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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

PRIMEIRO MERCÚRIO RETRÓGRADO DO ANO: O QUE CADA SIGNO PODE APRENDER



A retrogradação de Mercúrio surge como um convite de revisão em diversos aspectos da vida

 

A retrogradação ganhou uma fama ruim nos últimos anos, mas a ideia de que os seus efeitos são negativos é ilusória.  Mercúrio Retrógrado faz esse movimento aparente de retorno em relação à sua órbita usual cerca de três vezes em um ano com a duração de aproximadamente 20 dias cada uma. 

Isso acontece porque ele é um planeta de trânsito rápido, o que significa que a sua órbita é menor que a da Terra e, consequentemente, ele dá a volta em torno do Sol mais rápido que a Terra – a cada 88 dias, em média,  enquanto a Terra demora 365 a 366 dias para completar esse ciclo. 

Ou seja, não é válido  enxergar esse trânsito como uma “pedra no caminho”, porque ele não deixará de acontecer. Para que a influência da retrogradação possa ser mais positiva do que negativa, é preciso compreendê-la com outro olhos, tentando identificar o que podemos aprender durante esse período.

“Na Astrologia, quando Mercúrio faz um aparente movimento para trás, consideramos que todos os assuntos regidos por ele entram em revisão e precisam da nossa atenção, para que essa análise não aconteça de forma “forçada”. Mercúrio é o astro do intelecto, da comunicação, dos aparelhos eletrônicos e dos transportes. Portanto, essas são as principais áreas afetadas por esse trânsito “contrário”, afirma Vic Costa, astróloga do Astrocentro. 

Vic costa contou o que cada signo pode aprender com Mercúrio Retrógrado: Veja: 


 Áries

Os arianos são naturalmente acelerados e inquietos e, por isso, vivem como se estivessem constantemente sem tempo. Durante a retrogradação, somos obrigados a desacelerar o ritmo automático que rege as nossas vidas, o que se configura como um desafio para os nativos desse signo. 

Os problemas com lentidão, imobilidade e introspecção deixam os arianos especialmente vulneráveis e irritados, como se sentissem que perderam o controle da sua vida.  Porém, essa é exatamente uma das principais lições de Mercúrio retrógrado para esses nativos: entender que o controle é uma noção ilusória e que viver em prol de mantê-lo, na verdade, não é viver plenamente. 

Aproveite esse momento pós retrogradação para escutar a si mesmo e os outros com o coração e com serenidade, acolhendo o sentimento compartilhado e estando em contato com as suas emoções.


Touro

Os taurinos costumam ser pessoas que apreciam a estabilidade e a rotina. Por isso, os imprevistos causados pelo movimento de Mercúrio Retrógrado fazem com que esse período se configure como um teste de paciência, que você tende a não ir muito bem. 

Porém, esses contratempos acontecem exatamente para que você seja impulsionado a sair da rotina e deixar para seus medos. A retrogradação representa um convite para refletir sobre o que você deseja alcançar e analisar se o caminho que tem seguido é o mais adequado, tendo em vista o seu objetivo. 

Você também deve aprender a se expressar com mais calma (ir com menos “sede ao pote”)  e com menos teimosia, sabendo acolher e considerar outros pontos de vista. 

Quando Mercúrio Retrógrado acaba e o volta a orbitar normalmente em torno do Sol, é hora de ousar mais, colocar em prática maneiras mais criativas de fazer as atividades cotidianas e se desafiar a sair da zona de conforto. Após a retrogradação, os empreendimentos que foram planejados serão mais rentáveis.


 Gêmeos 

Os geminianos são regidos por Mercúrio e, por isso, sentem de forma acentuada os efeitos da retrogradação. Esse movimento dificulta o seu raciocínio e faz com que você fique irritado por não conseguir ser tão produtivo como de costume. 

Porém, esse movimento acontece exatamente para que você pare, reflita e analise o quão acelerado tem sido o seu pensamento. 

Por mais que a sociedade contemporânea apoie (e até mesmo exija) uma um ritmo intenso que resulta em alta produtividade, isso não é o mais adequado para a saúde mental. 

É necessário questionar o que tem sido a sua produtividade e como você tem dividido o seu tempo para todas as áreas da sua vida. Quando seu planeta regente voltar a transitar da forma que lhe é usual, você deve aproveitar para avançar em seus planos, mas lembrando de respeitar os seus limites. 


 Câncer

Os Cancerianos podem não achar tão ruim o efeito de Mercúrio retrógrado, considerando que esse exige uma postura mais calma e cautelosa para levar a vida, o que é apreciado por esses nativos. 

O problema maior acontece quando você está vivendo de forma automática sem perceber isso, e os contratempos gerados por esse movimento de Mercúrio farão com que você seja obrigado a encarar esse fato. 

A sensibilidade canceriana pode dificultar o desenvolvimento da sua capacidade de julgamento racional e esse astro cobra isso. Quando a retrogradação chega ao fim, é um bom momento para se dedicar a iniciar cursos e a estudar assuntos que você tem interesse, mas sempre acaba deixando para depois, por não priorizar suas próprias vontades. 

Como a atenção dos nativos de Câncer costuma ser voltada para os outros, uma dica interessante é compartilhar os conhecimentos adquiridos com pessoas que também se interessem por eles. 


Leão 

Durante a retrogradação, os leoninos são direcionados a olhar para dentro e entrar em contato com assuntos e sentimentos que estão mal resolvidos. Muitas vezes, você costuma ignorar essas situações e reprimir as emoções decorrentes delas, porque é mais confortável do que encará-las. 

Esse movimento de Mercúrio evidencia a necessidade de resolver as pendências, desencadeando acontecimentos que te fazem perceber que elas afetam a sua vida cotidiana, mesmo que de forma inconsciente.

Após a retrogradação, você deve adotar esse cuidado com seus próprios sentimentos em sua vida cotidiana, deixando de lado o hábito de negar o fato de que existem fatores que influenciam diretamente a sua estabilidade emocional. 

Como Mercúrio é o planeta da racionalidade, é necessário aprender a ter paciência e compreender que, quando as coisas não estão nítidas para você, o melhor é esperar o nevoeiro passar, mas isso não significa fingir que nada está acontecendo.


