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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Entenda por que não é recomendado dar um pet de presente para os pequenos

Não é raro que um gato ou cão se torne uma opção irresistível. Mas é importante lembrar que ter um pet traz responsabilidades emocionais e financeiras, por isso, a tutela deve ser planejada

 

Por conta disso, muitos adultos ficam na expectativa para escolher o presente ideal e podem presentear os pequenos com um pet. Mas será que um gato ou cão seria a melhor escolha de presente para essa data?

De acordo com os dados coletados pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC), a principal porta de entrada dos animais de estimação nas famílias brasileiras é por meio da adoção ou como um presente. É o que aponta a porcentagem de tutores que foram presenteados, sendo 44% com cães e 31% com gatos.

A intenção de quem presenteia é sempre a melhor, afinal ser tutor de um animal de estimação pode ser uma das experiências mais surpreendentes na vida de uma criança. Pesquisas feitas pela WALTHAM (Petcare Science Institute) mostram que a convivência com gatos e cães beneficia crianças e adultos de forma geral, reduzindo estresse, medo, fadiga e tristeza e também ajudando no desenvolvimento emocional e social. Sem contar que é gratificante para os animais também, porque muitos se encontram em situação de abandono ou maus tratos. No entanto, presentear a criança com um pet é mais do que um momento de alegria, trata-se de um compromisso de longa data, por toda uma vida.

Para os especialistas da ROYAL CANIN, antes de se tornar tutor de um pet é necessário realizar uma pesquisa prévia para identificar as características e o perfil dele, incluindo dados de comportamento, personalidade e nível de energia, a fim de encontrar um pet que tenha sinergia com o cotidiano e perfil da família para uma adaptação positiva e posse responsável.

Ter um pet também significa cuidar dele durante toda a sua vida e, para isso, é importante manter hábitos saudáveis para que tenha uma vida promissora. Além disso, é fundamental criar condições ideais para que o gato ou cão se sinta feliz, seja sociável, bem-comportado e que enriqueça a vida da família e da sociedade, reduzindo riscos de abandono.

A ROYAL CANIN®, sempre comprometida com o bem-estar e posse responsável dos animais, mapeou 7 pontos essenciais que devem ser levados em consideração antes de adquirir um gato ou cão:


1. Qual perfil de pet é o mais recomendado?

Cada gato e cão é diferente. Seu tamanho, idade, níveis de energia e temperamentos podem afetar a dinâmica familiar. Consultar um Médico-Veterinário é um recurso-chave para a busca por informações confiáveis. Eles podem, até mesmo, recomendar criadores, ONGs e abrigos de animais abandonados que adotem diretrizes de bem-estar responsáveis.


2. Você tem condições financeiras para assumir as despesas?

Ter um pet em sua família gerará gastos extras. Lembre-se que o orçamento dedicado precisa atender as despesas de rotina como, por exemplo, alimentos, brinquedos, vacinas, visitas regulares ao Médico-Veterinário e cuidados necessários com a higiene.


3. Você já decidiu quem vai cuidar da saúde do seu pet?

Escolha um Médico-Veterinário antes do seu pet chegar e pesquise por potenciais cuidadores para cuidar dele na sua ausência. É importante apresentá-los ao pet antes de contratá-los.


4. Existem condições especiais de saúde ou necessidades alimentares que o seu futuro animal de estimação pode ter?

Saiba o que seu novo pet precisa para estar saudável e feliz em casa com você.


5. A agenda da sua família é agitada?

A guarda responsável também inclui o planejamento de cuidados do tutor. Todos podem ajudar a cuidar do pet - alimentação, exercícios, adestramento e brincadeiras - ou a responsabilidade estará só com você? É recomendado refletir.


6. Você pesquisou por locais de adestramento e /ou está disposto a dedicar tempo para isso?

Além de amor e atenção, os pets também devem passar por um processo de aprendizado. Ensinar seu cão, por exemplo, requer paciência, dedicação e persistência - e também tempo e recursos.


7. Sua casa está preparada para receber o pet?

Algumas raças precisam de mais estímulo mental e de um espaço maior, enquanto outras, são mais adequadas para ambientes menores. O espaço físico que será disponibilizado para do o seu animal de estimação é importante. Para receber um gato, por exemplo, é necessário telar todas as janelas para evitar fugas e acidentes.

Não dê um animal de estimação de presente, mas planeje para ter um. Contar com um gato ou um cão na família é uma das experiências mais gratificantes. Com o planejamento correto, ele terá um lar feliz e os cuidados necessários para a vida toda.

 


ROYAL CANIN®
https://www.royalcanin.com/br


VOCÊ SABIA?

A coceira excessiva em pets pode ser sintoma de alergia e requer a realização de exames laboratoriais e tratamentos específicos

 

Na maioria das vezes, a coceira dos pets não é algo que causa preocupação nos tutores. Porém, quando começa a ocorrer de forma intensa e contínua, o alerta deve ser ativado. É o que afirma a veterinária da DrogaVET, Alessandra Farias, explicando que a constância desse comportamento pode indicar a presença de alguma alergia, comprometendo o bem-estar e a saúde do animal de estimação. 

