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terça-feira, 6 de julho de 2021

Nas asas da liberdade

As pessoas nasceram com a essência de serem livres, para agir segundo seu livre arbítrio, para se movimentar, se expressar e fazer suas escolhas de forma autônoma e espontânea, desde que respeitadas as leis e as outras pessoas. Inúmeros são os fatores que podem direcionar ou mesmo cercear essa liberdade, desde econômicos, políticos, sociais ou de saúde. E este último pode ser especialmente grave, superando todo e qualquer cálculo de risco ou projeção, como vimos nesta pandemia, problema que afetou os países globalmente, restringiu a liberdade de ir e vir, de se relacionar e de agir.

Passado mais de um ano desde que a COVID-19 se instaurou no País, a sociedade buscou formas de se adaptar e de retomar suas atividades, embora, infelizmente, nem sempre dentro dos padrões de segurança necessários, no momento que todos anseiam por retomar sua plena liberdade. O descompasso entre o estágio de controle da pandemia no Brasil, comparativamente a países como os Estados Unidos, mostra que a liberdade de ir e vir não depende mais apenas de nós e das condições de cada indivíduo ou nação - ela envolve o ecossistema global, na medida em que a falta de segurança de um lado do mundo interfere no outro. Mas há obstáculos que as criações tecnológicas têm ajudado a vencer. E a aviação executiva e seus maravilhosos equipamentos têm se mostrado como importante alternativa para a locomoção segura das pessoas e empresas que têm acesso a ela, acesso este que tem sido muito facilitado pelo modelo de propriedade compartilhada, devido à redução no custo de aquisição e de manutenção.

No mercado norte-americano, há filas de espera para comprar aeronaves usadas, com muitas pessoas e empresas que nunca antes haviam pensado na possibilidade de ter uma aeronave própria, pensando agora em adquirir uma. Há uma diferença expressiva em termos do nível de riqueza existente nos EUA e aquele do Brasil. Lá, nesse momento, há um excedente de recursos que se busca direcionar a investimentos nesta área, sem a preocupação se eles serão os mais eficientes e racionais. A preocupação é apenas ter a liberdade de se locomover livremente, em condições seguras, sem a necessidade de fazê-lo por um meio de transporte aéreo coletivo. No Brasil, onde as condições de controle da pandemia são ainda críticas, ganha ainda mais valor a segurança da aviação executiva, não só para os deslocamentos dentro de um mesmo estado, região ou do País, mas também para quem precisa ou deseja se deslocar com frequência para outros países, contando aí com aeronaves de maior porte. Esta é uma possibilidade que nos estimula a sensação de liberdade, e, efetivamente, nos dá condições de exercê-la com segurança.

Na propriedade compartilhada, vamos muito além disso, exercendo essa escolha de forma inteligente, sem o desperdício ocasionado pela ociosidade usual das aeronaves adquiridas no modelo de uso exclusivo, sem ter de alocar recursos desnecessários para ter acesso aos benefícios da aviação executiva, mas fazendo isso de forma inteligente e racional. Afinal, a própria concepção atual de mundo passa, cada vez mais, pelo uso inteligente dos recursos, pelo compartilhamento de ativos. Inclusive para viajar para os Estados Unidos ou para o Caribe, em um final de semana, com a certeza de que este é um luxo inteligente ao qual vale a pena e é possível ter acesso.



Marcus Matta - CEO da Prime You


EUA não conseguiram atingir a meta de vacinação.

Brasil também corre esse risco?


Desinformação e questões políticas interferem no número de americanos vacinados e dá sinais de preocupação também entre os brasileiros



A meta do governo americano era vacinar 70% da população até o dia 4 de julho, quando se celebra a Independência dos Estados Unidos. Infelizmente o número não foi atingido, em parte pela opção de muitas pessoas de não se vacinar. No Brasil a disponibilidade das doses de vacina ainda não é a mesma dos EUA, mas é possível que a descrença nas vacinas prejudique a cifra mágica de 70% de vacinados, considerada necessária para se atingir a proteção da população.

 

Nas redes sociais e nas filas dos postos de vacinação, é comum ouvirmos relatos de pessoas que estão tentando “escolher a vacina” na hora de se imunizar. Além de ser uma prática que prejudica a coletividade, demonstra também desconhecimento em relação ao efeito das vacinas utilizadas no Brasil. “É importante lembrar que todas as vacinas aplicadas aqui tem eficácia acima de 50%, que é o recomendado pela Organização Mundial de Saúde”, destaca Felipe Marques, pneumologista do HC-FMUSP e professor de pós-graduação da Sanar. Sobre as pessoas que estão optando por não se vacinar esperando uma vacina que consideram “melhor”, a opinião do especialista é bem direta. “Adiar o recebimento da primeira dose significa se manter exposto sem nenhum tipo de proteção adicional, portanto é uma péssima escolha, além de não haver coerência científica ou racional”, finaliza.

