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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Os direitos trabalhistas de quem têm câncer de mama


Outubro é um mês de conscientização e prevenção do câncer de mama. A luta das mulheres é contra a doença, e pela garantia de um tratamento digno, com o respaldo dos direitos garantidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. No entanto, Rodrigo Papazian, especialista em direito do trabalho no escritório VC Advogados, afirma que poucas trabalhadoras sabem quais são os seus direitos e como reivindicá-los.

Papazian explica que mulheres que são diagnosticadas com câncer de mama e que tenham Carteira de Trabalho assinada, possuem alguns direitos especiais previstos na CLT, tais como:

• Direito de se submeter ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde - SUS, no prazo de até 60 dias a partir do dia em que for assinado o diagnóstico de câncer em laudo patológico.

• Direito ao saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP.

• Poderá se ausentar por até três dias por ano, sem prejuízo no salário, em caso de realização de exames preventivos.

• Poderá requerer o auxílio-doença junto ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, no caso de não ter condições de trabalhar em decorrência do câncer.

• Terá direito à aposentadoria por invalidez, caso haja seja diagnosticada incapacidade permanente de exercer seu trabalho, sem chance de ser reabilitada para outra profissão.

O especialista em direito do trabalho alerta que a legislação não é a mesma para as trabalhadoras que exercem atividades por meio de Pessoa Jurídica, o popularizado "PJ".

"Nesse caso a prestadora de serviço não terá todos os direitos previstos na CLT, mas poderá requerer seus direitos relacionados ao INSS, como auxílio-doença e aposentadoria, caso seja inscrita na Previdência Social como contribuinte autônoma ou como Microempreendedor Individual - MEI", assegura Rodrigo.

Nas situações que a trabalhadora não possuir qualquer vínculo formal, ela terá que arcar com o tratamento. Segundo Rodrigo Papazian, nesse caso, uma saída para amenizar a escassez de recursos é recorrer ao benefício da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, que garante o recebimento de um salário-mínimo mensal. Para isso devem ser cumpridos três requisitos: ter mais de 65 anos, não possuir meios de prover seu sustento e o da família, e possuir renda familiar inferior a um quarto do salário-mínimo.

Vale ainda ressaltar que nenhum paciente é obrigado a fornecer informações sobre a sua condição de saúde em processos seletivos ou durante o período de vigência do vínculo empregatício.

De acordo com Rodrigo, o empregador por sua vez não pode desligar da empresa a colaboradora portadora de doença grave, sendo considerada uma demissão discriminatória, o que garante a manutenção do emprego durante o período de tratamento.

"Ainda que o empregador não tenha ciência da doença, se demitir a empregada portadora de câncer de mama, ou qualquer doença grave, a mesma poderá requerer sua reintegração ao trabalho", ressalta.

Caso o empregador recuse a reintegração, o especialista em direito trabalho fala que uma alternativa é ajuizar a reclamação trabalhista perante a Justiça do Trabalho, pleiteando a nulidade da dispensa e o retorno ao trabalho.

Infelizmente, muitas mulheres passam pelo drama da doença sem recorrer aos seus direitos. Toda trabalhadora tem assegurado pela Justiça do Trabalho um tratamento com respeito e dignidade.

 

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Alterações hormonais estão sendo constatadas em pacientes que tiveram Covid-19

A insuficiência hormonal que - entre outros aspectos - inclui fluxo menstrual desregulado e queda na produção de hormônios sexuais passaram a ser incluídas na lista de sequelas observadas nos pacientes pós- Covid-19.


Desde o início da pandemia, diversas especialidades médicas têm apresentado estudos sobre os efeitos do coronavírus em pacientes positivados como alteração no paladar e olfato, impacto psicológico e perda excessiva de massa muscular. Agora, os reflexos hormonais também ganham destaque.

O médico endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes no Paraná (SBD-PR) André Vianna, afirma que ainda começam a aparecer estudos comprovando uma relação direta entre as alterações no fluxo menstrual e a Covid-19, e explica que o vírus também afeta o sistema hormonal de forma indireta, por meio da glândula hipófise.

"A hipófise é como uma glândula mestre que controla as gônadas, responsáveis pela produção de hormônios sexuais, que seriam os ovários nas mulheres e os testículos nos homens. Uma vez que o coronavírus afeta as funções da glândula hipófise, a mesma não consegue passar os comandos adequados, resultando em um quadro de insuficiência hormonal", afirma Vianna.



SINTOMAS - Por meio de uma alteração direta nos ovários ou indireta na hipófise, as mulheres que tiveram Covid-19 podem apresentar ciclos menstruais desregulados e problemas de libido, assim como os homens podem ter dificuldades de ereção. Além dos hormônios sexuais, o médico endocrinologista alerta para os sintomas do hiper e hipotiroidismo. "Também comandada pela hipófise, a glândula tireóide pode ser afetada pelo coronavírus e apresentar sintomas importantes, como alteração no ritmo dos batimentos cardíacos e ansiedade ou depressão. Em ambos os casos há a menstruação irregular como possível sintoma", diz Vianna.

Como os sintomas descritos acima podem aparecer por meio de uma relação direta com o coronavírus, a orientação é que os pacientes que tiveram Covid-19 consultem um médico endocrinologista para check up e estejam atentos aos sinais de alteração hormonal.


Porque eu tenho varizes nas pernas?

