadão. Entre as pendências que podem ser solucionadas pela internet tanto pelos portais e apps do Detran.SP e Poupatempo estão: pesquisa de débitos e restrições de veículo (proprietário e terceiro), consulta de pontuação da CNH, licenciamento de veículo (CRLV), indicação de condutor, adição e mudança de categoria da CNH, substituição da permissão de dirigir, comunicação de venda, consulta de débitos e multas, entre outros.


Seu processo de reembolso pode aumentar as chances de burnout do seu funcionário, você sabia?


Desde que a pandemia começou, a saúde mental passou a ser um fator ainda mais preocupante. A sobrecarga de trabalho provocada pela rotina de home office, potencializada pelo isolamento social, fez aumentar o número de pessoas afetadas pela Síndrome de Burnout no país, chegando a 33 milhões de brasileiros. De acordo com a International Stress Management Association (ISMA-BR), o Brasil é o segundo país com o maior número de pessoas com a doença no mundo. 

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como um “fenômeno ligado ao trabalho" e descreveu sintomas como: sensação de esgotamento, sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida. A partir de primeiro de janeiro deste ano, ela ganhou uma nova classificação, passando a ser considerada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso” e a compor o rol de doenças do mercado corporativo. 

Thiago Campaz, CEO do VExpenses, explica que existem diversas maneiras de identificar casos de Burnout no dia a dia. Alguns colaboradores não entregam todas as tarefas dentro do prazo e acumulam serviço. Outros aparentam trabalhar mais, fazendo horas extras, mas não tem aumento de produtividade. Ou o inverso, atuam no piloto automático e não veem a hora de ir embora. 

Além dos impactos na saúde, a síndrome também gera uma implicação econômica para as empresas que precisarão lidar com afastamentos, desligamentos, baixa produtividade e, até mesmo, indenizações ligadas à doença do trabalho. Por isso, é preciso estar atento aos fatores internos da corporação que podem potencializar o desenvolvimento da Síndrome de Burnout nos colaboradores. 

Entre os causadores do Burnout, destacam-se os processos administrativos pouco eficientes e excessivamente burocráticos que sobrecarregam os funcionários tanto em relação à carga de trabalho e mental, quanto financeiramente. É o caso dos processos de reembolso de despesas. 

“Existem situações, como as viagens à negócios, nas quais os colaboradores precisam arcar com algumas despesas do próprio bolso e depois prestar contas para receberem reembolso da empresa. Porém, quando esse processo não funciona da forma ideal, ele pode gerar um grande estresse a todos os envolvidos”, explica Campaz. 

Quando não otimizado, os processos de reembolsos geram sobrecarga de trabalho para os colaboradores da área financeira da empresa que, além de precisarem desempenhar suas principais obrigações, também assumem a função de auditar relatórios e comprovantes de gastos manualmente, exigindo horas de dedicação exclusiva. Já com relação aos funcionários que esperam o reembolso, a demora no processo gera estresse financeiro, ansiedade e incerteza de quando irão receber seu dinheiro de volta.

Para solucionar o problema, a corporação pode ter ações estratégicas para auxiliá-los, bem como prevenir que outros tenham o mesmo nível de estresse. Um dos primeiros passos é estabelecer uma comunicação honesta entre todas as pontas. Posteriormente, soluções como adoção de tecnologia e ferramentas capazes de otimizar esse processo também são aconselhadas. Mesmo a simples adoção de cartões corporativos para separar as despesas de trabalho e pessoais podem fazer a diferença.

“Acreditamos que utilizar um cartão corporativo para custear as despesas extras dos funcionários no trabalho, por exemplo, principalmente cartões do tipo pré-pago, ajuda no bem-estar dos colaboradores pois eles deixam de onerar as contas particulares do seu colaborador e o dinheiro sai direto da conta da empresa. Assim, evita desentendimento, confusão, quebra de confiança e os trabalhadores ganham mais tranquilidade para lidar com dinheiro”, finaliza Thiago.


