Pesquisar no Blog

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Crianças que têm dificuldades na fala podem não ouvir bem


Mesmo tendo feito o Teste da Orelhinha ao nascer, é fundamental que a criança passe por novos exames ao longo da infância, pois a perda auditiva pode ser genética, progressiva ou ser causada por infecções ou medicamentos ototóxicos


A dificuldade para ouvir pode afetar a vida de uma criança de várias maneiras. Uma delas é no desenvolvimento da fala. Por isso, é importante que os pais estejam atentos a um possível atraso na linguagem oral, nos primeiros dois anos de vida, a fim de que a criança não sofra efeitos negativos em seu desenvolvimento e que podem causar embaraços por toda a vida.

Apesar de o atraso ou dificuldades na fala, além da falta de diálogo, serem os sinais mais importantes de perda auditiva, muitos pais relacionam esses problemas a outros distúrbios e só buscam tratamento quando novos sintomas começam a surgir. Diagnósticos equivocados e o costume de esperar que a criança desenvolva o diálogo naturalmente podem acarretar danos irreparáveis na infância e até na vida adulta; além de atrasar o tratamento do déficit auditivo.

“Quanto antes o tratamento for iniciado, maiores as chances de desenvolvimento da criança, além de melhores resultados no processo de tratamento que possibilitam que o desempenho comunicativo seja alcançado mais rapidamente, muito próximo ao de crianças ouvintes”, explica Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, especialista em tratamento infantil, que complementa: “a perda auditiva pode ser diagnosticada com uma audiometria, um exame simples que detecta a doença em até 90% dos casos, dependendo da idade e da colaboração da criança”.

Mesmo que a criança, quando recém-nascida, tenha passado pelo Teste da Orelhinha sem apresentar alterações, ao menor sinal de dificuldade na fala é importante que ela seja submetida a novos exames, pois a perda auditiva pode ser genética ou progressiva, ou mesmo ser causada por medicamentos ototóxicos ou por infecções, como sarampo, rubéola e meningite, se manifestando, portanto, ao longo da infância. Exames como o PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico) e o EOA (Emissão Otoacústica) podem detectar o grau de perda auditiva, servindo como ponto de partida para que o médico otorrinolaringologista indique o tratamento mais adequado para cada caso.

“O processo de maturação do sistema auditivo central ocorre durante os primeiros anos de vida. Por isso, a estimulação sonora neste período de maior plasticidade cerebral é imprescindível, já que para o aprendizado da linguagem oral e, consequentemente, o desenvolvimento intelectual, emocional e de habilidades, é preciso que as crianças interajam com seus interlocutores e, assim, estabeleçam novas conexões neurais. É importante enfatizar também que há diferenças entre ouvir e escutar. Os sons que entram pelos ouvidos precisam fazer sentido, ter significado”, pontua a fonoaudióloga da Telex, que é especialista em audiologia.

Com o passar do anos, por causa da falta de diálogo com outras pessoas, a perda auditiva afeta a socialização e a autoestima das crianças e também pode prejudicar bastante seu desenvolvimento cognitivo e alfabetização. De acordo com o Censo Escolar, entre 2011 e 2016 houve redução de 23% no universo de estudantes surdos, o que dá a entender que esse público estaria deixando a escola. Não raro, há pessoas que só identificam a perda auditiva na universidade e descobrem que problemas de aprendizagem e até mesmo o déficit de atenção diagnosticado na infância eram, na verdade, oriundos de dificuldades para ouvir.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que aproximadamente 32 milhões de crianças, no mundo inteiro, têm algum tipo de deficiência auditiva, sendo que 40% dos casos ocorrem devido problemas genéticos e 31% por infecções, como sarampo, rubéola e meningite. No Brasil, segundo dados do Censo de 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), um milhão dos 9,7 milhões de pessoas que têm deficiência auditiva são jovens de até 19 anos. Estima-se que três em cada 1.000 crianças sofrem algum tipo de perda auditiva.