Virgem

Os nativos de Virgem são regidos por Mercúrio e, por isso, costumam se sentir muito irritados e vulneráveis quando esse planeta está retrógrado. Isso acontece porque esse movimento atípico dificulta a sua capacidade de raciocínio e você não consegue fazer as tarefas diárias com a mesma agilidade e perspicácia. 

Além disso, esse movimento também gera imprevistos que te fazem encarar o fato de que você não tem controle sobre quase nada além das suas próprias reações. 

Sendo assim, perder a razão em prol desses contratempos de nada adianta e você precisa perceber isso para levar uma vida mais leve. Desenvolver estratégias para lidar com o estresse é algo muito importante para você. 

Outra tarefa importante a se cumprir com o fim da retrogradação é deixar para trás os maus hábitos e os relacionamentos tóxicos que você já percebeu que precisa deixar para trás para avançar em seu desenvolvimento. 


Libra

Os librianos podem se deixar de lado, preocupado-se muito com os outros e esquecendo do autocuidado. O foco em manter uma vida harmonizada e pacífica pode fazer com que você não imponha seus limites e acabe cedendo demais para manter um bom relacionamento com todos à sua volta. 

A retrogradação de Mercúrio representa um momento de revisar suas prioridades, e é necessário se lembrar que você mesmo e as suas necessidades são as principais delas. 

Tendo isso em vista, quando Mercúrio retrógrado terminar, é hora de cuidar mais de si mesmo, física e emocionalmente. Além disso, é importante fazer os ajustes necessários para que você consiga se sentir mais alinhado e satisfeito com a sua carreira, no sentido de aproximá-la ao que você entende como a sua missão de vida. 


Escorpião 

Os nativos de Escorpião tendem a se sentir irritados com a falta de controle que é evidenciada durante a retrogradação de Mercúrio. Você tende a querer controlar tudo à sua volta, na vida pessoal e no trabalho (até mesmo os seus próprios sentimentos). 

Isso não é possível e esse movimento de Mercúrio evidencia esse fato, mas você tende a se agarrar às poucas coisas que pode controlar, para não admitir a sua vulnerabilidade. 

É mais inteligente que você aproveite o momento pós retrogradação para desenvolver melhor a sua resiliência para lidar com os imprevistos sem perder a razão. 

Após a retrogradação, você pode aproveitar para desenvolver novos hobbies que te ajudem a ter mais estabilidade emocional e talvez estudar mais sobre esse tema, tendo em vista que Mercúrio rege o seu intelecto e o conhecimento. 


Sagitário

Os Sagitarianos devem aproveitar o movimento retrógrado de Mercúrio para se livrar de alguns hábitos, crenças ou relações que acharem que os limitam ou restringem. 

Porém, a retrogradação também te convida a repensar a forma como você tem levado os seus relacionamentos pessoais e profissionais. Muitas vezes, é mais fácil depositar a responsabilidade em outras pessoas, em vez de reconhecer suas próprias limitações, que podem estar atrapalhando a conexão respeitosa e verdadeira com outras pessoas. 

Após a retrogradação, é interessante para os nativos de Sagitário deixar o orgulho de lado para conversar com as pessoas que confia e perguntar a elas sobre os principais pontos que você pode evoluir. Além disso, esse movimento de Mercúrio também indica a necessidade de se libertar de culpas e amarras emocionais, para dar espaço para o crescimento pessoal com menos peso.


Capricórnio 

Os nativos de Capricórnio podem ter dificuldade de compreender e aceitar as motivações alheias que são geradas por situações emocionais, e o movimento de retrogradação de Mercúrio te convida a analisar a forma como você tem acolhido as pessoas amadas. 

Tenha cuidado com a forma de se expressar quando você não entende o sentimento ou a motivação das ações de outras pessoas. 

Quando Mercúrio volta a caminhar de forma usual, é um bom momento para interagir mais com os outros, estando dispostos a ouvir verdadeiramente a outra pessoa e a se comunicar com empatia. 

É necessário encontrar o equilíbrio entre a honestidade e a sensibilidade para conversar, lembrando que as suas palavras afetam diretamente quem as escuta. Além disso, esse trânsito de Mercúrio representa um momento em que você precisa repensar se o trabalho não tem tomado conta da sua vida de forma prejudicial.


 Aquário

Os nativos de Aquário sentem muita dificuldade em manter sua produtividade e cumprir com seus compromissos quando Mercúrio está retrogradando. Você precisa desacelerar o ritmo automático que tem regido a sua vida para analisar quais têm sido as prioridades do seu dia a dia, porque você tende a focar no trabalho e em qualquer atividade que te faça sentir mais útil. Nesse sentido, você acaba deixando de lado seu relacionamento consigo mesmo e, com o tempo, perde a conexão com sua essência. 

Por isso, após Mercúrio retrógrado você deve confiar mais em si mesmo, para estar satisfeito fazendo o seu melhor, sem extrapolar seus limites. A partir disso, você consegue ajudar as outras pessoas e ainda assim dar a atenção devida para todas as áreas da sua vida. Isso também requer mais organização em sua vida profissional e pessoal.


Peixes

Os nativos de Peixes se sentem inseguros com os imprevistos e a dificuldade de raciocínio que é gerada pela retrogradação de Mercúrio. Naturalmente, os piscianos podem se sentir oprimidos pela crítica e pela autocrítica. Esse movimento de Mercúrio te convida a refletir sobre o que tem sido sua prioridade em sua vida, porque isso está diretamente relacionado com a sua autoestima e o seu senso de utilidade para os outros. 

Com o fim da retrogradação, você deve encontrar artifícios para fortalecer a sua autoestima e para aprender a expressar seus sentimentos sem medo de ser julgado(a), além de impor seus limites. A sensibilidade e a empatia pisciana precisam ser equilibradas ao longo da vida, para que você não ceda constantemente às suas vontades, priorizando agradar outras pessoas. Seja ousado em sua vida profissional e exponha suas ideias, você se surpreenderá com os resultados.

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

 

COMECE 2022 COM PÉ DIREITO: SIMPATIAS PARA ATRAIR EMPREGO EM 2022

 

Especialista elenca  três simpatias que podem fazer você sair do vermelho neste ano

 

O começo do ano é marcado por muitas metas, alguns querem mudar de carreira, conseguir um novo amor e até mesmo um bom emprego. E definitivamente 2021 foi um ano de altos e baixos.  Por isso, algumas pessoas recorrem à fé para atrair o que desejam. 

