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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

8 dicas para diminuir a ansiedade da equipe no home office

Especialista da 3778 fala sobre como as empresas devem estar atentas à saúde ocupacional dos colaboradores

 

A pandemia do coronavírus restringiu a circulação da população desde abril de 2020 e, com isso, 11% dos trabalhadores ativos no país passaram a exercer suas atividades profissionais remotamente, segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Há mais de um ano em home office, algumas empresas já decretaram que manterão esse formato mesmo após a retomada. Ainda assim, apesar de tanto tempo depois, algumas pessoas ainda sofrem com os efeitos do isolamento corporativo.

Fora os problemas físicos, a falta de contato presencial com a equipe ou com outros indivíduos pode ocasionar diversos efeitos na saúde emocional do colaborador. Por isso é, extremamente, importante que líderes e liderados tenham uma relação benéfica e que os gestores se mantenham atentos a sinais de estresse, apatia e desânimo do grupo.

"É possível diminuir aflições e ansiedade adquiridas por alguns colaboradores com estratégias. É importante expandirmos nosso olhar para além da ergonomia, abrangendo também a saúde ocupacional e o bem-estar emocional da equipe, oferecendo acolhimento e escuta adequada a essa pessoa", expõe a Luciana Ribeiro, médica especializada em Direito do Trabalho e Gerente de Growth do Grupo 3778.

De acordo com ela, é importante que os gestores das empresas fiquem atentos a possíveis sinais que podem indicar desgaste mental dos funcionários, como observar se a pessoa evita a todo custo ligar a câmera nas reuniões, se não interage com a equipe, se tem semblante e/ou discurso de tristeza, constantemente, e uma queda extrema na produtividade, por exemplo.

Confira abaixo oito dicas de como diminuir a ansiedade do funcionário no home office e recomendações que podem melhorar esse quadro, separadas pela especialista:

1. Mantenha uma rotina: Ter uma rotina é essencial para quem está no home office. É importante ter um planejamento, respeitando os horários de acordar, comer e dormir.

2. Organize o espaço: Estar em um ambiente iluminado, silencioso e organizado, sempre que possível, também é fundamental para sua concentração.

3. Dê um tempo para si: Lembre-se de fazer pausas. Levante, dê uma volta, se alongue, vá ao banheiro e beba água. Esses momentos ajudarão você a manter a produtividade sem sobrecarregar.

4. Liste as prioridades: Organize as principais entregas do dia por ordem de prioridade. Se preferir, faça uma lista elencando os materiais mais importantes, que não poderão atrasar ou passar para outro dia e os resolva o mais breve possível.

5. Check-in e Check-out: Estabeleça um horário para começar e finalizar sua rotina profissional, como se, realmente, estivesse no escritório.

6. Dialogue com a gestão: Quando não se sentir bem, converse com seus líderes sobre o que pode ser feito para melhorar. Dialogar e expor o que está se passando, manter uma boa comunicação com seus gestores, é crucial.

7. Se aproxime da sua equipe: Troque com sua equipe, independentemente do seu líder. Muitas vezes alguém pode estar passando pelas mesmas dores e situações que você.

8. Pedir ajuda é sinônimo de força: Se ainda assim você sente que nada disso está te ajudando a se sentir melhor, talvez seja o momento de buscar ajuda com profissionais especializados. A terapia online, por exemplo, já é uma realidade em muitas companhias, algo que está favorecendo a saúde mental e emocional de muitos funcionários, com especialistas qualificados e segurança.


A liberdade de expressão é um direito constitucionalmente protegido, da mesma forma que é o direito à imagem, honra e vida privada

Você provavelmente já se deparou com o relato de uma mulher em alguma rede social expondo alguma violência machista da qual foi vítima. Depois de séculos de silenciamento, as redes sociais se tornaram um canal onde as mulheres finalmente podem ter voz. Onde seus relatos são ouvidos e ganham credibilidade. 

Embora seja uma ferramenta muito eficaz para garantir visibilidade às violências sofridas pelas mulheres, os “textões” também têm se tornado uma verdadeira armadilha para suas expositoras. 

Isso porque, muitas vezes, no calor do momento, a mulher, além de relatar uma situação que vivenciou, também expõe seu agressor, com foto, nome, endereço, local de trabalho ou estudo e demais elementos identificadores. E como é natural das redes sociais, esses relatos ganham curtidas, comentários e compartilhamentos virais. 

Apesar de a liberdade de expressão ser um direito constitucionalmente protegido, da mesma forma é o direito à imagem, honra e vida privada. 

O resultado disso? A vítima pode acabar se tornando ré em um processo por danos morais na esfera cível, ou por injúria, calúnia ou difamação na esfera criminal, movido por seu próprio agressor. No fim, ela pode acabar sofrendo uma dupla violência. 

Levando em consideração que o Judiciário nem sempre demonstra muita sensibilidade para violências de gênero, é possível que os resultados não sejam positivos para as mulheres que buscam ali um mínimo de reconhecimento. Então eu não posso fazer um relato da violência que sofri? 

Pode! Denunciar violências sofridas é muito importante. É uma forma de empoderamento. O contato com esse tipo de relato encoraja outras mulheres a também denunciar, buscar ajuda e sair de uma situação de abuso. Além disso, é uma forma de mostrar a toda a sociedade que nós não iremos mais tolerar violências machistas. 

Não queremos que mulheres sejam novamente silenciadas. Muito menos queremos que sejam penalizadas por exporem seus relatos. Por isso, é importante que as mulheres que desejam publicizar suas histórias observem alguns cuidados. O que pode conter no meu relato?