As causas mais comuns são de origem hereditária ou de fatores individuais como, sedentarismo e gravidez


As varizes são veias abaixo da pele com presença de acúmulo sanguíneo e de aparência torta, azulada e dilatada. Tem como sintomas sensação de peso, formigamento, sensibilidade, inchaço e manchas escuras na região, sendo mais frequentes nas pernas, mas também podem aparecer nas costas, pés, seios, abdômen e rosto. Grande parte da população tem ou terá varizes essenciais dos membros inferiores em algum momento da vida, mas porque isto ocorre?

Segundo o professor de cirurgia vascular da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), Antonio Lacerda Santos Filho, existe um fator de predisposição, que pode ser pessoal ou familiar. "Pessoas de uma mesma família possuem biotipo físico e hábitos de vida semelhantes, o que leva a desenvolverem algumas doenças, e entre elas estão as varizes dos membros inferiores", explica.

Apesar de algum fator de predisposição estar presente nestes casos, uma das causas do surgimento das varizes são os chamados fatores desencadeantes, "aqueles que necessitem ficar muito tempo com as pernas pendentes (sentado ou pé), o que é muito comum dependendo do trabalho, por exemplo, professores, médicos, vigilantes, entre outros. Outro fator de extrema importância é a obesidade, que também interfere dificultando a drenagem do sistema venoso dos membros inferiores e causando varizes. Por fim, os fatores hormonais, que estão presentes nas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais hormonais, terapia de reposição hormonal e ainda a própria gestação", explica o especialista.

No caso da gestação, o aumento de peso e o aumento da dificuldade da circulação sanguínea podem ser a causa. Há outros fatores que podem desencadear as varizes como, idade avançada e histórico de trombose profunda. Também é possível perceber uma piora no estado das varizes durante os meses de altas temperaturas que acabam por contribuir para a dilatação das veias. "Tendo este conhecimento, fica mais fácil de entender a prevenção e, também, o tratamento das varizes. Neste caso, o paciente deve procurar um especialista em angiologia ou cirurgia vascular, que são as especialidades mais adequadas e preparadas para isto", afirma o professor.

Normalmente, o tratamento requer o uso de remédios, mudanças no hábito de vida, aplicação de substâncias nas varizes ou, em um estado mais grave, quando se tem sintomas como inchaço, dor e coceira, é feita a cirurgia. Como prevenção, é indicado o consumo de alimentos que melhoram a circulação do sangue, realizar exercícios físicos regularmente, evitar ficar muito tempo em pé ou sentado, e usar meia de compressão elástica, caso seja orientado pelo médico.


Autoexame das mamas: como e quando fazer?

O Outubro Rosa é celebrado desde os anos 90 e tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O autoexame das mamas tem como finalidade principal o autoconhecimento, pois permite a mulher a conhecer o próprio corpo e identificar alterações que possam surgir.

É indicado para mulheres a partir dos 20 anos de idade, para ser feito uma vez ao mês. Para mulheres que menstruam, fazer o exame após a menstruação, fase que as mamas estão mais flácidas e menos sensíveis. Para as mulheres que não menstruam, pode-se escolher um dia fixo do mês.

Inicie o autoexame fazendo uma observação em frente ao espelho, levante e abaixe os braços e depois coloque as mãos na cintura para verificar se apresenta alguma alteração visual.

A segunda etapa pode ser realizada em pé ou deitada, muitas mulheres gostam de fazer o autoexame durante o banho. Com o braço atrás da nuca você irá palpar a mama e axilas com a mão contrária e suavemente pressionar os mamilos e observar se ocorre saída de secreção. Repita o processo na outra mama.

Se notar qualquer alteração, procure atendimento médico.

É importante lembrar que o autoexame da mama não é um exame de rastreio para o câncer, isso significa que mesmo que você não encontre qualquer alteração, a consulta anual com ginecologista é indispensável.

 


Juliana De Biagi - médica ginecologista, obstetra e professora. Possui graduação em Medicina pela Faculdade Evangélica do Paraná (2009). Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Santa Casa de Curitiba. Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO. Especialização em Uroginecologia e Disfunções do Assoalho Pélvico pela FMUSP. Professora auxiliar da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) na disciplina de Saúde da Família e Comunidade II.


Outubro Rosa: 4 hábitos que auxiliam a saúde preventiva da mulher

Estabelecer uma rotina que envolva prática regular de atividades físicas, aliada a uma dieta alimentar balanceada, por exemplo, afastam os riscos de desenvolver doenças; programas de reeducação e treinos da plataforma da Queima Diária ajudam a elevar a qualidade de vida.



Mais do que alertar a população femininas sobre a importância de ter uma rotina de prevenção ao câncer de mama, o tema dedicado ao mês do Outubro Rosa vai além da conscientização sobre o controle da doença, uma vez que a adoção de hábitos mais saudáveis também favorecem o controle dos fatores de risco.

A busca por um estilo de vida com mais qualidade requer planejamento e dedicação. Realizar atividades físicas regulares, cuidar da saúde mental e, claro, não descuidar dos exames de prevenção são práticas que reduzem o risco de desenvolver doenças, inclusive o câncer de mama.

Listamos 4 dicas que orientam uma jornada de vida saudável, prevenindo doenças e agregando mais saúde para a mulher.


1. Adote hábitos alimentares saudáveis

A alimentação influencia diretamente na saúde, por isso, escolhas saudáveis e funcionais, como alimentos in natura, promovem uma série de benefícios. A plataforma da Queima Diária possui um programa de reeducação alimentar online, o Vida Funcional, com sugestões de cardápios para todas as refeições do dia, lista de compras, bebidas e alimentos funcionais.