Com inteligência de dados, Serasa Experian lança solução para ajudar empresas e consumidores no combate à inadimplência

 Mais de dois milhões de pessoas ficaram inadimplentes em 2021. Em projeto piloto realizado na pandemia, um grande varejista brasileiro conseguiu manter as volumetrias e taxas de aprovação, enquanto diminuiu em 7,2% a inadimplência e tornou mais eficiente seu processo de aprovação de crédito

 

A crise econômica causada pela pandemia da Covid-19 resultou em um aumento de 2,6 milhões de inadimplentes em 2021, o equivalente a população de Belo Horizonte, passando de 61,4 milhões em dezembro de 2020 para 64,0 milhões no mesmo mês de 2021. Diante deste cenário, para ajudar as empresas a conceder crédito de forma mais assertiva e mitigar a falta de pagamento, além de proteger os consumidores, a Serasa Experian lança hoje o Calibrador de Inadimplência. Baseada em inteligência de dados e scores customizados, a nova solução funciona como uma espécie de vacina para aumentar a imunidade dos negócios contra a inadimplência desenfreada. Em projeto piloto realizado na pandemia com um grande varejista brasileiro, o Calibrador ajudou a diminuir a inadimplência em 7,2%, um resultado expressivo diante da atual realidade econômica.

“O aumento da concessão de empréstimos sem garantias e a inflação de dois dígitos registrada no país intensificaram a tendência de alta nos números de inadimplência em 2021. Para garantir a imunidade contra esse problema e proteger empresas e consumidores, o Calibrador funciona como uma vacina e foi desenvolvido por meio de inteligência dos dados combinada a pesos diferentes nas variáveis que compõem os modelos de score. Com isso, temos uma solução para momentos de estresse causados pela grande instabilidade macroeconômica, apoiando as empresas, protegendo os consumidores e freando o que poderia se tornar um ciclo vicioso e prejudicial para ambos. A solução Calibrador consegue ser positiva para os dois lados”, explica o diretor de Soluções de Crédito da Serasa Experian, Alex Franco.

A implantação do Calibrador de Inadimplência foi testada em um projeto piloto com um grande varejista em uma amostra com cerca de 200 mil CPFs. A Serasa Experian traçou estratégias para mitigar os riscos de inadimplência, pois a empresa, que durante longo período teve um cenário de concessão de crédito estável, notou que o número de inadimplentes tinha subido até 13%. Uma política de crédito que antes funcionava passou a ser ineficiente por não estar calibrada com o cenário econômico atual, fazendo com que a companhia propensa a paralisar sua operação de crédito online. No entanto, os especialistas da Serasa Experian implantaram a solução ideal para melhorar a performance do canal varejista e tornar mais viável a operação de crédito. Dessa forma, após três meses combinando o Calibrador de Inadimplência com o score customizado, os resultados foram promissores: um público mais aderente foi identificado, mantendo a taxa e volumetrias de aprovação e diminuindo a inadimplência em 7,2%.

“O crédito é uma ferramenta fundamental para a retomada econômica, além de empoderar os consumidores e as empresas. Por isso, para manter o mercado com crescimento saudável, ou seja, as relações entre credor e devedor, é preciso utilizar a inteligência de dados e as melhores capacidades analíticas do início ao fim: desde a concessão até a recuperação da inadimplência. É exatamente essa expertise que a Serasa Experian propõe, gerando um impacto positivo para empresas e consumidores.”, finaliza Alex Franco.

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


Programa de Aprendizagem contribui para desenvolvimento profissional de adolescentes e jovens

 Somente no Paraná, mais de 6,1 mil  aprendizes foram contratados por empresas em 2021, segundo levantamento do CIEE/PR.  Programa volta com capacitação teórica presencial nesta quinta-feira (10) em todo o estado

 

Com a proposta de facilitar a entrada de adolescentes e jovens no mundo do trabalho, o Programa de Aprendizagem desenvolvido pelo Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) já beneficiou mais de 25 mil jovens, em todo o estado, nos últimos 15 anos. De acordo com levantamento da entidade, somente em 2021, mais de 6,1 mil adolescentes e jovens aprendizes foram contratados por empresas no Paraná.  

