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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Quais os mitos sobre hipnose?


Conheça os principais mitos que contam sobre a hipnose


A hipnose nada mais é que um estado de concentração e foco, onde o hipnoterapeuta atua como um guia e pode acessar o subconsciente do cliente com facilidade.

“Problemas que levariam anos para serem tratados com terapia convencional podem ser resolvidos em até 5 sessões de hipnose, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Mas se a hipnose é tão boa, por que ainda existem tantos tabus ao redor dela?
Muitos ainda acreditam em informações errôneas sobre esse tipo de terapia, ou confundem a realidade com cenas de filmes.

A especialista conta quais os principais mitos que impedem a hipnose de ter um alcance maior na população e os desmistifica:


Hipnose é algo místico ou religioso!

Não! Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa (catalepsia), anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.


O Hipnologo vai dominar minha mente!

Não! Hipnose é uma parceria de confiança entre hipnólogo e sujeito, logo se o sujeito não quiser ser hipnotizado, não será. A hipnose não é o controle da mente do indivíduo. A função do hipnoterapeuta é apenas auxiliar a pessoa na solução de seu problema agindo como um guia. O cliente é quem decide o quão fundo irá, e qual a intensidade da terapia.   

                         
Tenho medo de não voltar do transe!

Não! Quando se entra em transe profundo, o máximo que pode acontecer caso o hipnoterapeuta pare de conversar com essa pessoa é ela cair no sono. Caso isso efetivamente ocorra, ela acordará em seu tempo natural, de acordo com suas necessidades fisiológicas. A hipnose não te prende a nenhum lugar assim como não leva a qualquer ambiente.


Vou confessar meus segredos sem querer! 

Não! Uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física), isto é, se você não faria “consciente”, não fará hipnotizado.


Só quem é fraco pode ser hipnotizado! 

Não! O oposto é o verdadeiro. Quanto maior a inteligência e mais forte for o autocontrole da pessoa, mais facilmente ela será hipnotizada. Isso porque entrar em um transe hipnótico requer concentração. Existem pessoas mais sugestionáveis e que entram mais facilmente em transe. Da mesma maneira, existem pessoas que não querem se sujeitar ao transe e à hipnose, portanto são mais resistentes. Porém, se a pessoa está disposta a melhorar algo em sua vida e resolver alguma dificuldade e sente confiança no processo, ela se envolve. Além disso, praticamos hipnose em vários momentos de nosso dia-a-dia: quando estamos concentrados e focados em algo sem prestar atenção no que ocorre à nossa volta: isso é um estado hipnótico.


Ficarei inconsciente quando estiver em transe! 

Não! Durante a hipnose a pessoa continua se relacionando com o espaço e pessoas. É impossível realizar qualquer sugestão com a hipnose se a pessoa estiver insconsciente. Durante a sessão de hipnose precisa existir comunicação entre o cliente e o hipnoterapeuta para que haja mudança.


Eu nunca fui hipnotizado! 

Não! Considerando que a hipnose ocorre na vida diária, todas as pessoas são hipnotizáveis em algum momento, em alguma situação em certas circunstâncias. Porém, existem pessoas que são naturalmente mais suscetíveis do que outras.Toda hipnose é autohipnose!

“Problemas como: autoestima, depressão, ansiedade, fobias, disfunções sexuais e vícios podem ser tratados com a hipnose, só é preciso que a pessoa confie nessa terapia”, finaliza Madalena.


Quais os mitos sobre hipnose?

Conheça os principais mitos que contam sobre a hipnose

A hipnose nada mais é que um estado de concentração e foco, onde o hipnoterapeuta atua como um guia e pode acessar o subconsciente do cliente com facilidade.

“Problemas que levariam anos para serem tratados com terapia convencional podem ser resolvidos em até 5 sessões de hipnose, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Mas se a hipnose é tão boa, por que ainda existem tantos tabus ao redor dela?
Muitos ainda acreditam em informações errôneas sobre esse tipo de terapia, ou confundem a realidade com cenas de filmes.

