Pesquisar no Blog

sábado, 3 de outubro de 2020

ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO: COMO AJUDAR O CÃO A SE SENTIR CALMO QUANDO DEIXADO SOZINHO EM CASA


 
Especialista dá dicas para tornar o processo menos doloroso para donos e pets. 

 

Os cães, assim como os humanos, são animais muito sociais. Eles gostam de estar rodeados de outros animais ou dos seus donos e para eles, ficar isolado não é algo natural, por isso a  “ansiedade de separação” é uma frase frequentemente usada quando um cachorro apresenta sintomas de ansiedade ao ser deixado sozinho. “Alguns tendem a latir o dia todo, outros, de tão nervosos acabam até sofrendo acidentes ou destruindo algum móvel na tentativa de sair de casa” – Explica o adestrador de animais e sócio proprietário da empresa de hospedagem e adestramento Simpatinhas, Júnior Ferreira. 

Por outro lado, o adestrador alerta que se o pet estiver agindo dessa maneira, nem sempre pode significar que ele esteja passando pela ansiedade de separação. “Ás vezes pode ser que o animal esteja apenas entediado e os latidos podem acontecer porque ele não lhe foi ensinada nenhuma outra opção ou treinamento adequado.” – Explica.   

Por isso, Júnior indica que nestes casos, é sempre melhor consultar um especialista no assunto para saber como melhor lidar com o animal. Mas enquanto isso, o adestrador listou algumas ideias para ajudar qualquer cãozinho a sentir-se mais confortável quando deixado sozinho em casa. Aprenda:  

 

1.Siga uma rotina e crie um espaço pessoal para o pet 

Os cães adoram uma rotina. Por isso, se os horários do dono forem previsíveis, ele terá mais facilidade em relaxar. Faça o possível para seguir a mesma rotina todos os dias.   

Além disso, ao invés de dormir com o pet, dê a ele uma cama separada, onde você também poderá fazer carinho nele e dar alguma guloseima de vez em quando. “Isso vai ensinar o cachorro a gostar de ter seu próprio espaço e ser independente do dono e também ajudará a aliviar a ansiedade de separação.” – explica o adestrador.  

 

2.Tente não demonstrar emoções 

Os cães captam nossas emoções, o que às vezes pode ser uma coisa boa. No entanto, se você está se sentindo ansioso por deixar seu cachorro sozinho em casa, adivinhe quem mais ficará ansioso? Em vez disso, tente pensar positivo sobre a sorte que seu animalzinho tem de ficar em casa em um ambiente relaxante e protegido. 

 

3. Não deixe o cachorro sozinho por muito tempo  

Se você adotou recentemente um novo cão ou filhote que ainda não se adaptou ao novo lar o melhor é começar  deixando-o sozinho por apenas 10 minutos, desde o primeiro dia dele na casa e assim ir aumentando os períodos de tempo.   

Outra opção, de acordo com Júnior Ferreira, é deixar alguns itens que tenham o cheiro do dono, como roupas ou sapatos pela casa. Dessa forma eles relaxarão e lembrarão que o dono logo voltará. “Também remova fatores de estresse, como gargantilhas, coleiras, correntes ou grades, se o cão não gostar deles. Esconda guloseimas pela casa para que eles possam caçá-los enquanto você estiver fora. Por fim, sons suaves da natureza podem ajudar seu cão a relaxar e adormecer” – aconselha.  

 

4. Coloque-o para se exercitar  

Um cachorro cansado terá mais facilidade em se acalmar e relaxar. Por isso, é fundamental que o dono passe alguns minutos por dia passeando com o pet. Praticar exercícios pelo menos 30 minutos antes da partida relaxará o animal e desviará a sua atenção para a comida e o sono.  

Alguns animais precisarão de mais exercícios do que apenas passeios diários, por isso leva-lo a algum parque e deixa-lo correr um pouco pode ser a solução. Utilizar brinquedos para distrai-lo também é excelente.  

 

5. Não dê muita importância ao pet na hora de sair  

Se o dono fizer um grande “evento” na hora de sair de casa, isso só deixará o cachorro mais ansioso e nervoso, prestando ainda mais atenção à partida e ao retorno do dono, podendo reforçar o medo do cão a sua ausência.   

 “Apesar de dar dó, é melhor ignorá-lo literalmente uns 20 minutos antes de sair e quando você sair de casa evite até mesmo olhar para o pet, apenas vá e com o tempo ele não ligará mais em ficar sozinho” – Orienta o adestrador.  