A iniciativa contempla os objetivos da Lei n.º 10.097/2000 e auxilia as empresas no cumprimento das cotas obrigatórias para contratação de aprendizes, estabelecida entre 5% e 15% em relação ao total de funcionários do estabelecimento. "O Programa de Aprendizagem conta com uma equipe multidisciplinar que acompanha e prepara os jovens, principalmente os que estão em condição de vulnerabilidade social visando o desenvolvimento pessoal e profissional e à inserção no mundo do trabalho. O programa oferece uma formação ampla ao estudante aliando capacitação teórica à prática”, afirma a gerente da Divisão de Capacitação e Cidadania do CIEE/PR, Simone Paulin.   

 

Volta as aulas presenciais 

Com o avanço da vacinação, as aulas do Programa de Aprendizagem oferecidas pelo CIEE/PR em todo o estado voltam a ser presenciais a partir desta quinta-feira (10). Até então, a iniciativa estava sendo feita no formato on-line como uma oportunidade de continuar desenvolvendo o programa durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. “Em Curitiba, as aulas presenciais retornam no novo Espaço de Capacitação e Cidadania - Sede F. Fernando Fontana, que foi inaugurado no fim de 2021 com objetivo de oferecer uma infraestrutura moderna e completa para os adolescentes e jovens aprendizes. Além da estrutura, o CIEE/PR segue, em todo o estado, as orientações de segurança sanitária para evitar a disseminação da covid-19”, enfatiza o presidente do CIEE/PR, Domingos Murta. 

 

Diferentes Áreas 

O Programa de Aprendizagem  desenvolvido em todo o estado do Paraná oferta cursos nas áreas de Serviços Administrativos, Produção Industrial; Comércio e Varejo; Varejo e Supermercado e Telesserviços/Telemarketing, e é destinado a jovens estudantes com idades entre 14 e 24 anos — ou pessoas com deficiência (PCD) de qualquer faixa etária — que estejam cursando os últimos anos do Ensino Fundamental, Médio ou Superior de instituição pública ou bolsista de instituição privada, e atende prioritariamente, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social.  

 

Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná - CIEE/PR - atua para promover a integração dos jovens ao mercado de trabalho. Por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais, a instituição contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado.

 

Como usar o novo teto do INSS em seu benefício – Contribuição Única


A contribuição única do INSS pode ser uma opção favorável para muita gente que deseja dar um up no valor da aposentadoria, já que, com essa estratégia, o benefício pode aumentar até quase 4 vezes mais sobre o valor esperado. Mas, quem pode ganhar até R$4.200 de aposentadoria fazendo uma contribuição única? 

É importante ficar atento aos requisitos para entender a quem se aplica esse cálculo. Com a ajuda de um profissional especializado em direito previdenciário, o segurado pode entender melhor como investir na contribuição única e, o mais importante: se esse dinheiro poderá retornar para ele em benefício.



Reajuste do INSS em 2022


Anualmente o governo realiza o reajuste do salário mínimo e dos demais benefícios previdenciários. Com isso, todos os benefícios são atualizados conforme a inflação. Em 2022, o reajuste para a remuneração mínima no Brasil foi de 10,18%. 

Na prática, o salário mínimo que anteriormente era de R$1.100 agora passa a ser R$1.212. Já os demais benefícios passaram por um reajuste de 10,16%. Assim, o teto máximo de benefícios da previdência passou a ser de R$7.087,22.



Como recolher sobre o teto do INSS


Para recolher sobre o teto por conta própria, o contribuinte pode realizar o recolhimento como segurado individual (cód 1007) ou facultativo (cód 1406). É importante observar em que tipo de código o contribuinte se encaixa e assim evitar contribuições pelo código errado, isso pode gerar prejuízos financeiros no futuro.

Além disso, é necessário contribuir em cima da alíquota de 20% sobre o valor máximo: ou seja, o recolhimento, para esse ano, passa a ser de R$1.417,44. Ainda, empresários podem ter uma alíquota diferenciada, recolhendo sobre pró-labore. 



Como saber se vale a pena?


Recolher sobre o teto pode ser extremamente favorável em algumas situações. Em algumas ocasiões, o benefício pode sair de um salário mínimo para até R$4.252,55. Porém, em determinados casos, contribuir sobre o teto pode trazer prejuízos ao contribuinte. 

