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segunda-feira, 5 de julho de 2021

A importância da doação de sangue para o tratamento de doenças oncológicas

 

Pessoas que lutam contra o câncer podem precisar de transfusão de sangue durante o tratamento


A doação de sangue é um gesto solidário de doar o próprio sangue para salvar não só a vida de quem venha a sofrer algum acidente, mas também é crucial para a recuperação de pacientes em tratamentos oncológicos.

Diversas organizações promovem campanhas de conscientização e estímulo para que mais pessoas se sintam convidadas a assumir este papel tão importante. A hematologista do Hospital Brasília Andresa Melo, esclarece as principais dúvidas sobre o tema.


O que são doenças oncológicas?

câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum a multiplicação desordenada de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como ossos, músculos ou cartilagem, são chamados sarcomas.

Os tipos mais comuns são Melanoma (câncer de pele), câncer de próstata, câncer de mama, leucemias, linfomas, câncer de pulmão e câncer do colo do útero.


Doar sangue salva vidas

Os tratamentos contra o câncer são feitos principalmente através de radioterapia, imunoterapia ou quimioterapia, cujo objetivo é destruir as células doentes que originam o tumor.

Nesses tratamentos, pode ocorrer destruição de células sanguíneas, o que pode acarretar a necessidade de transfusões de sangue a fim de manter a coagulação do sangue e evitar anemias. “A doação de sangue pode atender não somente às pessoas que têm doenças hematológicas, mas qualquer outro tipo de câncer. Porém, a conduta deve sempre ser orientada pelo oncologista que acompanha o paciente”, destaca Andresa.

doação de sangue é vital para essas pessoas e, infelizmente, frequentemente os bancos de sangue operam com seu estoque em baixa, o que pode colocar vidas em risco. Doar é um ato de amor, não dói, é rápido e dá direito a um dia de folga no trabalho. Se você deseja fazer parte dessa corrente do bem, se atente aos pré-requisitos:

- Ter entre 16 e 69 anos;

- Pesar mais de 51 quilos;

- Dormir pelo menos seis horas na noite anterior;

- Não ingerir bebida alcoólica por 12 horas;

- Não fumar nas 2 horas anteriores à coleta;

- Não apresentar nenhum sintoma gripal.

Você se enquadra nos pré-requisitos? Se sim, seja doador! O Hemocentro São Lucas, parceiro do Hospital Brasília, é um dos locais onde é possível fazer sua doação.  Para outras informações ou agendar seu atendimento, ligue: (61) 3248-7272


A tecnologia de IA e ECG pode descartar rapidamente a infecção por COVID-19, concluiu o estudo da Mayo Clinic

A inteligência artificial (IA) pode oferecer uma maneira de determinar com precisão se uma pessoa não está infectada com a COVID-19. Um estudo retrospectivo internacional descobriu que a infecção pelo SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19, cria mudanças elétricas sutis no coração. Um eletrocardiograma (ECG) habilitado com IA pode detectar essas alterações e, potencialmente, ser usado como um teste de triagem rápido e confiável para descartar a infecção por COVID-19. 

O ECG habilitado com IA foi capaz de detectar a infecção por COVID-19 no teste com um valor preditivo positivo (pessoas infectadas) de 37 por cento e um valor preditivo negativo (pessoas não infectadas) de 91 por cento. Quando outros controles normais foram adicionados para refletir uma prevalência de 5 por cento de COVID-19 - semelhante à taxa da população mundial real - o valor preditivo negativo saltou para 99,2 por cento. Os resultados foram publicados na revista médica Mayo Clinic Proceedings.

A COVID-19 tem um período de incubação de 10 a 14 dias, um período longo em comparação com outros vírus comuns. Muitas pessoas não apresentam sintomas de infecção e, sem saber, podem colocar em risco outras pessoas. Além disso, o tempo de resposta e os recursos clínicos necessários para os métodos de teste atuais são substanciais e o acesso a eles pode ser um problema. 

“Se validado prospectivamente usando eletrodos de smartphone, isso tornará ainda mais simples o diagnóstico da infecção por COVID, destacando o que pode ser feito com colaborações internacionais”, disse o Dr. Paul Friedman, presidente do Departamento de Medicina Cardiovascular da Mayo Clinic em Rochester.  Dr. Friedman é o autor sênior do estudo.

A constatação de uma crise global de saúde reuniu partes interessadas em todo o mundo para desenvolver uma ferramenta que pudesse atender à necessidade de descartar de forma rápida, não invasiva e econômica a presença de infecção aguda por COVID-19. O estudo, que incluiu dados de populações racialmente diversas, foi conduzido por meio de um consórcio global de voluntários, abrangendo quatro continentes e 14 países. 

“As lições deste grupo de trabalho global mostraram o que é viável e a necessidade levou os membros da indústria e da academia a se associarem para solucionar questões complexas sobre como coletar e transferir dados de vários centros com seus próprios sistemas de ECG, registros eletrônicos de saúde e acessos variados aos seus próprios dados”, diz o Dr. Suraj Kapa, especialista em Eletrofisiologia Cardíaca da Mayo Clinic. “Os relacionamentos e as estruturas de processamento de dados refinados por meio dessa colaboração podem oferecer suporte ao desenvolvimento e validação de novos algoritmos no futuro.”