 


Simpatinhas

@simpatinhas 


Como evitar alergias a produtos de limpeza nos pets

Especialistas dão dicas e sugestões para os pais de cães e gatos


Sabemos que os pets possuem olfato apurado e, normalmente, predisposição para alergias no geral. Por isso, é importante que os donos dos animais tomem cuidado com o tipo de limpeza que está sendo feita dentro de casa e também com os produtos que são utilizados. Isso pode evitar alguns tipos de alergia. Pensando nisso, a veterinária Thais Matos, da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, e Marcella Zambardino, co-CEO da Positiv.a , empresa B que cria soluções para cuidar da casa, do corpo e da natureza, alertam sobre o uso excessivo de produtos de limpeza e separam algumas dicas essenciais para a saúde e bem estar dos animais de estimação. Confira abaixo:


• Limpeza geral da casa

Primeiramente, é super importante que os locais que o cachorros ou gatos tenham acesso sejam sempre limpos e higienizados diariamente, principalmente as áreas que eles possuem maior contato e os objetos do animal como caminha, potinhos, brinquedos, roupinhas e coleiras. "Um ambiente limpo deixará o pet sempre saudável e ajudará a evitar doenças como a do carrapato, dermatite, parvovirose e leishmaniose. Lembrando que a vacinação dos animais também precisa estar em dia, para evitar que o pet seja acometido por essas enfermidades. Para a melhor limpeza, o que indico sempre é lavar com sabão de coco e água", lembra a veterinária.

 

• Escolha o melhor produto de limpeza

Nos mercados há uma infinidade de produtos de limpeza, mas você sabe qual é o certo para o seu pet? O tutor deve entender quais produtos devem ser evitados. Entre eles, estão os com cheiro forte, corrosivos ou que podem gerar queimaduras e irritações.

Marcella Zambardino, co-CEO da Positiv.a, explica que a maioria dos produtos de limpeza convencionais são cheios de agentes químicos nocivos, com cores e odor fortes. "Se nós muitas vezes já sentimos desconforto e alergia ao lidar com esses produtos, imagina os pets que passam a maior parte do tempo em contato com o chão e consequentemente em mais contato com os produtos que utilizamos".

Para ajudar a reconhecer esses tipos de produtos proibidos, o pai ou mãe de pet deve ficar atento a composição da maioria deles. Ingredientes como ácidos bórico, fosfórico, sulfúrico, clorídrico e oxálico; amônia, bissulfeto de sódio, cloro, hidróxido de sódio e potássio; hipoclorito de sódio, óxido de cálcio, peróxido de sódio, silicato de sódio e trietanolamina são os que devem ser evitados.

No mercado existem soluções que utilizam produtos naturais para a limpeza, como a Positiv.a que tem em sua formulação bases minerais a maioria feitas à base de coco e laranja.


• Redobre a limpeza durante a pandemia

Em tempos virais como a pandemia da COVID-19, outros cuidados também devem ser tomados para que os cães não contaminem a casa com possíveis bactérias ou vírus. "Nesse caso, o ideal é sempre limpar as patas com água corrente e sabão de coco ao voltar do passeio. Lave as patinhas com cuidado e atenção aos coxins (almofadinhas) e meio dos dedinhos. É importante não utilizar muita força ao limpar, isso pode machucar as patinhas. Além disso, o tutor nunca deve passar álcool em gel no animal, pois pode gerar intoxicação e alergias", completa Thais.

A veterinária ainda ressalta que é importante sempre secar bem as patinhas com toalha ou secador, tomando muito cuidado com a temperatura para não gerar queimaduras. O vento e o barulho do secador de cabelos podem incomodar muitos cachorros, e que se esse for o caso do seu filhote, opte pelo uso da toalha. A secagem é importante, pois a umidade também pode trazer problemas dermatológicos.


• Atenção com as alergias

Caso você tenha utilizado algum produto e notou algum comportamento estranho no seu pet, fique atento a possíveis alergias. Os principais sintomas são queimaduras nas patinhas, irritação nos olhos - podendo levar a úlcera caso não receba tratamento adequado -, prurido (coceira) nas narinas e pelo corpo, e sintomas respiratórios como irritação e ardência nas narinas, causando espirros e maior produção de secreção.

"Temos que ter em mente que os humanos estão a uma certa altura de onde os produtos são utilizados e, por isso, podemos não sentir tanto incômodo, mas os pets ficam mais perto do chão, tendo maior contato com o produto de limpeza e podendo ser intoxicados por eles. Ao notar algum dos sintomas ou qualquer alteração no pet, após o uso de algum produto, procure imediatamente um médico veterinário de sua confiança", finaliza Thais.


Vínculo e Conexão entre humano e cão

Atualmente lidamos com grandes polêmicas no mundo canino. 

Regras, estrutura e limites são alvos de conceitos punitivos para seu cão. Por que isso é mentira? 

 

 Porque vemos o mundo pelas lentes de uma perspectiva humana. 

 

As regras, regulamentos, limites e tantas outras estruturas rígidas estabelecidas em nossas vidas nos facilita a ter acessos de raiva.  No entanto, temos níveis cognitivos mais elevados de pensamento crítico e processamento de informações ao nosso redor, o tempo todo.  OS CÃES NÃO FAZEM ISSO.

 

Não me entenda mal, os cães são muito espertos.  Mas, nós, seremos sempre mais espertos do que o cão mais esperto do mundo.  

 

 A única verdade é que os cães corrigem-se entre si.