 

Cidades tomam medidas contra “sommelier de vacina”

 

Diante dos casos cada vez mais comuns de negativas de vacina pelas pessoas, algumas prefeituras têm tomado medidas intensas. No twitter, o prefeito de Recife, João Campos, informou que quem se recusar a receber o imunizante será bloqueado. “Vacina boa é vacina no braço. Quem se recusar a receber o imunizante contra covid-19 no centro de vacinação terá o agendamento bloqueado por 60 dias. Cada pessoa vacinada ajuda a salvar muitas vidas. É inaceitável atrasar o processo coletivo por querer escolher marca”, explicou a autoridade municipal. Já em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, quem se recusa a tomar a vacina na tentativa de escolher uma farmacêutica, tem que assinar um termo de responsabilidade e é colocado automaticamente no fim da fila. A medida gerou ótimos resultados e o número de recusas caiu drasticamente, saindo de 222 para 20 por dia. Também no twitter, o prefeito Orlando Morando comentou a iniciativa: “Aqui em São Bernardo é assim: vacinar é um direito seu, ninguém faz nada obrigado. Mas também é um direito nosso te colocar no fim da fila, porque a vacina está disponível, você não vai tomar porque não quer. Escolher vacina nós não vamos permitir”.

 

Para o pneumologista Felipe Marques, é preciso seguir esclarecendo as pessoas sobre o assunto, já que ele pode influenciar diretamente na imunização da população. “Temos que continuar falando de vacinas, das evidências científicas em relação à sua eficácia e da necessidade de ser um instrumento coletivo, que faz muito mais sentido quando é aplicada na grande maioria da população”, desabafa. Ele explica ainda sobre a possibilidade das pessoas terem que se vacinar com novas doses, uma espécie de reforço. “Ainda há algum grau de incerteza, porém assim como na gripe, em que potencialmente modificamos a composição da vacina todos os anos, o surgimento de novas cepas do SARS-COV2 pode gerar a necessidade de novas composições de vacina”, completa.

 

O médico pneumologista está disponível para entrevistas em Rádio e TV. 

 


Felipe Marques da Costa - Graduado pela Universidade Federal do Ceará, residência em Pneumologia pelo HC-FMUSP (2016), preceptor do serviço de pneumologia HC-FMUSP (2017), especialista em Terapia Intensiva HC-FMUSP (2018) e Doença Pulmonar Intersticial, Líder da equipe COPAN de pneumologia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Coordenador da Pós- Graduação em Medicina.


Quase metade dos trabalhadores brasileiros não possui nenhum auxílio de saúde, revela pesquisa da Ticket

O número de trabalhadores sem auxílios nesta área cresceu 21% em relação a 2020, segundo o levantamento


Uma pesquisa realizada em Junho pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, com mais de 1.500 trabalhadores, revelou que 47% dos participantes não possui nenhum auxílio voltado à saúde. Em levantamento realizado pela marca no ano passado, esse índice era de 26%, ou seja, o número de trabalhadores sem auxílios nesta área quase dobrou, registrando um aumento de 21 pontos percentuais.

Entre os demais respondentes da nova pesquisa, cerca de 15% possuem plano de saúde totalmente custeado pela empresa, outros 16% têm um plano parcialmente pago pelo local em que trabalham e 14% possuem planos pagos pela companhia, mas com coparticipação nos serviços utilizados. Por fim, 7% pagam um plano de saúde particular ou são dependentes no plano de um familiar, e menos de 1% possuem benefícios diferentes de saúde, sendo particulares ou custeados pelas empresas. 

Quando questionados se possuem pessoas próximas (familiares ou companheiros) que não têm plano ou auxílio de saúde, 53% responderam que sim e, se possível, gostariam de incluí-los em seu próprio plano. Quase 37% não conhecem ninguém nessa situação e apenas 11% conhecem, mas não gostariam de incluí-los em seu auxílio saúde. “A pesquisa revelou que as empresas são as grandes facilitadoras do acesso da população a serviços de saúde, seja custeando parcialmente ou de forma integral. No entanto, muitos trabalhadores estão sem auxílios deste tipo. Isso mostra a importância da  existência de soluções inovadoras que sejam acessíveis para quem contrata e que entreguem valor para quem usa”, comenta Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket. 


Frequência de cuidados com a saúde

Quando o assunto é a realização de check-ups de saúde, o índice também piorou: 36% disseram que não realizam ou nunca fizeram a avaliação, percentual 18% maior do que em 2020. Outros 16% dos entrevistados realizam, mas não seguem uma periodicidade específica. Entre os que estão habituados a fazer avaliações de saúde com frequência, 22% afirmaram que vão ao médico anualmente, percentual 10% menor do que o levantamento realizado em 2020. 

Outro dado que a pesquisa revelou é que 33% das pessoas não se consultaram com profissionais de saúde desde o início da pandemia, enquanto 52% realizaram consultas presenciais, 6% recorreram à telemedicina e 10% alternaram entre consultas presenciais e virtuais. “Quando analisamos os dados, é inevitável associar o baixo índice de brasileiros que realizam check-ups à quantidade também baixa de pessoas que possuem planos de saúde. Por isso, a Ticket acredita na importância de democratizar o acesso à saúde por meio de benefícios inovadores concedidos pelas empresas. Temos feito isso por meio do nosso produto Ticket Saúde, um benefício acessível via plataforma digital, que dá acesso a consultas, tratamentos e exames em ampla rede credenciada de alta qualidade, com valores até 80% mais baratos e sem reajustes anuais para os contratantes.”, finaliza Gomes.