Os pesquisadores selecionaram pacientes com dados de ECG na época em que seus diagnósticos de COVID-19 foram confirmados por um teste genético para o vírus SARS-CoV-2. Esses dados foram pareados para controle com dados semelhantes de ECG de pacientes que não foram infectados com a COVID-19.

Os pesquisadores usaram mais de 26 mil ECGs para treinar a IA e cerca de outros 4 mil para validar suas leituras. Finalmente, a IA foi testada em 7.870 ECGs não usados anteriormente. Em cada um desses conjuntos, a prevalência de COVID-19 foi em torno de 33 por cento. 

Para refletir com precisão com a população mundial real, mais de 50 mil ECGs normais adicionais foram incluídos para atingir uma taxa de prevalência de 5 por cento de COVID-19. Isso elevou o valor preditivo negativo da IA de 91 para 99,2 por cento. 

Dr. Zachi Attia, engenheiro do Departamento de Medicina Cardiovascular da Mayo Clinic, explica que a prevalência é uma variável no cálculo de valores preditivos positivos e negativos. Especificamente, conforme diminui a prevalência, aumenta o valor preditivo negativo.  Dr. Attia é primeiro coautor do estudo com o Dr. Kapa.

“A precisão é um dos maiores obstáculos na determinação do valor de qualquer teste de COVID-19”, diz o Dr. Attia. “Não precisamos apenas saber a sensibilidade e a especificidade do teste, mas também a prevalência da doença. Adicionar os dados de ECG como controle extra foi fundamental para demonstrar como uma prevalência variável da doença - como encontramos em regiões com taxas amplamente diferentes da doença em diferentes estágios da pandemia - impactaria o desempenho do teste.”

“Esse estudo demonstra a presença de um sinal biológico no ECG consistente com a infecção por COVID-19, mas inclui muitos pacientes. Embora seja um sinal de esperança, devemos testá-lo prospectivamente em pessoas assintomáticas usando eletrodos em smartphones para confirmar que o teste pode ser usado na prática na luta contra a pandemia", observa o Dr. Friedman. “Há estudos em desenvolvimento no momento para resolver essa questão.”

Esse estudo foi projetado e concebido por pesquisadores da Mayo Clinic, e o trabalho foi possível em parte por uma contribuição filantrópica da Lerer Family Charitable Foundation Inc. e pelo apoio voluntário de médicos participantes e hospitais em todo o mundo que contribuíram para combater a pandemia de COVID-19. O suporte técnico foi doado pelas empresas GE Healthcare, Philips e Epiphany Healthcare para a transferência de dados de ECG.



Mayo Clinic

Visite o Centro de Recursos para COVID-19 da Mayo Clinic.


Insuficiência cardíaca pode matar metade dos pacientes em até cinco anos

Doença atinge cerca de três milhões de brasileiros e, se não tratada adequadamente, leva à morte em pouco tempo. Até 2030, estima-se que a prevalência da insuficiência cardíaca aumentará em 25%


No Brasil, em 9 de julho, celebra-se o Dia Nacional de Alerta Contra a Insuficiência Cardíaca, cardiopatia que atinge cerca de três milhões de brasileiros e que se manifesta através de sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço dos pés e pernas. Também conhecida como      "doença do coração fraco", ela é a terceira causa de internação em pacientes com mais de 60 anos, estando presente em até 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos.

Até 2030, estima-se que a prevalência da insuficiência cardíaca aumentará em 25%, segundo a World Heart Federation, o que se deve ao aumento de fatores de risco como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e diabetes, somado ao maior envelhecimento da população e aumento da sobrevida dos portadores de doenças cardiovasculares como cardiopatias congênitas e cardiopatia isquêmica.

A insuficiência cardíaca tem grande potencial de reduzir a expectativa de vida. Após o diagnóstico, metade dos pacientes podem morrer em até cinco anos. Além disso, entre aqueles que apresentam sintomas mais graves como acúmulo de líquidos nos pulmões, pernas e barriga devido à dificuldade do coração em bombear o sangue, 50% podem falecer após um ano da detecção da patologia. Por isso, a importância de conscientizar os pacientes sobre o tratamento adequado, que pode reverter esse quadro.

“Estamos diante de uma causa importante de internações e mortes no Brasil. É um problema que deve ser diagnosticado na atenção básica. Precisamos mobilizar a todos para conscientização dos pacientes em reconhecer esses sintomas e ter acesso a um cuidado apropriado. É papel da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) alertar a população e os profissionais que atuam na atenção básica para criar condições para o melhor cuidado através das diretrizes”, explica o presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC), da SBC, Evandro Tinoco Mesquita.

A World Heart Federation afirma que a prevalência da doença está aumentando em todo o mundo para um número estimado de 26 milhões, além dos incontáveis casos não diagnosticados. Apesar do fato de que muitas doenças cardiovasculares resultam em insuficiência cardíaca, a condição muitas vezes falha em atrair a atenção que merece.

