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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Kantar: aumenta a preocupação com escassez e segurança alimentares e cai a revisão de itens como calorias, açúcar e gordura nos rótulos

Pandemia continua provocando mudanças no momento das compras

 

A pandemia da Covid-19 continua provocando mudanças nos hábitos de consumo. Na mais recente edição do estudo Who Cares, Who Does?, sobre sustentabilidade, a Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, identificou que a preocupação com a escassez e a segurança alimentares aumentou e a revisão de itens como calorias, açúcar e gordura nos rótulos diminuiu. Isso pode ser atribuído ao cuidado para não se contaminar e à busca por produtos indulgentes. 

Na América Latina, a checagem de calorias e do valor nutricional caiu de 42% em 2019 para 32% em 2020, a de açúcares de 53% para 40% e a de gordura de 49% para 34%. Além disso, as pessoas também passaram a se importar menos com os conteúdos de fibra (22% x 19%) e sal (40% x 30%). 

Em contrapartida, existe maior empenho na revisão do controle de qualidade nos rótulos (+3% versus 2019) e na preferência por embalagens recicláveis (4%). A quantidade de consumidores engajados também subiu: há 4% mais Eco Actives e 8% menos Eco Dismissers. 

E especificamente no Brasil, 27% das pessoas consideram comprar alimentos mais saudáveis e nutritivos durante a pandemia.

 

Sobre o estudo Who Cares, Who Does? 

O estudo Who Cares, Who Does? é realizado anualmente pela Kantar e contempla 80.000 entrevistas em 22 países, sendo 8.500 em 7 países latino-americanos. 

Nele os consumidores são divididos em três categorias: Eco Actives, que trabalham constantemente para reduzir seus níveis de resíduos plásticos; Eco Considerers, que tomam ações para reduzir seu impacto ambiental, mas com menor frequência; e Eco Dismissers, que possuem pouco ou nenhum interesse nos desafios ambientais que o mundo enfrenta e que não fazem nada para melhorar.

 

Saiba mais em https://kantar.turtl.co/story/whocares-who-does-2020-latam/page/1

 

 

Kantar

www.kantar.com/brazil


Dia dos Pais - dicas de segurança durante as compras

- Não entre em lojas muito cheias, procure fazer compras em horário de menor movimento, isso vale também para ida ao banco;

- Se estiver com crianças: alerta dobrado! Elas costumam ficar impacientes enquanto esperam e a qualquer descuido do responsável elas podem se perder ou mesmo serem sequestradas;

- Procure manter a bolsa ou pasta sempre firme entre o braço e o corpo, com a mão sobre o fecho e posicionada do lado da calçada;

- Não carregue uma bolsa presa ao seu pulso, de forma que você não possa soltá-la caso seja necessário, isso pode provocar sérias lesões. Mantenha sua bolsa ou pasta à sua frente;

- Evite carregar grandes quantias em dinheiro; se houver necessidade divida o dinheiro em várias partes da roupa, porém, evite bolsos traseiros para carregar carteira ou dinheiro;

- Tenha dinheiro separado, especialmente para pequenas despesas;

- Uma bolsa apoiada em seu ombro apenas por uma alça lateral pode facilmente ser apanhada e furtada por alguém que venha de trás;

- Evite usar joias, relógios, roupas e outros objetos que possam demonstrar ser de valor;

- Não espere o ônibus em paradas desertas e mal iluminadas;

- No transporte público, evite viajar em ônibus ou vagões vazios,

- Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo ao motorista ou cobrador.

Dicas de segurança para comerciantes e varejistas:

-Nunca divulgue a existência de valores em espécie a ninguém;

- Procure sempre que possível depositar os valores em dinheiro, evitando-se manter grandes somas no local;

- Evite ficar sozinho no estabelecimento comercial;

- Mantenha uma boa visibilidade dentro do estabelecimento;

- Instale espelhos e equipamentos de segurança;

- Tenha mais de um cofre, colocando um deles em local bem discreto;

- Mantenha a frente e os fundos do comércio bem iluminados no período noturno, e tenha equipamentos de monitoramento, pois eles inibem a ação de criminosos;

- Escolha locais estratégicos para a instalação dos caixas;

- Afixe nas paredes do estabelecimento comercial cartazes de proibição de entrada de pessoas usando capacetes, toucas e similares;

- Não é recomendável contar dinheiro na frente de clientes;

- Fique atento, pois a desatenção e fragilidade do espaço físico são os principais fatores que desencadeiam roubos e assaltos no comércio de maneira geral;

- Observe com atenção e cuidado as pessoas que permanecem um grande período no estabelecimento sem objetivos de comprar ou consumir alguma coisa;

- Estabeleça códigos entre os funcionários que indiquem situações de risco, tal como uma frase, que, ao ser dita, servirá como alerta para que chamem a polícia. Este código deve ser alterado periodicamente;

- Uma rede de proteção comunitária também é indicada para lojistas. O comerciante pode, por exemplo, instalar uma luz na loja vizinha que, acesa, indicará uma situação de perigo;

- Como é comum que funcionários sejam trancados em banheiros, este é o local mais conveniente para se instalar o botão de alarme e também para deixar escondido um telefone celular;

- Fique atento ao contratar pessoas para serviços esporádicos;

- Caso alguma chave das portas de acesso ao interior do estabelecimento comercial seja perdida, providenciar a troca do segredo da fechadura;

- Ao copiar chaves, nunca mencione onde elas serão usadas. Procure ter um chaveiro de confiança;

- Faça depósitos bancários frequentes e em horários alternados;

- Nunca reagir contra o bandido, tentando agarrá-lo ou agredi-lo, pois ele poderá estar acompanhado de outros cúmplices;

- É sempre importante manter a calma, isso ajudará na memorização das características dos meliantes (aparência, vestuário, etc.), que é fundamental para a polícia capturá-los;

- Não ter em seu poder armas, pois ela poderá aumentar o risco em caso de um assalto;

- Se presenciar um furto, ligar para o 190 e tentar não interferir;

- Registrar o Boletim de Ocorrência, mesmo que tenha ocorrido somente tentativa de assalto,

- No caso de furto ou qualquer ocorrência policial, não perca tempo, comunique imediatamente à Polícia Militar mais próxima da área.