Quando é preciso treinar os colaboradores?

Consultora de RH explica quais são os indicadores que apontam necessidade de capacitar os profissionais


A pandemia de Covid-19 mudou a vida das pessoas, inclusive no campo profissional. As empresas tiveram de colocar seus colaboradores, principalmente das atividades exercidas em escritórios, em Home Office e os gestores de RH também tiveram de readaptar as políticas de gestão de pessoas.

Thâmara Nascimento, consultora de RH da Complement Consultoria & Marketing, afirma que, com a pandemia, o trabalho remoto acabou aumentando a produtividade e o desempenho da equipe, porém, também aumentou os medos com relação ao futuro e a ansiedade em dar conta de tudo.

Pelo fato da nova rotina de trabalho, os profissionais que não podem contar com uma rede de apoio, acabam tendo dificuldade com a logística entre pessoal e profissional, deste modo, Thâmara recomenda que todos os profissionais que já se encontram incorporados sejam ouvidos de forma individual, pois o cenário muda de acordo com cada realidade, e se faz importante que a gestão tenha base para ajustes necessários.

Thâmara menciona ser imprescindível que todos os profissionais recebam um treinamento de ambientação para iniciar suas atividades, e que se mantenha um plano de treinamento e desenvolvimento ao logo de sua carreira dentro da empresa.

Alguns indicadores importantes para avaliar a necessidade de treinamento são: alto absenteísmo, turnover, resultados ineficientes, falta de motivação, insatisfações e conflitos. Quando tratamos de resultado ineficiente, a consultora afirma que uma das soluções é capacitar o profissional, para que ele execute suas funções de acordo com o que a empresa espera.

“Um profissional capacitado, se mostra mais motivado, engajado, e claramente, traz mais resultados a empresa como forma de retribuição ao investimento efetivado”, pondera.


Como medir a produtividade no home office

Thâmara elenca a adoção de compartilhamento de status semanal, reuniões por videoconferência, ferramentas digitais como a timesheet, porém, a maior parte das empresas optam em efetivar essa medição pela entrega conforme agenda ou combinado.

 

 

Thâmara Nascimento - consultora de Recursos Humanos na Complement Consultoria & Marketing. Graduada em Gestão Estratégica de Recursos Humanos com conhecimento generalista nos subsistemas da área há 19 anos, atuou em organizações dos segmentos automotivo, educação corporativa, gráfico, comércio e indústria.

 

Complement Consultoria & Marketing

 http://www.complement.com.br/

instagram @ccomplement ou LinkedIn Complement Consultoria & Marketing.

 

Dia Mundial das Zoonoses destaca importância do médico-veterinário na saúde pública

Data anual instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 6 de julho é o Dia Mundial das Zoonoses, uma oportunidade para reforçar a relevância do médico-veterinário no combate a essas doenças, naturalmente transmitidas dos animais para seres humanos. Elas são causadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos ou rickéttsias e entre as mais conhecidas estão: raiva, leishmaniose, esporotricose, febre maculosa, teníase/cisticercose, hidatidose, brucelose, tuberculose e mormo.

Embora muitas vezes negligenciadas, as zoonoses geram impactos não só à saúde humana, com alto índice de mortalidade, como também à economia. Afinal, a ocorrência dessas doenças pode causar perdas no rebanho, interrupção no processo produtivo e nas importações e exportações de produtos e subprodutos de origem animal (carnes, leite, pescado, ovos, produtos de abelha e todos os derivados desses itens). 

Sob a ótica da saúde pública, essas enfermidades precisam ser prontamente controladas, já que algumas são altamente letais ou incapacitantes, sendo a raiva o exemplo mais conhecido, pela alta letalidade.

 

Saúde única

Ao cuidar, simultaneamente, da saúde animal, humana e ambiental, o médico-veterinário aplica na prática o conceito da saúde única, agregando um conhecimento ampliado sobre doenças potencialmente pandêmicas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), 60% das doenças infecciosas humanas são zoonoses e 75% dos agentes de doenças infecciosas no homem são de origem animal. Além disso, a cada cinco doenças novas no homem que surgem por ano, três são de origem animal, bem como 80% dos agentes com potencial de uso bioterroristas são patógenos zoonóticos.

“Essas zoonoses, suas mudanças clínicas e mutações de seus patógenos apresentam, em geral, maior potencial pandêmico, pelo desconhecimento das enormes variedades advindas desses agentes, do retardo na identificação de casos e do isolamento dos próprios agentes para vigilância genômica”, alerta o médico-veterinário Nélio Batista de Morais, presidente da Comissão de Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNSPV/CFMV). 

Morais explica que a urbanização dos territórios rurais, o extrativismo em áreas selvagens, as constantes incursões humanas em ambiente silvestre preservado, o turismo ecológico e a domesticação de animais silvestres, entre outros fatores, podem levar agentes etiológicos – antes naturais de animais, principalmente, selvagens – a se adaptarem ao organismo humano por meio de mutações. 