2. Saia do sedentarismo

Em um intervalo de tempo curto, como 15 minutos, já é possível se desconectar da correria do dia a dia e trabalhar o corpo com treinos que estimulam a frequência cardíaca, a flexibilidade, o ganho de massa magra e a perda calórica, além de melhorar a qualidade de vida e a autoestima. Treinos rápidos como o Mamãe Sarada, Jump HIIT, Power Cardio são algumas opções para começar a se movimentar, sem a desculpa da falta de tempo para praticar atividade física regularmente.


3. Cuide da saúde mental

As consequências da pandemia deixaram mais fortes sentimentos como o medo e a incerteza, contribuindo para o desenvolvimento de problemas que afetam a saúde mental. A Queima Diária ampliou na plataforma treinos de yoga durante a pandemia, a exemplo do Yoga Flow. As práticas ajudam a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Entre os inúmeros benefícios em decorrência da prática também estão a melhora da flexibilidade, da postura, além da saúde física, mental e emocional.


4. Mantenha o peso ideal

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), cerca de 13% dos casos de câncer de mama em mulheres com mais de 30 anos poderiam ser prevenidos a partir do controle de peso, além de outros fatores. Exercícios específicos ajudam no controle do peso. Na plataforma da Queima Diária você encontra treinos como 40+Fit, Power Dance e Missão Fitness 2.0 que auxiliam a conquistar objetivos como perda de peso e ganho de massa magra.


Limpeza de ambientes ajuda a combater alergias

A limpeza correta das residências ou escritórios diminui o acúmulo de poeira e ácaros, ajudando a controlar crises alérgicas


Com a escassez de chuvas nessa época do ano, o tempo fica mais seco e a umidade relativa do ar, cada vez mais baixa, criando condições perfeitas para o aparecimento de alergias. Mas se engana quem acredita que somente nesse período os espirros começam, pois há quem enfrente essa situação o ano inteiro. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% dos brasileiros sofrem com algum tipo de alergia e estima-se que até 2050, 50% da população mundial desenvolva algum sintoma.

Alguns itens domésticos também podem contribuir com o aparecimento, ou até mesmo com o agravamento de algumas alergias, principalmente as respiratórias, como a rinite por exemplo. Tapetes e cortinas acumulam muita poeira no dia a dia e precisam de uma higienização periódica.

Renato Ticoulat, presidente da rede Limpeza com Zelo, acredita que a limpeza e a manutenção correta dos ambientes podem diminuir os episódios de alergia. “Muitas vezes as pessoas não possuem os equipamentos certos para realizar a limpeza da casa ou escritório, e a poeira, pelos dos pets e os ácaros vão acumulando, o que para os alérgicos é muito ruim, podendo desencadear alguma crise. O ideal é investir em produtos e equipamentos com tecnologia de ponta que de fato garantam uma correta higienização do ambiente”, explica. 

Os cuidados vão além dos tapetes e cortinas, já que o acúmulo de objetos em determinados espaços, como por exemplo livros empilhados, podem ajudar com o aumento da poeira. Os banheiros também precisam de atenção especial para evitar o surgimento de mofo, assim como os guarda-roupas, sobretudo os embutidos e que estão afixados em paredes mais úmidas, como as de banheiro. 

“Evite um ambiente com muitos móveis ou objetos, além de contribuírem para o acúmulo da sujeira, eles impedem o acesso a alguns lugares que deveriam ser limpos com frequência. Mantenha o ambiente arejado, principalmente banheiro e áreas de serviços, já que a circulação de ar é importante.,E por fim, mas não menos importante, mantenha uma rotina de limpeza na casa ou escritório, pois assim é possível diminuir crises alergicas”, finaliza Renato.

 

 

Limpeza com Zelo

 www.limpezacomzelo.com.br

Personagens do Street Fighter V se vestem de rosa para alertar sobre câncer de mama: veja 10 mitos e verdades da doença

O câncer de mama se tornou o tipo de câncer mais comum do mundo neste ano. Como uma forma de alertar sobre a doença, o Street Fighter V lançou uma campanha para ajudar na arrecadação de fundos para pesquisas sobre o tema


Ryu e Chun-Li, personagens do Street Fighter V para PlayStation 4 e Steam, estão de visual novo! No Outubro Rosa, mês de conscientização contra o câncer de mama, os uniformes terão a cor rosa para alertar sobre a doença que tem milhares de casos anualmente.

Todo o valor arrecadado na compra das skins - itens relacionados ao visual dos personagens - será doado para a Fundação de Pesquisa para o Câncer de Mama (Breast Cancer Research Foundation), dos Estados Unidos, que tem o objetivo de financiar pesquisas sobre a doença no mundo inteiro. A compra dos trajes na plataforma poderá ser feita até o dia 12 de novembro, no valor de R 29,50 unitário ou R 48,50 o pacote.

Como forma de conscientizar sobre a doença, o jogo tem um papel bastante importante em trazer informações para os usuários. Apesar do crescente número de casos da doença - só em São Paulo, são esperados 18.280 novos casos de câncer de mama em 2021, de acordo com a estimativa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) - em contrapartida, nos últimos anos ocorreram importantes avanços nos tratamentos, principalmente no que diz respeito a cirurgias menos mutilantes, assim como a busca da individualização de todo esse processo.

De acordo com o oncologista Daniel Gimenes, do CPO Oncoclínicas, o tratamento varia de acordo com o estágio do tumor e suas características, além de depender também das condições da paciente - fatores como idade, comorbidades e status menopausal.