 

O relato pode conter:

•         Exposição da sua história, com a narrativa dos episódios de violência vividos (sejam de natureza física, psicológica, sexual, moral, patrimonial, virtual e outras) e como você se sentiu a respeito;

•         Descrições superficiais da pessoa ou local onde a violência ocorreu, desde que não identifiquem de maneira clara o agressor ou estabelecimento. Por exemplo, você pode dizer que ele era um homem forte, alto, de determinada classe social ou profissão, tomando cuidado para que esses dados não especifiquem de quem exatamente você está falando;

•         Provas, como fotos das agressões, troca de mensagens, boletim de ocorrência – DESDE que oculte dados do agressor (como nome, foto, número de telefone, endereço, etc);

•         Canais de denúncia e incentivos para que outras vítimas também denunciem.

 

O que NÃO deve conter no meu relato?

O problema do “textão” surge quando a pessoa a ser exposta pode ser identificada. Pois, apesar de ser considerado um agressor, a lei confere a todos o direito à imagem, reputação, honra e privacidade. 

A depender de como o relato é elaborado, a pessoa que foi exposta pode processar a mulher por danos morais e, também pelos crimes de injúria (se houve ofensa), calúnia (se foi imputada a prática de um crime falso) ou difamação (a exposição em si já gera esse direito).

 

Então, o relato deve evitar:

•         Expor nome, endereço residencial ou profissional, número de identidade, telefone e demais dados da pessoa;

•         Onde o agressor estuda ou trabalha. Se esses dados forem essenciais para o relato, tome cuidado para não expor de forma que o identifique facilmente. Por exemplo, você pode dizer que a pessoa é médica, mas evite dizer o nome do hospital;

•         Foto do indivíduo ou de sua família, seja do rosto, ou de elementos que caracterizem a pessoa (ex: uma tatuagem);

•         Ofensas, xingamentos e imputação de crimes falsos. Se o seu relato inclui a prática de um crime (ex: estupro, ou lesão corporal), não vá além daquilo que realmente aconteceu. Nesses casos, é recomendado ter pelo menos algumas provas do seu relato para se resguardar judicialmente.

•         Incitação de ódio ou represálias contra a pessoa exposta. Evite convidar pessoas a xingarem o agressor em sua página pessoal.

 

Pessoa jurídica

As mesmas considerações acima valem para quando o relato expõe uma empresa acusada de ser conivente com uma violência. Isso porque a empresa também tem direito à imagem, e caso esta se sinta prejudicada, poderá processar a mulher por danos morais. 

Então, neste caso, deve-se evitar falar o nome ou endereço da empresa, ou demais elementos caracterizadores. Por exemplo, se a violência foi sofrida dentro de uma balada, pode falar que se tratava de casa noturna, mas evite expor qual foi. Lembre-se: busque sempre os caminhos legais! 

A decisão de como realizar esse relato, claro, sempre deve ser da vítima. Caso a mulher entenda que expor esses dados é essencial, é importante que esteja consciente dos riscos e preparada para uma possível represália futura. 

Apesar de os relatos na internet parecerem uma saída mais rápida e eficaz para a responsabilização do agressor, não se esqueça de procurar também os caminhos legais. 

Fazer um boletim de ocorrência, pedir a abertura de um inquérito policial, denunciar nos órgãos de controle e fiscalização (caso a agressão esteja relacionada com exercício de profissão, ou seja, pessoa jurídica) e nos canais de ajuda, como 180, são sempre soluções mais recomendadas. 

Além desses órgãos poderem, efetivamente, tomar medidas para remediar a violência, denunciar nos meios legais também dificulta que a mulher seja condenada caso processada por seu agressor.

 

 


Liliane Sobreira - advogada especialista em direito da mulher. Graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), especialista em Direito Constitucional (UNIFIA), em Direito de Família e Sucessões (EBRADI) e possui os cursos de Especialização em Direito da Família com ênfase nos Direitos da Mulher e Alienação Parental (Universidade de Coimbra), Crimes contra o Sistema Financeiro com ênfase em Lavagem de dinheiro ou Ocultação de bens, direitos e valores (Harvard Law School) e Curso de Extensão Crime Organizado na Atualidade (ESMP – Escola Superior do Ministério Público).

 

Após a quinta alta consecutiva, o preço médio do diesel fecha o mês próximo dos R$ 5,00, revela Ticket Log

Combustível ficou 1,97% mais caro no fechamento de setembro, comercializado a R$ 4,929; tipo S-10 apresenta média de R$ 4,983


O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), sinaliza que o mês de setembro se encerra com a quinta alta consecutiva para o diesel, avanço de 1,97% em comparação a agosto. Desde o início do ano as bombas de todo o País registram aumentos consecutivos para o combustível, com exceção de abril, e o valor nas bombas se aproxima da média dos R$ 5,00, com o tipo S-10 à média de 4,983, e o diesel comum vendido a R$ 4,929. 

“Já na primeira quinzena de setembro, o combustível sinalizava para um fechamento de mês com nova alta, e o anúncio recente de aumento no repasse para as refinarias tende a refletir em novos avanços nas bombas nos próximos dias para os motoristas”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Em todas as regiões brasileiras, tanto o diesel comum quanto o S-10 apresentaram aumentos no preço médio no fechamento do mês. A Região Centro-Oeste apontou a maior alta para o diesel, de 2,17%, e o Nordeste concentrou o maior aumento para o tipo S-10, avanço de 2,08%.

