Pesquisar no Blog

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Cabelo chumbado, e agora?

O cabelo chumbado é aquele que passou por um processo de coloração e acabou adquirindo uma pigmentação diferente da esperada, ou seja, ficou com aspecto acinzentado. "Nada mais é do que um cabelo sobrecarregado de pigmentos. Mas isso acontece por conta da quantidade excessiva de produtos que são colocados para modificar o tom dos fios, como as máscaras (desamarelador e matizador) ou até tonalizantes, que acabam alterando a cor desejada", revela Luigi Moretto, Hair Stylist de SP.

Além de ser bem fácil identificar um chumbado apenas pela aparência que aparece imediatamente após a finalização do procedimento de coloração, os fios perderão o aspecto loiro e apresentarão nuances acinzentadas ou arroxeadas. A boa notícia para quem não gosta deste tom é que o cabelo chumbado não é uma realidade definitiva e pode ser revertida por meio de alguns truques.

Luigi revela dicas de ouro que levam o tom acinzentado para bem longe de qualquer cabelo loiro.


Lavar os cabelos com shampoo antirresíduos

Esse tipo de shampoo foi especialmente desenvolvido para eliminar excessos, e como o próprio nome diz, os resíduos. "Com esta lavagem é possível retirar o excesso de pigmentação e assim, devolver a aparência natural para os cabelos. Mas, atenção para as marcas utilizadas, algumas podem provocar danos adicionais à saúde do fio", alerta Luigi.


Aplicar leite ou vinagre de maçã nos fios

São duas opções bem acessíveis que ainda ajuda a manter o fio nutrido, hidratado e com saúde, no caso do leite que deve ser aplicado morno (ou em temperatura ambiente) em todo o comprimento dos cabelos, ficando em ação por 15 minutos. A remoção deve ser feita com água corrente.

Se a opção for o vinagre de maça, basta aplicar o produto em todo o comprimento do fio, nos cabelos secos, e deixar agir por mais ou menos 10 minutos. "Depois, é só retirar bem o vinagre dos cabelos e lavá-los normalmente", ensina.


Turbinar o shampoo com vitamina C

A vitamina C fornece nutrientes ao fio e para isso basta aplicar algumas gotinhas de vitamina C líquida no shampoo de uso diário misturando bem e lavar os fios normalmente por duas vezes seguidas.


Buscar um especialista

Luigi alerta que, dependendo do estado que as madeixas se encontram, é necessário realizar uma limpeza de reflexo e tom. "E nada de se atrever a fazer isso em casa e sozinha", alerta acrescentando que, "é importante fazer uma eficiente decapagem, além de descolorir com segurança os fios para devolver o tom desejado".

 

Cirurgia plástica que levanta os seios sem implantar silicone


 gravidade se torna um vilão das mulheres quando seus seios perdem a firmeza, adquirindo uma aparência de caídos


O arrependimento de colocar silicone é mais comum do que se imagina. Algumas celebridades, que colocaram prótese, já declararam esse arrependimento, pois, não se acostumaram com o novo formato da mama. Por isso, para não cair no mesmo erro, é importante entender se quer apenas aperfeiçoar o seio com uma cirurgia sem silicone ou pretende mudar o visual de forma mais radical, colocando silicone. "Por isso, antes de pensar em uma cirurgia plástica para os seios, é importante decidir se quer apenas levantar ou se pretende ganhar mais volume", aconselha Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional - Cirurgia Plástica.

Grandes ou pequenos, os seios fazem parte da sexualidade feminina, mas, com a idade ou após a amamentação, podem adquirir aquela aparência de caídos. O aspecto menos firme também pode ser causado pela flacidez, que pode ter causa genética ou acontecer porque as mamas são naturalmente grandes e pesadas. Algumas mulheres também sofrem uma distensão dos ligamentos que sustentam a mama e perdem a elasticidade da pele, simplesmente por não usarem sutiã.

Segundo Korn, as variações bruscas de peso é mais um motivo de comprometimento da firmeza do seio, pois ele é composto de tecido gorduroso. "Além disso, seios grandes e caídos não afetam apenas o visual, mas também podem provocar problemas de coluna, alterar a ação dos músculos sobre as articulações e as vértebras e, ainda, alterar a postura da pessoa, levando o corpo a curvar para a frente", completa.