"O prognóstico do câncer de mama também depende desses fatores. Quando a doença é diagnosticada no início, as chances de cura são elevadas acima de 90% com o tratamento. No entanto, quando há evidências de metástases, todos os procedimentos passam a ter como objetivo principal o prolongamento da sobrevida e melhora da qualidade de vida da paciente", explica Dr. Daniel.

Ainda de acordo com o oncologista, o acesso à informação de qualidade é um grande aliado no combate à doença. "O diagnóstico não é o fim, mas sim uma continuidade, que não deve ser encarada com medo. Por isso, faça exames e mantenha a rotina das consultas médicas independente da idade. Confie no seu médico, compartilhe seus anseios e não confie em tudo que lê na internet, tomando cuidado principalmente com as fake news sobre a doença", alerta.

Confira a seguir as principais informações sobre câncer de mama, esclarecidas pelo Dr Daniel Gimenes:


A mamografia é feita a partir dos 40 anos

Verdade! É importante fazer mamografia a partir dos 40 anos, mas já existem exames que são capazes de detectar alterações em mulheres mais jovens, como ultrassonografia e ressonância magnética, já que a mamografia apresenta limitações nesta faixa etária, devido às mamas densas das pacientes, o que dificulta a identificação de eventuais tumores.

Vale lembrar que o auto exame, apesar de ser importante para o conhecimento do corpo, não é a melhor forma de detectar o câncer de mama precocemente - quanto o tumor já é palpável, é porque provavelmente já está mais avançado.


É possível prevenir o surgimento de tumores

Verdade! Manter uma alimentação balanceada (priorizando alimentos in natura e evitando ultraprocessados e bebidas alcoólicas), praticar atividade física regularmente, manter o peso corporal adequado e, caso tenha a oportunidade, aderir ao aleitamento materno, são hábitos que podem reduzir em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama, além de evitar a recidiva da doença.


É possível engravidar após passar pelo tratamento de combate ao câncer de mama

Verdade! Em casos de mulheres jovens, existem técnicas para a preservação de fertilidade durante o tratamento oncológico, no entanto é importante que a paciente converse com o seu médico sobre os riscos e as possibilidades logo que receber o diagnóstico - antes mesmo de iniciar o tratamento.

A forma como essa preservação será feita deve ser totalmente individualizada, levando em conta o estado geral da paciente e seus anseios. As opções normalmente são: congelamento de óvulos ou de embriões, congelamento do tecido ovariano e supressão da função ovariana.


O tratamento do câncer de mama exige obrigatoriamente a extração da mama

Mito! Nem todo tratamento oncológico de mama vai representar a sua extração. Existem hoje diversas alternativas de tratamento, que devem sempre levar em consideração o olhar individualizado sobre o paciente e o estágio do tumor.


O câncer de mama é necessariamente hereditário

Mito! Nem todo câncer de mama é hereditário - ou seja, uma mutação herdada. No entanto, a mutação genética pode ocorrer ao longo da vida, em razão de condições externas, como estilo de vida e ambiente.


Existem alternativas para que não haja queda de cabelo durante o tratamento

Verdade! Não são todos os tratamentos oncológicos que são responsáveis pela queda capilar.

A quimioterapia é um tratamento que afeta as células que se multiplicam com frequência, como as responsáveis pelo crescimento do cabelo, causando alopecia no paciente.

Porém, atualmente existe uma técnica capaz de preservar a maior parte dos fios: a crioterapia - uma touca gelada que resfria o couro cabeludo e promove a contração dos vasos sanguíneos. Tal esfriamento cria uma espécie de capa protetora que preserva os folículos pilosos e reduz a quantidade de medicamento que chega às raízes, o que reduz a queda capilar.

É importante que cada mulher tenha autonomia e protagonismo de definir o que é melhor para si - raspar o cabelo, buscar próteses capilares ou optar por alternativas que diminuam a queda dos fios.


Encontrar um nódulo na mama significa que você tem câncer de mama

Mito! É muito importante sempre conversar com o seu médico caso exista um nódulo na mama, mas na maioria dos casos ele é benigno e não traz riscos à saúde.


A quimioterapia é a mesma para todos os cânceres

Mito! Durante o tratamento feito com quimioterápicos, vale ressaltar que existe uma ampla combinação entre elas. Deve ser analisado tanto o perfil, como a toxicidade para o cuidado mais adequado.


Sutiã apertado pode causar câncer de mama

Mito! Os sutiãs não são capazes de causar câncer de mama.


Usar desodorantes pode causar câncer de mama

Mito! Algumas pessoas acreditam que as toxinas acumuladas podem causar o câncer de mama a partir da liberação do suor, mas isso não é verdade. Vale lembrar ainda que não existem evidências científicas que comprovem que os antitranspirantes possam causar câncer.


OUTUBRO ROSA: NESTE MÊS DE PREVENÇÃO, QUE TAL UM OLHAR MAIS ATENTO NA ALIMENTAÇÃO?

A convite da Campo Largo, nutricionista explica a relação entre alimentos industrializados com o desenvolvimento do câncer de mama e outras doenças

 

Outubro é marcado como o mês da prevenção do câncer de mama e os números mostram que o tema continua sendo de extrema importância. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que, apenas em 2020, cerca de 2,3 milhões de pessoas no mundo foram diagnosticadas com câncer de mama, o que representa 24,5% de novos casos em mulheres. No Brasil, a mesma pesquisa aponta o câncer de mama como o tipo de câncer com maior incidência em mulheres em todas as regiões, ocupando o primeiro lugar como a causa de óbito desse público. Este ano, a estimativa é que haja 60 mil novos casos da doença, ou seja, a cada 100 mil mulheres, 43 podem ser diagnosticadas com câncer de mama.  