Segundo a SBC, as características sociais observadas na América Latina, levam a um perfil clínico distinto da insuficiência cardíaca, onde a dificuldade de acesso ao atendimento e acompanhamento nos serviços de saúde aumentam os fatores de risco para o seu desenvolvimento.

No Brasil, o controle inadequado da hipertensão arterial, do diabetes e pela presença de doenças negligenciadas como a Febre Reumática e a Doença de Chagas agravam este contexto. Estudos já revelaram que o principal fator associado à descompensação da insuficiência cardíaca é a baixa adesão ao tratamento medicamentoso e que a taxa de mortalidade no ambiente hospitalar é elevada, estando associada à baixa taxa de prescrição de medicamentos baseados em evidências.

O presidente do DEIC revela que a SBC está começando a trilhar caminhos para criar uma ampla discussão com toda a cadeia de saúde para melhorar a jornada do paciente com insuficiência cardíaca, da atenção básica ao cuidado paliativo. O DEIC está promovendo uma construção de enxergar o problema sob as perspectivas econômica, social e, claro, médica.

“A insuficiência cardíaca leva à aposentadoria precoce e eleva os custos do sistema. A internação evitável, obviamente, precisa de um novo modelo de cuidado, de um redesenho de modelo de cuidado e da trajetória do paciente. A prevenção é fundamental para se contornar os impactos na qualidade de vida, saúde e bem-estar do indivíduo. Dessa forma também se beneficia toda a sociedade, visto que a prevalência crescente da doença está contribuindo para um aumento nos custos de saúde associados”, atesta Mesquita.

A insuficiência cardíaca pode ser prevenida ou retardada abordando os fatores de risco – condições médicas, doenças e hábitos de vida que podem resultar no problema. Manter um estilo de vida saudável, por exemplo, fazendo exercícios regularmente e abstendo-se de fumar, reduz significativamente o risco. As diretrizes recomendam que as pessoas com risco de insuficiência cardíaca devem limitar a ingestão de álcool, praticar exercícios por pelo menos 2,5 horas por semana em intensidade moderada e evitar ou interromper o uso de drogas recreativas e o fumo.

Ela deve ser encarada como uma doença crônica que pode apresentar remissão, mas não a cura e, por isso, os cuidados devem ser contínuos e com uma combinação de tratamentos medicamentoso e não medicamentoso.

O moderno tratamento exige uma abordagem multidisciplinar integrada, onde os médicos de família têm um papel importante, assim como o acesso aos cuidados e à tecnologia, como é o caso dos peptídeos natriuréticos, que ajudam os profissionais a detectar o aumento da pressão no coração, o status de congestão, e o ecocardiograma, que avalia a morfologia e a função cardíaca de uma maneira pormenorizada.

É fundamental a colaboração entre cardiologistas, médicos de família e equipe multidisciplinar, em particular da liderança de enfermeiros e também farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, biomédicos e agentes de saúde, para uma nova jornada para o paciente, que com o apoio das tecnologias digitais e das evidências científicas – as Diretrizes da SBC –, auxiliam na construção  do cuidado certo, possibilitando uma abordagem integrada e contínua da prevenção, do transplante cardíaco e do cuidado paliativo.

O atendimento ao paciente deve incluir: prescrição, revisão e otimização de medicamentos e dispositivos cardíacos; acesso ao transplante; reabilitação cardíaca; cuidados pós-alta; monitoramento regular de fatores de risco, sinais, sintomas, qualidade de vida, estado funcional e comorbidades; educação sobre autocuidado; apoio psicossocial; planejamento antecipado de cuidados; um plano de cuidados abrangente delineando informações essenciais.

Segundo Mesquita, liderar essa transformação assistencial exige a construção de lideranças na saúde pública e privada, envolvendo a sociedade no sentido de conscientizar e buscar melhoria contínua da qualidade dos cuidados ofertados e informações apropriadas e engajamento/ativação dos pacientes e suas famílias, reforçando a importância do autocuidado, inclusive com apoio de ferramentas digitais.

“Manter comportamentos de autocuidado como pesagem diária para monitorar a retenção de fluidos, monitorar a pressão arterial e a frequência cardíaca, comer uma dieta saudável, aderir ao plano de medicação e se exercitar regularmente pode ser difícil. Os profissionais de saúde devem ajudar os pacientes com insuficiência cardíaca a desenvolverem suas próprias estratégias para se manterem motivados e engajados em seus cuidados”, garante Mesquita.

Ele reforça o apoio à pesquisa e à ciência nacional, algo que o cientista e médico Carlos Chagas incentivou e liderou em sua marcante passagem à frente do Instituto Oswaldo Cruz.

“Tudo isso está presente nesse importante, que celebra o dia de nascimento do homem que foi um dos responsáveis pelas ações sanitárias no enfrentamento da pandemia da gripe espanhola de 1919 no Brasil e construiu um legado único na história da insuficiência cardíaca na ciência mundial ao descrever de forma completa a Doença de Chagas e buscar medidas para sua prevenção e erradicação”, finaliza Mesquita.