O mais recomendável é realizar um planejamento previdenciário, de preferência com a ajuda de um profissional da área, para entender se vale a pena ou não.


Na maioria dos casos, essa vantagem se torna mais expressiva nas aposentadorias por idade (65 anos para homens, e a partir de 60, para mulheres, a depender do período em que a idade foi atingida), visto que nessas aposentadorias, só são necessários 15 anos de contribuição. 


Em outras aposentadorias também é possível aumentar o benefício recolhendo sobre o teto, porém, é necessário mais tempo de contribuição para conseguir fechar os requisitos.


Em caso de aposentadoria por idade, a melhor possibilidade de benefício se reflete nos segurados que tinham 15 anos de contribuição – ou tempo próximo a esse – antes de julho de 1994. Para os segurados que possuem tempo de contribuição após julho de 1994, esse tipo de cálculo também se torna viável, desde que tenham contribuição antes desse período, com a possibilidade de descarte de salários.


Quem ainda não se aposentou ou se aposentou recentemente e recebeu a carta de concessão, mas ainda não sacou o benefício ou FGTS decorrente da aposentadoria, também pode tentar a possibilidade de verificar se a contribuição única se aplica de forma positiva. 


No caso em que o segurado já entrou com o pedido de aposentadoria e só descobriu após concedido o benefício, é necessário, com ajuda de um profissional, analisar a situação e, se favorável, entrar com um pedido de desistência, contribuir pelo teto e, em seguida, entrar com pedido de nova aposentadoria para receber um benefício mais vantajoso.



Vale saber


Recentemente o INSS editou uma nota técnica que orientava o órgão a não conceder esse tipo de aposentadoria. Entretanto, para que tal mudança seja feita, seria necessário que uma nova lei entrasse em vigor suspendendo as aposentadorias com esse tipo de cálculo, visto que, atualmente, ele já é amparado pela constituição federal. Portanto, as aposentadorias calculadas com a contribuição única continuam sendo válidas e concedidas normalmente pelo INSS, visto que não há impedimento legal sobre elas.

Acompanhe outras notícias sobre seus direitos em nosso Canal do Direito Trabalhista e Previdenciário.

 

 

Carolina Centeno de Souza - Advogada especialista em direito previdenciário, trabalhista e sindical. Palestrante e sócia do escritório Arraes e Centeno Advocacia. Visite nosso site clicando aqui 

 

Rotativo do cartão de crédito é recorde - Veja como usar de forma inteligente essa ferramenta


A situação em relação aos cartões de créditos é alarmante, dados do Banco Central apontam que as concessões de empréstimos por meio do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas foram recordes em 2021, com o maior patamar em 10 anos. Assim, o cartão de crédito rotativo somou R 224,7 bilhões em 2021, uma média mensal de R 18,7 bilhões. Um crescimento de 23% na comparação com o ano anterior. 

Assim, quando o assunto são finanças pessoais, sem dúvida, o cartão de crédito é considerado um dos maiores vilões. Os jovens, principalmente, o utilizam com mais frequência, já que ele oferece grande facilidade com o pagamento de serviços através de aplicativos de celular, por exemplo. Além disso, existe a nova modalidade do crediário no cartão de crédito, que também tem juros altíssimos e a possibilidade de parcelamento maior, consequentemente maiores chances de se endividar quando não há planejamento. 

Mas muitos acabam condenando o cartão de crédito por acreditar que ele é o único culpado pelas dívidas, mas na verdade ele pode ser um grande aliado na hora das compras. Para não ter que correr atrás do prejuízo todos os meses e se apertar nas contas, a melhor forma é se educar financeiramente, assim resolvendo o problema na raiz. 

Para que todos possam se programar para utilizar essa modalidade de forma mais sustentável, preparei algumas orientações.
 

• É preciso ficar atento para que o limite do cartão de crédito não ultrapasse 30% do salário ou ganho mensal, evitando assim gastar mais do que se ganha. Além disso, se tiver apenas uma fonte de renda, o ideal é ter apenas um cartão.

• Cuidado com o parcelamento. Com essa grande facilidade, o endividamento, infelizmente, acaba se tornando uma realidade. Nesse caso, é preciso ter o comprometimento para arcar com essa despesa durate os meses futuros.