Ipem-SP orienta sobre os riscos da compra de artigo escolar sem certificação



Com a chegada do novo ano começa a correria da compra do material escolar. Além da busca pelo melhor preço, os pais ou responsáveis devem ficar atentos se o produto ostenta o Selo do Inmetro.

“A presença do selo identifica que os produtos possuem os requisitos mínimos de segurança, que minimizam a possibilidade de acidentes de consumo, não colocando em risco a saúde e segurança das crianças e adolescentes. Entre os riscos estão a alta toxicidade ou a presença de bordas cortantes”, explicou o superintendente do Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado que tem como finalidade proteger o consumidor, Ricardo Gambaroni.

Ao todo, 25 itens integram a lista de artigos escolares que obrigatoriamente necessitam do selo do Inmetro e que portanto são fiscalizadas, entre eles, apontador, borracha, caneta esferográfica/roller/gel, caneta hidrográfica (hidrocor), cola (líquida ou sólida), corretor adesivo, corretor em tinta, compasso, curva francesa, estojo, esquadro, giz de cera, lápis (preto ou grafite), lápis de cor, lapiseira, marcador de texto, massa de modelar, massa plástica, normógrafo, ponteira de borracha, régua, transferidor, merendeira/lancheira com ou sem seus acessórios, pasta com aba elástica, tesoura de ponta redonda e tinta (guache, nanquim, pintura a dedo plástica, aquarela).


Dicas na compra

- O Selo deve estar afixado na embalagem ou diretamente no produto.

- No caso de material vendido a granel, como lápis, borrachas, apontadores ou canetas, a embalagem expositora com o Selo do Inmetro deve estar próxima ao produto.

- Não compre artigos escolares em comércio informal, pois não há garantia de procedência e tais produtos podem não atender às condições mínimas de segurança.

- Guarde a nota fiscal do produto: ela é sua comprovação de origem do produto e recebê-la é seu direito como consumidor.

- Caso encontre produtos sem o Selo no mercado formal, faça sua denúncia à Ouvidoria do Ipem-SP: 0800 013 05 22 (segunda a sexta-feira, das 8h às 17h) ou por meio do e-mail ouvidoria@ipem.sp.gov.br

- Em casos de acidentes de consumo envolvendo um artigo escolar ou qualquer outro produto ou serviço, faça o relato no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo – Sinmac (www.inmetro.gov.br/sinmac).


A fiscalização em artigo escolar

Desde 28 de fevereiro de 2015 todos os artigos escolares devem ser comercializados, no mercado nacional, somente em conformidade com os requisitos estabelecidos nas portarias Inmetro n° 481/2010 e 262/2012. Ou seja, devem possuir o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro e estarem e devidamente registrados junto ao Inmetro.

O objetivo do Programa de Avaliação da Conformidade do Inmetro para artigos escolares é a segurança (atendimento aos requisitos da norma ABNT NBR 15236), visando minimizar a possibilidade de ocorrerem acidentes de consumo que coloquem em risco a saúde e segurança das crianças com idade inferior a 14 anos.

Além dos fabricantes e importadores, os distribuidores e Lojistas possuem responsabilidades e obrigações, entre elas:

- Antes de disponibilizarem para comercialização um artigo escolar (contemplado pela legislação citada) os distribuidores e/ou lojistas devem verificar se o mesmo ostenta o Selo de Identificação da Conformidade.

- Sempre que considerar ou tenha motivos para crer que um artigo escolar (contemplado pela legislação citada) não está conforme os requisitos estabelecidos na certificação, o distribuidor e/ou lojista deve informar o fato para o fabricante ou importador, bem como o Inmetro e as autoridades de fiscalização do mercado, para que sejam tomadas as providências cabíveis. 

- Enquanto um artigo escolar (contemplado pela legislação citada) estiver sob a responsabilidade do distribuidor e/ou lojista, este deve garantir que as condições de armazenamento ou transporte não prejudiquem a conformidade do artigo escolar com os requisitos previstos.