A Região Norte lidera o ranking dos preços médios mais altos, com o diesel comum a R$ 5,132, e o diesel S-10, a R$ 5,199. No Sul, os valores mais baixos por litro foram registrados: o tipo comum foi comercializado a R$ 4,553, e o tipo S-10, a R$ 4,584.

Os motoristas do Acre mês a mês pagam pelo diesel comum mais caro do País, comercializado a R$ 5,751, avanço de 0,09% no comparativo com agosto. Já no Paraná, o preço médio mais baixo foi registrado pelos postos, a R$ 4,489, mesmo com a alta de 2,16%. O cenário no recorte por estado é o mesmo para o diesel S-10, comercializado nos postos acreanos a R$ 5,750, e nos postos paranaenses, a R$ 4,523.

Os maiores aumentos dos preços médios foram registrados no Sergipe, de 4,05% no caso do diesel comum, e no Rio Grande do Norte para o tipo S-10, com a alta de 3,23%. Nenhum estado apresentou recuo nos preços para o diesel no fechamento da média de setembro.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


Ticket Log  

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Edenred

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Como a franqueadora deve agir em caso de falecimento do franqueado?

Marina Nascimbem Bechtejew Richter, advogada e sócia do escritório NB Advogados, explica que o contrato de franquia deve conter, de forma clara, todas as regras de transferência e sucessão - e também inclui-las na Circular de Oferta de Franquias

 

O contrato de franquia deve conter todas as regras e orientações para as mais diferentes situações, entre elas, o falecimento do franqueado. De acordo com Marina Nascimbem Bechtejew Richter, advogada e sócia do escritório NB Advogados, a nova lei de franquia inovou neste sentido e exige que a Circular de Oferta de Franquia esclareça a existência ou não de regras de transferência ou sucessão. E, em caso afirmativo, quais são elas.

“Cada franqueadora pode criar suas próprias regras, de acordo com o que julga importante”, explica a advogada. “A melhor forma de estabelecer tais regras é levar em conta como é a operação, o papel do franqueado do dia a dia da operação e as necessidades da rede. O que não pode haver é uma ausência de regras para uma situação como esta”.

Supondo que, num caso de falecimento, um familiar queira assumir a franquia. Ele deve ser aprovado pela franqueadora? Marina responde: “Tudo vai depender da previsão contratual. Não é incomum que uma franqueadora, por exemplo, determine que essa pessoa passe pelo processo de seleção, treinamentos e efetue o pagamento de taxas, já que será um novo franqueado”.

E se os herdeiros não tiverem interesse ou estiverem impossibilitados de assumir a franquia? A advogada lembra que, se não tiver uma obrigação expressa no contrato, não é dever da franqueadora assumir a unidade. No entanto, caso tenha interesse e os herdeiros concordem, ela pode indicar um gestor de sua confiança até encontrar um interessado e formalizar o repasse.

“O mais importante neste sentido é que as franqueadores formulem suas regras com todo o cuidado e critério e as deixe o mais claro possível no contrato e na Circular de Oferta de Franquias – inclusive por se tratar de uma nova obrigação legal, com a ajuda da consultoria jurídica. Não há nada melhor do que começar uma relação de franquia com total transparência em todos os sentidos”.

 



NB Advogados

www.nbadv.com.br

Cresce número de brasileiros que buscam passaporte europeu

Entre 2002 e 2017 mais de 170 mil brasileiros obtiveram cidadania europeia. Passaporte italiano é um dos mais procurados.


Muitos brasileiros têm o sonho de ir para o exterior. Os destinos mais almejados são a Europa e os Estados Unidos. Uma grande parcela desses brasileiros escolhe esses locais em busca de oportunidades de estudo, trabalho, conforto e qualidade de vida. De acordo com o Serviço de Estatística da União Europeia (Eurostat), que desde 2002 levanta dados, até 2017 170.187 brasileiros obtiveram passaporte europeu.

Em 2019 o passaporte italiano foi o mais solicitado pelos brasileiros, em comparação com requisições de passaportes de outros países da União Europeia. Ainda conforme esses dados, a maioria dos estrangeiros que solicitaram o passaporte italiano foram mulheres e na faixa etária de menores de 20 anos. Também em 2019, mais de 10 mil brasileiros receberam repostas positivas de suas solicitações de passaporte italiano, representando quase 50% dos passaportes europeus concedidos pela União Europeia aos brasileiros.

Além das vantagens de dupla cidadania, o passaporte italiano é um passo importante para tornar o sonho de viver fora do Brasil realidade. O documento serve de porta de entrada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Estima-se que no Brasil aproximadamente 30 milhões de descendentes de italianos têm direito ao passaporte.

Atualmente, para obter o passaporte italiano existem três vias: pela comune na Itália, pelo Consulado no Brasil (formas administrativas) e por meio de uma ação judicial no tribunal de Roma". Para Renato Lopes, CEO da Lopes & Avv. Domenico Morra, escritório especializado em dupla cidadania, "os processos judiciais são mais seguros contra as fraudes e têm se mostrado mais rápidos para finalizar".  Além disso, "nesse modelo o requerente entra com uma ação na Itália e espera o deferimento ou não do juiz competente", informa Lopes.

Sendo o requerente brasileiro ou de qualquer outra nacionalidade que tenha ligação com um “dante causa” italiano, não precisa e nunca precisou estar presente em nenhum momento do processo, pois trata-se de uma ação por “representação”, a qual o escritório escolhido para representá-lo assume o processo, que no caso da Lopes & Avv. Domenico Morra é chefiada pelo seu sócio, o advogado italiano Domenico Morra, no departamento na Itália. Este procedimento, tem se mostrado bem mais seguro em se falando de restrições e segurança contra o COVID-19, além da segurança jurídica que se apresenta o processo de um modo geral.