Para Juliana Viveiros, espiritualista da iQuilíbrio, se apegar a uma ajudinha mística pode vir a calhar.   Para te ajudar nessa, a especialista separou algumas dicas de simpatias que podem te auxiliar a encontrar o tão sonhado emprego.


Bandeja Dourada 

É simples, porém milenar. Comece escolhendo um local silencioso e confortável para a prática. Depois, vá ampliando o tempo de visualização conforme vai se reconhecendo na rotina.

Busque seu espaço interior e comece a criar mentalmente sua bandeja dourada, percebendo e escolhendo os detalhes como tamanho, modelo, texturas.

Crie ela, é sua, pois, a partir desse momento vai ser utilizada nas suas meditações. Com a bandeja pronta comece a abastecer ela com seus desejos, planos, objetivos e metas.


Copo com água e alho 

Coloque os três dentes de alho descascados dentro do copo com água, no ambiente principal da sua casa ou atrás da porta da sala. Quando a água ficar turva, jogue-a em água corrente.

Caso o alho ainda esteja branquinho, substitua a água, mas se ele já estiver amarelado, jogue fora. Você pode repetir essa simpatia ao longo de todo o ano.


Simpatia do Sal Grosso 

Escreva na folha de papel o seu nome completo e logo abaixo o tipo de emprego que você deseja arrumar. Em seguida, escreva no verso desta folha o salário que você gostaria de receber.

Agora dobre a folha sete vezes e coloque no fundo do pote de vidro. Feito isso, agora coloque as moedas, as pimentas e o sal grosso, de modo que o sal cubra todos os materiais dentro do pote.

Pronto, feche o pote com cuidado e faça uma prece pedindo ao seu anjo da guarda que abençoe a sua simpatia. Coloque o pote no congelador e deixe lá até conseguir seu emprego, depois disso jogue o conteúdo do pote em um jardim ou área com árvores. 

 

iQuilibrio

 www.iquilibrio.com.br


Como ser feliz num mundo metaverso?

O ser humano seria “limitado em seu livre arbítrio”, concluía von Ditfurth em resposta aos resultados obtidos pelas então novas pesquisas científicas com gêmeos e que comprovariam que 50% do nosso comportamento é originário de herança genética. Afirmação esta que seria suficiente para a certeza determinista do autor de que seríamos algo como “um caso perdido”. 

Como solução, von Ditfurth propunha o fim coletivo da humanidade, já que a esperança estaria na vida após a morte. Esta sim, poderia recriar a realidade, transcendendo o mundo, como o conhecemos, adicionando componentes como “amor até aos inimigos”. Odiado e sincronicamente premiado, o autor descrevera, em suas angústias escapistas, o que alguns pensadores de tecnologia atuais mais otimistas esperam do metaverso, sem, para tanto, ter de morrer para viver. A ideia é continuar por aqui mesmo, ainda que numa realidade paralela.

 

O tal do metaverso

“Trata-se de uma convergência entre os dois mundos, não uma dissociação, mas uma associação de hábitos, negócios, locais virtuais, lazer. Este contexto abre possibilidades também no quesito comportamental, no metaverso, seu eu-digital, ou seu avatar pode ser exatamente quem você é, ou pode ser alguém completamente diferente por conseguinte, experimentar uma nova vida. Esta realidade imersiva será ainda muito mais profunda, do que vivenciamos hoje com as redes sociais, tecnologias digitais, WhatsApp.” -- resume Christiane Edington, Conselheira da MCIO Associação que promove a inclusão e ascensão de mulheres no mercado de tecnologia e ex-presidente da Dataprev, uma das principais executivas brasileiras, membro do conselho de administração de grandes corporações, como as Lojas Renner e JHSF.

 

Ok. Mas, o que é mesmo felicidade?

Uma pergunta que deve ser feita é: O que os entrevistados pelo estudo entendem por felicidade? Seria diversão, conquistas rápidas, prazeres hedônicos (intensos, mas de rápida duração)? Ou será que de fato reportaram ao entendimento superior e atualizado da felicidade, evidenciada pela ciência? A resposta deve ser dada no âmago de cada um de nós. O que responderíamos se tivéssemos feito parte da pesquisa e o que de fato estaríamos respondendo com nossas afirmações? Já identificamos um propósito longevo, um bem-estar subjetivo duradouro a despeito dos acontecimentos da vida? Já compreendemos que a base de uma vida feliz são conexões sociais qualitativas, altruísmo, imperturbabilidade, tudo isso bem equalizado com emoções positivas? Afinal, são esses os pilares de uma vida duradouramente feliz, segundo estudos robustos de renomadas universidades de Harvard, Yale, California, River-Side, Bochum (Alemanha), para citar algumas. 

Seria uma forma de garantir “felicidade” que levaria, segundo o jornal britânico Independent, um fã anônimo a pagar £ 340.500 libras esterlinas na compra de um terreno virtual, próximo à casa NFT (criptomoeda ou o token não-fungível, código de computador que serve como autenticação de um arquivo -- garantindo sua originalidade) de Snoop Dogg no Metaverso? Para quem está surpreso, o rapper construiu seu Snoopverse, onde os residentes são chamados Snoopers, e já fatura incansáveis cripto-milhões. Não é necessariamente um conceito novo, sustentar a vida em propósito, amizades e autoalquimia. 

Recriar as vivências humanas através de um eu-imersivo é desafiador, principalmente para um ambiente que se propõe a estar 24 horas em modo on. Para que essa recriação impacte positivamente a sociedade, deve-se considerar na era pós-pandêmica (admitindo algum otimismo na expressão) o urgido da saúde mental de seus cidadãos, virtuais ou não. Numa das frentes emergentes mapeadas pelo Into the Metaverse, as MetaSocieties: 88% dos entrevistados disseram que o seu eu-digital deverá refletir os seus valores da realidade e os seus preceitos éticos. Seria este um dado indicador de esperança para a construção de uma sociedade virtual mais feliz? 