 


SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA

Fundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo


Paciente com doença autoimune: Quais cuidados tomar em tempos de pandemia?

 Médico desmistifica informações sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

 

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão.1 A doença exige cuidados e precisa de acompanhamento de especialista. O Dr. Morton Scheinberg, pesquisador em doenças autoimunes, PhD (Universidade de Boston/EUA), livre-docente em imunologia (USP), e reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein e do núcleo de doenças autoimunes, esclarece os principais mitos e verdades sobre a enfermidade.


A incidência de Lúpus é maior em mulheres?

Verdade - A doença ainda continua a ser uma das enfermidades crônicas mais frequentes nas mulheres em idade reprodutiva; sendo também a doença dez vezes mais frequente no sexo feminino.2,3


O paciente com Lúpus não pode ser vacinado contra a Covid-19?

Mito - Segundo Dr. Scheinberg, o quadro de Covid-19 em portadores de doença autoimune tem sido muito variável. Alguns estudos, com número elevado de pacientes, dão conta de que não há muita diferença no quadro clínico de um paciente com e sem doença autoimune que desenvolve a forma mais grave da Covid-19. Os estudos que avaliaram a eficácia das vacinas excluíram os pacientes portadores de doenças autoimunes, mas os benefícios para seguir com a vacina é melhor nestes casos do que não tomar. Não há relatos de eventos adversos graves nesse grupo de pacientes que tomaram a vacina. Mas o ideal é que o paciente se informe com o médico que o acompanha.4,5


O sol é um dos gatilhos do Lúpus?

Verdade - Há sempre um gatilho que deflagra o Lúpus. Quando ambiental, ele costuma ser a exposição a luz solar. E o sol é o principal fator. Por isso, é sempre recomendada a fotoproteção.6


O Lúpus tem cura?

Mito - Até o momento, o Lúpus não tem causa ou cura conhecida. O diagnóstico e o tratamento precoces são a chave para um melhor resultado de saúde e geralmente podem diminuir a progressão e a gravidade da doença.1 Mas, o prognóstico mudou e melhorou muito nas últimas duas décadas quando comparado com as respectivas décadas anteriores.


O tratamento com imunobiológicos tem boa eficácia?

Verdade - Os tratamentos com imunobiológicos têm se mostrado eficazes para pacientes que sofrem com Lúpus com ou sem comprometimento do rim, a Nefrite Lúpica (NL). Inclusive, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste ano a primeira terapia biológica para o tratamento da NL ativa em pacientes adultos.7 A aprovação foi baseada nos resultados do estudo BLISS-LN, que apresentou informações sobre a resposta renal de eficácia primária no período de 104 semanas. No total, participaram 448 voluntários e 107 centros de pesquisa, sendo nove deles brasileiros ⁹. Os resultados evidenciaram que pacientes tratados com terapia biológica, associada à terapia padrão, tiveram 55% mais chances de atingirem a esta resposta, quando comparados ao grupo placebo mais a terapia padrão, além da probabilidade de 46% de manter a resposta renal até a semana 104.8

 

 

Referências:

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/lupus-eritematoso-sistemico-les/. Acesso em: 21 jun. 2021.

• DA COSTA, LM. et al. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Incidência e Tratamento em Mulheres. Revista Uningá Review, 20(1): 81-86, 2014.

• SCHEINBERG, MA, et al. Lupus low disease activity (SLE) in patients treated with belimumab: a single-center real-life experience (2016-2019). Clin Rheumatol, 40(3): 923-927, doi: 10.1007/s10067-020-05315-w, 2021.

• SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Pacientes com doenças reumáticas autoimunes estão no grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/noticias/pacientes-com-doencas-reumaticas-autoimunes-estao-no-grupo-prioritario-para-vacinacao-contra-a-covid-19/. Disponível em: 21 jun. 2021.

• FOLHA DE SÃO PAULO. Vacinas e doenças autoimunes. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/05/vacinas-e-doencas-autoimunes.shtml. Acesso em: 21 jun. 2021.

• SOCIEDADE PARANAENSE DE REUMATOLOGIA. Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: https://reumatologiapr.com.br/lupus-eritematoso-sistemico/. Acesso em: 21 jun. 2021.

• BENLYSTA (belimumabe). Bula do produto.

• FURIE, R. et al. A - Two-Year, Randomized, Controlled Trial of Belimumab in Lupus Nephritis. N Engl J Med, 383(12): 117-28, doi: 10.1056/NEJMoa2001180, 2020.


Seconci-SP destaca a importância das consultas anuais ao oftalmologista

Com essa rotina, doenças como glaucoma e catarata podem ser tratadas precocemente

 

O Dia Mundial da Saúde Ocular (10 de julho) foi criado com o objetivo de prevenir a cegueira. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 285 milhões de pessoas no mundo têm incapacidade visual e desses, 39 milhões são cegas. Estima-se que 80% destes casos poderiam ter sido evitados ou curados, se tratados precocemente. Por isso a importância das consultas anuais ao oftalmologista, orienta dr. Edgard Macedo, oftalmologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). 