 


GRUPO GR


As melhores dicas para quem quer começar a fazer investimentos na bolsa de valores

Muitos acreditam que investir é algo difícil ou complicado, ou que é necessário ter muito dinheiro para começar a aplicar. Realmente é importante ter alguma base no assunto para ter mais segurança nas ações e evitar problemas. Por conta disso, a recomendação é ter uma carteira de ativos que seja compatível com o investidor, ou seja, em negócios e empresas que você conheça e se identifique, considerar o horizonte de investimento versus sua aversão ao risco. Quanto mais tempo você puder deixar o investimento aplicado, atrelado a um risco compatível, maiores serão as oportunidades de ganho.  

Além disso, existe a opção de contratar um bom consultor financeiro, que possa auxiliar na trilha de encontrar as melhores opções. Esses consultores também são responsáveis por fazer com que o investidor atinja sua meta de maneira mais assertiva, com ações com bons potenciais de ganho, afinal, nem todos estão dispostos ao método de tentativa e erro, uma vez que aplicar em bolsa é uma caixa de surpresas, por conta de toda oscilação macro e microeconômica à qual ela está exposta, e também aos mercados externos.

Especialmente para trabalhadores que recebem um salário fixo, esse método não é interessante. Hoje em dia, aqueles que antes optavam pela poupança, hoje procuram por meios mais eficazes de aumentar a renda por diferentes motivos, entre eles a independência financeira, visto que muitas pessoas querem ter uma quantia reservada e eventualmente se dar o direito de deixar um trabalho fixo.

Mas e de forma prática, como montar uma carteira seguindo essas premissas? Creio que seja fundamental a consultoria de um mentor ou de um estrategista financeiro, porque esse profissional é capaz de desenvolver um API, que é basicamente uma Avaliação do Perfil de Investidor. Com base nessas informações é que o consultor vai montar uma boa carteira voltada especialmente para os objetivos reais de um investidor, dentro do horizonte de tempo estipulado.

A partir desse ponto, uma boa recomendação é pulverizar os seus investimentos. Colocar todo o seu recurso em um único ativo ou em pouquíssimos ativos pode comprometer toda uma vida de trabalho. Lembre-se também de monitorar os valores, o mercado financeiro é muito dinâmico, por isso quem não mede, não gerencia. É quase impossível você ter ganhos cada vez melhores se engessar os investimentos numa única carteira, e não a movimentar periodicamente.

Um fator importante é lembrar de calcular os riscos, seja o seu perfil conservador ou arrojado, ter uma quantia reserva também é ideal. Reforço que esse cuidado é necessário para emergências e, em números, significa aproximadamente seis meses dos seus gastos essenciais, como aluguel, alimentação e saúde.

Minha recomendação é começar o quanto antes, porque quanto mais jovem, maior será o tempo e o valor do rendimento. Um jovem de 16 anos que começa a poupar e investir cerca de 15% dos ganhos mensais e aumenta esse número anualmente, pode chegar aos 35 anos com uma boa reserva. Na prática é muito importante considerar que quanto mais tempo você mantiver o dinheiro estocado, mais chances de ganho você terá.

Como consultor ao longo desses 28 anos, vejo que tem mais dinheiro quem guardou por mais tempo do que quem guardou, poucas vezes, por menos tempo uma quantia um pouco maior. O importante é começar!

 

 

Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria

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Autossuficiência?

De acordo a sabedoria popular, há males que vem para o bem. No caso da pandemia da Covid é difícil encontrar algo que possa validar este ditado mas, procurando com afinco, podemos acabar achando alguma coisa que o confirme. A crise sanitária desnudou as deficiências brasileiras para o enfrentamento desta epidemia. O país demonstrou não estar preparado, e esta é a lição a ser aprendida. O SUS, nosso sistema de saúde, até que se portou razoavelmente bem, acima, até, das expectativas médias.

Enfrentou bravamente uma doença desconhecida, e somente entrou em colapso e, assim mesmo, por um breve período, por motivos que não são de sua responsabilidade direta. Na verdade, as falhas foram causadas muito mais pelo histórico de baixos investimentos públicos em equipamentos e produtos, o que causou, desde a falta de máscaras e de roupas de proteção individual, até a falta de oxigênio, respiradores, remédios para intubação, e leitos equipados para o apoio à vida dos pacientes.

Também ficou patente, durante o pico da primeira e, mesmo da segunda onda da Covid, a falta de capacidade produtiva de nossa indústria de equipamentos e de insumos farmacêuticos incapaz de reduzir nossa dependência de fornecedores externos, fato que se refletiu na escassez de equipamentos e produtos farmacêuticos e no forte aumento de seus preços. A incapacidade brasileira de produzir vacinas sem o fornecimento, chinês ou indiano, de insumos farmacêuticos básicos é, de certo modo, chocante.

Esta escassez, entretanto, não se limitou à área da saúde. A recuperação rápida da indústria, a partir do segundo semestre do ano passado, esbarrou na desorganização das cadeias produtivas mundiais e no insuficiente fornecimento local. Faltou de tudo, nas cadeias produtivas, desde matérias primas e insumos básicos como o aço, até componentes sofisticados, como circuitos impressos, o que acabou afetando a produção de diversas indústrias, aí incluídas algumas montadoras de veículos.

A bem da verdade, esta escassez ocorreu a nível mundial, o que consolidou um rally de preços nas principais commodities e nem produtos intermediários, algo que somente agora dá sinais de acomodação ainda que os preços permaneçam num patamar bem mais elevado do que na pré-pandemia. Voltando à tese inicial de que há males que vem para o bem, podemos dizer que um legado bom da pandemia foi a confirmação de que o Brasil precisa mudar uma série de coisas em seu modelo econômico.