Ele explica que para retomar a forma natural do seio, sem aquela sensação de peito caído o melhor procedimento é a Mastopexia sem Prótese, que tem como objetivo reverter a flacidez dos seios retirando o excesso de pele e de flacidez. "Uma nova mama é montada, aproveitando apenas o tecido existente. Mas se o objetivo também for reduzir o tamanho, remove-se o excedente de pele e o excesso de tecido mamário ou gordura. Depois do procedimento, o efeito é de seio mais firme, numa posição mais adequada e muito mais simétrica. As mamas ganharão um aspecto mais jovial e mais elevado, porém sem aumento de tamanho", detalha.

É importante destacar que essa cirurgia não retarda o envelhecimento natural da pele, mas dá um aspecto mais saudável às mamas. Porém, se a ideia é aumentar os seios e deixar o colo marcado, a cirurgia escolhida deve ser a Mastopexia com Prótese. "Bons cirurgiões buscam resultados o mais natural possível e não deixam os seios com aparência artificial", detalha Korn.

Mas, antes de decidir qual cirurgia irá fazer, agende uma consulta com um médico de confiança, lembrando que nem todos são qualificados ou experientes em todos os procedimentos. Pesquise o histórico do especialista na internet e veja se ele está cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e se, de fato, é habilitado em cirurgia plástica.

Quando decidir pelo procedimento, tire todas as dúvidas sobre a cirurgia, seus resultados e questione sobre o pré e o pós-operatório. Caso não tenha como pagar à vista, hoje é possível parcelar com o auxílio de empresas que fazem assessoria administrativa oferecendo crédito com condições especiais de pagamento, como é o caso do Centro Nacional — Cirurgia Plástica. "Investir em bem-estar é muito importante, pois cuidar da beleza é mais do que simplesmente se mostrar bonito para as pessoas em volta, aperfeiçoa a autoestima e a autoconfiança, trazendo confiança nos relacionamentos, no desempenho no trabalho e na vida social como um todo", finaliza Arnaldo Korn.

 

Emagrecer rápido x manter a saúde

Há quem acredite que quem perde peso também perde saúde. Para esclarecer os mitos e verdades sobre isso, a médica Dra Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista, enfatiza que emagrecer não debilita a saúde e não faz ninguém ficar ‘mais fraco’. "É exatamente o contrário, quem perde peso consegue regenerar os órgão e os tecidos, dá uma força para o intestino funcionar melhor, aumenta a imunidade e ganha musculatura", ressalta.


• Emagrecer faz perder o cabelo?

VERDADE, mas é uma queda transitória. Com uma boa dieta, feita com cálculo exato de proteínas, vitaminas e nutrientes os fios nascem até mais bonitos na medida em que o organismo se adapta aos novos hábitos. Porém, a médica deixa a atenção: "Se a dieta for desregrada, é possível que as madeixas sofram danos irreversíveis, por isso é importante acompanhar o emagrecimento contando sempre com ajuda profissional", avisa Dra Ana Luisa Vilela.


• Emagrecer pode baixar a imunidade e aumentar as chances das viroses aparecerem?

MITO. É o contrario, o emagrecimento leva a diminuição do estresse do corpo e melhora geral do quadro físico. A menos que faltem nutrientes, dai sim a pessoa pode ficar suscetível às doenças.


• Emagrecer deixa a pele flácida?

Mito. Quando há uma grande perda de peso, os nossos tecidos da pele funcionam como se uma bexiga que murchasse. Mas, com dieta acompanhada de exercício físico, essa pele se regenera na maior parte das vezes. De todo modo, a médica ressalta que é muito mais saudável emagrecer, mesmo que à custa de alguma flacidez.


• Emagrecer envelhece?

MITO. A perda de peso retira a sobrecarga de órgãos como rim, coração, fígado e pâncreas. Isso diminui os riscos de doenças degenerativas e assim, a qualidade e a expectativa de vida só aumentam. Para finalizar, a médica explica que quando o emagrecimento é a base de ganho massa magra, ou seja, de músculo, todos os órgãos entram em um funcionamento mais ativo e mais saudável. "Emagrecer traz benefícios para o coração, para longevidade, e ainda: quando perdemos celular adiposas diminuímos os riscos de armazenar vírus nas nossas células, o que é bem importante em tempos de pandemia", diz.




FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela  - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá - MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo - HCFMUSP.  Hoje, dedica-se à frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde. https://slimform.com.br/

 

Mudanças climáticas interferem nos cuidados com a pele

No Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre o câncer de pele, dermatologistas alertam para o reforço de proteção em período de maior incidência solar


O último mês do ano, chega mais uma vez conscientizando a população sobre o câncer de pele. O Dezembro Laranja, como é chamado, alerta sobre os riscos da doença, que é o tipo de câncer de maior incidência na população em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), até o final de 2020, estima-se que o Brasil deve registrar 185 mil novos casos da doença, sendo 8,4 mil casos de melanoma, o tipo mais letal e agressivo de todos. A preocupação aumenta com a chegada do verão, que neste ano deve ter menos chuvas precipitadas e mais calor na região de Campinas, como alertou o Consórcio PCJ recentemente.

Com os slogans “Câncer de pele é coisa séria!”, “Um pequeno sinal pode ser câncer de pele!”, “Uma ferida pode ser câncer de pele!” e “Uma mancha pode ser câncer de pele!”, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) pretende chamar a atenção para a gravidade da doença, que pode inclusive atingir qualquer região do corpo, inclusive a palma das mãos, planta dos pés, unhas, genitais e couro cabeludo.

A dermatologista Anelise Dutra, da Clínica Unique, reforça que a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais desde muito cedo. “O acompanhamento com um dermatologista, além do uso de um protetor solar adequado e exposição solar apenas nos horários recomendados ajudam a prevenir a doença. Além disso, quando descobrimos o câncer em um estágio inicial, isso nos permite fazer um tratamento de forma eficaz e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente, com chances de cura na casa dos 90%”, explica a médica.

Vale ressaltar que o índice de pessoas que usam filtro solar ainda é muito pequeno, mesmo diante de tanta informação. “Verificamos no consultório que 90% dos pacientes relatam não utilizar ou usa incorretamente os filtros indicados para a proteção contra os raios UVA e UVB”, diz a dermatologista, ressaltando que os homens se protegem menos ainda.

A médica explica ainda que embora os cuidados com prevenção devam fazer parte do hábito das pessoas, é importante ficar atento aos fenômenos climáticos. “Um ano com previsão de mais ou menos calor e incidência solar, interfere diretamente nos cuidados que devemos ter com a proteção da nossa pele. Uma estação com menos chuva e mais quente, como está prevista, requer mais proteção solar de horas em horas, além de mais hidratação, que também é fundamental para a saúde da pele”, explica dra. Anelise Dutra.


Não se descuide

A dermatologista elaborou uma tabela com recomendações diárias para quem se expõe ao sol.

* Das 6h às 8h e das 16h às 17h

Exposição ao sol sem grandes problemas

* Das 8h às 9h e das 15h às 16h

Aplicar filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 30

* Das 9h às 11h e das 14h às 15h

O ideal é sair de casa protegido com filtro de FPS 30 a 50. Fazer uso de camisa com proteção solar, óculos com lente de filtro solar, chapéus ou bonés. Reaplique filtro a cada 3 ou 4 horas

* Das 11h às 12h e das 13h às 14h

Evite sair nesses horários. O filtro deve ter FPS acima de 50. Usar roupas com filtro solar, uso de óculos, chapéus ou bonés. Repassar o filtro na pele a cada 3 ou 4 horas.

* Das 12h às 13h

Evite exposição ao sol nesse período. Use filtro com FPS acima de 50. Roupas com filtro solar, óculos, chapéus e bonés são fortemente recomendados. Na praia ou piscina, repassar o filtro a cada 2 ou 3 horas.


No Verão os homens procuram mais o transplante de barba

Além de valorizar o visual, o procedimento pode disfarçar espinhas e cicatrizes]

Muitos homens buscam, no segundo semestre do ano, o transplante de barba, já que o procedimento pode demorar algumas semanas, ou até meses, para trazer resultados perfeitos. O objetivo é preparar o terreno para a chegada do verão. A procura por transplante de barba aumentou nos últimos anos, e os homens que não nasceram com a genética favorável a ter pelos no rosto, lançam mão de métodos definitivos para obter o visual desejado.