- Os distribuidores e/ou lojistas devem manter em local visível ao consumidor as informações referentes à Identificação da Conformidade do artigo escolar (selo do Inmetro), mesmo nos casos de fracionamento.

Nesta operação a maior parte das irregularidades encontradas foi de material que estava devidamente certificado pelo fabricante e/ou importador, porém no momento da comercialização o lojista não deixou disponível e visível para o consumidor o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro.

Para consultar se o número de Registro constante no Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro está válido basta apenas consultar o site do Inmetro, acesse http://registro.inmetro.gov.br/consulta/


Orientação para o consumo

O Ipem-SP disponibiliza para download o Guia Prático de Consumo, que traz dicas ao consumidor sobre o que observar na hora da compra de produtos embalados, têxteis, eletrodomésticos, itens que devem trazer o selo do Inmetro e também a utilização de balanças disponíveis em supermercados, padarias, açougues e outros tipos de comércio. Para o download do guia acesse http://goo.gl/Waw0P1.





Ipem-SP

O Ipem-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e Cidadania do Governo do Estado de São Paulo e órgão delegado do Inmetro. Com uma equipe de fiscalização formada por especialistas e técnicos, realiza diariamente, em todo o Estado de São Paulo, operações de fiscalizações rotineiras em balanças, bombas de combustíveis, medidores de pressão arterial, taxímetros, radares, capacetes de motociclistas, preservativos, cadeiras de carro para crianças, peças de roupa, cama, mesa e banho, botijões de gás, entre outros materiais. É seu papel também proteger o consumidor para que este leve para casa a quantidade exata de produto pela qual pagou. Quem desconfiar ou encontrar irregularidades pode recorrer ao serviço da Ouvidoria, pelo telefone 0800 013 05 22, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou enviar e-mail para: ouvidoria@ipem.sp.gov.br.


AEROPORTOS DO FUTURO: 10 PREDIÇÕES PARA A PRÓXIMA DÉCADA




A SITA, fornecedora líder de TI para o setor de transporte aéreo, apresenta 10 previsões ousadas sobre a importância da tecnologia nos aeroportos do futuro com base em informações exclusivas, forças motrizes do setor e tecnologias emergentes. Essas tecnologias serão capazes de definir um modelo de experiência inovador para os passageiros. A experiência nos aeroportos se transformou dramaticamente nos últimos 10 anos com a introdução da segurança biométrica, check-in móvel e rastreamento de bagagem. E ainda há muito mais por vir.

A próxima década testemunhará um ritmo de mudanças acelerado à medida que passageiros e funcionários, já nativos digitais, serão os primeiros a testemunharem tecnologias transformadoras, de táxis voadores a aeroportos com inteligência artificial. Benoit Verbaere, diretor de desenvolvimento de negócios da SITA, prevê grandes mudanças em quase todos os aspectos da experiência em aeroportos.

Verbaere disse: "O número de passageiros deve dobrar nos próximos vinte anos, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), mas a expansão do aeroporto não se manterá. E os passageiros, com razão, querem uma viagem tranquila e fácil pelo aeroporto. A única maneira de garantir que os aeroportos continuem funcionando sem problemas é desenvolvendo e implementando novas tecnologias que os tornem mais rápidos e eficientes para atenderem a um fluxo cada vez maior de pessoas e aprimorar a experiência do passageiro”, comenta.


Viagem no tempo: um passeio pelo aeroporto do futuro


1. A segurança será integrada a uma jornada sem atritos:

Durante a próxima década passar pela segurança significará apenas caminhar por um corredor. E sem filas. Chega de tirar casaco, sapatos e cinto ou colocar garrafinhas em saquinhos. Os passageiros e suas malas serão reconhecidos automaticamente à medida que passarem pelos pontos de verificação automatizados. Os pontos de verificação rígidos serão substituídos por corredores com sensores, tornando obsoletas as verificações físicas de documentos.