 

 A mãe na espécie canina, em seu instinto, usa correções o tempo todo com os filhotes. A natureza é perfeitamente equilibrada e precisamos ter ciência de que dar o controle a um animal de estimação em um mundo humano é render resultados terríveis!

 

Os pets não estão equipados, nem compreenderão totalmente as nuances, complexidades e regras deste reino humano. 

 

Você já notou que os cãezinhos estão cada vez mais dependentes emocionalmente a ponto de se automutilarem, latir excessivamente ao ficar sozinhos, destruir, chorar, uivar? Outros estão obesos por viverem confinados com petiscos saborosos a qualquer momento como rápida solução para quietude do cão, somados a desistência do seu responsável, de levá-lo para caminhar, porque ele puxa ou briga com outros cães!

 

Muitas vezes não é o instrumento de adestramento que é inapropriado e sim, punições inadequadas e a isso sou veementemente contra. 

 

A questão do momento são os colares de metal ou unificado de tecido e guias unificadas, que têm a função corretiva e devem ser usados para limitar e parar o cão, por quem saiba manusear. Cães agressivos podem colocar vidas de outros animais em risco ou até mesmo arrancar um dedo do próprio tutor em uma mordida.

 

Porque vivemos numa sociedade cheia de regras como restritivas ou injustas, muitos de nós pensamos que devem ser assim também para os cães!

Este não é o caso.  

 

Regras deve ser sinônimo de clareza; e, portanto, liberdade. 

 

A hierarquia sempre existiu dentro de uma ninhada de cães, onde há um cachorro que irá mamar primeiro. Cães jovens em disputa por uma cadela no cio e um deles, irá cruzar primeiro. Isso é a realidade da natureza. 

 

Treinar um cão para andar ao seu lado no passeio não significa apenas facilitar a sua vida para o passeio e sim construir vínculos fortes de comunicação com o animal, onde quem guia essa condução é você ( sempre) e não ele. Um cão sem referência de uma comunicação assertiva, te puxará na rua e também te dominará em casa, por que ele está desequilibrado!

 

As ferramentas de trabalho que utilizo possuem critérios para o uso de forma correta e responsável, já que permitem correções:

 

O USO IMPRÓPRIO:

 

·     Manter a coleira no animal o dia todo. 


·     Utilizar durante brincadeiras entre outros cães.


·     Afivelar no cinto de segurança do carro. 


·     Usar para punir positivamente o estado emocional de medo, levando o cão ao desamparo aprendido.  


·     Usar a ferramenta sem entender a mecânica e sem ter habilidade com ela.


·     Tentar dessensibilizar o cão muito cedo.


·     Cães de pequeno porte, sem terem sido condicionados anteriormente ou sem necessidade.


·     Tamanho impróprio ao pescoço do cão ou uso em posição baixa atingindo a traquéia.


·     Em passeio com cães braquicefálicos


·     Usar o equipamento como a única ferramenta sem o reforço positivo (R+).

 


O USO APROPRIADO:

 

“Quando o cão apresenta um comportamento positivo, você está relaxado e a guia não aplica pressão no cão. Quando o cão apresenta um comportamento negativo, você continua relaxado mas aplica pressão na guia, comunicando ao seu cão que você não aprova esse comportamento. O processo de comunicação é simples e, se feito corretamente, o cão entende claramente seus sinais.”Raquel Petersen.

 

·     De forma pontual, em alguns treinamentos como caminhadas ou passeios educativos. 


·     Em treinos domésticos e sociais, de forma supervisionada. 


·     De forma atrativa para o animal.


·     Em pets com níveis de estresse alto por não correções anteriores ou dessensibilizacão em animais adulto, para que ele conseguiam um efeito de aprendizado significativo.

 

 

Outros equipamentos como peitorais educativas em H ou anti puxão atingem a região da traqueia e podem lesionar os cães, caso não tenha sido feito treinamentos corretos da mesma forma.


Peitorais tradicionais tem a função de tração e não de passeio, como muita gente imagina. 

 

Atente-se sempre ao uso correto de uma ferramenta e em COMO e POR QUEM usá-la. Não utilizar os colares unificados em muitos casos, pode ser um não aproveitamento de algo muito eficaz, simples e educativo para a consciência corporal, pressão espacial, envolvimento e motivação de todo treinamento. O equipamento não vai “consertar” o seu cão, vai corrigi-lo.

 

A educação equilibra tudo.


O seu cão tem liberdade porque tem regras!



Pesquisa Radar Pet: Brasil conta com a segunda maior população pet do mundo

Levantamento realizado pelo Sindan mapeou a penetração de cães e gatos nos domicílios brasileiros, as raças favoritas e os principais hábitos de cuidado e consumo desses pets

 

A Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) apresentou nesta quinta-feira (17/9), em coletiva de imprensa virtual, os principais resultados do Radar Pet 2020. Realizada em parceria como o Instituto H2R, a pesquisa apresenta um panorama completo da penetração de cães e gatos nos lares brasileiros, o perfil dos tutores, lista as raças favoritas e os principais hábitos de cuidado e consumo dos animais de estimação.