Segundo o médico especialista da área, Dr. Thiago Bianco, o transplante de barba é realizado por poucos cirurgiões no Brasil e é o segundo mais procurado pela população, perdendo somente para o transplante capilar. "O transplante de barba é a melhor solução para reverter esse quadro. Embora seja uma cirurgia que exige grande habilidade do médico, quando bem aplicada, traz excelentes resultados e muita satisfação pessoal", garante ele.

Bianco, que já realizou dezenas de transplantes de barba, comenta que, em alguns casos, a intervenção é feita para corrigir as falhas da barba, ou ainda, para preencher as áreas sem pelos. Além dos benefícios estéticos, o transplante de barba também ajuda a disfarçar as cicatrizes de acne. Pacientes com lábio leporino também recorrem à técnica.

A cirurgia é realizada sob anestesia local e o paciente tem alta no mesmo dia. "O método consiste na retirada dos fios de cabelo de uma área doadora e, em seguida, transplantada para o rosto. Os ângulos de implantação precisam seguir o padrão natural dos pelos da barba, visto que as unidades foliculares são cuidadosamente lapidadas e separadas por unidade", explica o médico.

Além disso, o procedimento não deixa marcas ou cicatrizes após a aplicação. "Os fios podem ser vistos na mesma hora e, após alguns meses, o paciente já observa o resultado completo do transplante", conclui.



Dr. Thiago Bianco - médico expert em transplantes capilares - considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante micro folicular guiado por vídeo. Dr. Thiago Bianco foi graduado em Medicina em 2006, e especializou-se em cirurgia geral e trauma, além de direcionar sua carreira para a área de implante capilar. Membro titular da ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery), atualmente realiza um trabalho pioneiro com as técnicas de FUT (Follicular Unit Transplant) e FUE (Follicular Unit Extraction) para o transplante capilar de barba e de sobrancelha. Site: https://www.thiagobianco.com.br

Como é o Réveillon em outros países?

 

 Réveillon em 
Sidney, Austrália 
Quickly Travel - Istock

No Brasil, o Réveillon tem um significado mais do que especial. A ocasião é uma das datas comemorativas mais aguardadas do ano pelos brasileiros e é marcada por uma série de celebrações, superstições e simpatias que nos fazem crer em um contagiante espírito de transformação. É a hora da renovação. Da limpeza. Época em que pode-se extravasar sem culpa. Vestir-se de branco, pular sete ondas e outras tantas coisas mais.  

Mas como é a festa em outros países? A Quickly Travel, agência especializada no destino Japão e uma das subdistribuidoras oficiais de ingressos para os Jogos Olímpicos de Tokyo te conta como é a tradição da virada em 8 países diferentes. Confira:

 

- Tóquio, Japão

 Ritual Joya no Kane, no Japão - Cerimônia costumeiramente realizada na virada do ano 

Quickly Travel - Istock


Queima de fogos? Esqueça essa ideia! Os japoneses celebram a chegada de um novo ano ao som de nada mais nada menos que 108 badaladas de um ritual budista chamado Joya no Kane. Segundo a crença local, o número representa todos os pecados do homem e a prática serve para purificar as pessoas. A 108ª badalada, como pode-se imaginar, ocorre exatamente à 00h.

No dia 1º de janeiro, os japoneses costumam levantar bem cedo para assistirem o nascer do sol num ritual chamado Hatsuhinode. O dia também é marcado por visitas a templos budistas ou santuários xintoístas, onde os locais podem rezar por saúde e felicidade durante o novo ciclo.

 

- Sófia, Bulgária

 Kukeris - homens fantasiados de "monstros" para expulsarem os maus espíritos durante o Réveillon na Bulgária 
Quickly Travel - Istock


Beijos, abraços e votos de bom ano? Que nada! Na Bulgária a população anuncia a chegada de mais um ano dando tapinhas nas costas das pessoas para desejar saúde, riqueza e, claro, boa sorte neste novo ciclo. O Réveillon búlgaro também nos apresenta outra tradição pra lá de diferente. No dia 1º os homens costumam se vestir de “monstros” para espantar os maus espíritos.