• Um dos maiores erros cometidos em relação ao cartão de crédito é pagar a parcela mínima. As taxas de juros cobradas são uma das maiores, o que acaba levando à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não ultrapasse 2,5% ao mês;

• Negocie com a operadora a anuidade do cartão. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também nunca empreste o cartão de crédito à outra pessoa, mesmo que seja conhecida;

• Uma forma educada financeiramente de utilizar o cartão é saber aproveitar os benefícios que ele pode oferecer, sejam milhagens ou prêmios. Mas lembre-se que essas vantagens têm data de validade, portanto é preciso ficar atento para não perder os prazos.

• Caso não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, faça, imediatamente, um diagnóstico financeiro e descobrir o verdadeiro problema. Além disso, busque uma linha de crédito com taxas de juros mais baixos;

• Evite compras por impulso. Com o bombardeiro diário de ofertas e oportunidades na mídia, muitas vezes os jovens se deixam levar e adquirem um serviço ou produto que nem sempre é necessário. Para que isso não aconteça, é preciso se perguntar antes de qualquer compra: "Eu realmente preciso disso?" "Eu terei como pagar a fatura no mês seguinte?" "Estou comprando por vontade própria ou me deixando levar pelas propagandas ou terceiros?"


 

Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista . É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira . 


Após dois anos de pandemia, gestão do trabalho remoto ainda desafia empresas e trabalhadores

Para solucionar o desafio, startup desenvolveu um software que disponibiliza métricas sobre tempo dedicado às atividades no computador

 

Em 11 de março de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarava a pandemia de Covid-19, elevando o estado de contaminação em função da rápida disseminação geográfica que o coronavírus Sars-CoV-2 apresentava.

Quase dois anos depois, o trabalho remoto se tornou parte do dia a dia de muitas empresas e profissionais, mas a gestão do tempo e das atividades continua sendo um desafio paras as pessoas e organizações.

Pesquisa realizada com 1.500 gestores pelo Instituto Opinion Matters para a Ricoh Europe apontou que mais de 60% dos empregadores não confiam nos funcionários quando se trata de trabalho remoto.

Por outro lado, um estudo realizado na China pela Stanford Business School mostrou que o trabalho em casa melhorou, sim, o desempenho dos trabalhadores.

A pesquisa de Stanford também aponta que 69% dos empregadores estimam que os trabalhadores remotos gastam até 180 minutos por dia em atividades de alto valor para a empresa. Quando pergunta semelhante foi feita aos funcionários, a estimativa dos próprios trabalhadores foi de apenas 73 minutos.

“O descompasso que sempre existiu entre as expectativas dos gestores e a entrega de resultados ou mesmo a percepção de rendimento por parte dos colaboradores aumentou com a distância do trabalho remoto e com a intensificação das atividades realizadas eminentemente em computadores e sistemas”, avalia Fernando Kawasaki, cofounder da E-workoff, startup que desenvolveu uma ferramenta capas de mensurar o tempo que usuários permanecem ativos em sua estação de trabalho.

A ferramenta, que opera no sistema SaaS (Software as a Service), tem implantação simples, baixo custo e mensura o tempo que cada colaborador se dedica às tarefas corporativas. O sistema não utiliza câmera, não grava conteúdos inseridos nas máquinas e não disponibiliza o histórico de navegação do browser.

Os dados são hospedados em nuvem, garantindo privacidade ao usuário e cumprimento à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). “O interesse não é monitorar o que o funcionário faz e sim se ele está produzindo. O que não é trabalho não é mensurado”, descreve Rafael Sarreta Lucindo, gestor de tecnologia e programação da startup.

“Acreditamos em uma relação de confiança nas equipes de trabalho. E a E-workoff oferece as ferramentas para isso, apoiando o gestor e o colaborador no diagnóstico de problemas como excesso de jornada e a falta de foco muito comum no home office”, conclui Kawasaki.