Para baixar a pesquisa completa, acesse o link

De acordo com o levantamento, mais de 37 milhões de domicílios no Brasil contam com algum pet, na esmagadora maioria cães ou gatos - são mais de 54 milhões de cachorros e quase 30 milhões de gatos, das mais variadas raças. Ou seja, em território brasileiro, existem aproximadamente de 84 milhões de animais de companhia. O Brasil só perde para os Estados Unidos que conta com mais de 135 milhões de pets.

Através de pesquisas quantitativas e qualitativas com mais de 3.500 brasileiros de todas as idades, gêneros e classes sociais, o Radar Pet 2020 traçou o perfil desses tutores e identificou as grandes tendências em produtos e serviços para os animais domésticos.

"Mais do que simples estatísticas, os dados obtidos pelo Radar Pet mostram os hábitos de consumo dos tutores e seus pets. Trata-se de um segmento em franco crescimento no Brasil, mas ainda aquém do observado nos países desenvolvidos", afirma Leonardo Brandão, coordenador da Comissão de Animais de Companhia do Sindan e responsável pela apresentação dos dados aos jornalistas.

Entre as principais tendências apontadas pelo Radar Pet 2020 está a adoção de animais. Neste caso, no entanto, a preferência é por gatos abandonados - 59% do total, contra 33% dos cachorros. Outra curiosidade apontada pelo levantamento está relacionada com o cuidado com os pets: para a maioria dos tutores, o cuidado com os bichinhos é similar ao dado aos membros da família, comportamento observado em todas as classes sociais, mesmo em tempos de crise.

Confira alguns destaques do levantamento:

Presença dos pets: Cerca de 53% dos domicílios brasileiros contam com cães ou gatos. Dentro desse percentual, 44% são habitados por cães e 21% por gatos. Há uma média de 1,72 cães e 2,01 gatos por lares brasileiros. Os gatos, em geral, são os pets de entrada (o primeiro contato de pessoas com os animais de companhia) e contam com um crescimento 3 vezes maior do que os cães dentro do Brasil, de acordo com Leonardo.

“Temos mais cães, mas os gatos têm ganhado um grande espaço nos lares brasileiros. É um animal de entrada para muitas pessoas e famílias. No Nordeste, por exemplo, há já uma predominância dos gatos. Um dos possíveis motivos para isso, além do perfil do animal, é um custo mais baixo mensal. O gato vai ser o pet do futuro”, observa.

Tipos de pet: Os vira-latas ou Sem Raça Definida (SRD) são a grande maioria dos animais de companhia brasileiros. Entre os cães, 42% são vira-latas. Cerca de 70% daqueles com raça definida são de pequeno porte. As raças favoritas dos brasileiros são, respectivamente, pincher, poodle e shitzu. Entre os gatos, 65% são sem raça definida. Entre aqueles com raça, os siamês são predominantes.

Os tutores: A maior parte das pessoas responsáveis pelos cuidados dos animais de companhia são mulheres, com uma média 60%. Além disso, 58% dos tutores são casais ou pessoas que moram juntas. Grande parte dos responsáveis, tanto por cães ou gatos, também são famílias com filhos de diversas idades. Apenas cerca de 10% dos tutores moram sozinhos.

Gastos mensais: Os tutores de cães gastam uma média R$ 224 por mês para cuidar dos pets, entre banho, tosa, alimentação e acessórios para o animal. Já os tutores de gatos investem cerca de R$ 168 mensais nos cuidados com o pet.

Adoção: A grande maioria dos pets, sejam cães ou gatos, chegaram aos seus tutores como um presente ou por meio de processo de adoção. Entre os animais nos lares brasileiros, 33% dos cães e 59% dos gatos foram adotados. Leonardo analisa que, durante a pandemia, é provável que os números tenham crescido consideravelmente.

Relação com os pets: Cada vez mais, os brasileiros estão criando laços afetivos com seus pets. A maioria enxerga os animais como um filho ou membro da família. Um dos dados da pesquisa revela que, por exemplo, a saúde dos animais de companhia são tão importantes dentro do lar quanto as da demais pessoas. Também existe uma grande preocupação com o envelhecimento do pet e o cuidado com a saúde preventiva dos animais. Contudo, ainda é baixa a frequência de idas ao veterinário.

Apesar do grande número de animais, Leonardo percebe que o Brasil precisa muito evoluir em relação aos cuidados e bem-estar com os Pets. Não à toa, esse é um dos mercados mais promissores dentro do Brasil por conta do seu potencial de crescimento.


Chegada da primavera traz alerta sobre questões de saúde em pets

Estação pode não só predispor a alergias e intoxicações, mas também aumentar a incidência de pulgas, carrapatos, leishmaniose e leptospirose

 

Entramos na estação mais florida do ano, a primavera. No entanto, esse período pode também predispor os pets à alguns riscos e, por isso, Márcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, traz seis dicas para que os tutores fiquem atentos e, assim, possam garantir uma temporada saudável aos cachorros e gatos.