“A febre amarela, por exemplo, é uma doença com transmissão constantemente vigiada em área silvestre. Qualquer alteração em seu equilíbrio é monitorada, visando evitar uma possível transmissão urbana sustentada. Isso também ocorre com outras zoonoses e arboviroses, cujos vetores são os artrópodes da classe insecta. Dentre as arboviroses de maiores desafios à saúde pública, destacam-se a dengue, chikungunya e zika, além da ameaça da ocorrência sustentada de transmissão da febre do Nilo”, explica.

O médico-veterinário destaca que a promoção da saúde pública e a prevenção de novas pandemias passam pela integração do trabalho de médicos-veterinários com profissionais de diferentes áreas da saúde, como médicos, biólogos, farmacêuticos e outros. 

“É fundamental ultrapassar a barreira que separa essas áreas e permitir que os conhecimentos, ferramentas e abordagens gerados em uma área acelerem o progresso de outra e resultem em respostas mais eficientes para a promoção da saúde pública”, afirma, lembrando que a ação dos médicos-veterinários e as zoonoses não podem ser negligenciadas.


Onde atua o médico-veterinário na saúde pública

O médico-veterinário é um profissional da saúde, reconhecido, desde 1998, pela Resolução nº 287, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Na área da saúde pública, possui atribuições nas áreas de Vigilância Ambiental, como em ações de vigilância, prevenção e controle das zoonoses e doenças transmitidas por vetores, como a dengue e outras arboviroses, e também identificam condições socioambientais propícias à proliferação de animais peçonhentos, venenosos, pragas urbanas e animais sinantrópicos, realizando a vigilância das populações humanas expostas aos fatores de riscos ambientais não biológicos. 

Já na Vigilância Epidemiológica, capturam dados, realizam análises de situação e ações de prevenção, a fim de promover conhecimento, recomendar e adotar medidas para o controle de doenças e agravos. 

Na Vigilância Sanitária, agem para eliminar, reduzir ou prevenir riscos à saúde e para intervir em problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens. Atuam ainda nas áreas de Saúde do Trabalhador (com ações das vigilâncias epidemiológica e sanitária), na Educação em Saúde e nos laboratórios de saúde pública (identificando patógenos zoonóticos e contribuindo na pesquisa e produção de imunobiológicos, inclusive cuidando do bem-estar das cobaias). 

Na Atenção Primária, estão presentes em equipes multiprofissionais, fortalecendo a promoção e prevenção nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) e coordenando atividades de controle de zoonoses nos territórios, quando descentralizadas para Unidades Básicas de Saúde. Podem atuar na gestão de estruturas organizacionais na saúde, como secretarias e na coordenação e gerências de programas.


Médico-veterinário, zoonoses e pandemias

É fato: a atuação do médico-veterinário na saúde pública muitas vezes é desconhecida do público em geral. “A imagem do profissional é comumente associada à clínica e cirurgia de pequenos e grandes animais. No entanto, há atribuições na área de saúde pública que são exclusivas dos médicos-veterinários, a exemplo da inspeção de produtos de origem animal, como carnes, leite e ovos”, assinala Morais.

O presidente da CNSPV destaca que, enquanto o homem não começar a se ver parte de um todo, de um equilíbrio ambiental e começar a trabalhar para incorporar essa intersetorialidade na saúde pública, “continuaremos nessa visão ‘hospitalocêntrica’, buscando a cura das doenças e recuperação das pessoas, no lugar de preveni-las”. Para que isso ocorra, é preciso investir em diversas áreas, dentre elas, a vigilância em saúde.

Morais destaca que a educação sobre as zoonoses, por si só, não é suficiente para evitar novas pandemias, já que há fatores ambientais sobre os quais não se tem controle. “Porém, com o conhecimento da população sobre os riscos, principalmente, no contato com o ambiente silvestre e a adoção dos cuidados necessários, é possível evitar a disseminação de patógenos. A busca correta do serviço público e sua resposta imediata agilizam a implementação das medidas de controle. A detecção no início da propagação e uma vigilância precoce podem permitir intervenções para se obter o controle da doença antes que ela esteja globalizada”, conclui.


Banco do Brasil lança edital de concurso público com mais de 4 mil vagas em todo o país

Com prova prevista para ocorrer em setembro deste ano, certame é voltado para vagas de Agente de Tecnologia e Agente Comercial, com salários iniciais de R$ 3.022,37

 

O Banco do Brasil está com vagas abertas para o cargo de escriturário, segundo mapeamento realizado pelo Gran Cursos Online, empresa especializada em educação e capacitação para concursos públicos. Ao todo, são ofertadas 4.480 oportunidades, sendo 2.240 imediatas e 2.240 para formação de cadastro de reserva. As oportunidades serão distribuídas entre duas áreas do cargo de escriturário: Agente de Tecnologia e Agente Comercial.

 

De acordo com a apuração, as vagas disponibilizadas são para nível médio completo e o processo seletivo consiste em quatro etapas, com oportunidades que estão distribuídas no Acre (42), Alagoas (33), Amazonas (53), Amapá (28), Bahia (150), Ceará (65), Espírito Santo (44), Goiás (158), Maranhão (141), Minas Gerais (483), Mato Grosso do Sul (163), Mato Grosso (283), Pará (96), Paraíba (18), Pernambuco (76), Piauí (31), Paraná (288), Rio de Janeiro (71), Rio Grande do Norte (18), Rondônia (137), Roraima (23), Rio Grande do Sul (319), Santa Catarina (150), Sergipe (29), São Paulo (927), Tocantins (59) e no Distrito Federal (480 e 125 vagas, para Agente de Tecnologia e Agente Comercial, respectivamente). Destas, 5% são vagas destinadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos que se autodeclaram pretos e pardos. 