No renomado Psychology Today, Dra. Phil Reed, Ph.D., professora de psicologia na Swansea University respondeu: “Estudos sugerem que o uso excessivo da tecnologia digital está associado a muitos problemas de saúde mental, como sintomas psicossomáticos, depressão, e doenças mentais graves. Para que este esboço das evidências não seja confundido com propaganda anti-digital, como foi posto por representantes do Facebook, a primeira coisa a dizer é que existe a possibilidade de que tal interação virtual ajude pessoas a lidarem com a situação de delírios e alucinações, demonstrados em ensaios clínicos controlados. No entanto, o metaverso proposto não será um ambiente clínico controlado, e há sugestões factíveis de que a ajuda que tais ambientes virtuais proporcionam é simplesmente escapismo, ou seja, promovem a sensação de escapar de problemas, não entregando uma solução duradoura. Por outro lado, existem evidências crescentes de uma associação entre o uso digital e problemas clínicos associados a delírios e alucinações.” (em livre tradução).

Temos uma equação cheia de incógnitas entre os desejos de uma sociedade ideal, em um Universo paralelo virtual, a motivação das big techs com o gigantesco potencial de audiência e lucratividade, e as dúvidas que permeiam anseios coletivos de bem-estar subjetivo em contraponto com seus medos. Escapar ou Ser Feliz? 

O que o psiquiatra pessimista Hoimar von Ditfurth não sabia, ou não apostou em sua abordagem dos anos 1980, é da imensa capacidade resiliente e de aprendizado humano. Quando estes escolhem agir e imputam esforço e energia, muito além dos genes, somos capazes de viver nossa melhor versão, numa perspectiva realista, porém otimista da vida, sem termos de desistir dela para prosperar. 

Encorajar pessoas para não escolherem um mundo exclusivo para creditar hábitos de uma vida sustentável, justa, empática, significativa pode ser uma alternativa válida para a felicidade em coletividade. Na dúvida imersiva, e adjetivando em metaverso, que tal plantarmos nossas macieiras? Se bem cuidadas, os frutos vêm. Alguém acompanha? Ou…Vou ali plantar uma macieira. Quem me acompanha?

Sandra Teschner - cheif happiness officer, certificada na Florida International University (FUI) em “Gestão de Felicidade”, focado em mostrar o quão a felicidade é importante para quaisquer organizações e como é primordial ter um gestor da Ciência da Felicidade em um quadro de colaboradores.  Também é membro palestrante do Wohasu World Happiness Summit, criadora do projeto Plantando Happiness, projeto experiencial e interativo que contou com a participação de 73.000 pessoas tendo contato com aplicações tangíveis da ciência da felicidade.

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Antes de criares expectativas para 2022, celebra as tuas conquistas em relação ao ano que passou

O ano de 2022 chegou rapidamente, mas é importante ter consciência de que as nossas comemorações devem celebrar justamente os acontecimentos do ano que passou, para depois sim, nos prepararmos para as conquistas que estão por vir.

Independentemente de como será preenchido o teu novo ano, celebra os acontecimentos e conquistas de 2021, todos os 365 dias que tu tiveste a chance de viver e transformar a tua vida e a vida das pessoas ao teu redor.

Tem como uma realização todos os laços conquistados no ano que passou, como as parcerias e amizades adquiridas ou que foram fortalecidas com cada situação que tu viveste ao lado de alguém durante esse período.

Se, na noite do dia 31, tu não celebraste todos os teus planejamentos e objetivos cumpridos, a tua comemoração pode ter sido um pouco vazia e talvez não te tenhas sentido preenchido durante o último ano. Isso pode ter causado uma passagem de ano sem importância, vazia.

Se esse foi o caso, a minha principal dica é que tu comeces a reconhecer tudo aquilo que tu és, realmente encontrando o que é valioso dentro de ti mesmo. Só assim tu irás conseguir celebrar de fato a tua vida em 2022, 2023 e assim por diante.

Sonha. Mantem o foco e cria disciplina, gerando um grande desejo de ter mais qualidade de vida. Mas esse desejo tem que ser ardente e verdadeiro, caso contrário, a chance de sucesso é muito improvável.

 


Marinélia Leal -  Engenheira química de formação, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 18 anos em Portugal, atua como terapeuta vibracional, life coach, formadora e escritora desde 1998 e Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa, Leiria e Paço D’Arcos e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informações, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. WhatsApp 00351 927356942


4 benefícios da meditação e dos exercícios físicos na saúde mental

Especialista destaca que a junção das atividades é fundamental
para o bom funcionamento do corpo e da mente

 

A meditação é uma técnica que permite levar a mente para um estado relaxado e sereno por meio de métodos de postura e foco. Trata-se de um mecanismo ancestral com inúmeros benefícios para a saúde física e mental, que vão desde a redução de estresse e aumento na capacidade de concentração à redução da ansiedade e melhora da insônia e da produtividade. 

Júlio Pereira de Souza, CEO da Eurekka, explica: “É considerado senso comum a importância de cuidar da saúde do corpo, seja com atividade física ou se tratando com um médico. A meditação está cada vez mais ganhando atenção como um autocuidado tão básico quanto exercício físico”, diz Souza. 

Souza destaca que mesmo que seja difícil perceber, há uma relação muito próxima entre o corpo e a mente, entre a saúde física e a saúde mental, visto que muitos dos problemas emocionais afetam também o corpo com os seus sintomas. “Temos uma tendência a cuidar mais do corpo. Quando estamos insatisfeitos com a aparência, vamos à academia e quando sentimos uma dor estranha e persistente, vamos ao médico. Contudo, quando há um problema psicológico ou emocional, relutamos muito até, enfim, começar a fazer terapia”, diz.
De acordo com o especialista, a melhor maneira de balancear os cuidados é a combinação de exercícios não apenas para o corpo, mas também para a mente. Visto isso, Souza destaca quatro benefícios da meditação e dos exercícios físicos na saúde mental.

 

Aumento do foco

Ao praticar exercícios físicos, o cérebro libera endorfinas e isso faz com que o corpo estabeleça mais conexões entre os neurônios, o que favorece o aumento dos níveis de concentração e raciocínio. A meditação, por sua vez, treina a capacidade do indivíduo de perceber quando está distraído e voltar a se concentrar, desenvolvendo com o tempo mais foco e por mais tempo.
De acordo com estudos, apenas quatro dias de prática de meditação já são o suficiente para começar a perceber diferenças na atenção. “Juntar isso com a produção de noradrenalina e serotonina dos exercícios físicos e, ao longo do tempo, desenvolvemos o córtex pré-frontal no cérebro, que é a região responsável pela atenção”, explica.