“Os tipos de alergia mais comuns que acometem os pets são a dermatite alérgica por picada de pulga, por alergia alimentar e por atopia. Trata-se de uma reação exacerbada do organismo do cachorro a alguma substância ou ao próprio ambiente, no caso da atópica, e, assim como nós humanos, cada pet reage de um jeito a cada tipo de substância. Então, quando o coça-coça se torna mais intenso é importante investigar” orienta a veterinária. 

As causas das alergias em pets são inúmeras. Segundo a profissional, até mesmo os pets que tomam banho semanalmente e fazem uso do secador podem desenvolver alergia por terem predisposição ao ressecamento da pele, por exemplo. “Outro fator preponderante é o estresse. Os cães necessitam de passeios e brincadeiras, já os felinos necessitam de um ambiente rico em distrações, com caixas e obstáculos, por exemplo. A ausência desses momentos de descompressão pode dar origem a alergias e até automutilações”, alerta a Alessandra.  

Ao sinal de coceira ininterrupta e lambedura constante das patas ou corpo, a especialista orienta o tutor a visitar um veterinário para identificar a causa do coça-coça. “As alergias, normalmente, são multifatoriais e necessitam de exames clínicos, laboratoriais e acompanhamento médico de médio a longo prazo, para que se possa analisar o contexto e o histórico do paciente, objetivando o tratamento mais compatível ao caso”, detalha Alessandra. 

Um aliado do tutor no tratamento de alergias atópicas e dermatites são os medicamentos manipulados. “A manipulação veterinária permite unir matérias-primas que ajudam a tratar as alergias. O uso do fitoterápico com princípios fármacos é um aliado para reduzir os sintomas. Além disso, há opções de fórmulas farmacêuticas manipuladas para cada caso, como: xampus, mousses e loções que diminuem o prurido”, finaliza a especialista.

 

 DrogaVET

https://drogavet.com.br

 

Conheça os nutrientes que influenciam no desenvolvimento ósseo dos pets

Ter uma estrutura óssea adequada é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida dos animais


O desenvolvimento ósseo dos pets está diretamente ligado ao bom desempenho das funções básicas motoras dos animais, como a locomoção. Garantir que esse processo seja equilibrado é fundamental para o seu bem-estar e qualidade de vida, proporcionando um dia a dia ativo junto aos seus tutores e evitando doenças graves futuras. Para isso, a escolha da ração com nutrientes que auxiliem nessa estruturação do esqueleto dos cães e gatos é peça-chave.

 

“A fase mais importante na vida para o seu desenvolvimento ósseo é a de crescimento, ou seja, quando é filhote ou adulto recente. Nesses momentos, é muito importante uma excelente nutrição para que o processo aconteça de forma adequada. Caso isso não ocorra, o animal pode ter diminuição de tamanho, deformidades ósseas e ficar mais suscetível a lesões e fraturas. Além disso, no futuro pode ter artrite, artrose, displasia coxo femural, hérnia de disco, entre outras enfermidades”, explica o médico veterinário Rafael França, gerente Técnico de Vendas na área de Pet Food da Alltech.

 

Entre os nutrientes essenciais no crescimento, o especialista destaca o zinco. O elemento estimula a síntese de proteínas e, consequentemente, a ação de enzimas e hormônios. “Este mineral participa de 200 enzimas, e muitas dessas estão relacionadas ao desenvolvimento ósseo. Além dessa função, também é um agente inibidor das células ósseos plásticas, que reabsorvem o osso, diminuindo essa estrutura.”, explica França.

 

O manganês é outro elemento importante, já que é constituinte dos tecidos e essencial para o desenvolvimento da matriz orgânica do osso. “Sabemos que o núcleo do osso é muito rico em manganês. Ele ainda possui função estrutural, fundamental no crescimento e na síntese de mucopolissacarídeos nas cartilagens”, complementa. França ainda reforça que os minerais cálcio e potássio são relevantes no processo de desenvolvimento ósseo.

 

Componentes da ração

Para auxiliar na formulação de rações de qualidade, que permitam um crescimento adequado aos pets, a Alltech conta, eu seu portfólio, com as soluções Bioplex. Elas são compostas de minerais orgânicos, que são facilmente absorvidos e metabolizados, otimizando o desempenho do animal. Dentro da linha, França indica a utilização do Bioplex Zinco e do Bioplex Manganês.

 

                                                          Divulgação/Alltech

 

Alltech

 www.alltech.com.br


4 dicas para cuidar da alimentação do pet no pós-quarentena

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®

Tutores devem manter a rotina alimentar do animal e estimular brincadeiras 


Com a pandemia de coronavírus e o período de isolamento social, as pessoas mudaram seus hábitos e tiveram que se adaptar a uma nova realidade e, por consequência, seus pets também. Com a expansão do home office, a relação entre humanos e animais ficou ainda mais próxima. 

Agora, com o avanço da vacinação e a retomada gradual das atividades, a rotina se altera novamente e os tutores precisam redobrar a atenção com um assunto que impacta diretamente na saúde e bem-estar do animal: a alimentação. 