A especialista conta quais os principais mitos que impedem a hipnose de ter um alcance maior na população e os desmistifica:


Hipnose é algo místico ou religioso!

Não! Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa (catalepsia), anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.


O Hipnologo vai dominar minha mente!

Não! Hipnose é uma parceria de confiança entre hipnólogo e sujeito, logo se o sujeito não quiser ser hipnotizado, não será. A hipnose não é o controle da mente do indivíduo. A função do hipnoterapeuta é apenas auxiliar a pessoa na solução de seu problema agindo como um guia. O cliente é quem decide o quão fundo irá, e qual a intensidade da terapia.   

                         
Tenho medo de não voltar do transe!

Não! Quando se entra em transe profundo, o máximo que pode acontecer caso o hipnoterapeuta pare de conversar com essa pessoa é ela cair no sono. Caso isso efetivamente ocorra, ela acordará em seu tempo natural, de acordo com suas necessidades fisiológicas. A hipnose não te prende a nenhum lugar assim como não leva a qualquer ambiente.


Vou confessar meus segredos sem querer! 

Não! Uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física), isto é, se você não faria “consciente”, não fará hipnotizado.


Só quem é fraco pode ser hipnotizado! 

Não! O oposto é o verdadeiro. Quanto maior a inteligência e mais forte for o autocontrole da pessoa, mais facilmente ela será hipnotizada. Isso porque entrar em um transe hipnótico requer concentração. Existem pessoas mais sugestionáveis e que entram mais facilmente em transe. Da mesma maneira, existem pessoas que não querem se sujeitar ao transe e à hipnose, portanto são mais resistentes. Porém, se a pessoa está disposta a melhorar algo em sua vida e resolver alguma dificuldade e sente confiança no processo, ela se envolve. Além disso, praticamos hipnose em vários momentos de nosso dia-a-dia: quando estamos concentrados e focados em algo sem prestar atenção no que ocorre à nossa volta: isso é um estado hipnótico.


Ficarei inconsciente quando estiver em transe! 

Não! Durante a hipnose a pessoa continua se relacionando com o espaço e pessoas. É impossível realizar qualquer sugestão com a hipnose se a pessoa estiver insconsciente. Durante a sessão de hipnose precisa existir comunicação entre o cliente e o hipnoterapeuta para que haja mudança.


Eu nunca fui hipnotizado! 

Não! Considerando que a hipnose ocorre na vida diária, todas as pessoas são hipnotizáveis em algum momento, em alguma situação em certas circunstâncias. Porém, existem pessoas que são naturalmente mais suscetíveis do que outras.Toda hipnose é autohipnose!

“Problemas como: autoestima, depressão, ansiedade, fobias, disfunções sexuais e vícios podem ser tratados com a hipnose, só é preciso que a pessoa confie nessa terapia”, finaliza Madalena.


Quais os mitos sobre hipnose?

Conheça os principais mitos que contam sobre a hipnose

A hipnose nada mais é que um estado de concentração e foco, onde o hipnoterapeuta atua como um guia e pode acessar o subconsciente do cliente com facilidade.

“Problemas que levariam anos para serem tratados com terapia convencional podem ser resolvidos em até 5 sessões de hipnose, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Mas se a hipnose é tão boa, por que ainda existem tantos tabus ao redor dela?
Muitos ainda acreditam em informações errôneas sobre esse tipo de terapia, ou confundem a realidade com cenas de filmes.

A especialista conta quais os principais mitos que impedem a hipnose de ter um alcance maior na população e os desmistifica:


Hipnose é algo místico ou religioso!

Não! Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa (catalepsia), anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.


O Hipnologo vai dominar minha mente!

Não! Hipnose é uma parceria de confiança entre hipnólogo e sujeito, logo se o sujeito não quiser ser hipnotizado, não será. A hipnose não é o controle da mente do indivíduo. A função do hipnoterapeuta é apenas auxiliar a pessoa na solução de seu problema agindo como um guia. O cliente é quem decide o quão fundo irá, e qual a intensidade da terapia.       

                     
Tenho medo de não voltar do transe!