Algo que ficou muito claro durante esta crise, e a demonstração não ficou restrita ao Brasil, é que o Estado tem um papel fundamental na vida econômica de um país. Ele não deve ser relegado à função de mero espectador, enquanto o mercado resolve os problemas. Em todos os lugares, durante a crise, foi o Estado quem garantiu a continuidade dos empregos e das empresas, quem assegurou uma renda mínima aos mais necessitados e quem forneceu os investimentos necessários para a retomada do crescimento econômico.

Foi novamente o Estado quem, nos países desenvolvidos, propiciou a quase totalidade dos recursos necessários ao desenvolvimento das vacinas permitindo a resposta rápida da indústria farmacêutica. A lição da importância do Estado foi aprendida pela maioria dos países. O governo Biden, nos EUA, recuperou, depois de quatro décadas de predomínio do mercado, o Estado como indutor do desenvolvimento através de um ambicioso programa de recuperação de empregos e de investimentos públicos em educação e infraestrutura.

O exemplo americano, ainda que em menor grau, foi acompanhado pelos países da União Europeia e pela maioria dos demais países que compõe a OCDE. Há, no mundo todo, um renascimento das políticas públicas de desenvolvimento e até de políticas industriais, tema que ficou banido durante as últimas quatro décadas. O  modelo de desenvolvimento chinês, apesar de sua estrutura autocrática, tem sido citado recorrentemente como exemplo. O Brasil, entretanto, parece não ter aprendido nada com a crise da pandemia.

Nós continuamos com a mesma agenda das intermináveis reformas, apesar de que, cada reforma aprovada, não tenha, na prática, mudado nada de essencial no “status quo” vigente. O governo, o setor financeiro e boa parte do setor produtivo continuam acreditando que o mercado, a livre concorrência e a abertura comercial irão resolver o desemprego, a extrema pobreza, a fome e a péssima qualidade da educação. A crença, aqui, continua sendo a de que o Estado atrapalha e a desigualdade de renda é vista mais como uma questão de meritocracia.

Acreditam que o atual modelo será suficiente para garantir um mínimo de segurança industrial na produção de insumos farmacêuticos básicos, de equipamentos hospitalares, de vacinas e de componentes industriais. Vamos torcer.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


"Esquemas" de vistos e venda de vagas de trabalho em outros países podem caracterizar crime internacional

Segundo uma reportagem do jornal O Globo, recentemente uma quadrilha de brasileiros foi presa por cobrar aproximadamente 122 mil reais para conseguir documentos falsificados de cidadania portuguesa, ou seja, eles falsificavam os documentos para conseguir a aplicação da cidadania no país.

Com a prisão do grupo, certamente serão encontradas também as pessoas que utilizaram esse meio para conseguir documentos, passaportes e vistos. Esses irão responder por dois crimes em dois países diferentes, com o agravante de se tratar de um crime internacional.

Portanto, toda a situação cria um grande problema que eu venho alertando há algum tempo. Embora seja um assunto delicado, vale a informação e também os cuidados: eu tenho observado acontecerem muitos casos parecidos com os vistos EB-2 e EB-3, até mesmo com pessoas oferecendo vagas de trabalho em troca de uma grande quantia em dinheiro.

Ao verificar as informações sobre o processo para essas modalidades de visto, é importante que a empresa que pretende contratar um estrangeiro faça uma publicação da vaga para demonstrar que de fato não existem pessoas dentro dos Estados Unidos aptas a realizar determinado trabalho. Ao publicar a vaga, a empresa pode receber inúmeros currículos a depender do nível de experiência e a remuneração. Dessa forma, os gestores podem escolher o melhor profissional.

No entanto, quando existe um “esquema” para a contratação de um currículo específico dentre os enviados, de uma pessoa que pagou previamente pela vaga, trata-se de fraude. Isso acontece e muitas empresas podem contratar dessa forma, mas quando um funcionário é exposto, todo o restante dos colaboradores também está sujeito ao crime.

Isso ocorre porque o dono da empresa, em parceria com o vendedor da vaga, ganham dinheiro juntos ao fazer a contratação de um estrangeiro pelo sistema dos vistos EB-2 e EB-3.

 

Mas conforme a reportagem e o caso dos documentos para cidadania portuguesa, é possível prever que quando uma pessoa envolvida é exposta, todo o restante da quadrilha, além de possíveis clientes, também serão descobertos e investigados. É importante pensar se o valor investido nesse tipo de procedimento vale a pena, visto que pode sim chegar à esfera criminal.

 


Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo LLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 115 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br

 

Youjin Law Group

https://leetoledolaw.com/

 

Cerca de 50% dos brasileiros já negociaram dívidas através de ferramentas de auto negociação

Durante a pandemia a modalidade ficou mais evidente pela facilidade e praticidade


A inovação e tecnologia estão cada vez mais presente no ambiente corporativo, sempre atrelada ao objetivo de gerar melhores resultados e otimizar o tempo gasto em algumas atividades. Há anos, o brasileiro se mostra adepto à tecnologia para compras e pagamento de contas, porém, outra modalidade que ganhou destaque principalmente durante a pandemia foram os canais de auto negociação.

Segundo o levantamento feito pelo IGEOC, em 2020, cerca de 50% das pessoas entrevistadas pela entidade já negociaram uma dívida por um canal digital, seja ele, um chatbot (atendimento por operador virtual), boleto online (retirada de boleto) ou auto negociador (onde dentro dos parâmetros preestabelecidos gera-se os boletos e opções de pagamento).

Para Simone Silva, gerente de marketing do Grupo KSL, essas plataformas ganharam destaque pela agilidade que pode trazer para o consumidor. “Acreditamos que o cliente gosta de ser atendido como e quando ele quiser, nesse sentido, disponibilizar ferramentas que permitam ao consumidor ou inadimplente escolher a melhor forma de ser atendido é fundamental”.