 


Cultura da inovação pede equipes com olhares diversos


A transformação digital, independentemente da área, tem como premissa cultivar uma equipe com olhares diversos. Ao promover a troca de experiências e a cocriação de projetos, as equipes evoluem para acompanhar as necessidades de um mundo mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, também chamado de BANI, que reflete a realidade instaurada desde o início da pandemia.

O isolamento social impactou os processos e demandou uma nova abordagem das empresas para lidar com este cenário. A estrutura organizacional passou por mudanças a fim de manter o fluxo de trabalho e de entrega de serviços e produtos aos clientes, com um desafio ainda maior: promover experiências capazes de surpreender durante toda a jornada de interação dos consumidores com as marcas. Para isso, a utilização correta dos dados foi o grande diferencial para gerar insights acionáveis ao negócio, integrando as áreas de produtos, marketing, inovação e negócios.

É o que ocorre, por exemplo, com as martechs, que utilizam tecnologias digitais e online no mercado de marketing para solucionar os novos desafios que o mundo corporativo exige, sempre orientadas por uma cultura data-driven, Ao tratar as informações e entender os comportamentos, as martechs ajudam a aumentar a relevância, conveniência e experiência dos consumidores com as marcas, além de promover mudanças nos modelos de negócios para engajar a audiência.

A tecnologia, que ajuda a transformar digitalmente todos os setores da economia, acelera o desenvolvimento de produtos e serviços, ao mesmo tempo em que abre oportunidades de trabalho para incentivar uma maior participação feminina em cargos de liderança. Em algumas martechs brasileiras, como acontece na Gauge, existe um equilíbrio entre o número de mulheres e homens em posições C-Level. Não se trata de priorizar um gênero em detrimento do outro, mas valorizar o potencial que a diversidade de olhares traz para a sociedade e para os negócios. 

É cada vez mais relevante promover a mudança de cultura e repensar a representatividade das mulheres nos cargos de liderança. O estudo “Ganhos Econômicos da Inclusão de Gênero: Novos Mecanismos, Novas Evidências”, publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em 2018, aponta que países onde aumentou consideravelmente a participação feminina no mercado de trabalho desde 1990, como Irlanda, Brasil e República Dominicana, tiveram ganhos de produtividade maiores que nações onde essa participação ficou estagnada. O levantamento também mostra que ter mulheres na equipe leva a ganhos de produtividade entre funcionários homens, uma vez que agregam habilidades que poderão se complementar.

Na mesma linha, um estudo feito pela McKinsey, em 2019, comparando gênero e dados financeiros, mostrou que as companhias que possuem pelo menos uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas. Isso porque essas companhias têm 50% a mais de chance de ampliar a rentabilidade e 22% de crescer a média da margem Ebitda. A pesquisa analisou 700 empresas de capital aberto em seis países latino-americanos - Argentina, Chile, Colômbia, Panamá, Peru e Brasil – e apontou que 64% das que possuíam mulheres em cargos executivos , entre 2014 e 2018, subiram a mediana da margem Ebitda em comparação com 43% que não possuíam lideranças femininas.

Se a equidade de gênero reflete na cidadania, na inclusão e  no sucesso dos negócios, o que falta para mudar a visão e o comportamento do mercado? Em um mundo cada vez mais digital, é impossível pensar a cultura da inovação sem equipes com olhares diversos. Ao promover este debate e criar oportunidades para que pessoas com ideias diferentes dialoguem, discordem e reflitam sobre as necessidades internas ou do cliente, abrimos um espaço para que os colaboradores se sintam mais engajados e felizes.

Dessa forma, as corporações estimulam o senso de pertencimento, a criatividade e a inovação. O resultado será a atração e retenção de talentos em empresas mais lucrativas e competitivas, que priorizam profissionais de mentes inquietas, que enxergam barreiras como oportunidade para transformar o trabalho e mudar percepções, adaptando-se aos desafios dos clientes para criar experiências que agreguem valor às marcas. 

 


Amanda Gasperini - Head de Marketing Analytics (data, media & martech) na Gauge, do Grupo Stefanini, e vice-presidente do Comitê de Mensuração do IAB Brasil.

 

Estudo global da Adecco aponta preferência de 71% das pessoas por modelo híbrido de trabalho

Com mais de 14 mil respondentes em 25 países, a pesquisa trouxe dados sobre a preocupação com a saúde mental, liderança e organização do trabalho


A pandemia adiantou tendências, acelerou a transformação digital e mostrou que, sim, é possível ser produtivo no trabalho remoto. Uma pesquisa global realizada pela Adecco, multinacional de recursos humanos presente em 60 países, mostrou que a união entre o conforto do trabalho em casa e a convivência com colegas de equipe é o que grande parte dos colaboradores espera do futuro do trabalho, ou seja, o modelo híbrido está consolidado como opção real no formato de trabalho para cerca de 71% dos respondentes do estudo.

Com 14.800 pessoas entrevistadas em 25 países, incluindo o Brasil, o estudo também fez uma análise considerando todos os entrevistados e incluiu quem não teve a experiência do remoto e como resultado geral, as pessoas querem passar 53% da semana trabalhando de forma remota, após a pandemia, e 47% do tempo no escritório. Já quando analisado por geração, 56% dos nascidos entre 1995 e 2010, os famosos gerações Z, preferem passar a maior parte da semana no escritório, o que mostra necessidade de socialização com o colega. Já os nascidos em meados dos anos 1960, os conhecidos como Baby Boomers, querem ter 44% do seu tempo trabalhando na empresa.