Não! Quando se entra em transe profundo, o máximo que pode acontecer caso o hipnoterapeuta pare de conversar com essa pessoa é ela cair no sono. Caso isso efetivamente ocorra, ela acordará em seu tempo natural, de acordo com suas necessidades fisiológicas. A hipnose não te prende a nenhum lugar assim como não leva a qualquer ambiente.


Vou confessar meus segredos sem querer! 

Não! Uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física), isto é, se você não faria “consciente”, não fará hipnotizado.


Só quem é fraco pode ser hipnotizado! 

Não! O oposto é o verdadeiro. Quanto maior a inteligência e mais forte for o autocontrole da pessoa, mais facilmente ela será hipnotizada. Isso porque entrar em um transe hipnótico requer concentração. Existem pessoas mais sugestionáveis e que entram mais facilmente em transe. Da mesma maneira, existem pessoas que não querem se sujeitar ao transe e à hipnose, portanto são mais resistentes. Porém, se a pessoa está disposta a melhorar algo em sua vida e resolver alguma dificuldade e sente confiança no processo, ela se envolve. Além disso, praticamos hipnose em vários momentos de nosso dia-a-dia: quando estamos concentrados e focados em algo sem prestar atenção no que ocorre à nossa volta: isso é um estado hipnótico.


Ficarei inconsciente quando estiver em transe! 

Não! Durante a hipnose a pessoa continua se relacionando com o espaço e pessoas. É impossível realizar qualquer sugestão com a hipnose se a pessoa estiver insconsciente. Durante a sessão de hipnose precisa existir comunicação entre o cliente e o hipnoterapeuta para que haja mudança.


Eu nunca fui hipnotizado! 

Não! Considerando que a hipnose ocorre na vida diária, todas as pessoas são hipnotizáveis em algum momento, em alguma situação em certas circunstâncias. Porém, existem pessoas que são naturalmente mais suscetíveis do que outras.Toda hipnose é autohipnose!

“Problemas como: autoestima, depressão, ansiedade, fobias, disfunções sexuais e vícios podem ser tratados com a hipnose, só é preciso que a pessoa confie nessa terapia”, finaliza Madalena.





Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta
Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.


Como socorrer crianças em caso de acidentes domésticos


A infância é a fase em que se vivencia o lúdico e a vontade de experimentar coisas novas está aguçada. Essas características são próprias do desenvolvimento infantil e devem ser incentivadas.

No entanto, também favorecem a ocorrência de acidentes, especialmente dentro de casa.

Se, por um lado, a curiosidade e o desejo de se aventurar são espontâneos nas crianças, por outro, lhes falta maturidade, estrutura física, coordenação motora e habilidade para lidar com situações de risco.

Eis o dilema dos pais: como dosar a liberdade necessária para estimular o crescimento dos filhos e, ao mesmo tempo, protegê-los dos perigos?

Mesmo com cuidados intensos e olhar vigilante dos responsáveis, basta um pequeno descuido para que as crianças se machuquem. E as estatísticas mostram que essas circunstâncias podem ter consequências graves.

Segundo o Ministério da Saúde, 4,7 mil crianças morrem e 122 mil são hospitalizadas por ano em decorrência de acidentes ou lesões não intencionais - a principal causa de morte de brasileiros de um a 14 anos de idade.

Esses dados ainda engrossam o quantitativo geral de acidentes. Os hospitais da Rede D’Or São Luiz chegam a realizar quase 3,5 milhões de atendimentos emergenciais em todas as faixas etárias, em um único ano, por exemplo.

É preciso estar atento a qualquer época, mas nos períodos de férias escolares e, agora, na quarentena forçada pela pandemia mundial do novo coronavírus, os cuidados devem ser redobrados com as crianças em casa, e é importante estar precavido quanto à necessidade de buscar serviços de pediatria.

Há estudos que afirmam que 90% dos acidentes domésticos crianças podem ter sua gravidade minimizada ou mesmo ser evitados com comportamentos seguros. Por isso, é bom conhecer algumas dicas de primeiros socorros e de prevenção.