Ela pontua que durante a pandemia esse tipo de auto negociação foi essencial para facilitar a vida do consumidor. “Essas ferramentas vêm para completar o atendimento ao cliente de nosso cliente, visando a sua satisfação e resolvendo questões de primeiro nível, ou seja, questões rotineiras e que não impliquem em negociações mais avançadas, dessa forma estando disponível 24h por dia todos os dias da semana, garantindo maior agilidade e objetividade para este cliente”.

Com mais de 20 anos mercado, o Grupo KSL Associados é especialista em contact center focado em atendimento humanizado. Simone reforça a importância de acompanhar de perto e medir a qualidade do atendimento sejam eles virtuais ou não. “Para questões mais complexas e que exijam maior habilidade, conhecimento, jogo de cintura e abertura de novas possibilidades ainda acreditamos que quem faz a diferença é o ser humano. Nesse sentido, medir e acompanhar muito de perto os atendimentos e os resultados, são fundamentais para mantermos a qualidade dos atendimentos”, finaliza.

 


GRUPO KSL


Trocar serviços por produtos: uma boa opção para economizar

Durante a pandemia muitas pessoas perderam o emprego ou tiveram uma diminuição da renda. Cerca de 14,7% da população estava desempregada no primeiro trimestre de 2021. Segundo a Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o país chegou ao fim do primeiro semestre com a maior proporção de famílias endividadas em mais de uma década. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em 2010, registrou o endividamento médio das famílias com até dez salários mínimos mensais em 67,8% do total.

Nesse contexto, trocar serviços por produtos é uma boa opção para quem quer economizar, pois a dinâmica desse mercado possibilita uma infinidade de opções de negócios. Por exemplo:  um personal trainer pode trocar suas aulas por produtos para sua dieta com um dono de uma loja de suplementos que está com o estoque parado. Um músico pode oferecer suas aulas em troca de uma consultoria de marketing digital para divulgar seu trabalho na internet. Uma manicure pode oferecer seus serviços em troca de um eletrodoméstico sem uso. Não há regras. Pode ser algo usado ou novo, basta que as duas partes envolvidas na troca tenham interesse mútuo e combinem os detalhes da transação.

Uma pesquisa realizada pela GlobalData mostra que o mercado de “segunda mão” deve atingir US$ 64 bilhões nos próximos cinco anos, se tornando-se maior do que o segmento de vendas tradicionais até 2024. De acordo com o levantamento, a projeção é que o setor de revendas cresça cinco vezes nesse mesmo período, ao passo que o varejo tradicional pode retrair. Em 2029, o mercado de roupas de segunda mão deve aumentar quase duas vezes o tamanho do fast fashion projetado para o ano.

A pesquisa ainda destaca que o número de mulheres que adquiriram produtos seminovos aumentou de 56 milhões em 2018 para 62 milhões no ano passado. Esse movimento tem bastante aderência dos zennials  (pessoas com até 24 anos), uma vez que essa faixa etária está adotando o consumo de segunda mão mais rapidamente do que os outros grupos.

O crescimento do mercado de segunda mão e a necessidade de economizar devem impulsionar plataformas que promovem a troca de serviços por produtos ou outros serviços.

 


Luiz Fernando Gerber - CEO do Finpli, um aplicativo que facilita a troca de produtos e serviços entre pessoas por proximidade, usando sistema de geolocalização– finpli@nbpress.com      

 

Finpli

www.finpli.com

 

6 dicas para economizar energia em casa

Lâmpadas de LED, manuseio do carregador do celular e benefícios corporativos são boas alternativas para aliviar o bolso do consumidor 


Por conta da baixa no nível de chuvas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acaba de reajustar a bandeira tarifária, que em patamar 2 vai passar de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. Pensando em auxiliar os brasileiros a controlarem as finanças, a Allya, HR tech com foco em benefícios corporativos e bem-estar financeiro, fez uma lista com as principais dicas para quem deseja promover uma economia de energia. Confira abaixo: 


Verifique os fios
Além de contribuir para a perda de energia, fios desencapados ou expostos também podem gerar acidentes. Portanto, o ideal é criar uma rotina de verificação e trocá-los em casos de necessidade. 


Passe a roupa de uma única vez
Uma ótima alternativa de economia de energia é juntar a maior quantidade possível de roupas para utilizar apenas uma vez o ferro de passar. Aqui, também vale passar as roupas mais leves com o ferro desligado. 


Utilize LED
As lâmpadas de LED costumam consumir até 80% a menos de energia do que as lâmpadas convencionais. 


Evite o ‘modo espera’ dos aparelhos
Apesar de não estarem sendo utilizados efetivamente, os eletrodomésticos continuam consumindo energia quando estão ligados. Dessa maneira, é fundamental deixar de utilizar o ‘modo espera’ dos aparelhos. 


Fique de olho no carregador de celular
O ideal é tirar o carregador do celular da tomada assim que o aparelho estiver completamente carregado. Além de evitar acidentes domésticos, é uma forma de reduzir o consumo de energia elétrica. 


Procure descontos
Atualmente, existem plataformas de benefícios corporativos capazes de disponibilizar de 10 a 20% de desconto na conta de luz ou na aquisição de painéis solares.


https://allya.com.br/empresa


Inverno mais seco em 2021 favorece o aumento de incêndios florestais em São Paulo

Previsão do Inmet  para o Sudeste do país mostra que volume de chuvas continua abaixo da média em comparação com anos anteriores



A Operação Corta-Fogo, ação do governo de São Paulo para prevenir e combater incêndios florestais, alerta para possibilidade do aumento das queimadas em São Paulo em razão do clima mais seco deste inverno.  Dados do prognóstico climático de inverno do Instituto Nacional de Meteorologia, o INMET, mostram que o volume pluviométrico para a região sudeste continua abaixo da média para o período.