 

As inscrições para o concurso iniciaram no dia 24 de junho e vão até às 23h59 do dia 28 de julho, pelo site oficial da Fundação Cesgranrio, que é a banca organizadora. A taxa de inscrição é de R$ 38. Os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), membros de “família de baixa renda”, nos termos da Lei 13.656 e do Decreto nº 6.135 ou doadores de medula óssea terão direito à isenção do valor pago pela inscrição. 

 

Os profissionais aprovados terão salário inicial de R$ 3.022,37, além de ser proporcionado benefícios como participação nos lucros, de acordo com os termos da legislação e do acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; acesso a programas de educação e capacitação. Confira detalhes: 

 

Banco do Brasil 2021

Banca organizadora

Fundação Cesgranrio

Cargo

Escriturário

Nomenclatura das vagas para relacionamento com o mercado

Agente de Tecnologia e Agente Comercial

Escolaridade

Nível médio 

Jornada de trabalho

30 horas semanais.

Período de experiência após contratação

90 dias

Contrato após período de experiência

Indeterminado e conforme a  Consolidação da Leis de Trabalho (CLT)

Carreira 

Administrativa

Edital na íntegra

https://www.cesgranrio.org.br/pdf/bb0121/bb0121_edital.pdf 



Oportunidades


Ainda de acordo com o levantamento do Gran Cursos Online, o último edital do Banco do Brasil foi publicado em 2018, com um total de 30 vagas imediatas e 30 para cadastro de reserva e o certame proporcionou vagas somente para o Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo. “Agora, com uma significativa quantidade de vagas, o lançamento do edital da instituição gera enormes expectativas nos concurseiros, principalmente devido aos impactos proporcionados pela pandemia” destaca Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online.

Os profissionais ingressantes irão atuar, principalmente, na orientação e atendimento aos clientes sobre produtos e serviços oferecidos pelo Conglomerado BB; analisar, preparar, processar e atualizar documentos e registros, fazer a manutenção e organização dos arquivos e na execução de aplicações financeiras de clientes. 

Prova e demais etapas de seleção


As provas para Agente de Tecnologia e Agente Comercial estão previstas para ocorrer no dia 26 de setembro deste ano. 

 

A primeira etapa da seleção consiste em uma prova objetiva com 70 questões, sendo 25 de conhecimentos básicos e 45 de conhecimentos específicos, de caráter eliminatório e classificatório. Vale destacar que a quantidade de questões será igual para as duas vagas, mas as disciplinas cobradas em conhecimentos específicos são distintas. Serão eliminados do concurso os candidatos que obtiverem nota inferior a 50% dos pontos em toda a prova objetiva, além de nota inferior a 50% do total da pontuação em conhecimentos básicos ou específicos. A segunda etapa será uma redação e serão eliminados do processo seletivo aqueles que obtiverem nota inferior a 70 pontos, de caráter eliminatório.

As demais fases da seleção são compostas da verificação da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos pretos ou pardos, de responsabilidade da Fundação Cesgranrio e os procedimentos admissionais e perícia médica, de responsabilidade do Banco do Brasil, todas de caráter eliminatório.

 

 


Gran Cursos Online


Sete estratégias de inclusão do autista na escola

 Divulgação
Professor deve estar ciente do seu papel e preparado para criar estratégias diferenciadas de ensino


A Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, aprovada no Brasil em 2015, garante ao indivíduo com necessidades especiais o direito e acesso à Educação. Apesar disso, garantir a inclusão do aluno autista em sala de aula ainda é um desafio não apenas para famílias, mas também para escolas e professores. Como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possui níveis e intensidades bastante amplos, fazendo com que o indivíduo possua características, sintomas e comportamentos variados e distintos, em boa parte das vezes os educadores se sentem despreparados para lidar com as situações que surgem quando são desafiados a trabalhar com um aluno autista.

A inclusão de um estudante com autismo exige adaptações e estratégias diferenciadas que a escola só consegue implantar, de fato, quando o tema é amplamente discutido dentro do ambiente escolar, com a propagação de todas as informações necessárias para que todos se sintam preparados para lidar com a questão. Além da sensibilização de docentes e colaboradores da escola, e da troca constante de experiências sobre o assunto, fatores como diagnóstico precoce, contato próximo com a família e o apoio de profissionais especializados que atendem a criança também contribuem para o processo.

De acordo com a gerente pedagógica da Conquista Solução Educacional, Aldrey Freitas, praticar a inclusão não é inserir um aluno com TEA em sala de aula e ter a expectativa de que ele participe e responda como os demais. "Esperar do indivíduo com autismo comportamentos socioafetivo e acadêmico iguais ao de alunos sem a ocorrência do transtorno pode, inclusive, exacerbar problemas comportamentais nessa criança", alerta Aldrey. Segundo a educadora, é preciso, antes de tudo, buscar entender as razões que fazem com que aquele aluno grite, morda ou se recuse a permanecer sentado ou dentro de uma sala. "O professor só vai conseguir lidar de forma bem sucedida com a situação quando tiver a compreensão de que falta a esse aluno as competências necessárias para uma reciprocidade social, para o cumprimento daquilo que se espera dele, como a compreensão de regras sociais e a capacidade de se colocar no lugar do outro", acrescenta. 