Primeiros socorros

Medidas simples e cuidados específicos para situações de emergência podem salvar a vida de uma criança. Por isso, é fundamental saber o que fazer e o que não fazer nesses momentos. 


Asfixia e afogamento

Normalmente ocorre quando a criança se engasga ao comer ou engolir água em excesso ou, até mesmo, objetos pequenos, como brinquedos ou moedas, por exemplo.

Se em uma dessas situações a vítima estiver tossindo, a orientação é acompanhar de perto para ver se ela consegue expelir sozinha o que foi ingerido.

Nos casos de asfixia por sufocação ou afogamento é recomendado bater nas costas da criança, comprimir seu abdômen e forçar a expiração até que jogue para fora o objeto ou a água penetrada nos seus pulmões.

A situação é considerada muito grave se a vítima ficar sem respirar por mais de 30 segundos, apresentar palidez ou cor azulada. É necessário recorrer a alguém que saiba aplicar o Suporte Básico de Vida para desengasgo e desobstrução das vias aéreas e, de imediato, chamar o resgate ou ir ao pronto-socorro.


Envenenamento ou intoxicação

Como crianças adoram colocar tudo o que veem ao seu alcance na boca, é comum haver ingestão de remédios, produtos químicos (de limpeza, higiene ou cosmético) e até plantas nocivos à saúde.

Todo o tipo de envenenamento é uma situação grave e, por isso, a única a coisa a se fazer é buscar rapidamente socorro médico, levando a embalagem do produto ingerido.

Também é importante acalmar a criança e não dar nada para ela beber – água, leite ou qualquer outro líquido -, nem provocar vômitos. Dessa forma, evita-se afogamento e que o organismo absorva ainda mais rápido a substância tóxica.


Quedas

Após uma queda, a primeira coisa a ser feita é checar os sinais vitais da criança: respiração, batimentos cardíacos e seu nível de consciência, dores no pescoço ou nas costas; e também se há a ocorrência de fraturas e sangramentos.

Os casos mais graves são quando a criança bate a cabeça, apresenta sangramento excessivo ou fratura algum osso, o que demanda atendimento emergencial.

Em caso de vômito, tontura ou desmaio após a ocorrência também é necessário buscar avaliação médica.

Se a criança estiver inconsciente, é fundamental ter socorro imediato. Se não estiver respirando, rapidamente devem ser aplicadas manobras de ressuscitação por pessoa capacitada.

Sangramentos devem ser estancados com compressões locais feitas com pano limpo ou gaze.

Ferimentos que necessitem levar pontos devem ser lavados com água e sabão e, no máximo, ser aplicado antisséptico até que se chegue ao hospital.

Em machucados menos graves, a recomendação é fazer uso de gelo e manter a criança em observação nos dias seguintes. Se persistirem as dores, é importante verificar se há lesão óssea.


Queimaduras

Em caso de queimaduras com fogo, devem-se buscar formas de apagá-lo o mais rápido possível. Assim que controlado, lavar a área queimada com bastante água corrente para neutralizar a sensação térmica e acalmar a vítima. O uso de água também deve ser feito em caso de queimadura por escaldamento.

Em ambas as situações, a gravidade do ferimento deve ser avaliada de acordo com a extensão e profundidade e isso vai determinar a urgência por atendimento médico.

Não se deve usar soluções caseiras na ferida, como pasta de dente, café, manteiga ou mesmo qualquer tipo de pomada. O melhor é manter a ferida limpa e levar para um hospital.

Já as queimaduras por eletricidade são casos mais complexos, pois a corrente elétrica atinge uma área maior do corpo da criança, podendo resultar, inclusive, em danos aos órgãos internos.

A medida primordial é desligar o quadro de luz da casa e afastar a vítima do local de perigo com algum material isolante (como um cabo de vassoura) para não levar choque também.

Em seguida, deve-se procurar socorro imediato, verificar se a criança está respirando e, alguém capacitado, aplicar manobras de ressuscitação, se necessário.


