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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Cigarro, o maior vilão para o coração


  
Embora as pesquisas indiquem que as medidas tomadas para frear o consumo do cigarro no Brasil estão funcionando, cada vez mais jovens têm acesso ao tabaco. Na última década, o hábito de fumar caiu em 36% de acordo com os dados do Mistério da Saúde, mas a popularidade do cigarro cresceu entre os jovens: um em cada 10 brasileiros entre 18 e 24 anos é fumante. 

Esses dados explicam o motivo de infartos e AVCs aparecerem cada vez mais cedo na vida dos brasileiros, o famoso infarto precoce, que acontece em pacientes na faixa dos 40 anos de idade. Os sintomas são os mesmos do que um infarto de uma pessoa idosa: fadiga, dores no peito, no pescoço, nas costas, ansiedade e arritmias cardíacas. E nas mulheres, alguns sintomas podem ser: desmaio, suor frio, náuseas, vômito, aperto no peito, dores nas costas, pescoço, estômago e até na mandíbula. 


Mas por que o cigarro é tão perigoso ao coração? 

É comum associar o fumo com os danos nos pulmões e até em problemas relacionados à garganta, como o câncer. Fumar é prejudicial para o organismo de forma geral, prejudica a saúde bucal, causa doenças respiratórias, pode levar ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, afeta até a saúde de quem vive em contato com o fumante e é o maior vilão para a saúde do coração. 

As substâncias presentes no cigarro causam o enrijecimento das artérias, favorecem o aparecimento da aterosclerose que são placas de gorduras que se acumulam no interior dos vasos, impedindo que o sangue circule da forma em que deveria. Isso causa um esforço maior do coração, colocando a pressão arterial lá em cima. Esses fatores aumentam rapidamente as chances de um ataque do coração e de um acidente vascular cerebral, o AVC. 

Diferente do que muitas pessoas acreditam, não existe quantidade segura para o tabaco. Um único cigarro já é capaz de fazer a pressão subir. Estudos recentes mostram que as substâncias tóxicas do cigarro ficam impregnadas na roupa, pele e até cabelo do fumante, contaminando os ambientes em que vive, podendo prejudicar a saúde de pessoas que estejam em seu cotidiano, principalmente os mais vulneráveis, como as crianças e os animais doméstico. 


Ainda há tempo de reverter os danos 

Caso você seja fumante ou conviva com um, saiba que ainda há tempo de diminuir as chances de complicações mais sérias causadas pelo fumo. Quando paramos de fumar, em apenas 20 minutos, a pressão volta a se normalizar. Em oito horas, as taxas de nicotina e monóxido de carbono já caíram pela metade. Após 12 horas, os batimentos são normalizados. Após as primeiras 24 horas, as chances de infarto começam a cair e, ao completar as primeiras duas semanas, a frequência cardíaca, o fluxo sanguíneo e pressão arterial estão bem melhores. Após um ano, as chances do infarto caem pela metade. Entre cinco e dez anos sem fumar, as chances de desenvolver algum outro tipo de câncer por conta do cigarro vai desaparecendo. E é somente após 15 anos que suas chances de ter uma doença do coração ou outra complicação causada pelo cigarro é igual a de quem nunca fumou. 

Mesmo que pareça um longo processo, vale a pena deixar de fumar. Cada cigarro tem cerca de 4.700 substâncias tóxicas que demoram esses anos para deixarem o seu organismo. Procure ajuda e deixe de fumar ainda hoje! 



Dr. Élcio Pires Júnior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.    

Cirurgia de Catarata devolve aos pacientes a capacidade de voltar ao mercado de trabalho



Doença que é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo pode ser completamente reversível com o procedimento cirúrgico. A Central da Catarata - negócio de impacto social - oferece acesso à cirurgia para população de menor renda com um custo acessível. Com o resgate da visão, os pacientes têm o retorno da capacidade de realizar seus ofícios.


 A precisão das agulhas e o olhar cuidadoso de Verginia Piva de Andrade dão vida e cor a paninhos de prato, toalhas de banho e mesa e fraldas de bebê. Aos 83 anos, a aposentada – moradora de Osasco, São Paulo – executa com primor a arte de bordar tecidos aprendida ainda criança. São flores, frutas, bichinhos e uma variedade de desenhos que servem de inspiração. Os bordados sempre chamaram atenção dos amigos e vizinhos; com o delicado ofício, conquistou uma clientela para vender o trabalho artesanal e ganhar uma renda extra que complementa o salário mínimo que recebe da aposentadoria.