Para o diretor geral da Adecco Brasil, André Vicente: "os jovens, em sua maioria que estão no começo da carreira, sentem mais falta da socialização, do dia a dia de observação do trabalho dos colegas e líderes, para aprender mais e poder criar conexões, o que explica essa necessidade de estar no escritório mais tempo do que os profissionais experientes, que já possuem, em sua maioria, um ritmo de trabalho estabelecido".

Ainda falando sobre traços geracionais, mas agora, citando as prioridades da vida profissional de cada geração, a geração Z, se atrai por um bom salário, por empresas que tenham cultura corporativa forte e engajada e gosta de se sentir confiável para fazer suas tarefas; os Baby Boomers têm como prioridade a flexibilidade sobre as horas de trabalho, ser capaz de manter um bom equilíbrio entre vida pessoal e trabalho e também um bom salário; já os famosos Millennials, nascidos até 1990, têm como principal foco sentir que seu emprego está seguro, também ter flexibilidade sobre horas de trabalho e um bom salário.

A pesquisa trouxe resultados analisando o ambiente de trabalho em casa e do total dos mais de 14 mil respondentes, 71% afirmam terem encontrado um espaço organizado para se dedicar ao trabalho. O destaque vai para países como Estados Unidos, Austrália e Brasil que a média gira em 80%. André comenta que esse número alto é consequência de muitas empresas que ofereceram suporte aos seus colaboradores. "No começo da pandemia, havia muito preconceito em torno do sistema remoto de trabalho e como as pessoas iriam performar, mas passando o susto inicial, foi-se entendendo que o colaborador ganhou agilidade e soube criar seu espaço dentro de casa e com isso as empresas começaram a incorporar benefícios de ajuda aos colaboradores como envio de computadores, cadeiras, material de escritório, entre outros, contribuindo ainda mais com nessa dinâmica de organização", comenta.


Saúde mental como protagonista

Outro ponto debatido no estudo foi a saúde mental em consequência da pandemia do coronavírus. A síndrome de burnout ganhou ainda mais espaço, pois no começo houve uma dificuldade em organizar a rotina para manter a produtividade, o que levou a mais horas de trabalho. A Adecco mostrou que houve um aumento de 14% na jornada de trabalho desde o início da pandemia e 63% dos respondentes afirmam que tiveram sua carga horária de trabalho aumentada em mais de 40 horas semanais no último ano. Já quando falamos em sentirem uma piora na saúde mental, 33% dos participantes admitem que sentiram uma piora na saúde emocional nos últimos 12 meses. No Brasil, sobe para 43% dos respondentes.

O diretor-geral da Adecco comenta que os números altos refletem o desafio de equilibrar vida pessoal com profissional. "Nossos dados escancaram um problema que é a dificuldade em lidar com a disponibilidade 100%. Com tudo girando no meio online, é difícil colocar barreiras e saber a hora de parar de trabalhar para aproveitar a vida pessoal." Questionados sobre a síndrome de burnout, 40% dos respondentes de todo os 25 países admitem se preocupar com isso.


Liderança

Gestão de times com novas formas de trabalho e as expectativas em relação à performance diante da crise foi um tema perguntado aos participantes do estudo. Há um abismo de habilidades sociais diante dos desafios da gestão. A liderança, desenvolvimento e aprimoramento de performance precisaram ser conectados com uma gestão da inteligência emocional, principalmente por parte dos líderes.

Quando o estudo analisa as relações entre colaborador e gestão, houve uma piora global. Cerca de 33% dos respondentes que não têm cargos de gestão sentem que estão recebendo o devido reconhecimento por parte de seus chefes; 45% dos não gerentes sentem que seu relacionamento com líderes é bom. No Brasil, a confiança na liderança é especialmente alta, indo na contramão do restante do mundo.

Porém, cerca de 74% dos pesquisados afirma que é importante ter gerentes que promovam a cultura de equipe. Porém, dos que não têm cargos de gestão, apenas 37% dos respondentes sentem que seus líderes estão conseguindo encorajar um bom trabalho, um ambiente engajado e uma cultura colaborativa.

André finaliza falando que o estudo tem o intuito de mostrar como os países ao redor do mundo se adaptaram ao novo modelo de trabalho. "A Adecco tem como objetivo mostrar para líderes, empresas e profissionais de RH que a preocupação com o dia a dia na sua empresa deve ser constante", finaliza.

 

Sete entre cada dez empregos gerados em agosto estavam nas micro e pequenas empresas

Saldo acumulado de vagas de trabalho pelas micro e pequenas empresas, em 2021, é de 1,5 milhão


As micro e pequenas empresas continuam sendo as grandes responsáveis pela geração de empregos no Brasil. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base nos dados do Caged, do Ministério da Economia, das 372, 2 mil novas vagas de trabalho criadas, em agosto, os pequenos negócios foram responsáveis por 265,1 mil, o que corresponde a cerca de sete em cada dez novos postos de trabalho abertos no Brasil, nesse período.