Uma pesquisa feita pelo Ibope com apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia apontou que 34% da população brasileira adulta nunca foi ao oftalmologista. “É um número alarmante. E quando as pessoas se consultam nessa especialidade, o que mais vemos é irem só quando têm alguma queixa. É muito raro que elas passem em consulta como parte da rotina. O problema é que temos doenças silenciosas, que não apresentam sintomas, como o glaucoma, a degeneração macular, a catarata e a retinopatia diabética, esta inclusive é uma das maiores causas de cegueira no mundo. Quando o paciente percebe os impactos na visão, a doença muitas vezes está em estágios avançados e podem ter havido perdas irrecuperáveis”, afirma o médico. 

Ele alerta para outro fator que tem trazido consequências negativas para a boa preservação da saúde ocular, a opção por fazer exames apenas nas óticas. “Apesar da praticidade, essa atitude pode ser um risco, porque esses exames não são feitos por um oftalmologista, o profissional que de fato pode dar um diagnóstico preciso e passar as orientações corretas para cada caso”.

 

Cuidados 

Entre as recomendações para manter a saúde ocular, o dr. Macedo orienta evitar coçar os olhos, ter cuidado com itens de maquiagem que podem irritar os olhos, comprar óculos de sol que protejam contra os raios ultravioletas (UVA e UVB) e não aplicar colírios sem receita médica. “Para os trabalhadores da construção, é vital fazer o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual e, diante de qualquer acidente envolvendo os olhos, procurar um serviço de oftalmologia com urgência, para que sejam feitos os procedimentos adequados”. 

O uso frequente de computadores, tablets e celulares também pode prejudicar a visão, pois acaba levando à diminuição do piscar, resultando no olho seco. A indicação é fazer intervalos de descanso de 10 a 15 minutos, a cada uma hora de uso contínuo. 

O dr. Macedo lembra que o Seconci-SP dispõe de equipe de oftalmologistas e um conjunto de equipamentos, permitindo oferecer um atendimento de qualidade para os trabalhadores da construção das empresas contribuintes à entidade e seus familiares. “Agende a consulta anual ao oftalmologista e garanta a sua saúde ocular”. 


Compra e venda de itens usados aumentam durante a pandemia

Necessidade de economia em tempos de crise impulsiona o comércio de móveis e outros itens usados

 

Os hábitos de consumo dos brasileiros foram profundamente transformados desde o início da pandemia. Entre as mudanças, houve um aumento expressivo na procura pela compra e venda de itens usados, como demonstra a pesquisa “Brasil Digital: Itens Parados em Casa”, elaborada pela OLX.

O levantamento demonstrou que o brasileiro não apenas vem adquirindo mais produtos de segunda mão via e-commerce, mas também passou a utilizar mais este ambiente para gerar renda extra ao se desfazer de itens que estavam parados em casa.

39% dos brasileiros já realizaram a compra de um produto usado na internet e, dentro dessa porcentagem, 45% o fizeram pela primeira vez durante a pandemia, segundo o estudo. Os móveis estão entre os cinco produtos seminovos mais procurados online, correspondendo a 15% das preferências de compra. 


Economia e sustentabilidade

“Com a chegada da pandemia, vimos aumentar o número de pessoas interessadas tanto em comprar móveis usados quanto em vender. Muita gente começou a passar mais tempo em casa, e itens que antes passavam despercebidos passaram a incomodar, a ‘sobrar’”, relata Marina Zaiantchick, da TAG2U, empresa paulistana especializada em decoração sustentável através da compra e venda de produtos usados. 

“Também foi possível notar um aumento significativo de pessoas que precisaram mudar de casa nesse período. Vender os móveis e demais objetos que não seriam mais utilizados no novo lar se tornou uma possibilidade de ganhar um dinheirinho extra”, complementa. 

O levantamento ainda identificou que 63% dos brasileiros possuem ao menos um produto parado em casa que poderia ser vendido, mostrando o potencial que este mercado possui.  

 E não foi só o número de mudanças residenciais que causou impacto nesse crescimento. Segundo Marina, também foi possível observar o aumento de empresas, escritórios e comércios que fecharam suas portas na pandemia e precisaram se desfazer do mobiliário. “As empresas nos procuram para vender de tudo um pouco: de cadeiras e balcões para bares e restaurantes a bancadas de trabalho, poltronas e luminárias, enfim, a gama de produtos é bem ampla”. 

Se durante um bom tempo os móveis usados eram vistos como “velharia”, hoje o cenário mudou bastante. A princípio, tem a ver com economia, afinal o preço tende a ser mais baixo do que o de peças novas, mas tem também a ver com o estilo diferenciado que peças mais antigas têm. 

Outro fator que também merece destaque é a sustentabilidade. “O melhor móvel é aquele que já existe, que já foi fabricado, e que está em boas condições para continuar a ser útil. Quando um comprador opta pelo móvel usado, ele evita o descarte inadequado e prolonga a vida de uma peça de qualidade”, pontua Marina Zaiantchick. 