 

Currículo Lattes: Quem tem formação no exterior é obrigado a reconhecer no Brasil para incluir no currículo

Advogada, Dra Lorrana Gomes, discorre sobre as regras de reconhecimento de estudos internacionais

 

Estudar fora do país é um sonho para muitas pessoas, obter um conhecimento adquirido fora das fronteiras do Brasil, muitas vezes, pode ser uma importante chave para abrir portas no mercado de trabalho, sendo algumas universidades do exterior, reconhecidas como as mais importantes do mundo como Harvard, Stanford e Oxford. 

Com programas de especialização, estudos, intercâmbios e a própria globalização de modo geral, tem sido cada vez mais frequente a ocorrência de brasileiros com itens internacionais a serem adicionados no currículo. Nesse contexto, surgem diversas dúvidas quanto a formatação e a validade dos conhecimentos adquiridos no exterior. “Ninguém é obrigado, por ser brasileiro, a se formar no Brasil. Porém, é necessário compreender que o curso estudado em outro país, tem validade perante as autoridades daquele país em específico”, explica a advogada, Dra. Lorrana Gomes. 

De acordo com ela, é necessário saber diferenciar o reconhecimento de graduação e a possibilidade de exercer determinadas profissões. “Quando uma pessoa se forma no Brasil e vai para outro país, ela continua sendo graduada. Porém, podem existir algumas restrições quanto ao exercício daquela graduação em outro país”, exemplifica. 

Ou seja, o reconhecimento e revalidação de diplomas em outros países é obrigatório para aqueles que desejam exercer a profissão fora do território nacional. “Porém, se o desejo da pessoa é apenas registrar em currículo a obtenção daquele conhecimento, não é necessário buscar validação, visto que, o currículo não é nada mais do que uma exposição de formações”, explica a especialista.

 Portanto, para fins de registro em currículo não há qualquer restrição geográfica ou legislativa. “Não é obrigatório validar um diploma se eu não for exercer a profissão em outro país. Se você é graduado, por exemplo, em direito no Brasil e em psicologia nos Estados Unidos, você não pode exercer direito nos Estados Unidos e nem psicologia no Brasil, mas você tem autorização para meramente expor as duas graduações e suas respectivas localidades no currículo”, afirma a Dra. Lorrana Gomes. 

 

Lorrana Gomes - Advogada e Consultora Jurídica, inscrita sob a OAB/MG188.162, fundadora do escritório de Advocacia L Gomes Advogados (full service). Graduada em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara e pós graduanda em Direito Previdenciário e Lei Geral de Proteção de Dados, além de ser autora de diversos artigos jurídicos.

 

Café é a 2ª bebida mais consumida no Brasil mesmo com a maior alta dos últimos 25 anos

Unplash
O preço da 2ª bebida mais popular entre os brasileiros atinge o maior patamar dos últimos 25 anos 

 

O café é a 2ª bebida mais consumida no Brasil, só ficando atrás da água. Na média, os brasileiros bebem de 3 a 4 xícaras de café por dia, o que equivale a aproximadamente 5,8kg ao ano.

É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Organização Internacional do Café (OIC) e Dieese.

De um total de 193 países, o Brasil está entre os top 15 países que mais consome café no mundo, na atual posição 14ª.

No topo do ranking, está a Finlândia, com um consumo de mais que o dobro dos brasileiros, aproximadamente 12kg per capita ao ano. Uma das explicações do alto consumo é o clima do país. Localizado no norte do planeta, a Finlândia possui temperaturas de extremo frio no inverno. Para aquecer a temperatura corporal, os finlandeses costumam tomar de 5 a 8 xícaras de café durante todo o dia (inclusive à noite nos jantares). 

 

A paixão dos brasileiros

O tipo de café preferido dos brasileiros é o café expresso (opção pura do café e sabor mais forte). Em segundo lugar está o pingado ou café com leite (mistura de 80% de leite com 20% de café).

O capuccino fica na terceira posição, e é uma mistura de café, leite, chocolate, noz moscada e canela. O macchiato (50% expresso e 50% creme de leite) e o café latte (versão encorpada do cappucino), estão na quarta e quinta posição, respectivamente.

Com relação à produção de café, o Brasil está no topo no ranking mundial, e o mais incrível é que o país detém este título por mais de 150 anos. Aproximadamente 40% de toda produção mundial, vem do Brasil. Os principais estados produtores são Minais Gerais, São Paulo e Paraná.