“Primeiramente, é importante ressaltar que não é aconselhável trocar a alimentação dos animais em situações de estresse e mudanças de rotina”, destaca Flavio Silva, mestre em nutrição de cães e gatos e supervisor de capacitação técnico-científica da PremieRpet®. Portanto, manter o alimento habitual é sempre a melhor conduta, exceto se houver outra indicação do médico-veterinário do animal. 

Flavio dá algumas dicas importantes para garantir a saúde alimentar do pet nessa fase:

 

1.  Atenção à quantidade de alimento

A quantidade ideal varia de acordo com o peso, idade, nível de atividade física do pet e quantidade de energia disponível no alimento. No verso da embalagem está a orientação de consumo diário. É muito importante seguir a recomendação e fornecer a quantidade ideal de alimento, além de água fresca e limpa para o período em que o pet ficará sem supervisão. Uma boa ideia é espalhar os grãos pela casa, escondendo-os em objetos ou brinquedos, estimulando o pet a procurar pelo alimento.

 

2.  Não compense a ausência com petiscos em excesso

Tutores devem estar muito alertas para não compensar a sua ausência durante o dia com petiscos em excesso. Isso pode fazer com que os pets ganhem peso rapidamente, o que é um risco porque favorece o desenvolvimento de problemas de saúde. A regra é: não ultrapassar 10% das calorias diárias com petiscos. Seguindo este cuidado, os animais continuarão saudáveis.

 

3.  Aposte no enriquecimento ambiental

Pets podem se entediar facilmente ao ficarem sozinhos por muitas horas. Por isso, a dica é investir no enriquecimento ambiental. Atualmente existem diversas opções de brinquedos que estimulam a movimentação, a atenção e o gasto energético dentro de casa. Além dos brinquedos, é importante reservar um período do dia para interagir com os pets, estreitando o vínculo com eles.


4.  Busque ajuda sempre que necessário

Se observar mudanças no comportamento do pet, tais como alterações severas de apetite, latidos em excesso quando fica sozinho, comportamento destrutivo, automutilação, agressividade, entre outros, não deixe de procurar a orientação de um especialista em comportamento. A saúde mental é tão importante quanto a saúde física e ambas estão diretamente relacionadas.

 

E lembre-se: nunca abra mão do acompanhamento veterinário regular e de fornecer um alimento de alta qualidade para o seu pet!




PremieRpet®

www.premierpet.com.br, pelo PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda à sexta das 8h30 às 17h30) e nas redes sociais: Instagram, Facebook, LinkedIn, Youtube e Twitter.


Seca histórica castiga o bioma do Pantanal

 AMPARA ganha vaquinha virtual para salvar os animais

A vegetação do Pantanal sofre, cada vez mais, com as mudanças climáticas, a estiagem e os incêndios criminosos na região. É normal ocorrer a vazante (períodos de seca que baixam os níveis de água) entre os meses de maio a setembro. Porém, o fenômeno começou antecipadamente este ano e os animais têm enfrentado uma constante luta pela vida.

Para continuar salvando milhões de animais, a OSCIP AMPARA Silvestre e a Voaa, site de vaquinhas do Razões para Acreditar, lançaram uma campanha virtual para arrecadação de fundos. A vaquinha tem como objetivo construir a sede da AMPARA no Pantanal e ajudar a organização com a compra de remédios e comida, além de custear o tratamento de dezenas de animais doentes ou feridos.

Mais de 262 mil hectares já foram queimados no Pantanal e a atual seca intensa é apontada como a quinta pior da história da região. Em entrevista à Agência Brasil, o pesquisador e meteorologista do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Giovanni Dolif, destacou que este mês a região registrou o menor déficit de chuva do que no mesmo período de 2020, de acordo com o Índice Integrado de Seca (IIS).

A AMPARA iniciou as operações no Pantanal no ano passado e atuou não somente no resgate e reabilitação de animais durante o período de emergência, mas, também, ao longo dos meses seguintes. Sem recursos para continuar o trabalho, este ano a organização precisa angariar fundos para conseguir resgatar os animais e atendê-los devidamente.

“O valor arrecadado com a vaquinha de 2020 manteve a AMPARA operando por alguns meses após os incêndios no Pantanal. Porém, sem investimento constante a operação não se viabiliza, por isso estamos lançando nova campanha neste período crítico de secas. A prestação de contas está disponível no site da AMPARA, pois o trabalho foi realizado com muita transparência“, declara Lisane Andrade, Diretora de Operações da Voaa.

A logística para o resgate dos animais é um dos maiores desafios da organização, pois eles percorrem mais de 100km em estrada de terra. A rotina começa logo cedo, todos os dias e só termina após às 22h. O investimento em combustível (carro e barco) gera um dos gastos mais altos da operação, por isso precisam construir uma sede local.

"O processo de reabilitação de animais silvestres é longo e exige tratamentos específicos para cada espécie. Os animais adultos recuperados são reintroduzidos mais rápido na natureza. Já os filhotes órfãos que são resgatados, após a recuperação, demoram em média 2 anos para voltarem para o habitat natural", explica Jorge Salomão Jr., responsável técnico e veterinário da AMPARA Silvestre.