"A primavera é o período de transição da estação mais seca para a época mais úmida e com maiores temperaturas. Essa variação climática é propícia para os animais de estimação desenvolverem não somente problemas dermatológicos, respiratórios, alergias e intoxicações, mas também para que estejam mais suscetíveis a pulgas, carrapatos, leishmaniose e leptospirose.", explica o médico-veterinário.


Pulgas e carrapatos 


O aumento da temperatura ocasiona a proliferação das pulgas e carrapatos e a melhor maneira de proteger os pets é a utilização dos ectoparasiticidas. "Todos os animais estão suscetíveis a esses ectoparasitas em todas as épocas do ano, dentro ou fora de casa, mas os animais ficam mais propensos nesta estação. Por isso, é muito importante que o tutor use produtos corretos com longa duração, de preferência até doze semanas de proteção, e rápida eficácia", alerta Marcio Barboza.


Leishmaniose 


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é líder nos casos da doença no continente americano, representando aproximadamente 96% do total de casos. A propagação da leishmaniose acontece a partir da picada do mosquito-palha infectado pelo protozoário Leishmania chagasi. O inseto infectado pode picar não somente o cão, mas também as pessoas com quem ele convive, por isso é importante proteger o animal e, consequentemente, toda a família, sendo em área endêmica ou não.

"A principal maneira de garantir a prevenção é o uso da coleira que após a sua colocação no pescoço do cão, começa a liberação do seu princípio ativo, a Deltametrina. Além disso, vale a atenção com os cuidados básicos como manter o local do pet limpo e com telas anti-mosquito na janela para manter o mosquito afastado", explica o médico-veterinário. 



Leptospirose 


A combinação de calor com chuva, que é muito comum nessa época do ano, também contribui para o aumento dos casos de leptospirose, adquirida principalmente pelo contato com a urina infectada de ratos e cães. A principal forma de prevenir essa doença é por meio da vacinação contra os principais tipos de leptospiras presentes no Brasil.

Além disso, assim como a leishmaniose, é muito importante a higienização dos lugares em que os pets ficam. No entanto, após a vacinação, o principal cuidado é não deixar ração em local aberto para que ratos não sejam atraídos. A melhor forma é fornecer a alimentação em horários específicos e retirar os pratos na sequência. 



Plantas e flores 


A estação florida traz esse alerta aos proprietários dos cachorros e gatos, principalmente aqueles que possuem jardins em sua casa e as flores podem ser atrativo como petisco aos animais. No entanto, é preciso estar alerta pois algumas plantas são consideradas tóxicas e devem ser evitadas como por exemplo a azaleia, copo de leite, mamona, bico-de-papagaio, costela-de-Adão, comigo-ninguém-pode e hortênsia.

Adubos industrializados ou orgânicos também são extremamente perigosos, tanto pela possibilidade de ingestão pelos animais quanto por atrair insetos como aranhas, abelhas, sapos, rãs, formigas, algumas lagartas, cobras e escorpiões, que chamam a atenção do animalzinho e podem feri-lo. 



Alergias dermatológicas 


A primavera é o período da troca de pelo dos animais e, com isso, há uma maior tendência a apresentar doenças de pele, como dermatites. Por isso, é essencial prestar atenção se a pelagem está caindo mais do que o normal. "Existem diversas dermatites e só um médico-veterinário vai poder identificar a causa e o melhor tratamento. Mas é importante saber que essas alergias podem ocorrer por picadas de pulgas e carrapatos, pólen das flores e até reações alérgicas a alimentos e medicamentos", reforça Marcio Barboza.

As alergias na primavera são mais propensas pelo fato de que a pelagem fica mais espessa, pesada, deixa a pele mais sensível, e os subpelos que nascem para proteger os animais na baixa temperatura são substituídos por um pelo mais leve e curto. Com a troca a pele fica mais sensível podendo desencadear, com maior facilidade, eritemas (vermelhidão), pústulas (infecção bacteriana secundária), prurido (coceira) ou outros sinais dermatológicos mais graves. 



Curta a primavera! 


A primavera é uma estação linda, e tomando os cuidados necessários o período pode ser muito saudável para o pet. No entanto, se o tutor identificar algo estranho com o animal, a melhor recomendação é a ida ao veterinário para que ele possa identificar o problema e utilizar a melhor estratégia para o tratamento.


Estereotipias em equinos: estresse, confinamento e deficiência nutricional são as principais causas


Antes de serem domesticados, os cavalos eram animais selvagens que aproveitavam sua liberdade, desfrutando de áreas extensas para se exercitar à vontade. Com o tempo, o ser humano foi modificando essa rotina e os equinos se tornaram animais domésticos, mas que ainda precisam manter algumas de suas necessidades naturais para evitar as estereotipias.