Aldrey diz ainda que se faz necessário, dentro desse processo de inclusão, repensar alguns termos que às vezes são colocados, como, por exemplo, dizer que a criança autista não respeita regras. “É preciso conscientizar toda a comunidade escolar, começando pelos professores, de que tais comportamentos ocorrem porque o autista tem uma deficiência na área da sociabilidade - e não apenas classificar a criança ou jovem como portador de problemas comportamentais”, ressalta. Ela explica que essa consciência só ocorre a partir da abertura de um amplo debate escolar que envolve destacar quais os sinais do transtorno, quais os comportamentos nos diferentes graus de autismo, e, acima de tudo, debater sobre quais medidas precisam ser tomadas para auxiliar esse aluno a compreender essas regras sociais e como o professor pode ajudá-lo a desenvolver melhor as competências que se espera dele.

Algumas práticas podem auxiliar escolas e professores no processo efetivo de inclusão. São elas: 


Criação e manutenção de rotinas

Crianças e jovens com autismo se sentem mais seguros quando têm uma rotina previsível. A repetição de processos e atividades em sala de aula contribui muito para a aprendizagem.


Adaptação ao ambiente

Antes de iniciar a experiência em uma escola ou turma nova, é bastante produtivo que o aluno autista conheça previamente a instituição e os ambientes que irá frequentar. Isso vai deixá-lo mais familiarizado com o espaço quando as aulas começarem.


Evitar barulhos altos em sala de aula

Algumas crianças com autismo têm hipersensibilidade a ruídos altos que podem incomodá-la. O ideal é que o autista chegue à escola um pouco antes das outras crianças, assim ele vai se acostumando gradualmente com os barulhos que irão se formando em sala de aula.


Explorar os interesses da criança 

As crianças autistas podem ter interesses em temas específicos e demonstrar enorme fascínio por tudo que se relaciona a eles. Pode-se aproveitar isso para inserir esses temas em atividades de sala de aula e atrair a atenção do aluno, fazendo com que ele se concentre nas tarefas por mais tempo.


Não diferenciar conteúdos

Todos os alunos precisam aprender o mesmo conteúdo em sala de aula, ainda que seja necessário fazer algumas adaptações na forma como ele será apresentado e trabalhado com cada um. Fazer diferenciações de conteúdo não ajuda na inclusão do autismo em sala de aula. 

Usar recursos visuais

Procurar falar de forma clara e objetiva ao dar orientações a fim de facilitar a compreensão do que deve ser feito e usar recursos visuais para ilustrar o que está pedindo. Imagens, símbolos e fotos podem ser usados.  


Promoção de atividades coletivas

As atividades coletivas são muito importantes para a interação dos alunos. Sempre que possível, realizar tarefas, atividades, jogos e brincadeiras em grupo, incluindo o aluno com autismo. 

 


Conquista Solução Educacional

 

Como trocar de emprego em meio à pandemia?

Apesar das dificuldades impostas pela Covid-19, muitos profissionais ainda desejam fazer mudanças em suas carreiras, seja em outra área ou em uma nova empresa. Mesmo com a necessidade de adaptações, a troca de emprego é bastante possível nesse momento.

Inclusive, o trabalho remoto criou novas oportunidades, antes inimagináveis. A maior delas é o fato de um profissional poder trabalhar de qualquer lugar do mundo. A mesma vantagem vale para as empresas, que não precisam mais ficar limitadas aos profissionais que moram nas suas cidades de atuação.

Com tantas possibilidades, o mais importante é não ter medo da mudança. Abraçar os novos modelos de processos seletivos e de integração nas empresas pode ser o melhor a fazer, dependendo do seu momento de carreira. Por isso, listei aqui cinco dicas para te ajudar a conquistar e ter sucesso em um novo emprego em meio à pandemia:


Seja visto: o mundo está mais digital do que nunca. E, se existe algo bom nisso, é a possibilidade de se fazer presente em vários locais ao mesmo tempo. Quem deseja conquistar o emprego dos sonhos precisa ser visto. Para isso, é imprescindível marcar presença em redes sociais profissionais como o LinkedIn, além de espaços mais ligados à comunidade da sua área de atuação, como fóruns, meetups, hackatons, lives, entre outros. Fica aqui mais uma dica: é importante ser ativo e contribuir com os grupos a fim de se manter em uma posição de destaque.


Procure um headhunter: você sabia que atualmente boa parte das oportunidades profissionais nem chegam a ser divulgadas? Por isso, é muito importante investir em um networking de qualidade, principalmente com headhunters. São esses profissionais que conhecem as necessidades das empresas e partem em busca dos candidatos ideais. Invista na criação de um relacionamento cordial com eles para que você seja lembrado quando surgir uma vaga com o seu perfil.  