2. Os passageiros estarão no controle de sua identidade digital:

A adoção da identidade auto soberana digital e tokens de viagem persistentes colocarão os passageiros no controle de quais aspectos de sua identidade devem ser revelados e com que finalidade enquanto viajam. Em aeroportos futuros, o risco será constantemente avaliado por inteligência artificial especializada, usando uma versão digital da identidade do passageiro. Os elementos sensíveis dos dados serão usados apenas pelos governos em sistemas colaborativos automatizados para aprovar – ou não - as várias etapas da jornada. As companhias aéreas não serão mais responsáveis pelo processamento de dados de passageiros para fins de segurança nas fronteiras.


3. As etapas da viagem serão descentralizadas:

Tudo terá etiquetas: pessoas, malas e carga. E eles serão rastreados durante toda a jornada, independentemente do modo de transporte que estiverem usando. Isso significa que a autorização de viagem e as verificações alfandegárias podem ser feitas antes do voo, economizando tempo no aeroporto. A entrega e coleta remota de malas serão oferecidas onde for mais conveniente para o passageiro, como em estações de trem, por exemplo.


4. O aeroporto estará altamente conectado:

A nova era de aeroportos conectados será impulsionada por sensores cada vez mais baratos, hardwares menos dedicados e novos lagos de dados alimentados por todos os dispositivos acima de 5G. Os dados serão capturados através de redes definidas por software, agrupados e analisados para tornar o aeroporto altamente eficiente, gerando uma experiência muito melhor para os passageiros.


5. O aeroporto vai pensar por si:

Os algoritmos de Inteligência Artificial serão a chave da eficiência, com a sofisticada IA se tornando segredo dos aeroportos. Os aeroportos usarão a tecnologia Digital Twin para dar vida às operações em tempo real, com informações para todas as partes interessadas, melhorando a eficiência operacional e a experiência do passageiro. Um Digital Twin é uma simulação avançada de computador que usa dados de todo o aeroporto e operações da companhia aérea para visualizar, simular e prever o que acontecerá a seguir. Esses dados preditivos serão usados para otimizar as atividades operacionais, automatizando-as sempre que possível. Mensagens automatizadas como: "Dois A380 pousarão ao mesmo tempo porque um está atrasado: garanta que haja número suficiente de pessoas nas secretarias de imigração". Ou "O feedback dos banheiros no segundo nível é negativo: envie os faxineiros". O intercâmbio de informações significará respostas proativas e, portanto, operações mais responsivas e planejadas com mais precisão.


6. A colaboração será crítica:

Em todas as viagens existem 10 ou mais entidades diferentes responsáveis por torna-la uma realidade. A única maneira de coletar todos os dados para tornar essa jornada perfeita é através de uma estreita colaboração entre todos que trabalham em um aeroporto: o próprio aeroporto, companhias aéreas, agências governamentais, manipuladores de solo, inclusive restaurantes e lojas. Também precisamos de colaboração em todo o ecossistema de aeroportos conectados. Em toda essa ampla rede, os dados operacionais serão compartilhados usando estruturas de confiança e as partes interessadas compartilharão fontes únicas de verdade para operações essenciais. Isso tornará os aeroportos muito mais eficientes, por exemplo, digitalizando o gerenciamento da recuperação, colocando um foco nítido em colocar as aeronaves no ar o mais rápido possível. Aqui, tecnologias como blockchain oferecem um enorme potencial para facilitar a troca segura de informações.


7. O aeroporto será altamente automatizado:

A conectividade móvel de alta velocidade no aeroporto será fundamental para o desempenho de missão crítica. Os aeroportos executam cada vez mais operações just-in-time, com automação e autoatendimento tornando tudo mais eficiente. E veículos e robôs conectados, automatizados e autônomos devem se tornar comuns. A automação também permitirá um compartilhamento e uso mais eficientes dos ativos. Uma grande variedade de objetos - de bagagem ou rebocadores de aeronaves - serão conectados via redes 5G, fornecendo grandes quantidades de dados, oferecendo visualizações preditivas e históricas das operações do aeroporto em tempo real.