Estereotipias são comportamentos estranhos do animal que demonstram que algo está errado. As causas podem ser o estresse, confinamento e até mesmo a nutrição. Por isso, é muito importante que o cavalo tenha descansos e intervalos consideráveis, sempre tirá-lo do confinamento para que possa se exercitar e ficar livre para se movimentar da forma que quiser, ter contato com outros cavalos e com humanos, além de tomar muito cuidado com o manejo nutricional do animal.

As estereotipias mais comuns são: mastigar madeira, aerofagia (engolir ar), andar em círculos, ingestão da cauda ou crina, bater os pés, sacudir a cabeça e comer terra ou as próprias fezes (coprofagia). Normalmente esses comportamentos são repetitivos e podem ser identificados rapidamente, deixando claro que há a necessidade de mudar o tratamento que o cavalo recebe, já que cada um deles pode ter uma causa diferente. Confira:

Aerofagia: este vício caracteriza-se pelo ato do animal “engolir ar”, utilizando alguma superfície sólida (porta da baia, cochos, entre outras), ocasionando o desgaste excessivo dos dentes incisivos. É mais comum a ocorrência em animais nervosos e hiperativos.

Andar em círculos: o confinamento é a principal causa desse comportamento. Isso demonstra que o animal precisa de espaço livre para se exercitar e sentir a liberdade que tem por natureza. É indicado deixar que o cavalo tenha seus momentos livres em um piquete.

Bater os pés: esse comportamento pode ser causado pelo confinamento ou a antecipação da alimentação. Esse movimento pode causar desnivelamento do piso da cocheira e até mesmo o desgaste desigual das ferraduras.

Sacudir a cabeça: é normal que o cavalo tenha esse comportamento para espantar insetos, porém se o movimento se tornar repetitivo durante um exercício físico ou trabalho, é importante verificar se não há afecções de ouvido ou da área nasal.

Mastigar madeira: as principais causas são tédio, estresse e deficiência nutricional e pode ocorrer por falta de minerais ou utilização de um único volumoso.

Comer terra ou as próprias fezes (coprofagia): em potros de duas a cinco semanas, a coprofagia pode ser considerada um comportamento normal, já que auxilia na formação da microbiota intestinal. Agora, se ocorrer com animais adultos a situação se torna preocupante, porque pode causar doenças e cólicas. Esse ato é o resultado de uma alimentação com pouco sal ou de um volumoso com baixa qualidade.

Essa deficiência nutricional da falta de sal mineral é considerada grave, já que os minerais exercem várias funções metabólicas no organismo animal. “Por isso, é imprescindível que faça o acompanhamento diário para verificar a quantidade correta de sal ingerida pelo cavalo e avaliar seu estilo de vida, as condições climáticas e os tipos de exercício que executará. Com todos estes dados em mãos, é mais assertivo realizar um programa nutricional”, explica Luzilene Araujo de Souza, técnica de equinos na Guabi Nutrição e Saúde Animal.


Pesquisadores registram nova população de muriquis-do-sul na Mata Atlântica


Também conhecido como mono-carvoeiro, primata convive com permanente risco de extinção


Uma nova população de muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), conhecido também como mono-carvoeiro, foi registrada em julho na região do Vale do Ribeira, no Paraná, que concentra parte dos remanescentes de Mata Atlântica. A descoberta foi feita pelos pesquisadores do Lactec - Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento.  

“Essa é uma notícia extremamente importante para a conservação da espécie e para a primatologia brasileira, uma vez que está criticamente ameaçada de extinção”, comemora o biólogo Robson Odeli Espíndola Hack, coordenador do projeto.

O muriqui-do-sul é o maior primata das Américas. Vive exclusivamente na Mata Atlântica (espécie endêmica) e é um grande dispersor de sementes, o que contribui para a preservação da floresta. Sua população atual é estimada em apenas 1.300 indivíduos, conforme informações da Lista de Espécies Ameaçadas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Natureza). Devido às pressões causadas pela ação do homem, como perda de habitat e caça, há décadas a espécie convive com o risco de desaparecer da natureza.

“No Paraná, são conhecidos atualmente menos de 50 indivíduos em vida livre e desde junho de 2016 não se tinha conhecimento, pela ciência, de uma nova localidade com ocorrência documentada da espécie”, conta Hack. “Entretanto, a preservação dessa população depende de condições adequadas ao seu habitat”, aponta.

A descoberta é resultado do Projeto de Conservação dos Monos no Paraná, que o Lactec desenvolve desde 2015, inicialmente com apoio da Fundação Grupo Boticário, e, mais recentemente, com a parceria da Copel Geração e Transmissão. A concessionária instituiu um Programa de Monitoramento Demográfico e Genético do Muriqui-do-Sul e os estudos são realizados pelos pesquisadores da área de Meio Ambiente do Lactec. “As ações em parceria têm viabilizado a coleta de valiosas informações ecológicas sobre demografia e genética da espécie e seus habitats, além do trabalho de investigação de novas populações e desenvolvimento de atividades de educação ambiental”, explica o biólogo.