Prevenção sempre como o melhor remédio

Ainda que não seja possível ter controle total dos riscos que recorrem sobre as crianças dentro de casa, a prevenção é sempre o melhor caminho e evita acidentes, dos menos aos mais graves. Confira algumas dicas de especialistas em pediatria:


Asfixia – verificar se os brinquedos são indicados para cada faixa etária, evitando os que têm peças pequenas. Organizar a casa de modo a deixar os objetos pequenos longe do alcance das crianças. Fazer o isolamento de áreas que tenham piscina.


Envenenamento ou intoxicação – manter remédios, produtos de limpeza, higiene e cosméticos fora da vista e do alcance da meninada, se possível, guardados em armários ou gavetas fechados. Dar preferência a produtos com recipientes que tenham tampas de segurança, mais difíceis de serem abertas e mantê-los sempre nas embalagens originais.


Quedas – manter janelas travadas ou instalar telas de proteção ou grades. Bloquear acesso a escadas, cozinha e áreas de serviço. Evitar usar tapetes que não sejam antiderrapantes. Deixar crianças longe de superfícies molhadas e objetos altos e instáveis, como cadeiras e escadas. 


Queimaduras – assegurar que as crianças fiquem sempre distantes de fontes de calor extremo como fogo, líquidos ou comidas quentes, além de pontos de eletricidade. Redobrar cuidados no armazenamento e uso de produtos inflamáveis, como álcool. Substituir fiações desencapadas, vedar tomadas e não deixar que os pequenos manuseiem eletrodomésticos.


Cientistas brasileiros desenvolvem acelerômetro da COVID-19


 Aplicativo on-line monitora em tempo real a tendência de aceleração ou desaceleração do crescimento da doença em mais de 200 países e territórios e ajuda a avaliar eficácia de políticas públicas que visam conter a disseminação

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araçatuba desenvolveram um aplicativo que funciona como um “acelerômetro da COVID-19”, ou seja, monitora em tempo real a tendência de aceleração ou desaceleração do crescimento da doença em mais de 200 países e territórios. Disponível gratuitamente on-line, a ferramenta carrega os dados de casos notificados disponíveis na base do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com atualizações diárias, e aplica técnicas de modelagem matemática para diagnosticar o estágio atual da epidemia em um determinado local.

“Além de democratizar o acesso à informação, para que todos possam entender o que exatamente está acontecendo em sua cidade, estado ou país, o aplicativo possibilita aos gestores públicos avaliar se uma determinada medida adotada para conter o contágio do novo coronavírus está ou não surtindo efeito”, afirma à Agência FAPESP Yuri Tani Utsunomiya, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (FMVA-Unesp) e primeiro autor do artigo que descreve o desenvolvimento do modelo matemático, publicado na revista Frontiers in Medicine.
Para explicar como evolui uma epidemia, Utsunomiya faz uma analogia com um automóvel. Na fase inicial, a doença avança de forma lenta e o número de casos diários aumenta pouco, assim como um carro andando sob o efeito da embreagem. A velocidade de crescimento é chamada de incidência e é medida de acordo com o número de novos casos por dia. Já a prevalência corresponde ao número de casos acumulados ao longo do tempo, que seria o equivalente à distância percorrida pelo automóvel imaginário.
“Quando o pedal de aceleração é pressionado, o número de casos começa a crescer rapidamente, assim como um carro acelerado adquirindo velocidade. Nesta segunda fase da epidemia ocorre o crescimento exponencial do número de casos. O que todos os países buscam é cessar essa aceleração e iniciar a frenagem da doença e, vale dizer, são duas operações distintas. A primeira consiste em tirar o pé do pedal de aceleração, para que esta caia a zero. Quando isso ocorre, o pico de incidência é atingido. A segunda operação envolve exercer uma aceleração negativa sobre a doença [pisar no freio] para que sua velocidade de crescimento diminua até zero. Sem velocidade, o automóvel para. E é isso que queremos, que a COVID-19 pare de ser disseminada”, explica.
O acelerômetro da COVID-19 permite ver, em tempo real, se um determinado país está com o pé no acelerador ou no freio – com algum grau de imprecisão nos locais em que há muita subnotificação de casos. Porém, ressalta o pesquisador, a transição entre os quatro estágios de crescimento da epidemia – lento (verde), exponencial (rosa), desaceleração (amarelo) e estacionário (azul) – pode ocorrer de forma alternada. Ou seja, mesmo após entrar em desaceleração ou até em crescimento estacionário, a doença pode voltar para a fase exponencial caso medidas de controle sejam abandonadas. Daí a importância de ferramentas que ajudam no monitoramento constante.
“O que notamos com a análise de mais de 200 países e territórios é que medidas de controle eficazes produzem um efeito rápido na curva de aceleração, muito antes da queda efetiva no número de casos diários. Esse comportamento da curva possui alta relevância para a avaliação das políticas públicas de controle”, diz.