8. O aeroporto se adaptará às necessidades dos passageiros:

A viagem rápida e sem atritos ao aeroporto e através dele fará com que alguns fluxos de receita atuais como por exemplo os estacionamentos, mais fracos ou obsoletos. Os aeroportos precisarão, portanto, encontrar novas maneiras de aumentar a experiência de viagem para substituí-los. A personalização será a chave, fornecendo aos passageiros o que eles querem, quando precisam, a qualquer momento da viagem, do início ao fim, e não apenas no aeroporto. Os exemplos podem incluir um serviço de limusine fornecido pelo aeroporto, que inclui o check-in de malas em sua casa, escritório ou hotel, e aprovações rápidas e facilitação para viajantes regulares.


9. A mobilidade será um serviço sob demanda:

Os aeroportos se tornarão centros gigantescos de 'estacionar e montar', fornecendo acesso a uma ampla variedade de opções de transporte. Inovações como táxis aéreos estarão surgindo até 2030 para fornecer transporte muito mais eficiente de e para o aeroporto. Eles podem até oferecer concorrência em rotas de curta distância. Realmente teremos viagens aéreas para todos.


10. Haverá uma API para tudo o que fazemos no aeroporto:

Como os viajantes de amanhã serão nativos digitais, as pessoas que administram aeroportos precisarão ser eles próprios nativos digitais. Esse ambiente tecnologicamente instruído resultará na complexidade do aeroporto sendo dividida em um conjunto de serviços de dados que podem ser compartilhados como APIs (Application Programming Interface). Será fornecido um ecossistema que permita colaboração e inovação, que é mais fácil para todos usarem. Por exemplo, a IA e novas sintaxes permitirão solicitações de insights específicos do setor em termos humanos: 'Existe uma bolsa rosa como bagagem de mão no portão B34?' Ou 'A linha no saguão de chegada A é muito longa, envie mais táxis'.




Benoit Verbaere - diretor de desenvolvimento de negócios da SITA, comentou: "O futuro dos aeroportos reside em operações conectadas, altamente inteligentes e eficientes que ofereçam aos passageiros viagens sem dor e sem atritos, em experiências ricas e personalizadas. Os bloqueios e silos operacionais de hoje se dissolverão, resultando no compartilhamento de dados com base na confiança digital, ativos compartilhados e cálculos em tempo real da IA. Estamos entrando em uma era de ouro com infusão de silicone para viagens aéreas e estamos animados por fazer parte da jornada. No entanto, é essencial que o setor reconheça a necessidade de mudança e colabore. Essas mudanças tecnológicas acontecerão e mais rápido do que pensamos”.


“Não perturbe” dos bancos começa a valer nessa quinta (2)


Medida visa bloquear ligações de bancos com ofertas excessivas de crédito consignado a aposentados e pensionistas, entre outros


Começa a valer nessa quinta-feira (2) o “Não perturbe” dos bancos. A medida, proposta no ano passado, tem como objetivo frear as ligações dos bancos com ofertas de crédito consignado a aposentados e pensionistas. 

Para bloquear essas ligações, os interessados devem cadastrar os números fixos e de celular ligados ao próprio CPF. A partir do bloqueio, os bancos têm até 30 dias para se adequar e não realizar mais as ligações. 

O link para realizar o bloqueio estará disponível nas páginas das 23 instituições financeiras que aderiram ao programa, responsáveis por 98% do volume da carta de crédito no Brasil. Entre elas, estão Banco do Brasil, Santander, Caixa e Bradesco. 

Além de bloquear as chamadas indesejáveis, a Autorregulação do Crédito Consignado terá outras medidas, como a criação de métodos para desestimular essa oferta em excesso a aposentados e pensionistas. 