Maior disposição

A meditação pode nos auxiliar a diminuir ruminações e preocupações excessivas antes de dormir, contribuindo para a qualidade do sono, o que está ligado de forma direta à maior disposição no dia a dia. A atividade física também ajuda a relaxar o corpo e reduzir o cortisol, que é conhecido como o hormônio do estresse. Assim, sem uma alta concentração de cortisol no sangue, o corpo ganha mais ânimo e disposição melhorando, inclusive, a imunidade.


Mais autoestima

As atividades físicas ajudam a melhorar o humor, ficar em forma e, portanto, a autoestima também. Trata-se de um efeito dominó do bem. Além disso, alguns tipos de meditação estão focados em desenvolver o autoconhecimento, o que também é a chave para melhorar a baixa autoestima. Ao reconhecer pensamentos tóxicos, as pessoas tendem a ter mais consciência de quais hábitos fazem mal. Desta forma, é possível focar mais em hábitos construtivos e saudáveis, como a atividade física.


Desenvolver disciplina

Por fim, tanto a meditação quanto os exercícios físicos podem ajudar no aprimoramento da disciplina. Afinal, as duas práticas exigem que o praticante se comprometa e tenha constância. Portanto, o comprometimento com as atividades por si só, já pode fazer com que o praticante se sinta mais disciplinado.
Souza ressalta que começar a criar hábitos como meditar e se exercitar pode ajudar a evoluir essa prática para outros afazeres do dia a dia, como trabalhar, estudar, dançar ou dormir. Ademais, já que ambos reduzem os níveis de estresse e ansiedade, você passa a ser uma pessoa mais focada e menos afobada.



Eurekka - hub de startups e scale-ups focado em saúde e bem-estar com forte atuação em psicoterapia e medicina. Com sede em Porto Alegre e unidade em São Paulo.


Principal meta para 2022 é não ter meta

 Fazer o que está no seu alcance, dividir bem o tempo durante o dia e realizar exercícios podem ajudar a garantir o bem-estar 


Estabelecer metas é uma das muitas tradições que antecedem a chegada do ano novo e, quase sempre, a vida profissional está incluída nesta lista. No entanto, após quase dois anos de pandemia e a popularização da síndrome de Burnout, a prioridade se tornou outra: manter a saúde mental. E como garantir isso sem deixar de apresentar bons resultados?  

De acordo com o filósofo clínico Beto Colombo, dividir papéis existenciais é um dos pontos principais quando se relaciona sucesso e qualidade de vida. 

“A mesma pessoa que é mãe, filha, religiosa, esportista, passa a ser empresária, executiva ou secretária quando chega ao seu local de trabalho. Em cada papel existencial que vivemos podemos ter uma velocidade diferente e é importante dividi-los para evitar que a nossa velocidade no trabalho, por exemplo, atropele as coisas em casa, como mãe, filha ou até esposa, se o companheiro tiver um trabalho que exige outro ritmo”, inicia. 

A segunda dica compartilhada pelo filósofo é saber dividir o tempo de cada tarefa de acordo com sua prioridade e ter disciplina para respeitar seu próprio planejamento. 

“Se você trabalhar de 8h às 18h e tiver 10 tarefas para fazer, pode separar três e eleger a mais urgente para resolver naquela semana ou dia. Mas é importante não se distrair com coisas aleatórias durante esse período, levando em consideração o horário de almoço e lanches da manhã e tarde, para evitar ter que cumprir o papel de trabalhador por mais tempo. E o contrário também ajuda, como evitar falar de trabalho durante a refeição”, afirma. 

A terceira, mas não menos importante, dica de Beto Colombo é tomar cuidado com metas utópicas: “Não estabeleça metas impossíveis de serem alcançadas, se não irá acabar desanimando, estressando”. 

A busca pela meta impossível pode causar esgotamento extremo e é aí que pode surgir a Síndrome de Burnout, a meta é não ter meta e fazer o que está no nosso alcance, explica Beto Colombo.

 

Cancelamento de viagens na pandemia: como contornar a ansiedade nessa situação

Especialista explica como lidar com a frustração de não poder viajar e ver o momento como uma oportunidade de repensar os planos para os próximos meses

 

Ter habilidade para lidar com problemas intermediários, entre eles o cancelamento de viagens, tem gerado impacto além do bolso na vida dos brasileiros. A mudança de planos também mexe com o emocional, podendo ser um gatilho para uma crise de ansiedade. Os “gatilhos emocionais” como chamamos, é qualquer situação que nos desperta uma reação emocional -- como raiva, frustração, tristeza, entre outras --, a partir de uma experiência negativa ou estressante, e pode nos colocar em um estado de adoecimento psíquico causando depressão, estresse, ansiedade etc. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. O estudo também revelou que 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade.
 

“O cancelamento de uma viagem gera um sentimento desagradável porque é algo que foi planejado, mas não teve as expectativas atendidas, fazendo com que a pessoa se sinta frustrada, prejudicando o estado emocional e acarretando momentos de raiva, frequência cardíaca acelerada, inquietação e outras sensações que são características de crises de ansiedade”, explica o coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, José Franco.
 

No entanto, o especialista também esclarece que, poder adiar a viagem possibilita ter um tempo para respirar e repensar os planos para os próximos meses. “Quem pretendia viajar nas férias, principalmente para o exterior, se adaptou a uma nova realidade com o momento de pandemia mundial que vivemos desde 2020, por exemplo. Reduzir visitas com risco de aglomeração ou priorizar destinos domésticos estão entre as saídas.

Além disso, é importante ressaltar que a culpa não é do indivíduo e que situações como essa estão ocorrendo no mundo todo. Buscar um pensamento positivo para essa questão e investir as energias em hobbies e novos projetos é uma forma de focar na solução dos problemas e sempre ter em mente que novos planos podem ser feitos a qualquer momento”, ressalta Franco.

