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segunda-feira, 4 de maio de 2020

5 dicas fundamentais para não sair no prejuízo financeiro durante a quarentena


Neste período, é importante tomar algumas atitudes diante dos recursos disponíveis e economizar sempre que possível


A pandemia do novo coronavírus tem como principal prejuízo a perda de vidas humanas. Hospitais pelo mundo estão sobrecarregados e, nesse contexto, o isolamento social é maior ferramenta da sociedade contra a disseminação da doença.
Outra preocupação que afeta a população no Brasil e no mundo é a Economia. Mas segundo Mauro Rodrigues, economista do Por quê?, plataforma da BEI Educação, as duas questões estão atreladas. “A quarentena é a resposta necessária para evitar o desastre em termos de saúde pública, mas se ela não ocorresse, teríamos repercussões ainda mais negativas sobre a economia”, afirma. 
A Bei Educação desenvolve projetos pedagógicos de educação financeira para crianças e jovens e Rodrigues afirma que a introdução a essa área desde cedo faz toda a diferença. “Um comportamento responsável nesse sentido garante uma condição mais estável à pessoa, incluindo uma proteção a choques de renda negativos, como o que estamos vivenciando”.

O especialista também ressalta a importância das pessoas tentarem poupar, mesmo que o emprego e a renda estejam estáveis. “É importante tentar economizar, pois a pessoa pode ter uma perda de renda no futuro próximo. Sei que é difícil, mas na medida do possível é importante para se preparar, já que a possibilidade de um choque negativo é alta”, diz Rodrigues. 

Para que os prejuízos sejam menores e seja possível equilibrar a vida financeira, existem algumas dicas fundamentais que podem ser adotadas. Confira:


Nada de pânico

Evite o "pânico" ao fazer compras. Não saia comprando de tudo, sem planejamento, apenas porque as outras pessoas estão fazendo isso. É crucial planejar antes de sair de casa, pois do contrário você corre o risco de comprar itens que não precisa.


Evite gastos desnecessários

Independentemente de ter sofrido uma perda significativa da sua renda, é importante poupar e evitar gastos supérfluos. São recursos que podem fazer a diferença depois.


Organização

Fazer uma lista de compras antes de ir ao supermercado e saber os itens que realmente precisa consumir reduz as chances de você adquirir um produto que não fará diferença nesse momento ou que é desnecessário no seu dia a dia.


Prioridades

Planeje compras de acordo com as necessidades mais urgentes. E não se esqueça de atentar-se ao espaço disponível na sua casa, principalmente na sua geladeira. Sem esse cuidado, existe a possibilidade de você perder produtos e, consequentemente, dinheiro.


Cuidados extras

Como as compras precisam ser pouco frequentes, é importante pensar a longo prazo e organizar o que será de fato consumido. Além disso, fique atento aos produtos perecíveis e fuja de desperdícios.


A importância do armazenamento moderno de dados para a demanda atual do ensino à distância


Atualmente, o maior desafio para o ensino a distância é como as instituições de educação poderão adaptar e implementar aulas remotas para os alunos durante o período de isolamento. Segundo a Unesco, mais de 1,5 bilhão de alunos foram impactados até agora, com aulas suspensas ou reconfiguradas. Isso representa 91,3% dos estudantes em todo o mundo e esse número aumenta diariamente - assim como a busca de ferramentas tecnológicas para preencher essa lacuna educacional.

A maioria das instituições brasileiras não está preparada para isso. Além disso, embora o ensino a distância seja uma opção comum no país, o conteúdo geralmente é baseado em documentos escritos e vídeos esporádicos - que não exigem muito das plataformas padrão. Portanto, para combater os desafios trazidos pelo panorama pandêmico, muitas empresas estão oferecendo cursos on-line gratuitos que exigem infraestrutura, incluindo banda larga, 4G, alta disponibilidade e melhorias de armazenamento para manter um SLA mais alto.

Duas grandes preocupações nessa mudança abrupta de aulas presenciais para aulas on-line são: manter os alunos confortáveis ​​com as novas ferramentas e manter o nível de aprendizado mesmo sem a presença física de professores e colegas. Por esse motivo, muitos institutos optam pelo conteúdo em vídeo, pedindo aos professores para fazer upload de aulas algumas vezes na semana ou até diariamente.

Parece uma ótima alternativa para o cenário atual, mas existem alguns desafios locais que são cruciais para superarmos. Há uma quantidade significativa de pessoas que sequer possuem uma conexão Wi-Fi estável em casa, o que pode trazer dificuldades para os alunos seguirem aulas ao vivo. Portanto, armazenar conteúdo escrito e aulas em vídeo em plataformas digitais é a opção mais democrática nessa situação.

Por outro lado, para habilitar esse modelo democrático de aulas, as instituições precisam fornecer plataformas capazes de suportar o volume imensurável de dados que serão criados, armazenados, compartilhados e acessados ​​por vários usuários. Para essa lacuna específica, o armazenamento totalmente em flash é a solução mais confiável.