As empresas de telecomunicação também oferecem esse serviço. A multa para quem descumprir a solicitação pode chegar a R$ 50 milhões, segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

O link para cadastrar os números de telefone é naomeperturbe.com.br


Bancos que aderiram à Autorregulação do Crédito Consignado:

Agibank
Alfa
Banco do Brasil
Banco do Nordeste
Banrisul
Barigui
Bradesco
BMG
BRB
Caixa
Cetelem
CCB
Daycoval
Estrela Mineira
Inter
Itaú
Mercantil
Pan
Paraná Banco
Safra
Santander
Sicredi
Votorantim




PCD buscando trabalho em 2020?



Siga essas dicas!

O Brasil contava com mais de 12,5 milhões de brasileiros PCD, o que corresponde a 6,7% da população de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pessoas que possuem alguma deficiência ou doença crônica que comprometem a mobilidade. As empresas sabem que uma deficiência física não limita a capacidade de trabalho de um indivíduo e, é por isso que muitas vagas são pensadas especialmente para quem possui tais limitações.
 
Quem é PcD já trabalhou em alguma empresa, muitas vezes, pelo bom serviço, até acabou sendo promovido. Mas, depois de anos, por um motivo ou outro, foi demitido precisa seguir algumas dicas para conseguir uma nova vaga. Há muita vaga e o mercado está preparado para quem é PcD, mas agora depende de você!  A RH NOSSA vai te ajudar com algumas dicas!

Dentro da lei

De acordo com a LEI Nº 8.213, de 24 de julho de 1991, a chamada lei de contratação de pessoas com necessidades especiais em seu artigo 93, a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados:

- até 200 funcionários.................. 2%
- de 201 a 500 funcionários........... 3%
- de 501 a 1000 funcionários......... 4%
- de 1001 em diante funcionários... 5%
Agora que você sabe que as grandes empresas contratam PcDs, vamos ver o que  fazer para conseguir chamar a atenção destas companhias:

Atualizar o seu currículo
Assim como qualquer outra vaga, as que são destinadas aos PcDs também precisam receber currículos atualizados em  todos os sites de emprego: "Coloque a empresa que você saiu, cargos, atividades, qual período trabalhou e quais experiências adquiriu.  Somente desta maneira o recrutador pode analisar o seu nível de conhecimento e, se o seu perfil se adequar a vaga, você pode ser chamado" explica Maria Zélia Souza, analista de recrutamento e seleção da RH NOSSA.
 
Contato fácil

De nada adianta ter um currículo invejável se te encontrar for uma tarefa complicada. Coloque todos os meios de entrar em contato contigo no currículo: "Telefone, WhatsApp,  e-mail, avisar amigos e familiares: “Muitas vezes a família nem sabe que você está buscando um trabalho e nem que está cadastrado nos sites de emprego”.  

Cadastro apenas nas vagas corretas

Se cadastrar apenas nas vagas correspondentes às pessoas com deficiência, de preferência naquelas que estejam alinhadas com o seu perfil: " Não adianta se cadastrar para qualquer vaga. Se não entender nada de administração e tentar a vaga só por ser PcD, as chances de ser chamado são poucas. Vá naquelas que você sabe o que precisa ser feito. As vagas específicas foram pensadas na sua locomoção, mas precisa estar dentro do que você sabe fazer, você não será chamado para uma vaga PCD apenas por ser PCD, é preciso saber o que ” completa.

 
Informações específicas 

Vale descrever quais são as suas deficiências. Se for visual, por exemplo, contar como chegou neste quadro, se foi acidente, doença ou de nascença, deixar claro se é total ou parcial, dentre outros detalhes. Quanto mais informações passar, melhor será o trabalho do recrutador e maiores as chances de recolocação.
No site da RH NOSSA há um setor destinado especialmente para as vagas específicas de PCD, assim, você não perde tempo e encontra a vaga correta para cada caso.


Fonte: KAKOI Comunicação


2020 E O SENTIDO DA VIDA


        Imagine um barqueiro solitário que num fim de tarde se ponha a velejar mar adentro, até perder a terra de vista. Rodeado, então, de águas profundas, o barqueiro deixa-se à deriva e, cansado, adormece. Enquanto dorme, a noite cai, o céu, antes claro, se reveste de pesadas nuvens. Um breu completo envolve a frágil embarcação e seu sonolento ocupante.