As temperaturas baixas e a falta de chuva registradas nos últimos dias no estado estão entre os fatores que podem aumentar a ocorrência de incêndios florestais: o clima seco resseca as folhas e favorece a propagação de queimadas destruindo a vegetação e matando animais.

E para prevenir os incêndios, a Corta-Fogo promove até outubro uma campanha de conscientização com objetivo de alertar a população: mensagens sobre os riscos, por exemplo, de fazer fogueiras, jogar bitucas de cigarro na mata e soltar balões estão sendo divulgadas em diversos meios e também disponíveis ao público.

Para acessar, basta entrar no link, baixar o conteúdo digital e fazer a divulgação: http://bit.ly/materialcortafogo

Em 2020 ocorreram 269 focos com a queima de mais de 21 mil hectares de mata. Entre as causas identificadas, por exemplo, estão ações humanas como uma simples fogueira ou até bitucas de cigarros jogadas próximas às matas.
 
 
A Operação Corta-Fogo
 
Em 2010, o estado de São Paulo instituiu o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa, dentre outras ações, a diminuir os focos de incêndio no estado e estimular o desenvolvimento de alternativas ao uso do fogo para o manejo agrícola, pastoril e florestal.

Esse sistema, chamado de Operação Corta-Fogo, é composto por diversos órgãos e desenvolve uma série de atividades de forma permanente, de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige, dentro de um cronograma ao longo do ano.
Elas são as chamadas fases verde, amarela e vermelha:


            Fase verde (janeiro a março, novembro e dezembro). Essa fase é dividida em duas etapas. A primeira delas, de janeiro a março, é dedicada a atividades de planejamento e início das medidas de prevenção e preparação. No final do ano, é realizada uma avaliação da temporada de incêndios e são iniciados os preparativos para o ano seguinte.

            Fase amarela (abril e maio). A fase amarela requer foco nas ações preventivas e de preparação para enfrentar os incêndios florestais. Nessa fase, as atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência ganham prioridade.

            Fase vermelha (de junho a outubro). Nessa fase, as ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço.

 
Órgãos participantes:

Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC)
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP)
Polícia Militar Ambiental
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)
Fundação Florestal.

A coordenação do sistema é feita pela CFB – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.


Empresas devem manter grávidas vacinadas em home office

Advogado explica que o descumprimento da lei pode gerar processos no âmbito trabalhista


Mesmo imunizadas com as duas doses da vacina contra a covid-19, gestantes devem permanecer em trabalho remoto ou afastadas enquanto durar a pandemia. A Lei 14.151 sancionada em maio deste ano garantiu o regime de teletrabalho às grávidas e está em vigor enquanto durar o estado de emergência em razão da pandemia.

Segundo o advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial, Fernando Kede, o empregador que descumprir a determinação pode sofrer penalidades. “Não há nenhuma ressalva, revogação ou modificação na Lei nesse sentido, portanto, ela continua valendo. Os empregadores devem deixar gestantes em home office para garantir os direitos delas conforme vem sendo feito”, ressalta.

Embora a medida não preveja punições para o empregador, o descumprimento das determinações pode gerar consequências jurídicas graves com base na legislação trabalhista, garante o especialista. “A empresa corre um risco acentuado se ela colocar a gestante para trabalhar, porque mesmo vacinada ela ainda pode contrair o vírus e ter alguma complicação. A Justiça protege o nascituro, protege a criança e todos os julgados são nessa linha até em relação à licença-maternidade”, alerta.


País registrou a morte de pelo menos 1.707
grávidas e puérperas por covid-19

Freepik

 

Debate


Recentemente, essa discussão foi tema de uma comissão externa na Câmara dos Deputados. No debate, entidades médicas afirmaram que o retorno ainda não é seguro e recomendaram cautela às empresas. “A pandemia ainda não está controlada e essa medida tem a função de proteger a integridade física da mãe e do bebê”, afirma o advogado.

Desde o início da pandemia, o Brasil registrou a morte de pelo menos 1.707 grávidas e puérperas, segundo última atualização feita pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19. “Acredito que quando a pandemia estiver mais controlada ocorra alguma alteração, mas, por enquanto as empresas devem acatar a medida. Exigir o retorno da gestante ao trabalho é uma decisão arriscada”, afirma Kede.



Fernando Kede - advogado especializado em Direto do Trabalho Empresarial


Saldo do Caged em junho de 2021 é positivo em 309.114 vagas

Saldo positivo do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) permanece em ascensão, registrando a abertura de 309.114 vagas formais no mês de junho.


De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia, depois da criação de mais de 276 mil vagas no mês de maio, o mercado de trabalho formal brasileiro ascendeu em junho, promovendo um saldo positivo de 309.114 carteiras assinadas no mês.

“Esse resultado se deu devido as 1,601 milhão de admissões e 1,291 milhão de demissões durante o mês de junho. No mesmo período em 2020, mais de 30 mil vagas de carteira assinada fecharam”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, que completa “O mercado financeiro já esperava um aumento significativo no número de empregos neste mês. A expectativa era de uma abertura líquida de 175 mil a 350 mil vagas em junho”.

Durante o primeiro semestre de 2021 o saldo do Caged é positivo em cerca de um milhão e meio de vagas. No ano anterior, o primeiro semestre rendeu uma destruição líquida de 1,198 milhões postos. Segundo o Ministério, 3 milhões e meio de trabalhadores tinham garantia provisória de emprego em 2020 e 2021 devido ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem), que disponibiliza um período de proteção à vaga correspondente a cada mês de suspensão ou redução de jornada.

Em janeiro de 2020, o Sistema do Caged para empresas foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). A alteração na metodologia interfere na comparação com resultados anteriores, no entanto, entre 1992 e 2019, o melhor resultado para o mês de junho havia sido em 2008, com a criação de 309.442 vagas.

“O avanço do emprego no sexto mês do ano decorreu principalmente no setor de serviços, que disponibilizou cerca de 125 mil postos formais, seguido pelo comércio, com 72 mil vagas”, ressalta Esposito.