Na última campanha com a Voaa, a ONG resgatou mais de 400 animais vítimas dos incêndios no Pantanal e contou com uma equipe de 45 profissionais, que atuaram em diferentes bases realizando atividades de resgate, cirurgias, manutenção de recintos, limpeza e distribuição de água. Eles conseguiram 288 toneladas de alimentos e mais de 7 milhões de litros de água, e toda essa alimentação contribuiu para a sobrevivência da fauna. Para contribuir com campanha, é só acessar: https://voaa.me/ampara-pantanal.

 

Sobre o Grupo Razões

Razões Para Acreditar é o maior grupo de conteúdo positivo do país. Criado em 2012, a plataforma reproduz histórias reais que inspiram pessoas a mudar o mundo. Com mais de 12 milhões de contas alcançadas apenas no Instagram semanalmente, mais de 5 milhões de seguidores nas redes sociais e 3 milhões de leitores acessando o site mensalmente, o Razões se tornou parceiro de grandes marcas como Cielo, OLX, Stone e O Boticário ao criar projetos de conteúdo inspirador, real e sob medida. Desde 2019, o engajamento gerado pelo site também já ajudou a arrecadar mais de R$ 20 milhões em 325 campanhas por meio do Voaa, a vaquinha do Razões.

 

Sobre a AMPARA Sivestre

A AMPARA Animal, em atividade desde 2010, tem como missão transformar a sociedade por meio de ações preventivas, para gerar um impacto positivo na proteção de cães e gatos e na conservação das espécies brasileiras. Combater a violência contra esses seres a partir da defesa dos seus direitos e na elaboração de políticas ambientais mais eficientes. Defender uma sociedade mais justa e ética, onde os animais sejam tratados com respeito e possam coexistir com a espécie humana em um sistema equilibrado. Em 2015, tornou-se a instituição que mais ajuda animais no país tornando-se uma “ONG mãe”, que ampara mais de 450 abrigos cadastrados em nível nacional.

 

Serviço:

Campanha para salvar os animais da seca no Pantanal

https://voaa.me/ampara-pantanal

 

Prestação de contas:

https://amparanimal.org.br/noticias/prestacao-de-contas-voaa/


Incidência de Diabetes cresce 16% entre 2019 e 2021

Federação Internacional de Diabetes aponta que a doença atinge 10% da população adulta, no mundo

 

O tradicional mês de conscientização sobre diabetes - Novembro Diabetes Azul - começa com um dado alarmante, o aumento de 16% na incidência de diabetes em meio à população adulta em todo o mundo. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla da nomenclatura em inglês), entre 2019 e 2021, o número de pessoas com a doença aumentou em 74 milhões - totalizando 537 milhões de adultos. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença (cerca de 7% da população). Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), esse número também pode aumentar, no país, em função da atual pandemia que provocou maior dificuldade no acesso e manutenção da alimentação saudável, menores índices de atividade física e evasão dos sistemas de saúde.

A coordenadora do Departamento de Campanhas da SBD, Dra. Dhianah Santini de Oliveira, aponta que este cenário é muito preocupante visto que a doença age de maneira silenciosa. "No Brasil, 50% da população não sabe que tem a doença. Em boa parte dos casos, a descoberta ocorre em virtude de sintomas iniciais decorrentes de alguma complicação". A médica ainda aponta que a crescente dificuldade em manter a alimentação saudável, associada à diminuição da frequência de atividade física, em função da pandemia por Covid-19, tem contribuído para o surgimento de novos casos de diabetes e para a desestabilização dos níveis de glicemia entre aquelas que já iniciaram tratamento.

O endocrinologista Dr. Marcio Krakauer, coordenador do Departamento de Saúde Digital, Telemedicina e Tecnologia Em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes, destaca também que, além das complicações físicas, os novos casos da doença demandam redobrados esforços em saúde pública para assistência de pacientes. "Recentemente, observamos um cenário de desabastecimento de insulinas de ação rápida em vários pontos do país, impactando o tratamento, sobretudo, da parcela mais desassistida da população. Hoje, no Brasil, pelo menos 6,5 milhões necessitam de tratamento insulínico. Um aumento no contingente de pessoas com diabetes exigirá um maior planejamento nas formas de atendimento, distribuição de medicamentos e ainda de ações para a prevenção de complicações como retinopatias, amputações e outras".


Novembro Diabetes Azul - SBD


Para ampliar o acesso a informações seguras e a conscientização sobre o diabetes, a Sociedade Brasileira de Diabetes promoverá, ao longo do mês de novembro, uma série de ações especiais para elucidar o tema. Neste ano, o mote principal da campanha Novembro Diabetes Azul é "Acesso ao cuidado para o diabetes". Entre elas, figuram lives, corridas virtuais, entrevistas e outras iniciativas que possibilitem a participação remota. Entre os pontos altos da programação está o programa Especial 100 anos de Insulina, a ser veiculado no Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), que apresentará uma linha do tempo, desde o desenvolvimento da insulina, em 1921, até os dias de hoje com avanços nas tecnologias.