        Suponhamos, agora, que uma súbita sacolejada desperte o nosso barqueiro no leito negro ao qual se abandonara. E ei-lo ali, sitiado pela água e pela noite. O que dirá nessa situação? Proclamará: "Finalmente sou um homem livre, livre de tudo e de todos!"? Ou, ao contrário, exclamará para si mesmo: "Estou perdido!"?

        É muito improvável que, em tais circunstâncias, alguém se considere livre, pois todo aquele que não sabe para onde ir (que não sabe se localizar no espaço), não está livre, mas perdido. Com efeito, só quando o barqueiro vislumbrar algo que lhe sinalize o rumo a seguir terá recuperado sua liberdade. Antes disso não. E note-se que é a própria liberdade de ir para onde deve que cria a possibilidade de andar no rumo oposto.

        Pois não é diferente em nossa condição de barqueiros no oceano da vida. Corra os olhos, leitor, pelo seu entorno. Verifique para onde está apontando a proa de seu barco e se é para lá, realmente, que você deseja ir. Certifique-se de que é um destino pelo qual vale à pena viver. E, principalmente, não hesite em buscar um novo sentido em Deus se descobrir que está, como o nosso barqueiro, perdido numa noite desnecessariamente escura.

        Cem por cento das pessoas conscientemente felizes, não muitas, por certo, sabem para onde ir e não confundem liberdade com desorientação. Ao mesmo tempo, a totalidade dos infelizes e dos desgraçados se percebe sem rumo no mar da vida.

        Por mais farpados que sejam os fios com que se tecem os dramas que a compõem, nada é mais dramático na condição humana do que a tragédia de uma vida inteira sem sentido. Viver para as circunstâncias e não para a finalidade significa viver para os cenários e não para a história. Significa deixar-se viver. E essa é uma forma patética de se deixar morrer.

Um novo ano e uma nova década iniciam neste 1º de janeiro. Que sejam tempos e anos plenos de sentido e realização, em harmonioso convívio com o Bem.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Guardar dinheiro é a principal meta financeira do brasileiro para 2020, mostra pesquisa CNDL/SPC Brasil


Apenas 16% dos brasileiros conseguiram realizar todas as metas traças para 2019; 61% estão otimistas com economia para 2020 e 65% esperam um ano melhor na vida financeira


A chegada de um novo ano estimula muitos brasileiros a traçarem metas financeiras. E diante de uma perspectiva melhor para a economia em 2020, a esperança em conseguir realizá-las também ganha força. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que apesar de o novo ser novo, alguns dos objetivos financeiros para 2020 já são velhos conhecidos do consumidor. Pelo segundo ano seguido, guardar dinheiro figura como a principal meta financeira do brasileiro para este ano (49%). Além disso, 30% planejam fazer uma viagem, 28% pretendem comprar ou reformar a casa e 27% querem tirar as finanças do vermelho.

O levantamento revela ainda que houve uma queda de 11 pontos percentuais entre os que estão otimistas com o quadro econômico para 2020, passando de 72% para 61% na comparação com os que esperavam um cenário melhor para 2019. Ainda assim, a maioria se mantém otimista. Já 19% acreditam em um ambiente igual e apenas 12% pior.

Para os que têm boas expectativas, as razões apontadas são o sentimento de que as coisas podem melhorar apesar dos problemas (60%), a confiança de que haverá uma recuperação econômica (48%) e a expectativa de que o governo irá fazer as reformas que o país precisa (26%).