 

Busque ajuda e apoio


Ficar chateado, triste e até mesmo desapontado, é normal e faz parte do processo de crescimento do Ser Humano. Mas quando esses sentimentos ficam mais frequentes e intensos, prejudicando a rotina, o trabalho e os relacionamentos pode ser um sinal de transtorno de ansiedade. Nesse momento, é necessário recorrer a um profissional. “Quando a frustração não passa, o acompanhamento médico é fundamental para fazer o diagnóstico, pois a doença pode se manifestar de formas diferentes em cada pessoa, o que requer atenção e tratamento adequados” reforça o docente.
 

Franco também destaca que reorganizar a rotina é um dos primeiros passos que podem ajudar na retomada em fazer algo novo após o cancelamento de uma viagem. “A organização deixa mais claro sobre como buscar conhecimento e saber lidar com os obstáculos que estão fora do seu controle. Procure listar as coisas que pretende fazer, como em um “checklist” de objetivos num papel ou criar um cronograma, isso ajuda a enxergar o tamanho real do problema para poder contornar essas situações com mais experiência, e ter ânimo para colocar em prática novos planos”. Você também pode exercitar o famoso “ Plano A” ou “ Plano B”, ou seja, se algo der errado, quais as seriam as alternativas, finaliza o docente.


Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/ 

Kroton

www.kroton.com.br


Planejar é preciso, mas como fazer isso em um cenário de pandemia?

Todos fazemos diversos planejamentos e, infelizmente, não concluímos por várias circunstâncias, como financeiro, falta de planejamento, disponibilidade, imprevistos e outros. 

Mas, sim, todos sonhamos com melhores oportunidades a cada ano. Manter um planejamento requer, além de elaboração, uma disposição e muitos não aceitam renunciar a uma zona de conforto para iniciar algo novo por medo, insegurança ou não aceitar que para mudar seja necessário, primeiramente, modificar os pensamentos bloqueadores e trabalhar por um foco.

 

Isso porque muitos não aceitam ter que fazer esforço para atingir seus objetivos, acreditando que o mais confortável ou o mais fácil é o melhor. Se enganando, se autossabotando e impedindo, assim, qualquer crescimento pessoal.

 

Hoje, uma das maiores inseguranças que tomam conta de nos paralisar em realizar um projeto pessoal é a grande realidade pandêmica atual que estamos vivendo.

 

Ela causa frustrações, medo, incertezas ou outras reações emocionais. Por isso, não podemos deixar o medo tomar conta de vivermos em sociedade, nos relacionar, praticar esporte, mas, a maior dúvida é: como fazer? Como realizar um encontro, um trabalho presencial após tanto tempo isolado, com medo de nos contaminarmos?

 

Estar com cuidados na saúde mental e emocional são primordiais para retomarmos nossas atividades de rotina e nossos relacionamentos.

 

Isso porque a Atrofia Social causa a paralisia de nossas ações com o resto do mundo.

 

Causa medo, angústia, tristeza, inseguranças, incertezas de um mundo melhor, sem contaminação por vírus ou qualquer tipo de doença. A adaptação se torna difícil para o que chamamos de “novo normal”, afinal, o que ficou passado e o que esperar do novo?

 

Para essas e outras questões precisamos buscar apoio terapêutico e evitar alguns transtornos, como T.O.C, (Transtorno Obsessivo Compulsivo), T.A.G (Transtorno de Ansiedade Generalizada), Depressão ou Insônia.


 

Como lidar com a ansiedade que a pandemia traz?

 

Vivemos ansiosos por um cessar dessa pandemia, por um fim em doenças como a COVID1-9, H1N1 ou H3N2, que como a Influenza causa diversos prejuízos à nossa saúde, entre eles febre alta, mal-estar e dor de cabeça. Todos queremos estar imunizados e distantes de qualquer risco de contaminar ou ser contaminado.

 

Porém, como lidar com essa preocupação é o que nos diferencia no dia a dia. Vemos casos de isolamentos, casos de aglomerações e julgar quaisquer desses comportamentos pode ser injusto, pois cada pessoa conhece sua necessidade.

 

Por esses e vários outros motivos que devemos, individualmente, cuidarmos de nos manter protegidos e evitarmos qualquer risco que possamos apresentar a terceiros.

 

Casos graves de ansiedade geram conflitos dentro dos grupos, enquanto o medo constante da contaminação pode levar a um total isolamento, causando uma Depressão Grave e podendo levar a morte.

 

Se você conhece alguém que há muito tempo não se comunica com os amigos, mesmo que remotamente, que não visita amigos mesmo utilizando máscara e álcool gel, entre em contato, talvez ele esteja necessitando de uma ajuda profissional, um psicólogo ou psiquiatra, e esses profissionais hoje já podem prestar serviço por teleatendimento, facilitando o contato e as formas de ajuda para a pessoa em isolamento.

 

O importante é manter a calma, respirar fundo, se proteger o máximo possível e ir aos poucos se adaptando aos antigos costumes, sem correr qualquer risco de se contaminar ou ser responsável pela contaminação de qualquer pessoa. 


 

Planejar requer saber viver um dia após o outro

 

Precisamos continuar a viver nossas vidas e rotinas, nossos sonhos, nossos projetos engavetados desde o início da pandemia, precisamos dar seguimento à nossa vida.

 

Não podemos parar de sonhar com um futuro melhor, com melhores condições de vida, com grandes conquistas que abandonamos e agora precisamos de um impulso para retomarmos de onde paramos. Sem medos e sem nos procrastinar, devemos seguir todos os dias um passo por vez, um dia por vez, mas nunca parar.

 

Não podemos desenvolver transtornos por desejar nos proteger, mas devemos continuar nos protegendo. Nossos cuidados com a saúde física e mental são essenciais para garantir qualidade de vida e proporcionar momentos tão felizes como já havíamos vivido antes. Com tudo aprendemos que não existe o momento especial, todos os momentos são especiais. Devemos viver cada dia de nossas vidas com as pessoas que nosso coração escolher.

 

Valorizar um nascer e um pôr-do-sol, uma planta, uma árvore ou uma pintura. Guardar dinheiro é importante, mas também devemos proporcionar momentos felizes a nós mesmos e a todos que nos desejam o bem. Não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje e amar, amar nossa vida até o último instante que pudermos!