Em meio à lives, os temas abordados serão complicações ou doenças que se inter-relacionam com o diabetes, como saúde do coração, neuropatias, pé diabético, obesidade e outros. Os conteúdos ficarão disponíveis na plataforma de vídeos on demand da SBD, o Diabetes Play. Neste canal, ainda é possível acessar receitas, animações, podcasts, dicas de saúde e informações médicas para o bem-estar da pessoa com diabetes.

 Veterinário aponta dicas importantes sobre a vacinação de animais de estimação

Raniere Gaertner, professor da UniAvan e mestre em Ciência Animal, esclarece as principais dúvidas sobre o tema 

Em tempos em que a vacinação humana está entre os assuntos mais comentados e esperados, é válido falar também sobre a importância da vacinação dos animais de estimação, seja para aumentar a expectativa e a qualidade de vida do pet evitando doenças infectocontagiosas, ou para prevenir a transmissão de zoonoses (doenças transmissíveis dos animais para os seres humanos). O veterinário e professor do Centro Universitário Avantis – UniAvan, Raniere Gaertner explica quais são as principais vacinas.

Segundo ele, a antirrábica imuniza o animal contra a raiva (doença viral), uma zoonose que ataca o sistema nervoso central e é fatal tanto para os animais quanto para os humanos. A primeira dose deve ser tomada a partir da 12ª semana de vida e depois reforçada todos os anos. Ela é obrigatória no país.

Já as vacinas polivalentes (V8 e V10) imunizam o cão contra doenças de origem viral e bacteriana, como cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, parainfluenza e determinados sorovares de leptospirose. A primeira aplicação deve ser feita, aproximadamente, a partir das seis semanas de vida, sendo realizados dois reforços entre 21 e 30 dias e, posteriormente, reforço anual.

Outros imunizantes disponíveis para nossos pets são as vacinas contra giardíase, zoonose que provoca alterações no sistema digestivo (a vacina ajuda a reduzir os riscos de incidência e gravidade da doença); contra traqueobronquite infecciosa ou tosse dos canis, vulgarmente chamada de gripe canina; e contra a leishmaniose, uma importante zoonose, infelizmente cada vez mais frequente em nosso país. As vacinas contra a giardíase e traqueobronquite exigem uma dose inicial e um reforço entre 21 e 30 dias e, posteriormente, reforço anual. Já o imunizante contra a leishmaniose é composto por três doses iniciais (uma dose e dois reforços) e reforço anual.

Nos gatos, além da antirrábica, existem as polivalentes (V4, V5), que imunizam o felino contra panleucopenia felina, calicivirose, rinotraqueíte e clamidiose (V4) e leucemia viral felina (V5). A vacinação exige um ou dois reforços no intervalo de quatro semanas, dependendo da idade da primeira aplicação, e reforço anual.

 

Veterinário Raniere Gaertner, do Centro Universitário Avantis – UniAvan, responde às principais dúvidas:


Animais já idosos devem ser vacinados?

Sim, porque, como na raça humana, os animais mais velhos também podem ser mais sensíveis a algumas doenças. Por isso é muito importante manter o esquema adequado de vacinação e seguir o protocolo de vacina que vai ser orientado pelo médico veterinário em todas as etapas de vida do pet.


Um animal que nunca foi vacinado contra a gripe e tenha um quadro de doença pulmonar deve ser vacinado?

Inicialmente, deve-se procurar um médico veterinário.  Ele irá fazer exames clínicos e laboratoriais, se necessário, para em seguida determinar o diagnóstico e tratamento do animal e indicar o melhor período para tomar a vacina contra traqueobronquite infeciosa.


Existe obrigatoriedade na vacinação de animais?

Algumas vacinas são, sim, obrigatórias. É o caso da vacina antirrábica (ou contra a raiva). É de responsabilidade do tutor do animal fazer a vacina. Em caso de visita a outro estado, é preciso levar junto o atestado de saúde do animal, com a comprovação da aplicação e data de validade da vacina contra a raiva. No Brasil, a vacina antirrábica deve ser aplicada anualmente.

Atualmente, alguns condomínios também exigem a carteira de vacinação em dia (não somente contra a raiva, mas também polivalente, traqueobronquite infecciosa e giardíase). Hotéis para animais também têm o hábito salutar de exigir que as vacinas de seus hóspedes estejam em dia.

 Lembrando que a leptospirose também é uma importante e perigosa zoonose que pode ser transmitida ao ser humano por cães infectados.


Ao adotar um cachorro de mais idade, sem saber seu histórico, quais vacinas devo dar?

Não conhecendo o histórico vacinal do animal, é mais seguro supor que ele não tenha sido vacinado e iniciar o esquema de vacinação assim que possível, usando as vacinas disponíveis para prevenção de doenças infectocontagiosas.

O médico veterinário irá determinar qual esquema de vacinação é o mais adequado para seu animal levando em conta a idade, região e incidência de determinadas doenças.

 

Como prevenir e tratar a obesidade infantil?

A obesidade infantil é considerada como um dos problemas de saúde mais graves deste século, segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Com um aumento de casos registrados durante a pandemia, a melhor forma de tratamento para a obesidade é a prevenção, que já deve ser iniciada no momento em que o bebê está em formação na barriga da mãe, uma vez que as chances de ser revertida ao longo do crescimento da criança são reduzidas significativamente a cada ano que a criança se mantém obesa.