Curvas sinuosas
Tendo como referências os casos notificados pelos órgãos oficiais de saúde, o aplicativo monta as curvas de incidência – aquela que se deseja achatar para evitar o colapso do sistema de saúde – e de aceleração do crescimento em tempo real, além de detectar as transições entre os quatro estágios de crescimento da epidemia. Para tornar isso possível, os pesquisadores usaram técnicas matemáticas como a regressão móvel e o modelo oculto de Markov.
“Desenvolvemos um método simples, mas bastante robusto, que consegue a partir de dados disponíveis em bancos nacionais e internacionais gerar informação precisa sobre o avanço e o movimento da epidemia. Mas esses cálculos são feitos a partir de dados que dependem essencialmente de diagnóstico [testagem]”, pondera José Fernando Garcia, professor da Unesp em Jaboticabal e coautor do artigo.
Embora a subnotificação dos casos seja um fator limitante do modelo, podendo gerar alguma distorção de escala, as curvas epidemiológicas geradas tendem a manter contornos muito próximos do real, de acordo com os pesquisadores.
A má notícia é que, ao analisar a curvas brasileiras atuais, observa-se que nenhum estado conseguiu sair da fase de crescimento exponencial, mesmo com a quarentena. A China, a título de comparação, alcançou a fase de crescimento estacionário com apenas seis semanas de isolamento social bem-feito. Também já conseguiram atingir a etapa de crescimento estacionário Austrália, Nova Zelândia, Áustria e Coreia do Sul.
Já Itália, Espanha e Alemanha encontram-se atualmente na fase de desaceleração do crescimento, graças às medidas de confinamento adotadas.
Utsunomiya divide as políticas públicas que visam conter a disseminação do coronavírus em duas categorias: medidas de supressão (mais intensas e severas, desenhadas para causar rápida reversão do crescimento epidêmico, como lockdown) ou de mitigação (voltadas à redução do contágio, para que o crescimento ocorra de forma controlada, como uso de máscaras e controle de aglomerações).
“No nosso estudo ficou muito claro que medidas de supressão são extremamente efetivas no combate à COVID-19. No entanto, têm sido criticadas por gerarem problemas de ordem social e profundo efeito negativo na economia. Já medidas de mitigação causam menos impacto socioeconômico, porém, são muito menos eficientes. É bastante difícil apontar uma solução universal”, diz Utsunomiya, que foi bolsista de doutorado e de mestrado da FAPESP.
Segundo o pesquisador, o Japão foi um dos únicos países que conseguiram desacelerar o crescimento dos casos novos apenas com medidas de mitigação. “É necessária muita cautela na comparação de estratégias adotadas por diferentes países, pois fatores como infraestrutura de saúde, quantidade e frequência de testes, densidade populacional e aderência da população às recomendações dos órgãos de saúde podem ser determinantes para a viabilidade de medidas de mitigação”, afirma.
O artigo Growth Rate and Acceleration Analysis of the COVID-19 Pandemic Reveals the Effect of Public Health Measures in Real Time pode ser lido em www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmed.2020.00247/full.
 