Apesar de todas as 27 Unidades da Federação obterem um resultado positivo em junho, o melhor desempenho foi no estado de São Paulo, com a abertura de 105.547 vagas de emprego. O salário médio nos empregos CLT é de R$ 1.806,29.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

 

Pandemia no prato: cresce número de famílias que passam fome no Brasil e campanhas buscam ajudar

Estimativa é que 10% da população mundial sofreu pela falta de alimentos em 2020; iniciativas querem atender famílias até 2022, com doações mensais


“Devastador”. Assim foi classificado o relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação que mostra que a fome atingiu 10% da população mundial durante a pandemia. No Brasil, a estimativa é que mais de 49 milhões de pessoas vivam em situação de insegurança alimentar moderada ou severa, o que significa que elas deixaram de se alimentar por falta de comida ou que a qualidade da alimentação piorou nos últimos anos.

No mês de junho, o preço médio da cesta básica no Brasil foi de R$ 573, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Enquanto isso, milhares de famílias pertencentes ao grupo de extrema pobreza, sobrevivem com menos de R$ 10 por dia, que precisa ser utilizado para cobrir gastos de luz, água, gás e comida de pelo menos quatro pessoas. De acordo com um estudo recente da Unicef, desde o início da crise da covid-19, 27 milhões de brasileiros deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar comida.

Na avaliação de especialistas, a pandemia teve um impacto ainda incalculável no estado nutricional de milhões de pessoas, incluindo crianças. Nas 19 escolas sociais mantidas pelo Grupo Marista nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, muitos estudantes estão nessa triste estatística. São 977 crianças e adolescentes que vivem na linha mais baixa da faixa econômica e 1027 em situação de pobreza moderada, tendo na merenda escolar uma das principais fontes de alimentação. “Nós sabemos que não tem como se concentrar nos estudos quando a fome fala mais alto. E precisamos pensar também nas famílias dessas crianças que foram ainda mais impactadas pela pandemia, com a perda de emprego e renda, e também considerando a dificuldade do Estado em garantir todos os direitos básicos, como o da alimentação”, explica o gerente de captação de recursos do Grupo Marista, Rodolfo Schneider.


Quando o amor resiste, a fome desiste

Desde o início da pandemia, o Grupo Marista faz campanhas de arrecadação de mantimentos para as famílias atendidas. Com as ações realizadas, foram distribuídas mais de 16 toneladas de alimentos e produtos de limpeza e higiene para 2.100 famílias que vivem nas comunidades mais vulneráveis. 

No entanto, os desafios permanecem e com o objetivo de ajudar as famílias das crianças atendidas pelas escolas sociais por um período mais longo, o Grupo Marista inicia em agosto uma campanha de arrecadação para aquisição de cestas básicas e material de higiene pessoal. “Nosso objetivo é arrecadar pelo menos R$ 360 mil para ajudar as famílias mais vulneráveis com cestas mensais até o início de 2022. E, se conseguirmos superar essa meta, vamos ampliar a doação para todas as crianças atendidas”, ressalta Schneider. Em média, cada família é composta por quatro integrantes, mas o número é variável e algumas são bem mais numerosas.

Presente em comunidades vulneráveis de 16 cidades, as escolas sociais oferecem desde o ensino básico (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio), incluindo atividades no contraturno escolar, transformando os espaços em um ambiente seguro e de educação para as comunidades. As equipes buscam a formação solidária e ética das crianças e adolescentes atendidos, incentivando o protagonismo dos jovens dentro e fora do ambiente escolar, com o objetivo de impactar positivamente a sociedade.


Ações multiplicadas

Com o mote “Quando o amor resiste, a fome desiste”, a campanha de arrecadação segue até o dia 20 de setembro, com doações feitas pela plataforma: www.solidariedadematafome.com.br . Dentro do site é possível indicar qualquer valor como parte da vaquinha virtual. O objetivo é mobilizar, além dos colaboradores e fornecedores do Grupo Marista, a população em geral em uma grande corrente de solidariedade. 

Ao longo do mês de agosto, outras ações com o mesmo propósito também serão realizadas pela Província Marista Brasil Centro-Sul. Por meio da iniciativa “Solidariedade que Aquece'', que reúne ações solidárias e exemplos positivos, no dia 14 de agosto, em comemoração ao Dia Marista, está programado um Drive Solidário da PUCPR, em Curitiba (PR), para doações de alimentos e produtos de higiene. As doações serão destinadas às famílias em situação de vulnerabilidade social do projeto SOS Vila Torres, que apoia sete comunidades da capital paranaense. Além disso, a partir do dia 16 de agosto, outros 40 pontos de arrecadação vão funcionar no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. 

“Acreditamos que, para cada dificuldade da vida, existe uma oportunidade de promover o bem. A pandemia trouxe inúmeras dificuldades e muitas famílias em situação de vulnerabilidade social foram ainda mais impactadas. Nosso intuito é levar um pouco de conforto e tranquilidade para elas.”, explica o diretor executivo da Província Marista Brasil Centro-Sul, June Cruz. Para saber mais acesse: https://solidariedadequeaquece.marista.org.br/dia-do-marista/ 

 


Grupo Marista

https://grupomarista.org.br/


O décimo terceiro mês de 2021

Qualquer manual de varejo on-line deveria trazer um capítulo dedicado ao planejamento anual de 13, isto mesmo, 13 meses: além dos 12 tradicionais, um novo mês deve ser acrescido em sua programação. Afinal, cerca de um 1/13 das vendas do setor é faturado entre Black Friday e Cyber Monday. Ou seja, em apenas cinco dias, entre a última quinta-feira de novembro e a segunda-feira seguinte, vende-se em um dia o mesmo do que tradicionalmente se comercializa em uma semana. 