 

- Edimburgo, Escócia


 Escoceses celebrando o Réveillon no Hogmanay com uma procissão de tochas 

Quickly Travel - Istock


Os escoceses costumam comemorar o Réveillon com muita festa. E agito é o que não falta. Em Edimburgo, por exemplo, os festejos começam no dia 31 de dezembro e se estendem até o dia 2 ou 3 de janeiro. São três dias de celebrações no que eles costumam chamar de Hogmanay – palavra escocesa para o último dia do ano. Nem mesmo as baixas temperaturas do inverno são capazes de colocar freio na música, nos desfiles típicos e nas apresentações circenses que tomam conta das ruas e dos jardins da capital escocesa.

Entre as muitas tradições escocesas de Réveillon, a mais famosa é a troca de biscoitos, bolo e, claro, Uísque. Eles acreditam que a troca trará sorte. 


- Sidney, Austrália

Réveillon em Sidney, Austrália 

Quickly Travel - Istock

 

Talvez, nenhuma outra festa de Réveillon no mundo se pareça tanto com a do Brasil como a de Sidney, na Austrália. A sua inconfundível e espetacular queima de fogos, entre a Harbour Bridge e a Ópera House, é considerada, ao lado de Copacabana, no Rio de Janeiro, como uma das mais belas e concorridas do mundo.

Mas apesar das semelhanças, nem tudo é igual. A começar pela preocupação dos australianos com as crianças. Para que elas não precisem ficar acordadas até tarde e disputando espaço com os adultos para acompanhar o show pirotécnico da virada, a prefeitura criou uma “pré-queima de fogos”, que acontece às 21h do dia 31. Fora isso, vale registrar que não é costume por lá usar branco. Aliás, em quase nenhum lugar é assim.


- Roma, Itália

 Réveillon em Roma, Itália 
Quickly Travel - Istock


A fama dos italianos em serem extremamente supersticiosos pode ser facilmente confirmada na noite de San Silvestro – véspera de ano novo. Na velha bota, é costume, mesmo em grandes cidades, como Roma, Milão, Nápoles, entre outras, atear coisas velhas pela janela à 00h para dar espaço a um novo começo. A tradição, no entanto, está desaparecendo com o tempo por ser considerada perigosa. 

Os italianos, assim como os brasileiros, também costumam consumir lentilha e uvas para garantir sorte durante os próximos 12 meses. Outra coisa muito comum na Itália é a preocupação com a cor da roupa íntima....

Em Roma, há ainda a também perigosa tradição de saltar da ponte no Rio Tibre, para alcançar a felicidade.

 

- Punta del Este, Uruguai

 Boate Ovo Beach Nightclub, do Enjoy Punta del Este - um dos exemplos de festas que pipocam por todos os lados em Punta del Este na virada do ano 

Enjoy Punta del Este


Depois de Copacabana, no Rio de Janeiro, nenhuma outra festa de Réveillon é tão concorrida e divertida na América do Sul quanto à de Punta del Este. Os Argentinos que o digam! O balneário ferve. Festas e mais festas pipocam por todos os lados em boates e casas noturnas como a Ovo Beach Nightclub, do Enjoy Punta del Este, ou nas belas praias da região, onde é possível participar de baladas em paradores de praia e acompanhar a queima de fogos.

 

- Nova York, Estados Unidos

Réveillon de NYC, na Times Square 
Quickly Travel - Istock

A virada do ano de Nova York, na Times Square, é, sem sombra de dúvidas, uma das mais famosas do mundo. Muita gente sonha em acompanhar de perto a tão aguardada “queda da bola” do alto do Edifício One Times Square. Mas o que nem tão pouca gente assim sabe, é que o programa, apesar de divertido de se acompanhar pela TV, é um belo de um Perrengue Chique!

A queima de fogos, por mais bela que seja, reúne uma grande quantidade de pessoas em temperaturas cada vez mais baixas. O que torna a experiência um tanto quanto complicada. Fora isso, a tal queda da bola, que ocorre religiosamente desde 1908, é um espetáculo com meros 60 segundos de duração. Pouco para quem precisou encarar uma multidão por horas e horas no frio.

Este ano, por conta da pandemia causada pela COVID-19, o espetáculo será online.

 

- Berlim, Alemanha

Parlamento Alemão durante o Réveillon em Berlim 
Quickly Travel - Istock

 

Em Berlim, um grande palco, montado em frente ao Portão de Brandenburgo, é o grande responsável por agitar uma das mais famosas festas de Réveillon do mundo. Uma espetacular queima de fogos e muitas barracas de comidinhas e cerveja ditam o ritmo da comemoração alemã. 