Prepare-se para o recrutamento remoto: praticamente todos os processos seletivos migraram instantaneamente para o online desde o início da pandemia. Isso quer dizer que o cordial aperto de mãos ficou para trás, dando espaço a novos formatos de seleção, que vão muito além da entrevista. Atualmente, é comum o candidato não somente ser entrevistado, mas também trabalhar em algum case, apresentá-lo e ser bastante questionado online pelos contratantes. Na prática, isso representa uma ótima oportunidade para o profissional apresentar suas habilidades e mostrar o seu estilo de trabalho.


Esteja pronto para a integração à distância: uma vez conquistada a vaga, o próximo desafio é passar pelo momento de integração na empresa, porém agora de forma totalmente remota. Descobrir as suas tarefas e criar a sua nova rotina vai demandar a utilização de uma série de tecnologias. Felizmente, há várias ferramentas que facilitam esse processo, como o Whatsapp, o Slack e o Trello, que ajudam a organizar as atividades e até a criar um fluxo para a realização de cada uma delas. Esteja aberto para mudanças!


Se conecte com as pessoas: provavelmente ainda vai demorar um pouco mais para conhecer seus novos colegas em um almoço ou em um happy hour, mas isso não quer dizer que o contato deva ser exclusivamente profissional. É muito importante suavizar as relações por meio de videoconferências que não visem apenas a deliberação das tarefas. Alguns minutos de conversa sobre assuntos gerais, visando conhecer a pessoa além do profissional, pode ajudar muito no estreitamente das relações. É preciso conhecer os colegas e se fazer conhecido por eles. Esse tipo de aproximação pessoal ajuda muito no dia a dia de trabalho.

Estando adaptado à nova rotina, é importante buscar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Como não temos mais o deslocamento até a empresa, muitas pessoas têm dificuldade de se desligar dos afazeres e acabam trabalhando muito mais do que deveriam. Por isso, é preciso estipular os horários e cumprir as tarefas dentro deles, evitando o excesso de trabalho. A saúde física e mental também impacta no bom desempenho profissional. Ainda mais quando se é novo na empresa.



Igor Trisuzzi - Consultor Sênior da Yoctoo e formado em Administração de Empresas pela FEA USP. Possui mais de 5 anos de experiência na área de recrutamento especializado, com certificação internacional em Coaching pela SLAC, tendo atuado não só em consultorias, mas também na área interna de Recursos Humanos de multinacionais de tecnologia.

 

Yoctoo

www.yoctoo.com


Postos do Poupatempo fecham nesta sexta-feira, 9 de julho, Dia da Revolução Constitucionalista

Os atendimentos presenciais serão retomados no sábado (10), mediante agendamento

 

Os postos Poupatempo estarão fechados nesta sexta-feira (9), feriado em comemoração ao Dia da Revolução Constitucionalista. O atendimento presencial ao público retorna no sábado (10), mediante agendamento prévio. 

Para agendar data e horário para ser atendido em qualquer uma das 82 unidades do programa no Estado e conferir informações sobre horários e endereços, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou baixar o aplicativo Poupatempo Digital. Pelos canais digitais também é possível excluir o agendamento, caso não seja possível comparecer ao atendimento presencial. Basta clicar em ‘Meus Agendamentos’ e, em seguida, na opção ‘Excluir Agendamento’. 

Para minimizar os riscos de transmissão do coronavírus, o Poupatempo reforçou as medidas preventivas e protocolos sanitários, seguindo as diretrizes do Governo de São Paulo, a fim de garantir a segurança dos usuários e colaboradores. 

Além da obrigatoriedade do uso de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e dos calçados com tapete sanitizante, a capacidade de atendimento foi reduzida, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para serem concluídos, como a primeira via do RG, transferência interestadual e mudança nas características do veículo, por exemplo.

 

Serviços digitais

Pelos canais digitais do programa é possível acessar 137 opções de serviços online, como renovação de CNH, Licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Carteira de Trabalho, seguro-desemprego, entre outros. Os serviços digitais podem ser acessados 24 horas por dia, sete dias por semana, com segurança e comodidade, e atualmente representam cerca de 80% de toda a demanda do Poupatempo.

 

Profissões em alta no cenário pós-pandemia exigem inglês avançado

Mundo digital abre oportunidades de carreira
divulgação
Levantamento aponta que as áreas que mais cresceram e empregaram no último ano exigem domínio do idioma


Com a pandemia, o mercado de trabalho passou por uma reformulação que alterou aspectos como empregabilidade e remuneração de muitas profissões. As transformações no modo de vida, de consumo e na forma de fazer negócios fizeram com que a lista de carreiras em alta e com maior demanda para o pós-pandemia fosse alterada. Áreas de saúde, tecnologia e criação de conteúdo estão entre as que viram as oportunidades aumentarem, mesmo em um cenário incerto e de crescente desemprego. O que não mudou, em relação ao mercado de trabalho, foi um aspecto que antes da pandemia já era considerado fundamental para qualquer profissional interessado em alcançar uma boa colocação: a exigência de Inglês avançado e fluente.