O setor de Serviços, um dos mais impactados pela pandemia do coronavírus, foi o responsável por cerca de 46% das vagas de empregos dos pequenos negócios, contratando 119,3 mil trabalhadores, quase o dobro das contratações feitas pelas médias e grandes empresas de Setor que, em agosto, abriram 60,8 mil novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem o setor do Comércio com 69,8 mil, Indústria da Transformação (40,6 mil), Construção (30,7 mil) e Agropecuária (2,5 mil), sendo que apenas neste o último o número de novas vagas foi inferior ao das médias e pequenas que abriram 6,7 mil.

De acordo com o presidente do Sebrae, esse é o oitavo mês consecutivo, tantos para os pequenos negócios quanto para as médias e grandes empresas e a Administração Pública, em que houve um saldo positivo. “Todos abriram vagas, mas precisamos destacar que o maior número de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas demonstram a sua importância para a economia do país e reforçam a tendência de que elas vitais para a recuperação da nossa economia”, pontua o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

No acumulado do ano, as micro e pequenas empresas figuram com aproximadamente 70% dos postos de trabalho gerados no país. Dos 2,2 milhões de vagas criada nos oito primeiros meses de 2021, mais de 1,5 milhão são dos pequenos negócios, contra 507 mil das médias e grandes empresas.  Quando comparado com o mesmo período do ano passado, os dados do Caged revelam uma recuperação da economia e da criação de empregos no Brasil.

Entre janeiro e agosto de 2020, o saldo de empregos gerados pelos pequenos negócios havia sido negativo, com o encerramento de 524,3 mil vagas e as médias e grandes haviam fechado um pouco mais de 466 mil empregos.  “Os pequenos negócios são os primeiros a sentir os efeitos de uma grande crise, mas também são os primeiros a conseguir se recuperar, inclusive pela sua estrutura mais enxuta. É por isso que é tão importante a criação e manutenção de políticas públicas que incentivem esse segmento”, observa Melles.


Viagens de curta duração são as mais procuradas por viajantes em 2021

Olezzo para Adobe Stock
Dados mostram que viagens entre 4 e 7 dias são as mais procuradas e tiveram crescimento de 5% nas buscas em comparação a 2020

 

Os consumidores têm optado cada vez mais por viagens de curta duração. Isso é o que mostram os dados do KAYAK numa análise comparativa entre 2020 e 2021. Viagens de quatro a sete dias de duração são as que dominam o ranking de buscas do site, representando um total de 37% , tendo um crescimento de 5 pontos percentuais em relação ao ano passado. Logo em seguida no ranking estão as viagens de até três dias de duração, com 31% das buscas, dois pontos percentuais a mais que em 2020.Enquanto isso, houve uma queda na procura por viagens mais longas (acima de oito dias) e uma das causas apontadas para essa mudança pode ser a pandemia, que influencia os viajantes a preferirem viagens com menor tempo de estadia e até mesmo para locais mais próximos. As quedas percentuais foram pequenas, mas essas opções continuam sendo as menos buscadas no metabuscador de viagens.

“Essa análise é um indicativo que as pessoas estão viajando localmente, dando preferência a temporadas mais curtas e próximas de suas casas”, explica Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK Brasil.

Metodologia: Levantamento calculado com base na busca de voos no KAYAK, considerando o período entre passagens de ida e de volta. Os dados são de Junho/21 a Agosto/21 versus Junho/20 a Agosto/20

 

Com a crescente cobertura vacinal, os turistas brasileiros já estão planejando viagens e a tendência é que o turismo se recupere nos próximos meses. Dados do KAYAK mostram que o Nordeste é a preferência dos viajantes no período pós-pandemia. Entre os destinos mais procurados estão Porto de Galinhas, Gramado, Salvador, Maceió, Porto Seguro e Rio de Janeiro. Para facilitar a escolha dos consumidores, o KAYAK disponibiliza em seu site um guia com os locais em alta.

“No KAYAK, estamos sempre buscando as melhores opções para os viajantes. Compartilhar dados como os destinos em alta no Guia Travel Hacker 2021 - Destinos Possíveis ajuda as pessoas a se decidirem e, o melhor, com todas as faixas de preço e com o cuidado que o momento pede. Seja para lazer ou para trabalho remoto, para revisitar um lugar favorito ou descobrir um novo destino, o Guia tem um pouco de tudo”, comenta Vedovato.

 


KAYAK

 www.KAYAK.com


Interamerican Network

 

10 dicas para arrasar nas provas de vestibular e ENEM

Professores das unidades do Colégio Presbiteriano Mackenzie deixam orientações aos vestibulandos


A chegada do aluno ao Ensino Médio traz diversos planejamentos para a vida acadêmica, como escolher o curso e faculdade dos sonhos. Para isso, é importante que os estudantes estejam preparados para os futuros vestibulares que escolherão prestar.

Sabendo que esse é um momento importante para os discentes, os professores Adriano Bareia, assessor pedagógico do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) São Paulo; Diogo Mendes Batista, coordenador do 9º ano e Ensino Médio do CPM Brasília; Marta Alves Silveira, coordenadora do Ensino Médio do CPM Palmas; e Rita Maria Rafaini Lloret, coordenadora do Ensino Médio do CPM Tamboré, listaram 10 dicas para você se preparar e arrasar nas provas. Confira e já coloque em prática:



1. Refaça exercícios de provas passadas
Praticar exercícios de provas de até cinco anos anteriores é um caminho para o sucesso. A redação também é importante ser repassada, assim, você tem mais chance de refletir e escrever, antecipadamente, sobre algum tema semelhante ao que pode cair no seu vestibular.



2. Converse com seus professores
Busque sempre tirar dúvidas e conversar com seus professores. Pergunte a eles as expectativas de conteúdos que acreditam que podem cair nas provas e qual assunto você precisa repassar para fixar melhor.