Para saber mais sobre os pacotes comercializados pela Quickly Travel para os Jogos Olímpicos de Tokyo, agora em 2021, ou qualquer outro destino, clique aqui ou entre em contato com um representante pelo (11) 2938-4200

 

Fim de ano sem celebração pode ter impacto negativo na vida das pessoas

 

Pixabay

 

Psicóloga alerta que cobrança da sociedade e expectativas individuais são as grandes vilãs desse período


A Organização Mundial da Saúde fez o alerta: a "aposta mais segura" para o fim do ano é não realizar reuniões familiares neste Natal e Ano Novo, e evitar aglomerações por causa da Covid-19. A pandemia do coronavírus não permitirá que o fim de 2020 seja igual aos anos anteriores e, em vez de programar a viagem de Réveillon, hoje temos que pensar no que será possível fazer dentro do distanciamento social exigido. Adeus encontros com a galera em bares lotados, amigo secreto, festa de Natal com 50 parentes e virada de ano na praia repleta de gente. 

Para a psicóloga Ana Gabriela Andriani, mestre e doutora pela Unicamp, os eventos de fim de ano são manifestações culturais, com características distintas no mundo todo, mas que ganharam uma importância muito grande no Brasil. “Os brasileiros comemoram o Natal e o Ano Novo de uma maneira muito específica. Existem comunidades que não comemoram o Natal, por terem outras religiões, como alguns países do Oriente Médio e da Ásia, por exemplo. O mesmo com o Ano Novo: quando comemorado, a celebração acontece de forma diferente do que aqui”. 

Segundo a especialista, a importância para esses eventos está na significação relacionada a cada data. “Atribuímos ao Natal, aqui no Brasil, um significado de renascimento e para o Ano Novo, uma visão de encerramento de um ciclo para o começo de um novo”, explica. Ana Gabriela observa que, principalmente em relação à festa de Réveillon, existe um simbolismo relacionado à esperança de viver algo diferente, novo ou mais feliz no ano que se inicia. Mas é justamente essa expectativa que causa frustração nas pessoas. “O maior problema dessa época, no meu ponto de vista, é que existe uma obrigatoriedade de se estar feliz. É preciso comemorar, vestir-se de branco, fazer uma festa e demonstrar muita felicidade”, analisa. 

Mas os simbolismos e significados dessas datas não são unânimes. “Algumas pessoas relacionam esses eventos a frustrações, perdas e, até mesmo, morte e ausência”, complementa. Ou seja, nem todo mundo gostaria de viver essas datas da mesma forma. Para essas pessoas, o ano de 2020 pode se adequar mais ao que elas esperam nos dias 25 e 31 de dezembro. Já para as que precisam dos eventos para sentir a renovação, a ausência das festas de fim de ano pode trazer uma sensação de frustração. Para muitos, a ideia de não desfrutar “da maneira certa” essas datas, com viagens e grandes celebrações, poderá gerar ansiedade e decepção. 

É importante também observar as expectativas para 2021. Por conta da pandemia, muitas pessoas projetarão para o ano novo sentimentos de felicidade constante e de reparação da frustração e das perdas sofridas em 2020. Como não há garantias de que isso ocorrerá, a psicóloga teme que elas desenvolvam um quadro de tristeza ou até depressão. “Existe uma grande chance de termos resquícios da Covid-19 no ano que vem, principalmente relacionados à situação econômica. Provavelmente teremos um aumento da ansiedade devido às incertezas tanto financeiras quanto emocionais. É preciso ficar atento à necessidade e urgência que algumas pessoas possam desenvolver com relação às exigências individuais”, alerta.

Mas a experiência de um final de ano distinto aos anteriores também pode ser uma oportunidade. Para Ana Gabriela, a situação de crise pode ser uma chance de dar um novo significado às celebrações. “Toda vez que entramos em contato com essa sensação de finitude, como a que estamos vivendo agora, podemos aproveitar para fazer uma análise das nossas escolhas e uma ressignificação da vida. É claro que isso não é uma garantia: depende muito mais da pessoa estar aberta a essas possibilidades do que da oportunidade em si”, finaliza.