Assim como grandes plataformas de vídeo como o Youtube, por exemplo, as instituições de ensino devem optar por uma tecnologia moderna capaz de preencher imediatamente a lacuna de infraestrutura para fornecer conhecimento e suporte com a mesma eficiência que costumavam oferecer com aulas presenciais. Em tempo real ou em um banco de dados que pode ser acessado sempre que os alunos precisarem. As plataformas baseadas na tecnologia flash permitem que professores e alunos enviem, compartilhem e acessem conteúdo com agilidade, protegendo os dados e reduzindo drasticamente o tempo de backup.

Descobrir novas maneiras de ensinar e aprender pode ser um caminho difícil e desafiador, mas as novas tecnologias, aliadas aos modernos serviços e gerenciamento de armazenamento de dados, são capazes de suavizar essas etapas iniciais. Com as ferramentas certas, os profissionais de TI são capazes de manter um alto nível de serviços e suporte, para que os professores continuem fazendo o melhor possível pela continuidade da educação.






Paulo de Godoy - gerente geral da Pure Storage


Entenda quais são as principais barreiras da exportação no Brasil por conta da COVID-19


Em 2019, uma pesquisa da empresa de consultoria Deloitte indicou que 71% dos empresários tinham boas expectativas para o ano de 2020. Em contrapartida, economistas afirmaram que era possível uma desaceleração econômica. Com a chegada do coronavírus, foi gerado um grande desequilíbrio na cadeia de suprimentos da China, e de seus principais parceiros no mundo e de certo, isso acarretou numa queda de expectativas trazendo diversos impactos para a economia mundial.

Além das barreiras que os brasileiros já enfrentam na importação e exportação de bens e serviços, com a situação que estamos vivendo, pessoas que trabalham e dependem do comércio exterior podem ter novos empecilhos no caminho. Aqui, quero expor algumas das razões pelas quais o ano de 2020 pode ter alguns contratempos no setor.

Uma dessas razões é a alta do dólar. Embora haja um senso comum a respeito do dólar mais alto no setor de exportação ser algo positivo, a verdade é que o volume das exportações reduz quando o dólar sobe. Ao analisar com mais cautela, é possível observar que muitas empresas dependem da importação de peças ou insumos para concluir a produção de determinados produtos e, com o dólar alto isso gera também aumento de custos para o consumidor final.

É importante citar também que com o dólar a um valor elevado, tanto as importações quanto as exportações são prejudicadas. Muitos profissionais da área de economia especulam que a moeda não deve voltar à casa dos R$ 4,00 tão cedo, trazendo preocupação para o segmento de comércio exterior.

O nível de confiabilidade do exterior nos principais países da américa do sul atualmente é de aproximadamente 56%, porém quando é analisado o nível desconfiança, esse número dispara para 85%, segunda a mesma pesquisa citada mais cedo. Perceba que quanto menor a confiança, menor é o investimento. A consequência disso é menos infraestrutura, produção e qualidade, menos exportação e, então, menos empregos e renda.

Essa questão influencia também as formas de pagamento das negociações, pois muitas empresas do exterior aceitam apenas pagamentos de frete e taxas adiantados por conta da grande desconfiança no Brasil. A missão de importadores, exportadores, players do comércio exterior e principalmente do governo é reverter essa situação e mostrar que o Brasil pode ser um grande parceiro de outros países.

Algo que acontece em paralelo as adversidades que o nosso país enfrenta é a relação entre Estados Unidos e China. Com a guerra comercial estabelecida entre os países, apesar de Brasil e EUA possuírem muitos produtos semelhantes, a China constantemente opta por importar insumos do Brasil ao invés dos EUA. Visando uma relação comercial mais saudável, pode ocorrer um acordo entre Xi Jinping e Donald Trump, e então a China passe a optar por comprar produtos americanos. Por enquanto não passa de especulação, mas se acontecer, isso pode significar uma queda na balança comercial brasileira.

Uma barreira que sempre esteve na área é a dificuldade em encontrar mão de obra qualificada para se relacionar com parceiros no exterior. O grande empecilho é o idioma e encontrar funcionários que possuam inglês e até mesmo outros idiomas para negociar internacionalmente. Além disso, as empresas buscam colaboradores que sejam capazes de tomar decisões assertivas, solucionar problemas com agilidade e se preocupar intensamente com a qualidade do serviço prestado ao cliente.

Embora a quarentena na China esteja chegando ao fim, muitas indústrias brasileiras foram afetadas pela falta de material, linhas de produção pararam por falta de insumos importados do país. Por esse motivo é essencial que o Brasil busque diversificação de mercado para suprir sua demanda para produção, e reduzir riscos na dependência por determinado país.

O desafio dos internacionalistas é desenvolver parcerias e fornecedores com outros países que possam suprir essa necessidade do mercado brasileiro.





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