Karina Toledo
Agência FAPESP 


Home-office definitivo: Especialista dá três dicas que prometem melhorar a infraestrutura e otimizar o trabalho em casa

Divulgação
Pesquisa aponta que 73,8% das empresas no Brasil pretendem instituir o home-office após a pandemia
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Após semanas trabalhando em casa, 73,8% das empresas pretendem instituir o home-office como prática definitiva no Brasil após a pandemia do coronavírus, de acordo com estudo realizado pela consultoria Cushman e Wakefield, e que através da revista EXAME, ouviu 122 executivos de multinacionais que atuam no país. Isto se explica pela avaliação favorável à pratica; para 25,4% dos entrevistados a experiência do trabalho remoto é totalmente positiva, enquanto para 59% há mais pontos positivos do que negativos.
“Este fenômeno de implementação do home-office ocorreu de maneira “forçada” pelo coronavírus, mas foi positivo, porque acabou abrindo os olhos das empresas para que enxergassem os inúmeros benefícios da inserção do teletrabalho de forma permanente”, afirma Rubens Branchini, executivo, Diretor Comercial da ES Tech, e especialista em tecnologias de otimização para home-office.
Segundo o executivo, os ganhos são: diminuição das despesas, à medida que se reduz os espaços físicos de escritórios de grande porte localizados, por exemplo,  em regiões caras das metrópoles, maior produtividade, se levarmos em consideração que o tempo trabalhado por um colaborador é de 8 horas diárias e a metade deste tempo ele passa em deslocamento (duas horas para ir e duas horas para voltar aproximadamente), além do bônus do bem-estar do funcionário, que ganha mais liberdade de trabalho, maior conexão com a família, possibilidade de acompanhar o crescimento dos filhos, entre outros fatores.
Tendo em vista que o home-office já é uma realidade e os funcionários remotos precisam otimizar o espaço em que trabalham, confira abaixo três dicas preciosas de tecnologia que o especialista Rubens Branchini indica para configurar e estruturar um escritório em casa:

Tecnologia de videoconferência: 
É o principal fator que possibilita aos funcionários trabalhar em casa, por isso, a plataforma de vídeo adotada precisa oferecer interopatibilidade, ou seja,  moderna conferência em nuvem, que permite conectar diferentes tipos de tecnologias e dispositivos (celular, notebook, tablets, incluindo navegadores para ingressar em uma reunião; compartilhamento de conteúdo, em que o funcionário pode compartilhar sua tela, planilhas e apresentações; facilidade de uso; segurança, com informações protegidas por criptografia e por fim; qualidade, algo que possa funcionar com a internet que se tem em casa, sem cair a conexão.

Equipamentos que otimizem a conferência: 
Muitas pessoas têm câmera, áudio e microfone integrados ao computador para se conectar via navegador, mas aderir à uma câmera externa, ao invés da câmera integrada do PC é uma ótima opção para se obter  maior qualidade de imagem; em termos de som, obter um bom fone de ouvido para cancelar algum barulho como cães latindo ou reformas, por exemplo e por último, se possível, aderir a um sistema completo de videoconferência sem a necessidade de um computador, que oferece câmera UHD integrada ao microfone e barra de som, tecnologia de cancelamento de ruído que filtra sons do ambiente como digitação, ar condicionado, além de um campo de visão mais amplo, bem como uma configuração plug-and-play simples com um diretório online para fazer chamadas assim que o usuário for detectado em um serviço.

Acústica:
Para capturar e enviar o melhor som possível é preciso amenizar a acústica no espaço em se encontra. Uma sala vazia, por exemplo, faz eco e os microfones adoram captar estes sons. Assim, basta adicionar no seu ambiente de trabalho, plantas, cortinas, móveis ou carpetes; objetos que quebram e absorvem as ondas sonoras.





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Como líderes podem deixar mais produtivo e prazeroso o novo normal no ambiente de trabalho

Atualmente estamos cansados de ler artigos que falam do mesmo tema, o mundo entrou em um novo curso e se reinventar é preciso. Contudo, é importante ter um ponto de partida para mudar a chave.

Com base em algumas dores reportadas por líderes dos mais variados locais de trabalho e com diferentes formatos de times, seguem algumas dicas de como a agilidade pode começar uma mudança AGORA! Sim, agora, mesmo em meio ao caos.