Diante dos dados, a Campo Largo, marca de bebidas saudáveis que está sempre atenta ao bem-estar de seus consumidores, convidou a nutricionista, Natalia Stedile para explicar a relação entre alimentação saudável e o câncer de mama. Confira!

 

Danos oxidativos e o câncer de mama

Para a nutricionista, a alimentação pode ser responsável não só pelo desenvolvimento de doenças como osteoporose, diabetes, obesidade e hipertensão, mas também pelo câncer de mama. “Quanto mais industrializado e aditivo químico tiver no alimento, pior isso vai ser para o nosso organismo. Estudos já comprovaram que esses alimentos devem ser consumidos com moderação porque causam danos oxidativos às células”, explica a profissional.  

Considerando que o consumo de alimentos 100% orgânicos ou naturais está fora da realidade da maioria dos brasileiros, Stedile indica algumas práticas que podem reduzir os impactos de produtos industrializados. “Quando for adquirir qualquer produto que vá em embalagem, confira a lista de ingredientes. O suco de uva, por exemplo, o que deve ter dentro dele é apenas a fruta. Nada mais do que isso. Se aquele suco tiver uma lista de ingredientes enorme, aquele produto deixa de ser o mais indicado para consumo”, pontua a especialista, que reforça a importância do conhecimento para gerar a consciência do consumo alimentar. “Quanto mais a indústria mexe nos alimentos, maior será a lista de ingredientes com nomes esquisitos. Geralmente são conservantes, edulcorantes, corantes, emulsificantes e outras substâncias tóxicas que o nosso organismo não reconhece, causando danos oxidativos e, consequentemente, aumentando o risco de doenças como o câncer de mama”.  

Outra dica da especialista é inserir na alimentação substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias porque elas fazem toda a diferença na prevenção dos danos oxidativos responsáveis pelo câncer. “Todas as frutas, verduras e legumes contém esses agentes e é por isso que as nutricionistas insistem tanto na alimentação colorida. Quando abastecemos o nosso organismo com alimentos naturais e saudáveis, além de antioxidantes, também estamos nutrindo o nosso corpo com vitaminas e minerais”, completa.  

Para auxiliar, a nutricionista lista os alimentos mais ricos em substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que podem ser incluídas nas refeições. “Própolis, gengibre, frutas vermelhas, uva, açafrão, cebola roxa, repolho roxo e chá verde são alguns desses alimentos. O que indico é sempre incluir duas porções desse grupo de alimentos por semana na alimentação e ir variando as frutas, legumes e verduras a cada semana. Isso vai ajudar muito a combater os danos nocivos dos alimentos ultra processados”.  

Para Stedile, outra dica fundamental é evitar o excesso de açúcar e carne vermelha, porque são itens que inflamam o corpo, sendo a carne vermelha mais indicada para consumo de até três vezes por semana. Outra dica é inserir alguns alimentos orgânicos na rotina alimentar, como salada. “Sabemos que muitos legumes e verduras possuem agrotóxicos que aumentam as chances de danos oxidativos, então, incluir pelo menos a salada já é de grande ajuda”.  

Como última sugestão a especialista indica pelo estilo de vida mais saudável, com bastante consumo de água, fibra para o intestino funcionar, atividade física e boa noite de sono. “Além de toda essa rotina, algo que os estudos comprovaram também é o estresse psicológico. Ele também causa muito dano ao nosso organismo. Então, praticar um esporte, terapia, ioga e coisas que corroborem para uma saúde mental equilibrada é importante para prevenção de doenças”, explica.   

Todas essas dicas não substituem a importância de exames regulares, consulta ao médico e o autoexame para prevenção. “O autoconhecimento é fundamental para o tratamento precoce de doenças sérias, como o câncer de mama”, finaliza.

Por que o diabetes gestacional é tão perigoso para a mãe e o bebê?

 18% das gestantes desenvolvem a doença

Maior risco de pré-eclâmpsia, parto prematuro, cesariana e icterícia neonatal, além de desenvolvimento do diabetes tipo 2 futuro, são problemas que podem acometer a mãe e o bebê  


Dra.  Mariana Rosario, ginecologista e mastologista

O diabetes gestacional é uma condição comum e pode resultar em complicações à saúde da mulher e do bebê. Entre as gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, estima-se que 18% delas tenham a doença, de acordo o manual da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 

Conforme explica a Dra. Mariana Rosario, ginecologista e obstetra, membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein, o diabetes gestacional é perigoso tanto durante a gestação, para a mãe e o bebê, quanto na vida futura deles. “Filhos de mães com diabetes gestacional tendem a desenvolver o diabetes tipo 2 no futuro”, alerta a médica. “E mulheres que passam pelo problema numa gravidez podem desenvolvê-lo nas próximas gestações, além de também correrem o risco de ter diabetes tipo 2 futuramente”, completa. 

E, conforme informações da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, mulheres diagnosticadas com Diabetes Gestacional nas primeiras 12 semanas de gravidez apresentaram uma maior incidência de pré-eclâmpsia, parto prematuro, cesariana e icterícia neonatal do que as mulheres diagnosticadas mais tarde na gravidez, apesar do teste precoce e tratamento intensivo. “É preciso entender que quanto mais cedo a mulher desenvolve o diabetes gestacional, mais complicações ela apresentará. Então, se ele for diagnosticado no começo da gestação, ela carregará o problema até o final, com mais chances de desenvolver outras patologias. Por isso, é necessário cuidar-se desde o momento em que se deseja ser mãe, antes da concepção, para ter uma gestação segura”, ensina a médica.