 

Maior preço dos últimos 25 anos

Apesar do Brasil ser o maio produtor mundial de café, a bebida teve um dos maiores aumentos dos últimos 25 anos no Brasil. Nos últimos 12 meses a bebida teve um aumento de mais de 40%.

No caso de Florianópolis, a capital com a cesta básica mais cara do país, o aumento foi de impressionantes 60%.

Um dos motivos do aumento relevante nos preços, está relacionado ao dólar. A saca do café é cotada na Bolsa de Nova York, e é utilizado o dólar como moeda base. Como nos últimos tempos o dólar teve um aumento relevante frente ao real, a consequência é que o preço do café também sofreu um aumento significativo.

 

FonteOrganização Internacional do Café, CupomValido.com.brDieese

 

Confira o infográfico abaixo:

 



Verdades e mitos sobre o princípio da insignificância no direito penal

Divulgação / MF Press Global

Especialista em direito, Gérlio Figueiredo, discorre sobre o princípio da insignificância e sua aplicabilidade no Brasil

 

Baseando-se no conceito que o direito penal não deve se preocupar com condutas nas quais as consequências não são graves o suficiente para haver necessidade de punição ao agente da ação e nem de recorrer aos meios judiciais, o princípio da insignificância ainda confunde muita gente no Brasil. 

De acordo com o especialista em direito, Gérlio Figueiredo, o princípio da insignificância não está previsto no código penal e nem na constituição federal, por isso não há como determinar em quais crimes ele poderia ser aplicado. “Apesar de não estar previsto no ordenamento jurídico brasileiro ele surge como recurso teológico para integração semântica e política do direito penal”, explica. 

Gérlio lembra ainda de dois casos recentes que ilustram bem a não aplicabilidade do princípio da insignificância. No primeiro, uma mulher furtou alimentos em um supermercado para dá-los aos filhos, porém, como havia um histórico de furtos, a justiça determinou que não se poderia recorrer ao princípio. 

Em um outro momento, uma mulher furtava água por meio dos conhecidos ‘gatos’. Mesmo afirmando que só havia cometido a infração por ter tido a água cortada por falta de pagamento quando havia necessidade de cozinhar para uma criança, a mãe ficou presa por mais de 100 dias.  

O especialista alerta ainda, que para outras situações como roubos, não é possível aplicar o princípio pela existência de violência. “No crime de roubo existe a violência ou ameaça, então mesmo que seja um subtraído apenas um centavo não é possível aplicar”, pontua.

 

 

Gérlio Figueiredo – empresário,é o retrato da cena cultural baiana. Com apenas 33 anos de idade, o empreendedor já acumula vasta experiência em diferentes nichos de mercado, como transportes, construção civil, pecuária, factoring, indústria de vestuário e entretenimento. Conhecido por sempre atuar em eventos artísticos e musicais pelo Brasil, ele também já esteve à frente de uma reconhecida boate em Vitória da Conquista, na Bahia. Sob seu comando, a Casa dos Primos Entretenimento foi palco para inúmeros artistas consagrados do forró, sertanejo e outros ritmos. Empreendedor e dinâmico, Gérlio já possibilitou o emprego de aproximadamente 350 pessoas por todos os segmentos que passou. Atualmente, Gérlio é formado em direito e pretende se aprimorar mais nos estudos para expandir conhecimento e aumentar sua capacidade de gerir novos negócios.

 

Cyberbullying: escola orienta crianças sobre como usar a internet de forma segura

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Aula de "ética na internet" busca conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos implícitos do meio digital

 

O avanço das tecnologias, a disseminação do uso das redes sociais e o mundo virtual de forma geral já são parte integrante da vida de todos os seres humanos na idade contemporânea, inclusive as crianças. Nesse contexto, problemas que outrora já eram grandes como o bullying, acabam por encontrar um novo ambiente fértil para crescerem e se propagarem. 