1- O time não se mostra colaborativo no formato online

A primeira pergunta a fazer é: O time não se mostra colaborativo ou nunca foi e o formato home office só evidenciou?

Independentemente da resposta, existem algumas dinâmicas, que podem ajudar a atrair a atenção do time durante as reuniões. Uma delas é pedir para que cada membro fale duas verdades e uma mentira sobre si e o grupo deve adivinhar qual é a mentira. A dinâmica garante boas risadas e aproxima as pessoas. A partir daí a reunião fica mais leve e o engajamento do time aumenta, pois ficam mais descontraídos.


2 - Mesmo colocando regras, muitas pessoas têm se apresentado de qualquer forma nas reuniões, alguns usam pijama ou aparecem sem camisa com cabelos bagunçados

Será que uma conversa individual não resolveria? Uma boa opção é conversar no formato one-a-one, dando esse feedback para a pessoa sem a expor.
O bate-papo deve ser suave e destacar que, embora estejamos trabalhando em casa, é trabalho e precisamos nos apresentar de acordo. Representamos a imagem de uma empresa, então imagine a mensagem que passamos para um cliente aparecendo de qualquer jeito numa reunião? Soa como descaso. Precisamos ficar atentos a isso.


3 - Apenas uma parte do time participa das reuniões e está entregando o trabalho

Em times ágeis, existem diversas técnicas que podem ser aplicadas para aumentar engajamento e entrosamento entre os membros.

Às vezes as pessoas trabalham juntas e não se conhecem muito bem fora do ambiente de trabalho. Uma boa técnica é o  Personal Map, ferramenta do Management 3.0 que mostra as pessoas além do trabalho. Ela cria um mapa mental em que a pessoa compartilha com o grupo informações como o local onde mora, sua formação, empresas em que trabalhou, sua família, seus hobbies, seus amigos, valores e metas.


4 - Gestores que cobram ferramentas de controle para saber se de fato o time está trabalhando ou que fazem diversas reuniões no dia para garantir que a pessoa está ali

Será que esse mindset é produtivo? O que faz mais sentido: quantidade de entregas ou entregas de valor?

Em times ágeis, não se olha a quantidade de itens que uma pessoa entrega, mas sim, "quanto" de valor ela está gerando para o time. Entende-se por valores os itens que realmente fazem sentido e são capazes de deixar o produto a ser entregue cada vez melhor, tendo como consequência o cliente mais feliz.


5 - A insegurança do mercado fez meu time parar

Para isso, é preciso inovar em atividades do dia a dia. Pausas durante a tarde para tomar um cafézinho juntos, cada um em sua casa, com a câmera ligada e assim, discutir temas diversos, como acontecia nas cozinhas e lounges das empresas.

O mesmo, serve para o almoço. Além de aproximar as pessoas, pode ajudar a preencher o vazio que algumas podem sentir morando ou estando sozinhas em suas casas. Isso ajuda a deixar os membros do time mais confiantes com o trabalho.

Outra possibilidade é a troca de atividades entre pares. Isso quebra a rotina das tarefas e traz estímulo com novos desafios. Por exemplo: um rodízio de pessoas facilitadoras para as reuniões. Assim, todos podem desenvolver novos skills durante esse período. O mesmo vale para encontros de compartilhamentos de conhecimentos entre o time.

Estamos vivendo um momento muito delicado, quando as pessoas estão tendo que encarar seus medos internos e externos. O trabalho que podia ser a fuga para situações que antes eram empurradas com a correria do dia a dia, agora acontece em casa e deixando esses detalhes cada vez mais aparentes. Entender de forma individual cada pessoa do time sabendo que cada indivíduo possui sua jornada pode resolver inúmeros problemas.





Isabel Coutinho - agile expert, treinadora management 3.0, instrutora de treinamentos com foco em agilidade, team coach, mentora e palestrante. Cofundadora da Carbono Consultoria & Treinamentos, possui 14 anos de experiência na área de tecnologia, sendo os últimos sete, focada em gestão, liderança e agilidade. Coautora dos livros Jornada Ágil e Digital; e Jornada Ágil de Produto.


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