3. Participe dos simulados
Os simulados são fundamentais para que o aluno tenha uma prévia de como será a prova oficial. Com eles você saberá como administrar seu tempo e estará melhor preparado. Sempre que tiver a oportunidade, participe dos simulados.



4. Estude em um ambiente calmo
Para conseguir alcançar bons resultados nas provas, é importante manter a atenção. Para isso, procure um ambiente que estimule sua concentração, de preferência calmo e longe de distrações.



5. Trabalhe seu psicológico
Para obter excelentes resultados, é essencial manter a calma. Faça o vestibular exatamente como fez os simulados, sem pressa, estresse e ansiedade.



6. Crie uma rotina
Ter uma rotina é imprescindível. Prefira introduzir na sua elementos como uma boa alimentação, exercícios físicos, boas noites de sono e tempo para os estudos, revisando conceitos importantes. Tenha foco e disciplina. Os professores explicam que, dessa forma, seu corpo ficará melhor condicionado para o longo tempo das provas e você conseguirá se concentrar melhor para resolver as questões.



7. Não exagere no número de provas prestadas
Prestar muitas provas com datas próximas pode resultar em esgotamento físico e mental. Dê prioridade para aquelas que você mais almeja.



8. Faça seu próprio cronograma de estudos
Nossos professores aconselham você a criar seu próprio cronograma de estudos, organizando melhor seu tempo e aprimorando seus conhecimentos. Com isso, os estudos farão parte de sua rotina.

9. Explore o MackEnem
Tire um tempo para usufruir da plataforma de exercícios MackEnem, projeto oferecido para os alunos de todas as unidades dos nossos colégios. Lá você poderá treinar com questões de provas anteriores e descobrir em quais áreas precisa de mais atenção.



10. Tire um tempo para você! Relaxe e descanse!
O descanso é essencial! Lazer e alimentação também são necessários. Os professores ressaltam que intercalar momentos de estudo e de lazer, junto a uma boa alimentação, promoverá maior rendimento e capacidade de apreensão dos conceitos estudados.



Colégios Presbiterianos Mackenzie

 

Dia dos Animais: pets adotados na pandemia podem apresentar estresse com mudanças na rotina do tutor

Retorno das atividades presenciais e mudança na rotina dentro de casa pode causar  variações de humor nos animais, como ansiedade, estresse e tristeza

 

Com a pandemia e as pessoas mais tempo dentro de casa, muitos decidiram que seria o momento ideal para adotar um animal, fazendo a procura por cachorros e gatos em abrigos aumentar até 50%. Este dado seria motivo suficiente para comemorar o Dia dos Animais nesta segunda-feira, 4, contudo, com o retorno das atividades econômicas, muitos tutores precisam voltar a sua rotina fora de casa e esta mudança pode causar diversos problemas nos animais já acostumados com companhia constante.

 

Estes animais domésticos sentem a rotina alterada e podem apresentar algumas variações de humor como ansiedade, estresse e tristeza. De acordo com a Médica Veterinária Laise Vasconcelos, os animais sentem a mudança da rotina e podem apresentar alterações em seu comportamento como lamber demais a pata, destruir as coisas dentro de casa, ansiedade com a saída do tutor, agitação com a chegada do tutor em casa (como pular muito, latir em excesso).

 

“O que aconteceu na pandemia foi uma percepção maior dos donos pelas questões psicológicas dos animais e a procura pelos serviços de adestramento foi absurda, porque a percepção do dono com relação a isso mudou bastante. Se antes o cachorro, por exemplo, ficava mais calmo, agora fica mais agitado e eufórico”, comenta Laise, que também coordena o curso de Medicina Veterinária da Faculdade UniFTC de Itabuna.

 

Repercussão da internet - os casos de ‘pets da pandemia’ ficaram famosos na internet, com histórias sendo relatadas em redes sociais como Instagram e TikTok. Com o título ‘O termo gatinho da pandemia existe e eu posso provar’, o vídeo da @anafavs viralizou no TikTok ao mostrar a mudança de comportamento do seu gato quando ela precisou voltar a trabalhar fora de casa.

 

Na publicação, Ana relata que adotou um gato no começo da pandemia e que este animal cresceu sem saber que existe uma rotina com a casa vazia. Com o retorno do trabalho presencial ela começou a reparar que o gato ficava mais estressado e em um dos trechos do vídeo o animal estava esperando por ela miando na garagem.

 

Para Laíse, apesar de ser menos comum em gatos, estes sinais também podem aparecer nestes animais, principalmente porque gatos possuem mais dificuldades de se adaptarem a uma mudança brusca na rotina.

 

“Com os gatos pode ser uma via dupla. Pode acontecer do gato já acostumado com a casa vazia se estressar com a presença constante do tutor, como também pode acontecer de um gato acostumado com a presença humana não saber o que fazer com a rotina nova sem esta presença. Não é regra, existem exceções, por isso reforço que o importante é ficar sempre de olho em cada detalhe no comportamento do seu pet para procurar ajuda o mais rápido possível”, comenta a veterinária.

 

O que fazer - Para amenizar os efeitos da mudança de rotina nos pets, Laíse recomenda algumas atividades, principalmente as que envolvem gastar energia dos animais. 