Um estudo realizado por Cambridge English e QS Intelligence Unit - que atua com coleta de dados do mercado empregador e de Educação - aponta que 95% dos empregadores de países não nativos em Inglês consideram o idioma importante e o reconhecem como a língua dos negócios. De acordo com o gerente de conteúdo do PES English, Luiz Fernando Schibelbain, ao se considerar as carreiras do futuro, é impossível crescer profissionalmente e conseguir uma boa oportunidade sem o domínio da língua inglesa. "Em um mercado cada vez mais globalizado, com enorme interação entre os países e negociações cada vez mais frequentes, ser fluente em Inglês já se tornou pré-requisito indispensável para a maior parte das profissões", afirma Schibelbain. 

Um levantamento do Linkedin deste ano apontou as profissões que estão em alta. "Ao analisar a lista, percebe-se que a maioria delas vai exigir dos bons profissionais, daqueles que buscam as melhores colocações nessas áreas de atuação, um domínio do Inglês que foge do básico ou intermediário. Os profissionais das áreas citadas terão que ser fluentes em Inglês", alerta. 

 

1) Médicos, enfermeiros e profissionais da saúde 

A Covid-19 fez aumentar ainda mais a empregabilidade dos profissionais da área de saúde, seja no Sistema Único de Saúde (SUS) ou em hospitais particulares. 

 

2) Cargos em tecnologia

Em um cenário cuja transformação digital se tornou o caminho para a sobrevivência de muitos negócios e uma alternativa para as limitações que a pandemia impõe ao modelo presencial, o mercado para profissionais da área de tecnologia apresentou crescimento ainda maior a partir de 2020. Entre os cargos mais promissores estão: designer (de interface do usuário, de produto), engenheiro de software, desenvolvedores (de front-end, back-end, de jogos, de web), analista de segurança cibernética e consultor. 

 

3) Farmacêuticos e pesquisadores

Esses profissionais estão sendo muito requisitados em função da demanda por estudos e desenvolvimento de medicamentos e vacinas, por exemplo. O Instituto Butantan, o IQVIA e o PRA Health Sciences estão entre os que mais contrataram em 2020. 

 

4) Cargos em vendas e desenvolvimento de negócios

Com muitos negócios precisando se adaptar para sobreviver à pandemia, a procura por profissionais capacitados e com condições de orientar empresas e investidores aumentou. Cargos como especialista em vendas, diretor executivo ou diretor de vendas familiarizados com a transformação digital estão entre os mais promissores.

 

5) Especialistas em e-commerce

Ao longo da pandemia, o consumidor aderiu de vez ao e-commerce, salvando comerciantes e tornando os especialistas em comércio eletrônico altamente valorizados. Profissionais da área de vendas on-line e logística, por exemplo, viram a contratação nessa área aumentar 43% em relação a 2019.

 

6) Profissionais autônomos de conteúdo

Em um novo cenário, empresas foram obrigadas a mudar a abordagem junto ao público alvo, aumentando o investimento em marketing digital e produção de conteúdo. Para os profissionais dessa área, o crescimento de 2019 para 2020 foi de 74%.

 

7) Especialistas em marketing digital

O marketing digital foi fundamental para que empresas encontrassem uma nova forma de se relacionar com o consumidor. Um bom profissional da área de marketing, mídias digitais e sociais deve saber lidar de maneira profissional e especializada com ferramentas digitais em que o conteúdo disponível em língua inglesa é muito grande.

 

8) Profissionais de finanças

A instabilidade econômica gerada pela pandemia fez aumentar a necessidade de buscar alternativas de sobrevivência e a área financeira de cada empresa se tornou ainda mais estratégica, dando a consultores e contadores mais oportunidades de emprego. Além disso, bancos e corretoras financeiras foram os principais responsáveis pelas contratações na área econômica. 

 

9) Cargos de apoio à saúde 

Com a área da saúde em destaque por conta da pandemia de Covid-19, laboratórios, hospitais, clínicas e farmácias tiveram aumento na demanda por serviços. 

 

10) Análises de dados

Com boa parte dos negócios e empresas baseando as operações por meio de plataformas digitais, engenheiros de dados, analistas de dados e analistas de desempenho são profissionais bastante requisitados no mercado, tanto para comércio, quanto indústrias e serviços.

 

11) Cargos em customer success (sucesso do cliente)

O e-commerce e a necessidade de oferecer suporte ao consumidor impulsionaram o chamado customer success (sucesso do cliente). 

 

12) Especialistas em saúde mental 

A pandemia exacerbou estados como estresse, ansiedade e depressão, fazendo o setor de saúde mental crescer 34% em relação ao ano anterior. Psiquiatras e psicólogos se tornaram mais importantes ainda com a pandemia, e a regulamentação das teleconsultas fez aumentar a procura por esse tipo de atendimento.

 

Quatro das 12 profissões indicadas no estudo são da área da saúde que, segundo Schibelbain, exige a língua inglesa em atualizações, congressos e simpósios. “Nessa área, apenas a graduação não é suficiente para o sucesso profissional”, adverte. Outra área bastante demandada envolve tecnologia - um setor que vai exigir a língua inglesa desde o início dos estudos. Já os cargos em vendas e marketing digital (cinco dos 12 da lista) por si só já trazem nomenclaturas em Inglês. "Além disso, ainda são poucas as ferramentas e soluções para esse mercado em língua portuguesa e o conhecimento do inglês amplia substancialmente a compreensão e o alcance lexical do profissional", pontua Schibelbain.

 

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