Por isso, a escola Teia Multicultural promove aulas de ética na internet para ajudar as crianças a lidarem com obstáculos implícitos presentes no meio digital. “Frequentemente recebemos alunos muito machucados emocionalmente, provenientes de outras escolas. Além de todo tipo de dificuldade que as crianças podem enfrentar em suas relações com seus pares, os adolescentes ainda são prejudicados pelas redes sociais, que além de serem extremamente viciantes, mexem profundamente com a autoestima das pessoas”, explica Lucas Briquez, diretor administrativo da Teia Multicultural. 

Para a arte educadora e youtuber Gabi Cywinski o primeiro passo para combater o cyberbullying é a identificação. “Eles criam duas contas. É nas contas fakes que o cyberbullying está acontecendo normalmente. Então, o primeiro passo é ensinar a usar a internet de uma forma consciente, empática e saudável. A gente faz isso destrinchando cada termo da internet e colocando os alunos para criarem em cima desses termos. Assim, eles mesmos podem visualizar o bullying e chegar em alguém para falar não só do que eles estão passando, mas do que colegas possam estar passando também”, opina. 

De acordo com a educadora, lidar com o cyberbullying é um trabalho de equipe realizado entre escola, família e alunos. “Os pais também precisam ter educação socioemocional, porque se os adultos não estiverem preparados para os baques que virão, iremos apenas piorar a situação”, explica Cywinski. 

De acordo com Briquez, a escola busca promover uma educação personalizada e que chame atenção dos alunos. “É comum que as pessoas tenham facilidade em aprender sobre aquilo que já gostam, e a partir do momento que uma criança percebe que tem facilidade de aprender algo fica muito mais fácil trazermos outros conhecimentos para ela. É muito difícil para qualquer pessoa estar em um lugar onde ela não é levada a perceber nenhuma qualidade própria”, pontua.

 

Sobre a Teia Multicultural

Reconhecida pelo MEC como uma instituição que lidera o processo de desenvolvimento a partir da educação, a Teia Multicultural é também integrante do Movimento de Inovação na Educação. É uma escola inclusiva, que respeita o tempo de aprendizado de cada aluno e já recebeu, inclusive, menção honrosa no desafio Edumission pela inovação no modo interdisciplinar de ensino.


Estação Capão Redondo, na Linha 5-Lilás, recebe a BiblioSesc, projeto de incentivo à leitura

 Biblioteca móvel estará disponível ao público em várias datas, de fevereiro a dezembro, com oferta de livros e outras atrações

Biblioteca volante oferece livros e diversas outras atividades ao público da estação e seu entorno

 

Ao longo deste ano, a BiblioSesc, biblioteca móvel do Sesc, marcará presença na Estação Capão Redondo de metrô. A iniciativa, firmada em parceria com a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás, busca incentivar a prática de leitura em todas as idades, além de aproximar a comunidade da literatura regional, nacional e estrangeira, por meio de quadrinhos e outros gêneros.

O BiblioSesc é um projeto de estímulo à leitura que oferece, gratuitamente, o empréstimo e consulta de livros. As bibliotecas móveis possuem mais de 3 mil livros em seu acervo e atendem às regiões de Campo Limpo, Interlagos, Itaquera, Osasco, Santana e São Caetano. 

Para ter acesso aos livros, basta se inscrever, mediante apresentação de um documento de identidade e comprovante de residência. Além da possibilidade de retirar livros, o programa oferece ao público outras atividades, como encontros com escritores, oficinas diversas, narração de histórias e intervenções artísticas, integrando as ações de fomento à leitura do Sesc São Paulo. 

“Receber a biblioteca móvel do Sesc em nossa estação é uma iniciativa que está em linha com nosso objetivo de incentivar a mobilidade humana e proporcionar diferentes experiências culturais para os passageiros”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

 

Serviço:

BiblioSesc -- Estação Capão Redondo - Linha 5-Lilás

Horário: das 10h às 16h

 

Datas:

  • 10 e 24 de fevereiro
  • 10 e 24 de março
  • 7 de abril
  • 5 e 19 de maio
  • 2, 16 e 30 de junho
  • 14 e 28 de julho
  • 11 e 25 de agosto
  • 8 e 22 de setembro
  • 6 e 20 de outubro
  • 3 e 17 de novembro
  • 1 e 15 de dezembro

 

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