“Entre as atividades, o tutor pode realizar exercícios com os animais, estabelecer horários fixos de passeio e de dar comida e comprar brinquedos que estimulem os sentidos dos bichos e que possam distraí-los durante o dia. Agora o principal de todos é: entender que está lidando com um animal de estimação e não com uma criança, logo as atitudes a serem tomadas precisam ser diferentes do que quando se lida com uma criança humana”, finaliza a especialista.


Animais conquistam direito de entrar na Justiça como autores de ação

Conselheiro da PetPonto, o advogado Werner Grau explica que a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná é fundamental porque os animais deixam de serem tratados como coisa


Em decisão inédita no Brasil, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) reconheceu o direito de animais entrarem na Justiça como autores de uma ação.

Isso quer dizer que cães, gatos e outros animais podem defender seus próprios direitos, ainda que por representação. No caso de ser vítima de maus-tratos, por exemplo, eles podem entrar com uma ação contra o tutor.

De acordo com o advogado e protetor animal Werner Grau, conselheiro da PetPonto, essa decisão é fundamental para a proteção animal porque a Justiça passa a tratar o animal não como coisa, mas como um ser que é titular de direitos, e também dá a ele a capacidade de ir a juízo em nome próprio, ainda que por representação por terceiros.

“Palmas para o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Mais um precedente importantíssimo para a proteção animal. Bicho não é coisa, bicho tem direitos!”, celebra Grau.

 

Efeitos da decisão

Para o advogado, o fato do judiciário reconhecer o direito dos animais postularem em juízo faz com que fiquem reconhecidos também os direitos fundamentais desses animais.

“O primeiro deles é o direito à vida, e o segundo, o direito à dignidade. De maneira que aqueles casos em que o animal era condenado ao sacrifício, a ser abatido, não podem mais ter esse desfecho”, explica o consultor da PetPonto.

“O direito à vida vai ser preservado. Vejam o quão importante é essa decisão do Tribunal de Justiça do Paraná”, completa o especialista.


Conheça as principais siglas utilizadas pelo INSS

Como forma de atender a grande demanda de usuários, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) utiliza muitas siglas e códigos, o que acaba sendo um enorme desafio de interpretação para o público.

Entretanto, compreender o significado dessas abreviações é importante para entender sobre os benefícios previdenciários, como a aposentadoria, seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte e outros.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), 14,7% da população brasileira usufrui de benefícios como aposentadoria ou pensão. Para facilitar a leitura desses documentos, selecionei e traduzi as principais siglas usadas no sistema previdenciário. Confira abaixo e descubra o que elas significam quando empregadas. 

Lembre-se que, além de orientar sobre diversas dúvidas contábeis e financeiras, o contador é o profissional que poderá te apoiar nas tomadas de decisões. Por isso, não deixe de procurá-lo para obter apoio.


 

Dora Ramos - Consultora contábil com mais de 30 anos de experiência, além de terapeuta holística e reikiana há 25 anos. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física. Em setembro de 2021, Dora inaugurou em sociedade com Renèe Lermen a Sinapse Positiva, um espaço de bem-estar, com terapia corporal que integra a fala e a escuta.

 

Tributações para pequenas e médias indústrias causam impacto no financeiro de empreendedores

Caio Mastrodomenico, CEO da Vallus Capital, comenta a necessidade de políticas tributárias que beneficiem o setor


Empreendedores de grandes e pequenos negócios passaram por uma montanha russa nos últimos anos. O financeiro das empresas acabou sendo impactado e a necessidade por empréstimos para compor o fluxo de caixa aumentou. Neste cenário, as fintechs também cresceram e começaram a receber mais investimentos para facilitar a vida dessa porção de brasileiros.

Esse é o caso da Vallus Capital, fintech que atua com a antecipação de recebíveis com o objetivo de ajudar pequenas e médias empresas a ter um fluxo de caixa saudável. Para Caio Mastrodomenico, CEO da empresa, o Brasil está passando por grandes mudanças quando se trata de negócios, mas é necessário muito mais.

O empresário comenta sobre a necessidade de dar visibilidade para os empreendedores através de políticas que possam trazer benefícios para todos os setores. “A falta de estímulo às pequenas indústrias e a complexidade tributária e trabalhista vem penalizando todo o segmento. Por isso é importante que o país volte a ter um ambiente competitivo aos olhos dos investidores”, ele conta.

Nesse cenário, empreendedores se voltam para os grandes bancos, que costumam aplicar taxas elevadas e tornam esses empresários refém de burocracias. No entanto, as fintechs surgiram para tornar o crédito mais acessível através de produtos personalizados e da melhora de resultados. Caio relata que a regulação para produtos financeiros no Brasil é alta, mas o mundo digital vem diminuindo a burocracia e aumentando a segurança nas operações financeiras em geral.

No momento, um dos maiores problemas para o setor de pequenas e médias indústrias são as tributações. “Existe uma complexidade nas tarifas aplicadas sobre os produtos no país, essa é a pedra no sapato do segmento industrial. O mesmo produto pode ter inúmeros tipos de tributação a depender da origem de produção e o destino da sua venda, onerando as companhias”, ressalta o CEO.

Pela demanda de agilidade e simplicidade na obtenção de crédito, a antecipação de recebíveis se torna uma excelente opção. “Atualmente há diversas opções de conseguir crédito, como os empréstimos oferecidos por instituições mais tradicionais. No entanto, a antecipação de notas tem menor impacto financeiro para a empresa, melhorando o fluxo de caixa sem aumentar o endividamento e o desempenho nos resultados”, finaliza.



Caio Mastrodomenico - CEO da Vallus Capital. Pós-graduado em Mercado financeiro e de capitais e analista econômico e político.


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