“Resultados como este mostram com clareza como valem a pena esforços integrados para a conservação da natureza. A população do muriqui necessita de um ambiente apropriado para acolher indivíduos desse porte, capaz de oferecer alimento e abrigo adequados. Por isso, se queremos que esta e outras populações da fauna da Mata Atlântica sejam preservadas, é imprescindível que sejam mantidas e ampliadas as ações de restauração dos seus habitats”, afirma o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz.

“Esse excelente resultado reforça a relevância técnica e ambiental dos estudos financiados pela Copel durante o licenciamento dos empreendimentos de geração e transmissão de energia”, afirma a gerente do Departamento de Monitoramento, Manejo e Controle Ambiental da Copel Geração e Transmissão, Fernanda de Oliveira Starepravo Ferrari. A pesquisa sobre muriqui-do-sul integra as ações de licenciamento da Linha de Transmissão 230 kV Bateia-Jaguariaíva junto ao Instituto Água e Terra (IAT).

Próximos passos

O biólogo Robson Hack explica que além do monitoramento demográfico dessa nova população, as atividades de educação ambiental junto aos moradores da região deverão ser intensificadas. “Para que as áreas de floresta nativa sejam mantidas e as pressões antrópicas sobre a espécie sejam minimizadas, é importante que os moradores locais reconheçam o valor destes animais raros para a natureza e para a região em que vivem. Assim, haverá um maior engajamento com o projeto nas ações futuras, que poderão ser desenvolvidas em conjunto com a população”, acrescenta o biólogo.

Ele destaca que a ajuda dos moradores da região tem sido fundamental para o projeto, pois fornecem informações sobre o avistamento dos animais e seu comportamento.

Hack é especialista em mamíferos silvestres e, além de coordenar o projeto, é colaborador do Plano Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira coordenado pelo ICMBio.

Oportunidades econômicas com a conservação

A conservação da espécie é um exemplo de como a preservação da natureza é importante aliada para o desenvolvimento econômico. A atividade de comercialização de madeira de reflorestamentos de pinus e eucalipto, que é predominante na região, associada a ações de conservação da espécie, pode beneficiar os processos de certificação florestal das empresas locais, agregando valor à madeira e abrindo novas oportunidades de negócio no mercado nacional e internacional.

“Essa descoberta pode abrir oportunidades de negócios sustentáveis para os produtores rurais da região, pois, por meio do desenvolvimento de projetos de agricultura familiar e da criação de um selo de boas práticas de manejo da terra e de conservação da espécie, seus produtos ganham reconhecimento e valor agregado”, apontou Hack.

Outra oportunidade para geração de renda para a população local é o desenvolvimento ordenado de atividades de ecoturismo para observação dessa espécie rara e das belezas naturais existentes na região. “Além disso, e não menos importante, há os projetos de pagamentos por serviços ambientais, que por meio da restauração de habitats essenciais para espécie, poderão gerar uma fonte alternativa de renda para os moradores locais. Esses são apenas alguns dos vários exemplos de como a conservação de uma raridade biológica pode favorecer a realização de negócios e auxiliar o desenvolvimento sustentável da região”, salienta Hack.

 

Vídeo disponíveis em: https://drive.google.com/drive/folders/1QNiUXz_xpi-DEOwh1BiI6L4EQuzSc-WK?usp=sharing

 

Crédito das fotos: Robson Hack/Lactec


Microchip em pets: vale a pena implantar?


Para a veterinária Adriana Souza dos Santos, da AmahVet, recurso oferece segurança aos animais e tutores ao dificultar casos de furto ou oportunismo

O uso de microchip de identificação em qualquer animal comercializado é obrigatório em diversas regiões do Brasil, no entanto, muita gente não entende a importância da tecnologia. Para a veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica geral da AmahVet, o equipamento garante segurança para o caso do pet estar perdido ou ser roubado, uma vez que armazena um código único, ligado às informações de contato do proprietário do animal. “Alguns acreditam que uma simples identificação pode resolver o caso, mas há casos de pessoas desonestas que se apropriam dos animais e não querem devolvê-los. Isso ocorre por conta da perda da coleira de identificação, furtos ou roubos”, alerta a profissional.

Segundo ela, a aplicação é rápida e praticamente indolor. “Ter um microchip inserido por uma agulha hipodérmica causa o mesmo desconforto que qualquer injeção – uma picadinha e acabou. O microchip é inserido sob a pele, que começa a incorporá-lo e fixá-lo dentro de 24 horas, evitando que ele se mova. Existe uma chance de que o microchip se mexa um pouco, mas  não vai ficar perdido no corpo do pet”, garante.

Apesar de sua importância para evitar conflitos sobre a posse de um animal nem todo mundo tem o conhecimento de que a ferramenta existe, por isso o microchip deve ser visto como uma proteção extra e não como substituto da plaquinha de identificação, sobretudo nesse momento de ‘volta à normalidade’, em que os tutores estão passeando mais com seus animais de estimação. “Uma coleira com identificação legível e atualizada ainda é a melhor forma de reencontrar um pet, porque permite que uma pessoa comum que o encontre na rua entre em contato imediato com o dono”, destaca. Ainda segundo a especialista, ao encontrar um animal perdido e sem identificação, o ideal é levá-lo a um veterinário ou ao Centro de Controle de Zoonoses do município para checar se existe algum registro, ainda que sob a pele do bichinho. 