Estamos falando de volumes gigantescos de transações em poucos dias. Segundo a Ebit/Nielsen, em 2020, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento do e-commerce com a Black Friday foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019. O mesmo Ebit/Nielsen informou que, levando-se em conta as promoções de “esquenta” Black Friday, o varejo no ano passado recebeu 10,63 milhões de pedidos nessa ocasião.

E o que esperar de 2021? Neste ano a maior temporada de liquidações on-line deverá ser ainda mais importante. Os mais de 13 milhões de brasileiros que estrearam nos caminhos do e-commerce, forçados pela pandemia no ano passado, já estão mais confiantes. Na prática, já ultrapassaram a barreira dos primeiros cadastros on-line, experimentaram novos meios de pagamento e provavelmente se sentem prontos para se arriscar a comprar um maior número de itens e produtos de valores mais expressivos. Por outro lado, muitos ainda estão receosos das aglomerações no varejo físico, apesar da vacinação contra a Covid estar em curso. Tudo aponta para uma maior adesão ao e-commerce.

A notícia, aparentemente, é boa para o varejista. O problema é que essas vendas não caem do céu. No cenário on-line, há uma concorrência ainda maior pelo consumidor, inclusive de sites internacionais, que normalmente não estão no radar do varejo tradicional. Portanto, se você pretende que o seu site ou landing page esteja entre as primeiras opções das ferramentas de busca na Black Friday, é preciso trabalhar duro para isso. E esse esforço deve ser feito desde... ontem!

Quem conhece um pouco de SEO (Search Engine Optimization) sabe que os algoritmos do Google – e de outros buscadores - precisam notar que você existe - e que você é ativo on-line há um bom tempo - para que o seu site ou landing page ganhe uma posição de destaque nos resultados de busca. Não adianta simplesmente criar uma página de Black Friday às vésperas da data. Ela desaparecerá ante à concorrência. Ainda que ela seja tecnicamente perfeita, se não houver um histórico de buscas e visitas associado a ela, o seu endereço não será visto pelo Google como relevante para o consumidor.

Quem quer levar uma estratégia de SEO a sério, com foco em Black Friday, assim como em qualquer outro evento sazonal, deve criar landing pages focadas no tema com meses de antecedência, com os termos mais óbvios relacionados a essa temporada de mega liquidações. É importante que sua página contenha termos como Promoção de Black Friday, Ofertas Antecipadas de Black Friday, Preços mais baixos de Black Friday, Black Week, Black Novembro, Produtos Exclusivos de Black Friday e similares. Outra dica é ter em vista como a população busca o que procura. O varejo brasileiro tem o costume de usar em excesso expressões em inglês. Por isso, também leve em consideração o “abrasileramento” na grafia dessas expressões como: black frayday, black fraidai, blaqui fraidei e afins, e as adotar para captar essas buscas também.

Outra dica é adotar modelos de vendas híbridos. Voltando alguns anos no tempo, lembramos que as ofertas iniciais de Black Friday eram todas on-line. O varejo rapidamente a assimilou e extrapolou suas fronteiras, abarcando, ainda, as vendas nas lojas físicas. Com a pandemia, tudo mudou novamente. Agora há a tendência de o consumidor retomar fortemente as compras on-line. Portanto, pensando na comodidade do cliente, vale a pena oferecer a opção de compras on-line com retirada agendada na loja, para evitar as filas e aglomerações típicas das principais liquidações do ano. Esta é uma forma de driblar eventuais problemas logísticos de entrega, eliminar o custo do frete e, ainda, contribuir para que o consumidor não se exponha desnecessariamente aos riscos da pandemia.

 


João Lee - sócio fundador da Simplex


Copom deve aumentar taxa Selic nesta quarta: especialistas comentam


Nesta quarta-feira (4), o Comitê de Política Monetária - Copom divulga a nova taxa de juros Selic. De acordo com o último Boletim Focus divulgado nesta segunda (2), os economistas esperam que os juros encerrem tanto este ano quanto o próximo em 7,00% ao ano.

Uma pesquisa realizada pelo Valor Econômico com 95 instituições financeiras entre 26 de julho e 1 de agosto mostrou que 75 casas acreditam em uma elevação da Selic de 1 ponto percentual na reunião do Copom na próxima semana. Já 20 instituições projetam que o atual ritmo de ajuste de 0,75 ponto será mantido.

Para Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, o mercado trabalha em maior parte com a possibilidade de alta de 1% devido ao medo da inflação aumentar ainda mais. "A curva de juros já precifica 1%. Mas uma possibilidade é também o Banco Central manter a alta atual de 0,75% com a divulgação de uma ata mais dura", diz.

"O mercado teme que a inflação não seja transitória e sim mais recorrente. E que isso traga para os preços uma alta significativa de preços em serviços e consumo. É importante destacar que se o BC não subir os juros a inflação pode virar mais permanente, o que nao é bom para a economia brasileira", comenta Jansen.

Segundo João Beck, economista e sócio da BRA, os motivos para o Banco Central elevar a taxa para mais de 0,75% são diversos.

"Tivemos uma recuperação do dólar que reverteu a trajetória de queda. Houve aumento da energia elétrica pela falta de chuvas. A Aneel já revisou o valor das bandeiras e se encontra na bandeira vermelha 2. Sobre bens industriais, ainda temos escassez de ofertas e fábricas fechando no Brasil, não por falta de demanda mas por falta de oferta. A aceleração da vacinação antes do esperado com especial destaque no setor de viagens, passagens e hotelaria, que tiveram deflação ano passado. E por fim, na parte de alimentação, tivemos fortes geadas que afetarão alimentos, em especial o tomate e o café", explica.

De acordo com Beck, o último IPCA não mostrou sinais de arrefecimento. "O atraso na subida dos juros pós pandemia foi proposital e claramente mencionado nos comunicados. O motivo foi - palavras do comunicado - manter os juros em níveis estimulativos. Agora, no último comunicado, a mensagem mudou. Os juros serão o de equilíbrio e, como se diz no mercado, a meta é buscar a meta de inflação", diz.