 

Por que as mulheres desenvolvem o diabetes gestacional? 

Durante os nove meses de gestação, o corpo da mãe sofre diversas alterações hormonais. A insulina é o hormônio responsável por colocar a glicose circulante na corrente sanguínea dentro das células. Quando uma mulher tem sobrepeso ou é obesa, é sedentária, alimenta-se de forma incorreta ou tem predisposição ao diabetes, há uma sobrecarga do pâncreas – órgão responsável por fabricar a insulina, que precisa trabalhar muito para manter os níveis ajustados da substância. Nem sempre o esforço do órgão é suficiente e muito açúcar é acumulado na corrente sanguínea, desenvolvendo a diabetes gestacional. “E essa grande quantidade de glicose também chega ao feto, que acaba tendo a vida colocada em risco. Além dos riscos de parto prematuro e icterícia, a insulina passada para ele age como um hormônio anabolizante, fazendo-o crescer além do normal. Com o aumento de insulina no sangue, o bebê também pode apresentar a hipoglicemia neonatal”, completa Dra. Mariana. 

Após o parto, no momento em que o cordão umbilical é cortado, o fornecimento de glicose da mãe para a criança é rapidamente interrompido e, como muita insulina foi fabricada, pode-se desenvolver a hipoglicemia, que consiste em uma queda brusca de glicose em circulação. “Alguns bebês chegam a receber glicose na veia, ainda recém-nascidos, para suprir essa necessidade”, conta a médica.

Para a mãe, também existem riscos. É provável que a diabetes volte a acontecer em uma próxima gravidez e, ainda pior, pode se desenvolver, anos depois, para uma diabetes tipo 2, que é uma doença crônica. “Por isso, é necessário haver acompanhamento médico de ambos a vida toda”, orienta Dra. Mariana.

 

Sintomas e tratamento 

O diabetes gestacional deixa clara a importância do pré-natal e de um acompanhamento médico de qualidade, já que demora a apresentar sintomas e só pode ser detectada a partir de exames específicos, como a curva glicêmica, realizados na gestação.

Ainda durante a gravidez, o tratamento para o diabetes gestacional normalmente consiste em um controle alimentar – com uma dieta indicada pelos médicos –, o monitoramento dos níveis de glicemia e também a prática regular de atividades físicas.

Caso isso ainda não seja o suficiente, pode-se ter a necessidade da prescrição de remédios à paciente. Em alguns casos é necessário fazer o uso da insulina.

 

 

Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.


Dia Mundial da Menopausa: Terapia de Reposição Hormonal melhora a qualidade de vida de mulheres menopausada

Ontem, 18 de Outubro, foi é dia mundial da menopausa. E você sabia que as mulheres não precisam passar pelos sinais e sintomas deste temido pesadelo?

Primeiro vamos separar Climatério de Menopausa. Climatério é um período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. Os ovários começam a entrar em falência e as concentrações de estrogênio e progesterona começam a cair. 

Já menopausa é uma data. É a última menstruação. Ela acontece durante o climatério. Então, a gente diz que a mulher está em pós-menopausa depois de 1 ano sem menstruar. 

Nos anos 50 a expectativa de vida era de 48 anos. As mulheres morriam logo após atingirem a menopausa. Talvez por isso, machismo ou medo da reposição hormonal o tratamento para menopausa foi tão negligenciado. 

De acordo com o médico atuante na área da endocrinologia, Dr. Yago Fernandes (@yagofernandes.dr), são inúmeros os sintomas do período perimenopausa: calores, irritabilidade, infecção urinária de repetição, diminuição de memória, aumento de peso, enfraquecimento de cabelos, unhas. A Terapia de Reposição Hormonal tem o poder de repor aqueles hormônios que desapareceram de uma hora pra outra do organismo feminino.

"Mas e o câncer de mama, endométrio, a trombose? São as perguntas mais frequentes que recebo de pacientes e sim, eles estão lá! Mas segundo o último grande estudo de 2015, Women Health Iniciative, que investigou a relação da reposição hormonal de estrogênio isolado ou combinado com câncer de mama e outras doenças mostrou que os benefícios da TRH ultrapassam os riscos desde que seja utilizada com indicação, o mais rápido possível após a data da menopausa e em mulheres com menos de 60 anos", explica o Dr. Yago.

A Terapia de Reposição Hormonal, além de melhorar absurdamente a qualidade de vida das mulheres menopausadas, funciona como proteção contra a osteoporose e doenças cardiovasculares e até doenças mentais. 

"A verdade é que a TRH pode melhorar muito os sintomas da menopausa, como: episódios súbitos de sensação de calor, irregularidades na duração e na quantidade do fluxo menstrual. Dor e pressa para urinar, infecções urinárias de repetição, ressecamento vaginal, dor à penetração, diminuição da libido, irritabilidade, instabilidade emocional, distúrbios de ansiedade, perda da memória e insônia, a pele perde o vigor, cabelos finos e unhas quebradiças, aumento de gordura na região abdominal, perda de massa óssea e doença coronariana, a principal causa de morte em mulheres depois da menopausa", finaliza o médico.

 


Dr. Yago Fernandes - CRM: 52-1096532

http://instagram.com/yagofernandes.dr 


Outubro Rosa: mastologista do Hcor esclarece dúvidas frequentes sobre o câncer de mama

Especialista relembra que o autoexame não substitui a mamografia e o acompanhamento regular no consultório médico


O câncer de mama é um dos tipos de tumor mais comuns no mundo. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a doença representa 11,7% do total dos casos diagnosticados em 2020. E, apesar de o envelhecimento ser um dos fatores de risco para a doença, a incidência em mulheres jovens, abaixo dos 40 anos, vem aumentando.