TAG2U

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Saiba em quais situações o Seguro de Vida pode ser negado

Thiago Sena aponta 5 pontos que mais comprometem o indivíduo na análise de risco, feita pelas operadoras


“Ter condições financeiras favoráveis não garante que o indivíduo consiga obter Seguro de Vida, uma vez o mesmo apresente situações de risco para a operadora”, informa Thiago Sena, especialista em planejamento de proteção pessoal, familiar e patrimonial.

“Uma vez que o indivíduo resolveu ter um planejamento de proteção, a Seguradora dá início a um processo de análise de risco, no qual ela irá avaliar se ele está apto para ser cliente da seguradora”, explica o especialista.

Thiago cita 5 pontos que mais resultam em recusa das pessoas em análises de risco:

1- Doença pré-existente: Uma doença pré-existente com certeza será analisada, podendo ser até mesmo aprovada, porém, em algumas situações a pessoa pode ser recusada ou sobretaxada em seu plano devido ao risco.

2- Prática de esportes radicais: Praticantes de esportes radicais, amadores ou profissionais, normalmente têm um risco elevado na prática do esporte, portanto algumas seguradoras recusam ou aprovam com sobretaxa, dependendo da frequência e do risco que o esporte oferece.

3- Risco na atividade profissional: Algumas profissões oferecem riscos elevados aos profissionais, e, nesse sentido as seguradoras também podem recusar sobretaxar ou aprovar com restrições.

4- Histórico de saúde na família: Não são todas., porém existem seguradoras que utilizam do histórico familiar de pais e irmãos para avaliar o risco do possível segurado. Em alguns casos têm coberturas que nem podem ser contratadas.

5- Falta de entrega na documentação solicitada: Por mais simples que uma situação de saúde seja, se a seguradora solicitar e a pessoa não entregar a documentação e os exames, existe o risco da pessoa ser recusada por completo em seu seguro de vida. 

O especialista alerta que o melhor momento para se planejar com um seguro de vida é quando estamos com boa saúde e com baixo risco, mas infelizmente é neste momento que as pessoas menos pensam em proteção. 

“A prevenção é sempre mais barata e inteligente que a correção”, ressalta Thiago.

 


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Cartórios de Notas registram o maior número de testamentos da história

Mortes causadas pela pandemia e maior preocupação com o planejamento sucessório explicam crescimento. Testamentos vitais também têm alta histórica.


O impacto das mais de 500 mil mortes causadas pela pandemia da COVID-19 segue alterando os hábitos das famílias brasileiras. Tradicionalmente avesso a pensar sobre a sua própria morte, a pandemia fez o brasileiro redobrar sua preocupação com o tema, fazendo com que os primeiros cinco meses de 2021 registrassem o maior número de testamentos feitos pelos Cartórios de Notas do País na história neste período, atingindo a marca de quase 14 mil atos praticados.

Em números exatos foram realizados 13.924 testamentos entre os meses de janeiro a maio deste ano, número 40% maior do que os 9.865 atos realizados no mesmo período do ano passado, e 12% maior que as 12.402 lavraturas testamentárias de 2019, até então o ano com o maior número de testamentos realizados no Brasil.

Além de preservar a vontade do testador relativa a seu patrimônio e a seus desejos pessoais, o testamento tem se tornado um instrumento eficaz para realização de um planejamento patrimonial efetivo, evitando desavenças entre os herdeiros, otimizando a transmissão patrimonial e a gestão dos ativos familiares. O testamento pode ainda beneficiar terceiros não incluídos entre os herdeiros necessários, assegurar mais garantias no futuro ao cônjuge ou companheiro e até mesmo reconhecer um filho.

"Nunca falamos tanto sobre a morte como nos últimos dois anos e acredito que isso tenha feito com que as pessoas passassem a pensar sobre o tema, que antes era um tabu entre nós, mas extremamente comum no exterior", explica a presidente do Colégio Notarial do Brasil, Giselle Oliveira de Barros. "Poder, em um momento ainda lúcido, planejar de forma adequada a destinação do patrimônio e mesmo questões pessoais que não foram resolvidas em vida é uma segurança não só para o testador, como também para a família".

Em números absolutos o ranking de estados com o maior número de testamentos realizados nos 5 primeiros meses do ano foram São Paulo (4313), Rio Grande do Sul (1792), Rio de Janeiro (1544), Minas Gerais (1532), Paraná (1083), Santa Catarina

(678), Goiás (658), Distrito Federal (486), Bahia (327) e Sergipe (232). Já em aumento percentual deste ano em relação aos 5 primeiros meses de 2020, entram no ranking Amazonas (107%), Mato Grosso (75%), Goiás (72%), Distrito Federal (66%), Santa Catarina (54%), Minas Gerais (52%), Pernambuco (50%), Sergipe (45%), Alagoas (42%) e Rio de Janeiro (41%).