 



Ana Gabriela Andriani - Graduada em Psicologia pela PUC-SP, Ana Gabriela Andriani é Mestre e Doutora pela Unicamp. Tem pós-graduação em Terapia de Casal e Família pelo The Family Institute, da Northwestern University, em Illinois, Estados Unidos, e especialização em Psicoterapia Dinâmica Breve pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/USP. Possui, ainda, aprimoramento Clínico em Fenomenologia Existencial na Clínica Psicológica da PUC-SP. Ana Gabriela acredita que o autoconhecimento influencia diretamente no trabalho, nas relações afetivas e na qualidade de vida.


Festas de fim de ano: cuidados e estímulos à afetividade em nome da saúde

As festas de fim de ano, diante da gravidade de uma pandemia, ganharão novos ares em 2020. As famílias precisarão conciliar o encontro afetivo com medidas de proteção e isolamento. No caso do convívio com idosos, a preocupação deve ser redobrada. Médica do Residencial Club Leger, instituição dedicada ao acolhimento de pessoas da terceira idade, Simone Henriques acredita que, com todos os cuidados exigidos, as reuniões familiares não deixem de acontecer.

- Por serem momentos simbólicos das famílias, as festas de fim de ano não devem ser anuladas. É importante que a família celebre, que esteja reunida. Alguns cuidados devem ser tomados para tal, como uso de máscaras e evitar número grande de pessoas presentes. O mais adequado é restringir o encontro a núcleos menores - aconselha a médica do Residencial Club Leger.

A especialista destaca a importância do fortalecimento dos vínculos afetivos e da convivência para a saúde mental dos idosos.

- A manutenção desses vínculos é um dos fatores de estímulo à cognição -, acrescenta a médica.


OMS desaconselha comemorações de fim de ano: especialista comenta o assunto

Victor Bertollo, médico infectologista, destaca os cuidados com o novo Coronavírus que já vitimou mais de 170 mil brasileiros. Para ele, o impacto das festas pode trazer ainda mais danos

 

A COVID-19 trouxe muitas mudanças, entre elas, o isolamento social, que tornou nossos dias ainda mais difíceis, pois foi preciso abdicarmos da presença dos amigos e familiares. E embora a pandemia ainda não tenha passado, muita gente já voltou ao seu ritmo, seja no trabalho, ou mesmo em festas e confraternizações. E é aí que mora o perigo. Na última terça-feira, 23 de novembro, a Organização Mundial da Saúde, a OMS, pediu para que as pessoas renunciem às festas de Natal e Ano Novo.

Para a entidade, juntar muitas pessoas em meio a uma segunda onda eminente de Coronavírus pode ser um risco para a disseminação da doença, que já matou mais de 170 mil brasileiros. Victor Bertollo, médico infectologista do Hospital Anchieta de Brasília acrescenta que evitar esse tipo de aglomeração é certamente a opção mais segura para a grande maioria das famílias.

"Apesar de estarmos todos cansados das restrições sociais impostas pela pandemia já há quase um ano, é fundamental se manter cauteloso nesse momento, em especial considerando a elevação recente no número de casos no país", diz o especialista. Ele acrescenta que fazer as festas pode trazer consequências graves, assim como acontece agora em diversos países europeus. "Caso essa tendência permaneça, é plausível imaginar que nos próximos meses algumas cidades precisarão voltar a impor medidas de isolamento social mais restritivas, com a possibilidade inclusive da implementação de um novo lockdown em regiões específicas", pontua.

Bertollo também destaca outro fator. "As celebrações natalinas, além de promoverem aglomerações, habitualmente são eventos sociais envolvendo várias gerações de familiares, colocando indivíduos jovens em contato com indivíduos idosos", detalha. De acordo com o médico, esse contexto é particularmente preocupante por colocar em contato uma população com elevado risco de infecção (jovens) com uma população com elevado risco de complicações e óbitos (idosos e pessoas com morbidades).

E quem mesmo assim quiser continuar com as festas?
Dr Victor adiciona que para aqueles que insistirem em realizar as celebrações, as seguintes medidas poderão mitigar o risco de contaminação:


1- Realizar quarentena de 14 dias antes da celebração para todos os que comparecerão ao evento 


2- Escolher locais bem arejados, preferencialmente em ambientes externos 


3- Manter uma distância mínima de 2 metros entre os participantes 


4- Evitar falar sem o uso de máscaras 


5- Evitar contato físico 


6- Higienizar frequentemente as mãos com álcool em gel 70% ou água e sabão 


7- E de forma alguma compartilhar pratos, talheres ou copos.