O mini circuito geralmente armazena o endereço residencial ou comercial do tutor, números de telefone, cor da pelagem, nome do animal e dos tutores e alguma característica individual de cada pet, que pode ser uma manchinha ou até um probleminha genético, como a ausência de um dedo ou um rabinho torto. E atenção, o implante deve ser feito somente por um Médico Veterinário. “Assim é possível garantir a higiene correta, a rapidez que evita o estresse do bichinho e segurança do procedimento”, finaliza Adriana.

 

AmahVet

www.amah.vet

Cuidados com os pets em altas temperaturas

Veterinária da DogHero dá dicas de como cuidar do animalzinho em dias de calor excessivo


De acordo com os dados da empresa MetSul Meteorologia, é esperado um recorde de altas temperaturas no Brasil acima de 40º no Sul, no Centro-Oeste e no Sudeste e, em alguns locais, as temperaturas podem chegar até a 45º. Os dias de calor excessivo são difíceis não somente para os humanos, mas também para os animais de estimação, em especial os cachorros. "Eles podem apresentar sinais de que estão sofrendo muito com calor e alguns podem até chegar ao óbito", alerta a veterinária Thaís Matos, da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina.

De acordo com a especialista, os cachorros não transpiram como os seres humanos, mas controlam a troca de calor do corpo e conseguem manter a temperatura ideal por meio da respiração. O ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet está cansado, mas também que pode estar com calor. E esse é o primeiro sinal de que a temperatura pode estar incomodando. Outros sinais de incômodo que podem ser observados são: o cão deitar-se em locais com piso frio com a patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre locais cobertos sem exposição ao sol, frescos e ventilados.

Algumas raças de cães costumam sofrer mais com o calor excessivo. É o caso das raças muito peludas e de regiões onde o inverno é bem rigoroso como os Husky Siberiano, São Bernardo, Bernese e Chow Chow - eles tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como os vira-latas (SRD), Pinscher e Dachshund. Já as raças consideradas braquicefálicos, aquelas que apresentam o focinho achatado, como os Pugs, Buldogues, Boxer e Shih Tzu, apesar do pelagem curta, também podem sofrer mais com as altas temperaturas devido a sua anatomia. "Essas raças têm maior dificuldade para respirar e também de trocar calor com o ambiente. Por isso, os tutores devem ficar atentos aos sinais do animalzinho. Além de conhecer melhor os hábitos, a rotina, a personalidade, as características de cada raça e observar seu comportamento em dias quentes, os pais e mães de pets precisam saber o que pode e o que não pode fazer para ajudar o seu filhote", alerta a especialista da DogHero.

Para amenizar o sentimento de calor e levar bem-estar aos animais, os tutores devem sempre deixar água fresca à disposição, pois, durante as altas temperaturas, os pets bebem muito mais água e o líquido costuma ficar quente mais rápido. Assim, os pais de pets devem abastecer constantemente os potinhos de água do cachorro com água fresca. "Uma sugestão é colocar pedras de gelo dentro dos potes para manter a temperatura da água agradável por mais tempo", complementa a veterinária. Outra dica é que as refeições também devem ser feitas em horários mais amenos. O ideal é oferecer as refeições nos períodos da manhã ou ao anoitecer. Já os passeios também devem sofrer alteração de horário e o ideal é que o tutor opte por realizar antes das 10h da manhã e após às 17h, para evitar que o pet tenha contato com o chão quente, pois esse pode queimar as patinhas do pet

Os banhos em época de altas temperaturas também devem ser mais frequentes. No entanto, ainda é preciso secá-lo corretamente: "Mesmo com o calor, o tutor deve secar o pet para que a umidade não colabore na proliferação de fungos e no aparecimento de problemas dermatológicos no cãozinho", alerta a veterinária. Em caso de cães com pelos longos, a sugestão é manter a tosa baixa a fim de diminuir o tamanho do pelo e, consequentemente, o calor. "Não se deve retirar todo o pelo, o ideal é que permaneça pelo menos 5 cm de pelo, pois a pelagem atua como um isolante térmico e evita que o animal perca ou receba calor em excesso. Ou seja, ela atua de forma a também ajudar na regulação de temperatura do pet", complementa a veterinária da DogHero.

Em algumas raças, o ideal é fazer a tosa higiênica na região da barriga, para quando o cachorro deitar no chão, a pele terá maior contato com o piso frio, ajudando-o a aliviar o calor. "Outra opção é deixar a temperatura mais amena com ar-condicionado ou ventiladores ligados no ambiente que o pet está, assim ele ficará mais refrescado", finaliza Thais Matos.


Posts mais acessados