Testamento Vital


O crescimento se deu não somente com os documentos feitos para valer após a morte do usuário, mas também em atos que podem valer ainda em vida. Conhecido pelo nome técnico de Diretivas Antecipadas de Vontade (DAVs), mas popularmente chamado de testamento vital, os documentos que permitem que as pessoas, antecipadamente, expressem suas escolhas quanto às diretrizes de um tratamento médico futuro, caso fiquem impossibilitadas de manifestar sua vontade em virtude de acidente ou doença

grave, tiveram crescimento de 85% nos primeiros cinco meses em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o maior número da história para estes em cinco meses.

Em números absolutos foram realizados 296 testamentos vitais entre os meses de janeiro a maio deste ano frente a 160 realizados no mesmo período do ano passado. Na comparação com 2019, portanto antes do início da pandemia, o aumento foi de 16%, em relação às 255 lavraturas realizadas no ano retrasado.

Disciplinado em âmbito médico pela Resolução 1995/2012, do Conselho Federal de Medicina (CFM), o testamento vital permite determinar, por exemplo, que a pessoa não deseja submeter-se a tratamento para prolongamento da vida de modo artificial. O ato, que ainda não dispõe de lei federal específica no Brasil, não pode dispor sobre o procedimento da eutanásia, proibido no País.


Testamento Online

Desde junho do ano passado, o ato também pode ser realizado de forma online, pela plataforma oficial e-Notariado (https://www.e-notariado.org.br). Para realizá-lo, o cidadão precisa de um Certificado Digital Notariado, emitido gratuitamente pelos Cartórios de Notas cadastrados, ou possuir um certificado padrão ICP-Brasil, o mesmo utilizado para envio do Imposto de Renda de Pessoa Física.

Com o certificado digital, o cidadão deve entrar em contato com o Cartório de Notas de sua preferência e solicitar o ato. Um link para a videoconferência será enviado para o e- mail indicado pelo usuário. Após a vídeo-chamada, na qual é realizada a identificação das pessoas e a coleta de sua vontade, o cidadão pode assinar seu documento pelo computador ou celular com um simples clique. O valor do ato online é o mesmo do praticado presencialmente em Cartório e obedece a uma tabela estadual fixa.

 


CNB - Colégio Notarial do Brasil


"Stalkear" está dentro da lei? Especialista responde!


"Stalkear" virou um termo bem popular nos últimos tempos. Quem nunca usou as redes sociais para buscar informações sobre alguém? Mas, até que ponto isso é saudável e dentro da lei? O advogado Dr. José Estevam Macedo Lima esclareceu mais sobre o assunto. Estar por trás de uma tela, não significa estar invisível:

 

"Importante para caracterização do crime insculpido no art. 147 – A do Código Penal, a existência de reiteração de atos, por qualquer meio, seja ele físico ou digital , que venha a ameaçar a integridade física ou psicológica, restringindo a capacidade de locomoção, invadindo ou perturbando a liberdade ou privacidade de alguém. Os fatos corriqueiros e reiterados ocorridos nas redes sociais que, de forma direcionada, venham a causar uma ameaça, tanto física quanto psicológica, que tenha o condão de restringir a liberdade de locomoção ou que incomode a liberdade ou privacidade de um indivíduo, em tese caracteriza o crime tipificado no art. 147 -A do Código Penal.


Esse crime vem sendo, em tese, muito praticado nas redes sociais e são muitas das vezes caracterizados pelos atos chamados de “cancelamento”.


Por detrás dessa perseguição, existe um sentimento de ódio e de autopromoção, visando angariar cada vez mais seguidores para as redes sociais dos perseguidores. Certamente, estamos vendo um avanço na legislação penal brasileira, na qual, em tese, os atos que anteriormente poderiam ser enquadrados como contravenção penal, hoje são vistos e classificados como crime." Explicou o Advogado.

 

Projeto de Lei que protege alunos com epilepsia chega à última fase para aprovação

Objetivo da proposta é instituir uma política pública de inclusão e acompanhamento educacional e psicossocial dos estudantes com a doença na rede de ensino do Estado de São Paulo

 

A epilepsia ainda não é uma doença amplamente conhecida, e a falta de visibilidade faz com que determinadas necessidades não tenham atenção, além de favorecer preconceitos. Por isso, a Associação Brasileira de Epilepsia apoia o Projeto de Lei que ampara alunos com epilepsia no Estado de São Paulo, proposta que não somente vai ajudar no processo educacional e social, como contribuirá para a criação de uma geração com mais conhecimento e respeito à diversidade. 

Na última fase, aguardando ser efetivamente sancionado pelo Governador, o PL 564/2018 institui e estabelece uma política pública estadual de proteção, inclusão e acompanhamento educacional e psicossocial dos alunos com epilepsia. O Projeto de Lei foi criado pelo Deputado Estadual Luiz Fernando, do Partido dos Trabalhadores (PT), e tem o objetivo de garantir que toda pessoa com a doença receba a assistência adequada, em igualdade com os demais estudantes.