 

CONSIDERAÇÕES CANINAS SOBRE BOLHAS DE INTERNET

O meu cachorro pensa? Amiga minha diz que não, que não pensa de jeito nenhum. Creio que pensa. Sabe coisas. Há, todavia muita diferença entre o pensamento canino e o humano: o animal humano socialmente humanizado pensa sobre a capacidade de pensar; o cão, não.


O humano socialmente humanizado sabe e sabe que sabe; sabe que pode aprender o que não sabe; sabe operar a própria capacidade de saber e acrescentar-se saberes; sabe que, sabendo, pode submeter ao crivo axiológico os seus pensamentos, confirmando-os ou refutando-os.


Opera-se sobre o próprio saber quando se sabe que há limitação ao saber; que não é possível saber todas as coisas; que há coisas que eu sei que sei; que há uma enormidade de coisas que não sei e nem sei quais são elas; finalmente, há algumas coisas identificadas que sei que não sei.


Reitero: muitas coisas, nem sabemos que existem: objetos, conceitos, formas de organização social, maneiras de levar a vida, conclusões científicas etc. Pessoas minimamente atentas aos acontecimentos perceberão que são surpreendidas seguidamente por informações novas.


Outras coisas, sabemos que existem, mas não as alcançamos como um saber sob nosso domínio. Seja, não adquirimos compreensão plena de algo que sabemos existir. Nisso se repetem objetos, conceitos, formas de organização social, maneiras de levar a vida, conclusões científicas etc.


Redundei de propósito a expressão “humano socialmente humanizado”. Não é porque um alguém nasceu na grande família taxonômica dos grandes primatas e se classifica na espécie homo sapiens que está devidamente socializado para a vida em comum. Muita gente não subjetiva cultura.


Subjetividade, Houaiss: “realidade psíquica, emocional e cognitiva do ser humano, passível de manifestar-se simultaneamente nos âmbitos individual e coletivo, e comprometida com a apropriação intelectual dos objetos externos. Gostei muito da capacidade sintetizadora dessa rubrica.


Se a nossa realidade pessoal não se manifestar para além do individual, compreendendo-se no coletivo, falhamos como seres sociais. Ora, não há humanização possível sem vida social. E não há vida social sem diálogo, sem interação entre subjetividades, formando consensos.


Formar consenso é ato racional, qualidade preciosa. Sem racionalidade não há formação de denominador comum, identificando os pontos a partir dos quais pessoas em conflito podem promover conciliação, mesmo divergindo em outros elementos constitutivos das relações sociais.


Meu cachorro briga por osso, território e fêmea. No mais, ele “transige”. Ademais, no que briga, não vai ódio, mas instinto. Muitos humanos promovem raras transigências e muitas odiosidades. Ódio costuma ser medo do diferente. Medo à diversidade. Medo ao que vem do outro.


Posição equivocada. A riqueza da civilização humana está exatamente na dialética do diverso. Contradições entre teorias, oposições entre fenômenos empíricos, contendas por interesses movem o mundo. Sem a refrega da vida a História seria uma fotografia, não um vídeo.


Não obstante, humanos pouco humanizados fecham-se (ou são fechados por algoritmos) em bolhas virtuais. Ensimesmados, cultivam-se adstringidos a opiniões assentadas, limitantes da própria oportunidade de conjugação de conhecimentos novos, incapacitando-se para progredir.


A internet, sobretudo, tornou-se sítio de grupos autorreferentes. Adstritos a si mesmos, munidos de modelos (objetos, conceitos, formas de organização social, maneiras de levar a vida, conclusões científicas etc), refutam a experiência de outros possíveis, eventualmente melhores.


Nas redes sociais boa parte da humanidade sabe algumas coisas e as repete. Essa parte sabe o que sabe, mas não sabe outras coisas nem imagina que não as sabe. São como o meu cachorro: sabem, mas não refletem sobre saber ou não saber. Brigam pelo seu estabelecido território mental.

 



Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Posts mais acessados