Ao contrário do que muitos imaginam, a obesidade infantil raramente é vista em decorrência de algum problema de saúde ou histórico familiar. Em sua grande maioria, a doença é fruto de maus hábitos, principalmente alimentares – não apenas da criança, mas em muitos casos, de toda a família. Aliado à essa causa, está a baixa frequência de atividade física, hábito que também piorou durante a pandemia.

Muitos estudos mostram inúmeros fatores de risco para a doença estão presentes antes mesmo da gestação. Mães tabagistas ou com hábitos alimentares que incluem alimentos gordurosos, ultra processados e calóricos, tendem a ter filhos com mais chances de desenvolver a doença. Como resultado desta combinação de fatores, cerca de 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso no Brasil atualmente, junto com 3,1 milhões que já evoluíram para obesidade, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Estudos mostram que quando a obesidade é diagnosticada antes dos cinco anos de idade, as chances de tratamento eficaz são de apenas 10%. Para piorar, a cada ano, essa porcentagem é ainda mais reduzida, aumentando o risco de se tornarem adultos com hipertensão, alterações no colesterol, predomínio de gordura abdominal e, principalmente, resistência à insulina, que pode ocasionar infertilidade já na adolescência - essas alterações irão constituir a Síndrome Metabólica, aumentando o risco de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.

Muitas crianças e, principalmente adolescentes desenvolvem, até mesmo, distúrbios psicológicos, como depressão, ansiedade, de imagem e alimentares, como bulimia e compulsão alimentares, o que costuma impactar em absenteísmo, mau desempenho escolar e, até mesmo, no seu futuro profissional.

Os maus hábitos alimentares podem ser agravados por refeições em frente às telas, nas quais os pequenos perdem a capacidade de autorregulação dos alimentos ingeridos – além de diminuir o tempo de atividade física. A intervenção medicamentosa é a última opção nos casos registrados dessa doença, porém bem indicada quando necessário. Prevenir é sempre o melhor caminho.

A medicina de prevenção é a melhor estratégia para garantir um crescimento saudável e evitar uma nova geração de adultos doentes. Afinal, se os casos continuarem a crescer, nem mesmo o Sistema Único de Saúde terá capacidade e estrutura adequada para tratar a alta demanda.

A obesidade infantil já é uma epidemia, que necessita ser combatida imediatamente. O ajuste da curva de crescimento da criança deve ser feito desde o planejamento da gestação, por meio da programação metabólica. As futuras mamães devem, desde cedo, criar hábitos alimentares saudáveis, ingerindo fibras que auxiliem na regulação da insulina, como frutas e vegetais. O aleitamento materno também é extremamente benéfico na criação de uma microbiota saudável.

Em conjunto, a prática de exercícios não deve ser deixada de lado. Para os pequenos, incentive atividades ao ar livre, se possível em contato com a natureza. Quanto mais tempo esperarmos, menores serão as chances de tratar esta doença silenciosa que, não distingue entre classes sociais para impactar severamente a saúde dos nossos pequenos.

 


Dra. Patrícia Consorte - pediatra e especialista em nutrição materno-infantil.

https://www.drapatriciaconsorte.com.br/


Queloide ou infecção: entenda a diferença e quando se preocupar

Em muitos procedimentos como cirurgias plásticas, aplicação de piercings e tatuagens, a cicatrização é um período de atenção

 

Com o aumento de procedimentos pela beleza estética de todos os tipos, principalmente na pele, vão surgindo questionamentos diferentes ao longo do tempo. Um deles é a formação do queloide, que pode se formar em qualquer tipo de cicatrização, geralmente aparentando uma ‘sobra’ de tecido na região que está se curando.

“Basicamente o queloide nada mais é do que um excesso de produção de colágeno que o organismo da pessoa possui”, explica a cirurgiã plástica Dra. Patricia Marques, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e especialista em cirurgia reparadora. “É como se seu corpo não soubesse a hora de parar de produzir este novo tecido, que vai se acumulando e ficando mais alto do que a linha pele”, complementa.

 O queloide pode assustar, já que por vezes se torna avermelhado podendo até chegar a um nível de coceira, o que muita gente confunde com uma infecção. Porém, a doutora assegura que ele é um desenvolvimento benigno. “Na infecção, o inchaço se espalha por toda a região, acompanhado de muita dor e eventualmente liberação de pus no local da perfuração. Ainda podem ocorrer febre e enjoos, o que não é o caso do queloide”.

Apesar de não ser prejudicial, ele causa uma aparência disforme, muitas vezes em procedimentos que seriam para dar um boost na beleza, como uma cirurgia plástica, aplicação de piercing ou até tatuagens. Além disso, o queloide nem sempre vai ter o mesmo tamanho ou aparência para todo mundo.

“Muita gente pode, por exemplo, desenvolver um excesso bem pequeno de pele em volta de um piercing novo, não maior do que 2 milímetros, sem vermelhidão,” exemplifica. “Outra pessoa pode fazer uma perfuração no mesmo local e ter um queloide que continuará crescendo por meses e se tornar uma circunferência de 1 a 2 centímetros de cor mais avermelhada”, enfatiza.