“O histórico da paciente é essencial para o médico identificar se há necessidade de iniciar uma rotina de rastreamento antecipada”, comenta Afonso Nazário, mastologista do Hcor – hospital multiespecialista de São Paulo.

De acordo com o especialista, nódulo endurecido no seio, saída espontâneas de líquido pelo mamilo (principalmente sangue), feridas na mama que não cicatrizam e ínguas na axila podem ser os primeiros sintomas do câncer de mama. No entanto, se engana quem acredita que a ausência de sinais é sinônimo da não existência do tumor. “O câncer de mama pode ser silencioso, por isso ressaltamos a importância do acompanhamento médico periódico e da realização dos exames de rastreamento”, enfatiza.

Abaixo, o mastologista esclarece outras dúvidas e crenças frequentes relacionadas à doença.


  1. O câncer de mama dói?

Muito raramente. “Nos estágios iniciais, os tumores podem se apresentar sob a forma de microcalcificações ou nódulos impalpáveis, por isso a recomendação da realização do exame de mamografia a partir dos 40 anos, ou antes disso, em casos individualizados”, reforça Nazário.


  1. Quem toma anticoncepcional tem mais chances de desenvolver câncer de mama?

O uso do anticoncepcional aumenta discretamente o risco para câncer de mama, se feito prolongadamente. “Após sua suspensão, em um intervalo de 10 anos, o risco passa a ser igual ao de quem nunca tomou o medicamento”, explica.


  1. A ocorrência de nódulos nos seios pode aumentar o risco para câncer de mama?

Não. A presença de nódulos benignos nos seios é muito comum e não tem relação direta com o câncer de mama. “Somente um tipo de nódulo específico, com atipia, poderia aumentar esse risco, mas é raro”, tranquiliza o especialista do Hcor.


  1. O uso de sutiã, principalmente com armação de ferro, causa câncer?

Não há comprovação científica sobre isso. “Sutiãs com aro metálico ou de tecidos mais apertados, como lycra ou outros sintéticos, não têm relação direta com o desenvolvimento de tumores. Já outros hábitos como sedentarismo, consumo de álcool e má alimentação, esses sim são considerados fatores de risco para a doença”.


  1. Fazer o autoexame diariamente é suficiente para o diagnóstico do câncer de mama?

O autoexame não substitui os exames de imagem, que são indicados para o rastreamento do câncer e diagnóstico precoce. “Com o toque nas mamas, geralmente a mulher só encontra tumores com mais de 2 cm, o que significa que o câncer já pode estar avançado. Por isso, o autoexame não deve ser considerado um exame preventivo. O hábito é indicado apenas como uma forma da mulher conhecer seu próprio corpo, a fim de procurar um especialista se encontrar algo diferente”, pontua o mastologista.


Câncer de pâncreas tem maior incidência em pessoas com mais de 60 anos, diabéticos e fumantes

O diagnóstico precoce é possível em apenas parte dos casos, pois a maioria dos pacientes só apresenta sintomas em fases mais avançadas da doença

 

O pâncreas é um órgão muito importante para o funcionamento dos aparelhos digestivo e endócrino, e produz enzimas e hormônios essenciais para o metabolismo, como a insulina. O câncer de pâncreas é um tipo de tumor agressivo que geralmente se desenvolve silenciosamente e somente manifesta sintomas quando a doença já está avançada.

A doença é mais comum em pessoas acima dos 60 anos, diabéticos e fumantes. Além disso, a exposição a produtos químicos e solventes, como o estireno, o cloreto de vinila e agrotóxicos, o consumo excessivo de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas também aumentam as chances de desenvolver a doença. “O elevado número de jovens tabagistas, influenciados muitas vezes pela moda do cigarro eletrônico, com a falsa ideia de segurança, tem preocupado as autoridades de saúde”, relata a oncologista do Hospital Brasília Rafaela Veloso.

Os primeiros sintomas do câncer de pâncreas geralmente são bastante inespecíficos: sensação de má digestão e dor abdominal. Por isso, o diagnóstico precoce só é possível em alguns casos. Quando em estágio mais avançado, alguns dos sintomas que devem ser prontamente investigados são icterícia (pele e mucosas amarelas), urina escura, cansaço excessivo, perda de apetite e de peso, além de dor no abdômen superior e nas costas. “Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias”, destaca a médica.

O diagnóstico pode ser feito por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença, ou de rastreamento em pessoas sem sinais ou sintomas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença. Contudo, como não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de pâncreas traga mais benefícios que riscos, até o momento ele não é recomendado.

O tratamento depende do tipo de tumor, da avaliação clínica do paciente, dos exames laboratoriais e de estadiamento (que é quando se verifica se a doença se espalhou pelo corpo). De acordo com a oncologista, o estado geral em que o paciente se encontra no momento do diagnóstico é fundamental no processo de definição terapêutica.

A cirurgia, único método capaz de oferecer chances de cura, é possível em uma minoria dos casos, pelo fato de, na maioria das vezes, o diagnóstico ser feito quando a doença já se encontra em fase avançada. Nos casos em que a cirurgia não é apropriada, a radioterapia e a quimioterapia são as formas de tratamento, associadas a todo o suporte necessário para minimizar os transtornos gerados pela doença. “O avanço das técnicas de radioterapia e dos tratamentos sistêmicos cada vez mais personalizados estão melhorando a sobrevida e qualidade de vida mesmo dos pacientes diagnosticados nas fases mais avançadas da doença”, finaliza ela.