 

 

Deise Moraes Saluti é psicóloga (CRP 06/154356 ) pós-graduada em Neuropsicopedagogia e Psicologia Infantil, além de especializada em atendimento de adolescentes e adultos. Para saber mais, acesse @dmspsicologia


CRER, PREGAR, PRATICAR

Profissionais que lidam com sanidade mental sabem que alguém que está seguro de que a sua divindade a escuta é um crente. Sabem, igualmente, que se alguém está convencido de que escuta a sua divindade, não vai bem, carece de remédio. Menos grave, mas ainda doentio, é o presunçoso que se constitui em intérprete ou porta-voz da “palavra divina”.


Acredito que nem todos esses arautos do além estão afetados em sua saúde psíquica; a maioria são espertalhões dedicados ao ramo tal qual alguém cultiva um lucrativo negócio. Como têm habilidades em traficar ilusões e consolo, e dado que não faltam interessados na aquisição dessas mercadorias, está garantido o sucesso das bodegas religiosas.


Em geral, crê-se nessas coisas divinais por se receber, desde a mais tenra idade, conformação ideológica que explica o mundo como sendo coisa criada. O mundo seria obra de um criador (nunca foi explicado quem criou o criador, mas isso é outra conversa) que teria escolhido, posteriormente, determinados representantes para orientar suas criaturas.

 

Tais representantes, sedizentes cintilados por revelação esotérica dos desígnios divinos, são os fundantes das religiões, aglomerando e controlando multidões. Na tradição semita, judaísmo, cristianismo e islamismo assentaram-se por meios violentos, com sistemática e cruel eliminação dos incréus. Aliás, quando podem, religiosos repetem guerras atrozes.


O nosso país foi colônia portuguesa. Portugal tinha reis católicos. Depois, a Corte mudou-se para terras brasileiras. Pelos costumes da época, os súditos seguiam a religião de seu rei. Nós éramos súditos dos reis de Portugal, depois de nossos próprios reis, então, éramos católicos, donde decorreu e decorre até hoje que, como católicos, fomos e somos educados.


Há variantes cristãs importantes, mas são desdobramentos da mesma tradição que estabeleceu o cristianismo a ferros e fogueiras da Inquisição. Uma “lógica” simples: ou crê e pratica os rituais da crença, ou morre. Então, na Europa e, por herança, no Brasil, sobraram vivos apenas os cristãos. Eu diria: uma seleção ideológica efetuada por aparelhos repressivos.


Como, com métodos tão “convincentes”, dentre nós, o cristianismo tornou-se hegemônico, os cristãos passaram a sobrepor aos milhões de deuses de todo o mundo e de todos os tempos o seu próprio deus. Interditaram os tantos existentes no planeta e apregoaram o seu como “o” deus. Para categorizar a exclusividade, os cristãos grafam deus com maiúscula.


Atualmente, com as informações mais disseminadas, é impossível desconhecer o panteão. Quem fala em nome de alguma divindade já não pode escamotear o fato: o seu deus é apenas um dentre tantos. Também é perceptível que as diversas religiões se copiam: seus mitos e princípios são muito semelhantes, como evidencia a transcrição abaixo.


Bendito quem ama ao outro antes que a si mesmo (baha’i); não trates aos outros de maneira que tu mesmo considerarias prejudicial (budismo); a benevolência máxima consiste em não fazer aos outros o que não queres que façam a ti (confucionismo); tudo o que desejam que os demais façam por vocês, façam-no pelos demais (cristianismo); o dever supremo é não fazer aos demais o que te magoa quando é feito a ti (hinduísmo); nenhum de vocês crê verdadeiramente até que queiram para os outros o que desejam para si mesmos (islamismo); cada um deveria tratar a todas as criaturas do mundo como gostaria de ser tratado (jainismo); o que para ti é odioso, não o faças para o teu próximo (judaísmo); não sou um estranho para ninguém e ninguém é um estranho para mim (sikismo); considera o sucesso do teu próximo como se fosse o teu, e a sua derrota como se fosse a tua (taoísmo) (psinfantil.blogspot.com).


Nesse rol de preceitos, faço duas interposições: uma anotação: o discurso de respeito ao próximo não é exclusividade de ninguém, e quem menos o pratica é o religioso insistente em “levar a palavra”; um acréscimo, para chamar a atenção dos crentes: respeita a crença ou a não crença do outro como queres que o outro respeite a tua crença e o teu direito de crer.


Há muitos preceitos religiosos orientando vida com afeição. São só prédicas, não são práticas. Religiosos perpetram catequese forçada; não há controvérsia. Crianças crescem sob proselitismo dogmático. Dogmatismo alastra discórdia. Dogmáticos não.

 


Léo Rosa de Andrade
Doutor em Direito pela UFSC.
Psicanalista e Jornalista

 

As cores são capazes de exercer influência sobre o cérebro?

Divulgação
Sim: segundo o cientista Dr. Fabiano de Abreu, elas influenciam até mesmo os comportamentos dos indivíduos

 

O fato da cor vermelha estar em placas de trânsito como “pare” não é à toa: de acordo com o cientista luso-brasileiro Dr. Fabiano de Abreu, as cores exercem influência comportamental nos indivíduos. Em seu artigo “Neuroanatomia das Cores”, o investigador explica que a percepção das tonalidades decorre de uma interação entre ondas, olhos e o cérebro humano. 

 

Há mais de centenas de anos, as cores são objeto de estudo da ciência: “muitos cientistas como Isaac Newton, Goethe e da Vinci buscaram entender o processo de formação das cores, fazendo vários testes com elas”, explica o PhD, neurocientista e biólogo Dr. Fabiano de Abreu. Todos esses estudos foram responsáveis pela ampliação de um campo denominado “teoria das cores”, essencial até os dias de hoje para publicitários, arquitetos, designers e todos os profissionais que trabalham com cores no seu dia a dia. 

 

Goethe também pesquisou sobre os fatores psicológicos que as cores causam. Eis o motivo da placa “pare” ser vermelha, porque de acordo com os estudos feitos por ele, essa cor transmite urgência e velocidade. 


O cientista contextualiza que atualmente toda a indústria sabe a enorme importância da teoria das cores: “hoje em dia, as cores são amplamente estudadas nas áreas de marketing para a construção da personalidade de uma marca e a forma com que ela irá se comunicar com o seu público alvo. Elas são consideradas aliadas no processo de persuasão para o consumo de um determinado serviço ou compra de um produto”, constata Fabiano de Abreu.