Outra parte incômoda, é que diferente da infecção, o queloide não tem cura apesar de poder ser minimizado. Ele tem grandes chances de reincidência, ou seja, pode voltar a se desenvolver, e por isso são usadas terapias conjuntas para tratá-lo. “É um problema complexo. Geralmente é realizada a betaterapia, uma radioterapia bem leve que vai corrigir essa produção excessiva de colágeno, em conjunto com a cirurgia ou injeções de corticoide, e em casos até os 3 juntos. Um tratamento único infelizmente ainda não existe.”

A cirurgiã ressalta que por isso é importante, mesmo que você desconfie que não seja algo ruim, procurar um profissional qualificado. Ela explica também que em casos de queloides mínimos, soluções de farmácia como fitas de silicone e pomadas podem ajudar, mas na maioria dos casos são necessários um ou mais especialistas.

Marques ainda destaca que nem toda cicatriz ‘ruim’ é um queloide e é sempre importante seguir à risca as recomendações, como manter uma dieta menos pesada durante um tempo e não expor a cicatriz ao sol, para evitar problemas. “Ainda existem casos em que a cicatriz vai melhorando com o passar do tempo e outras em que ela se altera por estar em áreas de movimentação, como joelho e cotovelo. É um assunto muito subjetivo de pessoa para pessoa”.

A doutora dá a dica que, em qualquer tipo de procedimento que envolva aberturas na pele, é sempre bom prestar atenção no processo de cura e procurar um especialista sempre que sentir um desconforto fora do esperado

 


Doutora Patricia Marques - CRM-SP: 146410 - graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com especialização em reconstrução de mama e cirurgia linfática no Hospital Santa Creu i Sant Pau em Barcelona, e complementação em cirurgia reparadora de mama, cabeça e pescoço no Hospital Memorial Sloan-Katering Cancer Center, em NY, EUA. 


Medicamentos manipulados podem ajudar pessoas com baixa imunidade

Um dos fatores que se deve levar em consideração quando o assunto é imunidade é o estilo de vida. Má alimentação, falta de atividades físicas, excesso de álcool e poucas horas de sono são alguns hábitos que afetam diretamente o sistema imunológico. Por meio de células específicas, ele trabalha no processo de defesa do organismo contra invasores, como os microrganismos ou substâncias nocivas - que deixam o corpo fragilizado, e consequentemente mais suscetíveis a viroses, gripes e outras doenças infecciosas.


Como fortalecer a imunidade?

Para prevenir o desenvolvimento de alguns males e fortalecer o corpo para reagir àqueles que já se manifestaram, é importante ingerir alimentos ricos em vitaminas e minerais, diminuir o consumo de fontes de gordura, açúcar e produtos industrializados, com corantes e conservantes. Segundo a farmacêutica e sócia-fundadora da Quality Farmácia de Manipulação, Flávia Ribeiro, ter uma alimentação equilibrada é fundamental. "Para manter o sistema imune à ocorrência de doenças respiratórias, gripes e resfriados, é necessário manter uma dieta saudável rica em alimentos que contenham nutrientes essenciais, como zinco, selênio, manganês, cobre, ferro, magnésio, vitamina D, C, ômega 3," afirma.

Para Flávia, quando a pessoa não consegue receber todos os nutrientes por meio das refeições, é possível complementar com suplementos alimentares, indicados por um médico ou nutricionista. "É possível manipular suplementos alimentares de acordo com as necessidades do organismo de cada paciente. Há aqueles que precisam de polivitamínicos e minerais. Outros precisam de um reforço de proteínas ou outros componentes", afirma.

Para a farmacêutica, as vitaminas são essenciais para o equilíbrio do organismo. "A vitamina D desempenha um papel-chave na regulação do equilíbrio do sistema imunológico e age como excelente fonte de energia para as células com funções imunológicas. A baixa dessa vitamina pode levar ao mau funcionamento do sistema de defesa do corpo," afirma.

Já as vitaminas C e A, segundo a sócia da Quality Farmácia de Manipulação, oferecem uma barreira de defesa contra vírus, bactérias e parasitas. "A vitamina C melhora os componentes do sistema imune humano, contribui na manutenção da integridade da oxigenação das células, protegendo durante a respiração e a resposta inflamatória. Além disso, o consumo regular diminui a duração de resfriados e torna os sintomas menos severos. Enquanto a vitamina A tem ação antioxidante, ativa a produção de anticorpos no organismo e renovação celular", conclui.

Entre os suplementos mais procurados na Quality Manipulação para reforçar o sistema imunológico estão:


- ASTRALAGUS

De origem da medicina tradicional chinesa, a planta Astralagus é uma erva adaptogênica que serve para aumentar a resistência do organismo. Protege contra os radicais livres, promove altos níveis de energia, impulsiona a imunidade e é um poderoso antioxidante.


- NUCLEOTIDES

São cápsulas compostas por bases nitrogenadas, açúcar e grupos fosfatos, que participam da formação da estrutura do DNA e RNA. Elas têm um papel essencial no funcionamento do metabolismo, proporcionando um reforço para a imunidade e defesa contra as infecções de forma rápida e eficaz.