Também caiu de 72% para 65% a percepção dos brasileiros que esperam uma melhora em sua vida financeira. Outros 21% acreditam que em 2020 sua situação deve ser igual e 7% pior. Entre os otimistas, um novo ano com perspectivas mais positivas significa a possibilidade de conseguir manter as contas em dia (57%), economizar e fazer reserva financeira (53%) e realizar algum sonho de consumo (52%). Dentre os que esperam a concretização dos planos, 64% acreditam de que as coisas vão melhorar e 49% estão se organizando financeiramente.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, mesmo com a percepção menos otimista do que a observada no início de 2019, agora as evidências de uma retomada estão mais fortes. “Ainda que o ano de 2019 tenha exigido contenções de gastos entre os brasileiros, face ao desemprego e à perda do poder de compra, tudo indica que o país voltará a receber investimentos em 2020. A continuidade das reformas estruturais será essencial para preparar as bases de um novo ciclo de prosperidade em um futuro próximo”, observa.


63% dos entrevistados afirmam que efeitos da crise afetaram dia a dia; maioria pretende adotar medidas no caso de momentos difíceis

Mesmo com o fim o da recessão, alguns problemas ainda permanecem na vida dos brasileiros: seis em cada dez (63%) afirmam que os efeitos da crise (como desemprego e renda baixa) afetaram em seu dia a dia. Em contrapartida, 19% não perceberam algum tipo de reflexo no cotidiano e outros 18% não souberam dizer. Nesse contexto, muitos consumidores pretendem tomar atitudes para evitar tais efeitos em 2020, como pesquisar mais preços neste novo ano (46%), ter maior controle sobre as contas da casa (42%), comprar produtos similares de marcas mais baratas (38%), evitar fazer compras parceladas (37%) e fazer reserva financeira (35%).

“Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos de um ambiente econômico que ainda patina, a maioria ainda traça planos para o ano que se inicia. É importante adotar uma postura mais preventiva, que deve vir acompanhada de preparo e de metas para que se possa atingir os objetivos sem se perder no controle das contas”, destaca a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.


78% dos consumidores fizeram cortes no orçamento em 2019, como refeições fora de casa, compra de roupas e calçados, além de viagens

Para os entrevistados ouvidos pelo levantamento, o cenário econômico ainda difícil continuou refletindo no bolso do brasileiro em 2019: 42% consideram que sua situação financeira pessoal permaneceu do mesmo jeito na comparação com 2018, 30% disseram que melhorou e 26% que piorou. Entre os que sentiram uma piora, os principais motivos citados foram o fato de o salário não ter acompanhado o aumento nos preços dos produtos e serviços (51%), a redução da renda familiar (45%) e a perda de emprego (42%).

A pesquisa mostra também que 78% dos consumidores fizeram cortes no orçamento em 2019, principalmente em refeições fora de casa (46%), compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (44%), viagens (41%), ida ao cinema ou teatro (36%), saída a bares e casas noturnas (35%) e gastos com salão de beleza (34%).


68% realizaram ao menos um projeto traçado para 2019 e a maioria não conseguiu concretizar alguma das metas planejadas


Em uma economia ainda em processo gradual de retomada, muitos entrevistados revelaram que algumas metas ficaram pelo caminho. De acordo com a pesquisa, 68% conseguiram realizar ao menos um projeto que tinham em 2019 —um aumento de 7,3 p.p. em relação a 2018 —, principalmente cuidar da saúde (25%), pagar dívidas atrasadas (20%), fazer uma reserva financeira (17%), realizar um tratamento odontológico (14%) e comprar ou reformar a casa (10%). Por outro lado, apenas 16% garantem ter concretizado todos os planos traçados e 15% não alcançaram nenhuma meta planejada.

Ao mesmo tempo, 83% não conseguiram realizar algum projeto, em especial juntar dinheiro (22%). As justificativas passam pelo fato de 46% acharem o preço das coisas muito alto, de 38% afirmarem que o dinheiro mal deu para pagar as contas mensais e 30% apontarem o surgimento de imprevistos, com gastos extras ligados à saúde, consertos na casa ou carro. Além disso, 21% deixaram de alcançar suas metas por perderem o emprego ou terem alguém de casa na mesma situação.
  

Metodologia

Foram entrevistadas 600 pessoas, entre 25 de novembro e 04 de dezembro de 2019, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.




Posts mais acessados