Com a Selic em alta, Jansen Costa afirma que os títulos pós-fixados ficam mais atraentes: "Produtos atrelados ao CDI ficam mais interessantes para pessoa física, pois o rendimento aumenta".

Para João Beck, a alta da Selic só deveria mudar uma estratégia de investimentos quando ela vem acima do que já é precificado na curva de juros. "Os contratos futuros de juros negociados diariamente na B3 já incorporam toda expectativa de alta na Taxa Selic. Não significa que a realidade não possa ser mais cruel do que já está na trajetoria esperada, aliás, investidores tem sido surpreendidos ao longo do ano. Se esse for o caso, focar em títulos pós-fixados é o melhor caminho. Algumas ações de empresas com boa capacidade de repassar preços podem ser boas alternativas para se proteger da inflação também", complementa.


Pequenos negócios abriram mais de 2 milhões de vagas de emprego, no último ano

Número corresponde a cerca de 72% dos empregos gerados no Brasil nos últimos 12 meses

 

As micro e pequenas empresas têm sido as grandes responsáveis pela recuperação de empregos no Brasil. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged do Ministério da Economia, os pequenos negócios, nos últimos 12 meses, apresentaram um saldo positivo de 2.094.812, o que significa 71,8% das vagas criadas no país. Número quase três vezes superior ao das médias e grandes que contrataram, entre julho de 2020 e julho de 2021, 717.029 trabalhadores.

“Esse resultado reforça ainda mais a necessidade de amparar os pequenos negócios e de trabalhar pela preservação de quem tem sido o motor da geração de empregos no país”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele destaca que há um ano as micro e pequenas empresas têm demonstrado a força na manutenção dos empregos e na diminuição da quantidade de desempregados e que todos os meses elas apresentam um saldo positivo de empregos.

Apenas no mês de junho de 2021, as MPE apresentaram um total de 871.197 admissões contra 654.801 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 216.396 empregos gerados. Esse montante equivale a 70% do total de empregos em todo território nacional. Já as médias e grandes empresas (MGE), realizaram 663.993 admissões contra 596.048 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 67.945 empregos, o que equivale a 21,9% do total de empregos gerados no Brasil.

Outra boa notícia é que os pequenos negócios que mais criaram novos postos de trabalho, no mês de junho, são os que atuam no setor Serviços, um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. Nesse período, essas empresas criaram 87,2 mil novas vagas, seguidas pela do Comércio com 63,2 mil, Indústria da Transformação com 30,9 mil, Construção Civil com 26,4 mil e Agropecuária com 5,9 mil. Todos os setores das MPE apresentaram resultado positivo, diferentemente do que ocorreu nas MGE, que fecharam cerca de seis mil vagas na Construção Civil.


Participar de licitações é um canal de venda a ser explorado

Em 2020, as contratações feitas pela União por meio de licitação, dispensa ou inexigibilidade alcançaram mais de 336 milhões de reais, isso acende uma ótima oportunidade para a pequena empresa.

Neste momento de retomada econômica,  temos discutido diversas estratégias para aumentar as vendas: presença omnichannel, gestão eficiente, digitalização do negócio e discutido pouco a possibilidade da pequena empresa explorar as vendas para o setor público. 

Vender para o município, estado ou para União deve ser encarado como mais uma possibilidade de canal de venda e existem diversos portais e softwares que automatizam a busca das oportunidades e  envio de documentos.

Participar de uma licitação não é difícil. Demanda organização fiscal e contábil, registrabilidade e regularidade documental. Assuntos que podem ser revisitados desde já, como fase preparatória. Economiza-se em marketing, impulsionamento nas redes sociais, ampliação de PDV, canais de venda direta, atendimento pós-venda e outros custos que as vendas privadas demandam. Mas, para isso, exigem uma conduta objetiva anticorrupção, adequação à Lei Geral de Proteção de Dados, escrituração contábil regular, registro em bases de fornecedores públicos e arquivamento documental.

A Lei das Licitações, alterada há pouco, prestigiou o tratamento diferenciado às ME e EPPs consoante à Lei Geral da Média e Pequena Empresa e manteve as licitações exclusivas, as cotas em grandes licitações, a subcontratação específica, prazo complementar para apresentar documentos de regularidade e empate ficto.

Contratações que têm como objeto desenvolvimento regional e social no município, ampliação de eficiência pública e incentivo à inovação devem ser oportunizadas para pequenas empresas com domicílio no local do edital. Isso significa que as vendas para o setor público são instrumentos importantes para a economia das pequenas cidades: compra equipamento mobiliário, merenda escolar, uniforme e outras tantas que alcancem o montante de R$ 80.000,00 devem ser feitas com os PME que tem sede no município. Criação de polos tecnológicos e smart cities podem ser estimulados com contratação de pequenas empresas.

Licitações de qualquer valor também devem preservar parte do fornecimento do serviço ou produto para a pequena empresa: obras de pavimentação, implantação de serviços de informática, compras hospitalares são exemplos de licitações que podem ser fracionadas e privilegiar a empresa local. Neste novo canal de venda, a pequena empresa tem direito de reavaliar seu preço e ganhar a licitação sempre que seu concorrente for uma empresa maior e, além disso, também tem prazo complementar para apresentar certidões e documentos.

Importante verificar previamente, no mínimo, os seguintes documentos: registro comercial -  no caso de empresa individual, ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado, documentos pessoais dos sócios, prova de inscrição no cadastro nacional de pessoas jurídicas, regularidade de CNAE para objeto da licitação, prova de inscrição municipal, certidão de regularidade das fazendas Federal, Estadual e municipal, certidão negativa de débito do INSS, FGTS e débitos trabalhistas, alvará de funcionamento e cópia do Imposto de Renda se optante pelo Simples. Não esqueça de cadastrar sua empresa como fornecedor público no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores e também no seu município.

Assim, com um custo operacional pequeno implantamos um canal de venda diferente e cheio de oportunidades para voltarmos a crescer.

 


Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.


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