- IMUNO TF

Extraída de suínos, a substância desse suplemento tem capacidade de ativar os mecanismos de defesa do organismo para combater adequadamente diversas formas de agentes invasores, por entregar ao corpo células de memória prontas para reconhecer e eliminar diferentes espécies de patógenos. Além de fortalecer o sistema imunológico, também combate as infecções virais, bacterianas e fúngicas.



Quality Farmácia de Manipulação


Médico fala sobre os benefícios da reposição de testosterona para tratar o hipogonadismo masculino

De acordo com o profissional, várias preparações de testosterona estão disponíveis no mercado, por via tópica e injetável

 

O hipogonadismo masculino é uma síndrome clínica causada por deficiência androgênico, pois os testículos não produzem quantidade suficiente de testosterona. Pode afetar negativamente as funções de múltiplos órgãos e a qualidade de vida.

O tratamento, segundo o médico Marcos Staak Jr, é feito através da reposição de Testosterona.

"Para homens com hipogonadismo, evidenciado por sintomas e sinais clínicos consistentes com deficiência de testosterona e uma concentração sérica subnormal de testosterona pela manhã (entre 8 e 10h) em 3 dosagens distintas, sugere-se terapia de reposição de testosterona. O principal objetivo da terapia com testosterona em homens hipogonadais é restaurar a concentração sérica de testosterona para a faixa normal"', explica o médico. 

De acordo com o profissional, várias preparações de testosterona estão disponíveis no mercado, por via tópica e injetável.

"Geralmente, a testosterona transdérmica é sugerida para a maioria dos homens hipogonadais, porque geralmente produz concentrações séricas normais de testosterona, e a maioria dos pacientes acha mais conveniente. Alguns homens, no entanto, preferem injeções de ésteres de testosterona de ação prolongada devido à não necessidade de aplicação diária".

"Homens que começam a usar uma preparação transdérmica precisam ser vistos 2-3 meses após o início da terapia para medir a concentração sérica de testosterona e avaliar a possibilidade de efeitos indesejáveis", completa. 

As concentrações séricas de testosterona devem ser monitoradas enquanto o paciente está sendo tratado. O tempo depende da preparação utilizada.

"O hematócrito deve ser medido antes de iniciar o tratamento com testosterona e, se estiver elevado, a causa deve ser procurada antes do início do tratamento com testosterona. O hematócrito deve ser medido novamente após 3-6 meses e depois anualmente. Se aumentar acima do limite superior do normal, deve-se procurar uma causa e, se não for encontrada, a dose de testosterona deve ser diminuída ou interrompida. O hematócrito deve ser reavaliado 2 meses após a diminuição ou descontinuação. Se o hematócrito normalizar, uma dose mais baixa de testosterona deve ser continuada ou reiniciada", destaca. 

O papel da reposição de testosterona no tratamento do declínio da concentração sérica de testosterona que ocorre com o aumento da idade nos homens na ausência de doença de hipófise, hipotalâmica ou doença testicular identificável é incerto. Sugere-se que homens que apresentem sintomas ou sinais que possam ser causados por deficiência de testosterona sejam considerados para tratamento com testosterona somente se tiverem uma concentração inequivocamente baixa de testosterona mais de uma vez.

"O uso de androgênios alquilados orais (por exemplo, metiltestosterona) é desaconselhado, pois estão associados a efeitos adversos no fígado. O undecanoato de testosterona oral, um produto que contorna o efeito hepático de primeira passagem, já está disponível em vários países, incluindo os Estados Unidos e, no Brasil, sob nome de Androxon ou mediante manipulação em farmácias próprias. No entanto, os regimes de testosterona transdérmica e parenteral (injetável) são preferidos". 

Para alguns pacientes, o custo pode ser um problema. Em geral, as preparações mais recentes (os géis transdérmicos) custam mais, e os ésteres injetáveis custam menos.

"Homens que usam a dose inicial recomendada de um gel, mas cuja concentração sérica de testosterona não é alta o suficiente, podem tentar aplicar doses mais altas de um gel (inclusive mais de uma vez ao dia)", pondera. 

Segundo Staak, homens hipogonadais adultos que iniciam testosterona injetável (no Brasil, Deposteron ou Durateston), ele sugere 100 a 200 mg a cada duas semanas, que podem ser administrados pelo próprio paciente ou por alguém na casa do paciente. 

"O paciente deve ser atendido aproximadamente 2-3 meses depois, e se ele for incomodado por flutuações de energia, humor ou libido, o regime pode ser alterado para 50 a 100 mg uma vez por semana ou a testosterona transdérmica pode ser oferecida novamente. No uso do undecanoato de testosterona injetável intramuscular (Nebido, Hormus), a dosagem semanal equivalente é a mesma, uma vez que estas apresentações são de 1.000 mg e a aplicação é feita a cada 8-12 semanas", disse.

Marcos destaca que homens acima de 50 anos (ou acima de 40 anos, com história familiar de câncer de próstata ou afrodescendentes) devem ser rastreados quanto ao câncer de próstata.


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