Segundo a Presidente da Associação Brasileira de Epilepsia, Maria Alice Susemihl, sendo aprovada, a proposta impactará todos os envolvidos no ciclo escolar. “O educador precisa saber como lidar com uma pessoa que tem epilepsia, o que fazer caso um estudante tenha uma crise convulsiva, bem como junto com os outros alunos, criar um ambiente em que as diferenças e necessidades de cada um são compreendidas e respeitadas. Assim, é transformada não somente a vida de quem tem epilepsia, mas de todos os cidadãos que desde cedo terão conhecimento sobre a doença”, diz.  

Entre as diretrizes do Projeto de Lei estão a adoção de uma atitude receptiva e acolhedora no atendimento escolar, a capacitação de toda a comunidade da escola para a realização dos primeiros socorros em caso de crises convulsivas, e a promoção de ações como oficinas temáticas e rodas de conversa para o combate ao preconceito no ambiente.

Ainda de acordo com a Presidente da ABE, a aprovação de propostas como o PL 564/2018 são conquistas para a luta da causa, e espera que cada vez mais, Projetos de Lei sejam criados e sancionados a fim de protegerem as pessoas com a doença.

“Recentemente, foi vetado pelo atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, o Projeto de Lei que incluiria as pessoas que têm lúpus ou epilepsia entre as dispensadas de cumprir o prazo de carência de 1 ano, para usufruírem dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. A proposta estava tramitando desde 2010 e é muito triste que não tenha sido aprovada, já que muitos que têm epilepsia acabam não sendo contratados por terem crises com frequência, além dos casos graves que não conseguem trabalhar. As necessidades de quem possui a doença, são muitas, e é por isso que precisamos dar cada vez mais visibilidade para a causa, pois assim, novas medidas são tomadas”, conclui.


Sobre Associação Brasileira de Epilepsia

A ABE é uma Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.

 

Saiba como o Coaching pode ajudar mulheres a empreender e crescer profissionalmente

A coach especialista em desenvolvimento de mulheres Mirla Caúla conta como o processo pode ser benéfico para o autoconhecimento e empoderamento feminino


Atualmente, as mulheres estão cada vez mais presentes em ambientes profissionais e em posições de liderança, mas é fundamental ter em mente que esse é um movimento recente do mercado de trabalho e ainda há muito a se fazer para ter mais mulheres empoderadas e atuando como líderes, seja de grandes empresas ou pequenos negócios.

Por esse motivo a coach Mirla Caúla trabalha majoritariamente com mulheres que desejam crescer e ter ainda mais sucesso nas atividades que realizam. Para isso, ela relata a importância de se conhecer e entender o próprio papel no mercado em que pretende ingressar. “Quando tive necessidade de saber quem eu era como mulher, percebi, por exemplo, que não tinha os mesmos interesses que a minha mãe e com isso me permiti compreender que ser mulher é tomar decisões importantes, ser corajosa diante dos acontecimentos e também é ser vulnerável, afinal somos seres humanos”, relata.

Com o trabalho direcionado para a parcela de mulheres da população que tem interesse em empreender e ter melhores resultados no mundo profissional, Mirla ressalta o empoderamento feminino, parte essencial do processo de desenvolvimento. Segundo a coach, esse momento é o de tomar posse da verdadeira identidade e ter consciência da própria capacidade, de maneira que torne mais simples as ações e decisões do indivíduo.

As técnicas utilizadas por Mirla durante o processo de coaching foram criadas especialmente para tratar dessas questões e podem ajudar mulheres a enxergarem o real valor de si mesmas, conhecerem o próprio perfil e das demais pessoas que estão ao redor, conseguirem realizar mais feitos. “Além do trabalho, muitas mulheres também realizam funções dentro de casa e com esses procedimentos é possível entender a rotina e fazer o gerenciamento da empresa e do lar. Estipulando os objetivos de forma coerente, as mulheres podem alcançar os melhores resultados”, ela conta.

Ainda assim, muitas têm medo de empreender e, segundo a coach, isso ocorre principalmente devido ao medo de acertar, uma vez que essa progressão pode gerar mais responsabilidades e forçar a saída da zona de conforto. “Esse amadurecimento é fruto da inteligência emocional, que precisa ser desenvolvida para elevar o padrão intelectual e trazer mais sucesso para tudo o que for produzido”, ressalta.

 Mirla também oferece algumas dicas para as mulheres que têm interesse em iniciar a carreira de empreendedora, sendo que a primeira delas é buscar conhecer profundamente a si própria. “É ideal entender quem você é verdadeiramente, os seus reais valores e ideais e principalmente as suas motivações. Após essa fase, o próximo passo é ousar mais, afinal grandes negócios costumam ser mais arriscados, então certamente isso faz parte do processo”, ela finaliza.

 


Mirla Thayanna Caúla - Ela é especialista em gestão de pessoas e processos, possui formação internacional em Coaching Integral Sistêmico e Master Coach. É analista de perfil comportamental e palestrante. Esse vasto conhecimento permitiu que Mirla colocasse em prática as técnicas avançadas de qualidade em gestão e crescimento de lucros para desenvolvimento de empresas, com a visão de estratégia de mercado. Atualmente, está concluindo a pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança Organizacional. Para saber mais, acesse @mirlacaula


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