 

Em sua pesquisa, Fabiano de Abreu destaca que muitos estudos mostram ativações sutis em áreas do cérebro durante a percepção de certas tonalidades: “dois exemplos são as alterações neurais relacionadas à captação de ondas dos cones da retina que diferem entre vermelho e verde e as alterações neurais que ocorrem quando o cérebro identifica cores quentes (amarelo, laranja e vermelho) e frias (violeta, azul)”, afirma o pesquisador. 

 

De acordo com o estudo, ao receber a informação das cores pela luz, os receptores da retina interpretam a cor. Cada tonalidade tem uma frequência: conforme ocorre a mudança de frequência nas ondas de luz, mais de um receptor será acionado e dependendo da velocidade da frequência, ela pode acionar receptores diferentes, das quais cada uma será absorvida de uma forma distinta.  

 

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.

 

5 dicas para identificar e sair de um relacionamento patriarcal

Sabemos que o Brasil é um país estruturalmente machista em todos os seus espaços. Para ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no último ano, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência. Isso mostra que cerca de 17 milhões de mulheres, totalizando 24,4%, sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. É importante entender que, muitas vezes, a violência é consequência dos relacionamentos patriarcais que as mulheres acabam vivendo - até mesmo sem entender o que é um.

Desde o momento do seu nascimento, a mulher é socializada para ter um relacionamento patriarcal. O tempo todo é introjetado na gente de que cabe às mulheres serem a parte mais afetuosa da relação e praticar papéis que estão delimitados à casa. A mulher é submissa ao poder enquanto o homem deve sublimar as emoções para passar a ideia do que a sociedade patriarcal entende como força e para parecer ser o provedor financeiro, quem dá as regras na relação. Um relacionamento patriarcal é como vivemos em uma sociedade patriarcal, a maior parte dos nossos relacionamentos tem resquícios dessas crenças.

Para a pessoa identificar se está em um relacionamento patriarcal, é necessário entender o que é uma socialização patriarcal e as crenças que permeiam esse tipo de relacionamento. É preciso entender como a divisão sexual do trabalho e os papéis de gênero emergem no relacionamento, isso porque o relacionamento patriarcal está muito desenhado de acordo com os estereótipos e os papéis de gênero. Se as situações emergem de acordo com aquilo que é passado para garantir as estruturas de uma sociedade patriarcal, se a mulher se sente obrigada a lavar a louça da casa, fazer todo o trabalho doméstico, pois acredita que essa é a sua função como mulher, ou se o parceiro espera que ela faça isso também, isso é um relacionamento patriarcal.

Abaixo, listo as principais maneiras de perceber se está em um relacionamento patriarcal e como lidar com isso. Confira:


1. Violência no relacionamento: a grande parte das mulheres só percebe que está em um relacionamento patriarcal quando começa a sofrer violência, seja ela qual for o tipo. O que acontece é que o casal pode identificar se está nesse tipo de relação ou com requisitos patriarcais sem chegar ao nível da violência. A principal dica é sempre conversar, perceber se estão operando em atitudes estereotipadas e conversar sobre as exigências que um tem em relação ao outro. Infelizmente, isso exige um nível de autoconhecimento no nível de consciência sobre as formas de opressão, algo que a maior parte dos brasileiros não tem. Então, a identificação de um relacionamento patriarcal e abusivo, acaba acontecendo somente quando a mulher começa a sofrer violência.



2. A baixa autoestima: nesses casos de relacionamento, a autoestima e a autoconfiança ficam cada vez mais minimizadas. As mulheres começam a se diminuir, seja na relação ou em outros ambientes que ela frequenta. Se ela costuma ter uma postura submissa em casa, em que o homem gere o dinheiro da casa, toma as últimas decisões e ela atua de uma maneira servil, provavelmente essas atitudes são reproduzidas no ambiente de trabalho. Dessa forma, a mulher começa a ter uma postura, não só em relação ao seu parceiro, mas ao longo da vida, de passar o tempo todo sem ter voz ativa, se desempoderar de tomar o rumo da própria vida, passar a vida em um backstage e não no palco porque o palco já está ocupado pelo homem.



3. Ajuda psicológica: o tratamento psicológico é importante tanto para quem está em processo de descobrir que está em um relacionamento patriarcal, quanto para quem já saiu. É importante fazer um tratamento e trabalhar em um processo de autoconhecimento, em que seja capaz de perceber e questionar as crenças que ela tem sobre os relacionamentos, sobre qual deve ser a função de uma mulher, o que ela quer para a vida dela. Muitas vezes, sem conhecer as crenças que carregam, mesmo após sair de um relacionamento patriarcal e abusivo, a mulher acaba se envolvendo em um outro relacionamento assim. A melhor maneira de se curar de um relacionamento abusivo é passar por um processo de autoconhecimento, em que a mulher questione aquilo que foi introjetado nela, para que ela não seja mais atraída por essas formas de relacionamento.



4. Conhecimento: para entender os sinais, sobre estar em um relacionamento patriarcal ou não, é preciso ter um nível de consciência sobre o que é ter um relacionamento desse. É importante entender o que é o patriarcado, o que é uma pessoa machista e o que a mulher entende sobre o feminismo. Infelizmente, a maior parte das pessoas não têm essa consciência e acaba sofrendo situações abusivas e machistas sem saber que é algo errado. Uma dica necessária é estudar sobre isso, sobre o feminismo, sociedade patriarcal, crenças introjetadas na sociedade. Entender irá criar um arcabouço teórico para que a mulher se sinta confiante de falar que está sofrendo um relacionamento desse.



5. Novas fontes de amor: para quem consegue deixar um relacionamento patriarcal e abusivo, é importante ter em mente a necessidade de encontrar outras fontes de amor e se empoderar. Não adianta nada deixar o relacionamento e acabar se envolvendo com outras pessoas que são machistas, misóginas e vão configurar novos relacionamentos abusivos. O ideal é que a mulher vá norteando a sua fonte de amor, para que tenha mais confiança para sair de um relacionamento que a faz sofrer, e consiga encontrar uma outra realidade de amor e relacionamento com seus próximos parceiros.




Mayra Cardozo - Mentora de Feminismo e Inclusão.

 

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