 


Dasa

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A IMPORTÂNCIA DA PROFILAXIA DENTAL PARA MANTER A SAÚDE BUCAL: 34 MILHÕES DE BRASILEIROS PERDERAM 13 DENTES OU MAIS NO ÚLTIMO ANO

  Conheça o método GBT, protocolo de profilaxia dental que garante resultados eficientes com maior conforto aos pacientes e auxilia no combate à odontofobia

 

Já dizia um velho ditado: cabelo e sorriso são a porta de entrada de qualquer pessoa. Não dá para negar que um sorriso bonito, branquinho e bem alinhado impressiona. Mas, a boca e os dentes têm um papel muito além da manutenção da autoestima e autoconfiança, são uma questão de saúde. A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE e divulgada em 2020, constatou que 34 milhões de brasileiros, acima dos 18 anos, perderam 13 dentes ou mais, e apenas 12,9% têm acesso a um plano odontológico. Além disso, a ansiedade para ir ao dentista por medo dos procedimentos tem se tornado cada vez mais comum. Uma pesquisa realizada pela British Dental Health Foundation estima que 9 a 15% da população estadunidense deixa de ir ao dentista devido à odontofobia. Por isso, investir em métodos não invasivos e que proporcionem conforto e segurança ao paciente é fundamental.

Há 60 anos a Clínica Volponi Carvalho Odontologia, situada na cidade de São Paulo, tem trabalhado para cuidar da saúde bucal dos seus pacientes. O consultório é um negócio de família, e está caminhando para a terceira geração de profissionais como membros da equipe. Foi fundada por José Cássio Marques Carvalho, que faleceu cedo e deixou o negócio sob a administração da esposa. Hoje, seu filho Cássio Volponi Carvalho, com os seus 26 anos de experiência, é o responsável pelo espaço que atende em todas as áreas da saúde bucal.

Para ter uma odontologia de excelência existem dois pontos fundamentais. O primeiro é a capacitação dos profissionais, e o segundo investir em tecnologia para melhorar a qualidade dos tratamentos oferecidos e dar mais conforto aos pacientes. "Estamos sempre investindo em tudo que possa favorecer o tratamento dos nossos pacientes. Hoje trabalhamos com diversas tecnologias como odontologia digital, impressora 3D, microscopia, raio X digital, anestesia computadorizada, AirFlow, entre outros" explica Carvalho.

Para atuar como dentista é necessário muito estudo e dedicação. Além dos 4 anos de faculdade, muitas vezes em tempo integral, os profissionais precisam se atualizar constantemente no que há de avanços científicos e inovações tecnológicas no mercado odontológico para melhorar a eficiência de seus tratamentos. "É necessário muita capacitação técnica para atuar da melhor forma com o paciente. É importante ressaltar a profissão como uma área da saúde, e não com o foco apenas na parte estética dos dentes. A missão do profissional é cuidar da saúde dos pacientes, afinal a saúde começa pela boca", afirma Carvalho.

Para ter uma boa saúde bucal são necessários cuidados básicos, sendo alguns diários. Uma boa escovação, uso do fio dental e a gestão da alimentação são a recomendação para manter a boca e os dentes saudáveis. Quando a higiene bucal não é bem-feita, o paciente enfrenta consequências desagradáveis como gengivite, cáries, doenças periodontais com perda óssea e a perda do elemento dentário.

Além dos cuidados básicos com a higiene, visitas regulares ao dentista para controles periódicos, são fundamentais para auxiliar na promoção de saúde bucal. Nestes controles, são realizadas profilaxias, que consistem em um procedimento que tem como objetivo manter a saúde da boca, dentes e periodonto. "É fundamental a profilaxia com intervalos periódicos pré-determinados pelo dentista. É o momento em que se pode verificar a saúde bucal e diagnosticar doenças em estágios precoces, promovendo tratamentos mais conservadores. O foco principal quando se fala em saúde é a prevenção, se não ao invés de manter a saúde, estará sempre cuidando de doenças", conta o dentista.

Em seu consultório, Cássio Volponi Carvalho utiliza o método GBT (Guided Biofilm Therapy), da EMS , Electro Medical Systems. O protocolo foi lançado há cinco anos na Europa, e tem como principal objetivo oferecer um tratamento suave e eficaz. Com foco na eficiência dos resultados e no conforto dos pacientes, remove o biofilme dental de forma confortável, prevenindo diversas doenças e identificando o local exato em que a limpeza precisa acontecer. "Quando a EMS começou com esse equipamento eu fiquei um tempo com ele no consultório e fiz uma experiência com o método. Eu já fazia um questionário com meus pacientes para analisar a qualidade de vida, conforto e agilidade. Após usar o método GBT, fiz o questionário novamente para avaliar a eficiência do tratamento. De forma geral todos notaram a diferença. Nos que apresentavam maior sensibilidade dentária a mudança foi significativa, o conforto que o equipamento traz é muito grande", afirma.

Além de mais conforto, é possível notar vantagens também do ponto de vista técnico. Facilita a identificação de locais que necessitam de mais limpeza, orientando tanto o profissional dentista como o paciente. "O fato de você fazer a sequência da GBT desde a evidenciação do biofilme, facilita a orientação do paciente. O evidenciador preconizado pelo método GBT permite identificar em cores diferentes o biofilme mais recente e mais antigo demonstrando onde precisa melhorar a higienização. Enquanto para o profissional, facilita a profilaxia direcionada", afirma o profissional.

 


SEM - Electro Medical System

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