Contudo, em 2017, a aposentada se viu desmotivada a exercer a atividade, que exigia plena visão. “Minha mãe sempre foi muito ativa e a dificuldade em enxergar impedia que continuasse a atividade. Por um tempo, mesmo sem ver direito, ela insistia e usava apenas as agulhas de crochê, que são maiores. O ponto saia errado e ela falava que estava envelhecendo dia a dia. Era muito triste vê-la naquela situação”, relata a filha Nilva Piva.

Verginia foi diagnosticada com catarata, doença responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo, sendo a população acima dos 50 anos a de maior incidência da catarata senil – um processo natural de envelhecimento do cristalino e que poder ser completamente reversível com a cirurgia. Segundo dados do World Report on Disability, a cadacinco segundos, uma pessoa se torna cega no mundo; até 2020, estima-se que o número de pessoas com deficiência visual poderá dobrar.

Com a venda dos bordados, a aposentada chega a ganhar em média R$ 600 por mês. O valor fez falta no orçamento e a família buscou pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o tratamento, mas a demora na fila – a previsão era de um ano nessa lista de espera – obrigou a família a buscar atendimento particular para devolver o prazer de bordar de Verginia Piva. Após a cirurgia feita na Central da Catarata, a aposentada recuperou a visão; o ofício que complementa a renda; e a alegria de viver.


Impacto da saúde ocular na capacidade de gerar renda

O acesso ao atendimento médico oftalmológico é decisivo para alterar as condições de saúde ocular da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que se houvesse um número maior de ações efetivas de prevenção ou de tratamento, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados.
A catarata também atrapalhou os planos financeiros de Antônio Dionísio do Nascimento, dono de uma pequena mercearia em Ilha Comprida, litoral de São Paulo. Sem conseguir enxergar direito contratou uma pessoa para ficar em seu lugar, gerando um gasto não previsto no negócio. Após aguardar um ano na fila de espera do SUS, devido a diabetes alterada, foi informado na última avaliação médica antes da cirurgia de catarata que teria que voltar para o final da fila e recomeçar os procedimentos e exames para poder realizar a cirurgia.

A solução foi buscar atendimento particular. Em uma semana, por meio da Central da Catarata, o comerciante fez a correção da opacidade do cristalino. “Meu pai não enxergava nada, precisava andar com apoio de algum parente e não conseguia nem dirigir, coisa que sempre amou fazer. Quando ele fez a cirurgia, tudo se renovou, não só a visão, mas ele curou a depressão e se tornou ativo, pois voltou a trabalhar. Meu pai é um novo homem", revela a filha, Andréa do Nascimento.

“O trabalho é a principal fonte de sustento das famílias e só de pensar em ficar afastado por problema de saúde já tira o sono de muita gente. A catarata é completamente reversível e os familiares são um fator importante para ajudar o paciente a buscar auxílio. Contudo, a visão é algo que só a própria pessoa detecta. Ninguém consegue perceber o quão ruim está a visão do outro indivíduo. Por isso é importante sempre procurar incluir o oftalmologista na rotina médica”, esclarece Guilherme de Almeida Prado, fundador da Central da Catarata, negócio de impacto social que dá acesso a cirurgia à população de baixa renda.  

Com Valder Bastos dos Santos, que encarna a drag queenTchaka, a situação não foi diferente. O ator – que reside em São Paulo – conta como a catarata atrapalhava sua vida profissional nos palcos. “Trabalho muito com o corpo, voz e visão. Antes de fazer a cirurgia eu precisava da ajuda das produtoras para me posicionar no palco, além disso nas apresentações, cerimônias e coletivas de imprensa que precisava ler algo tinha inúmeras dificuldades”, diz. 

Para solucionar o problema, oficializou a união com o companheiro – com quem vivia há 18 anos – para aderir ao plano de saúde do marido. Contudo, a demora para realizar a cirurgia mesmo pelo plano de saúde fez com que buscasse alternativa mais rápida; pela internet, encontraram a Central da Catarata.  

“Quando tirei o tampão do olho, após a cirurgia, meu marido me levou para a janela para ver o máximo de cor possível. Ali eu chorei muito em poder voltar a ver cada detalhe que a gente passa, as vezes, despercebido: um pôr do sol, uns cílios, uma borboleta, uma calça justa, um boy passando. É sensacional poder enxergar as cores dessa vida linda que a gente tem. A Central da Catarata foi um marco que me auxiliou positivamente para que que pudesse realizar a cirurgia com conforto, segurança e rapidez”, comemora.




Central da Catarata

Rinite, sinusite e rinossinusite: as ‘’ites’’ do outono e inverno


O outono chegou e logo vem o inverno por aí, trazendo dias com temperaturas mais amenas, baixa umidade do ar, maior concentração de poluentes e mudanças bruscas no clima, que favorecem a proliferação de doenças respiratórias.

“Nos meses mais frios do ano temos um aumento dos casos de rinite e sinusite devido o clima frio e seco, que atuam como fatores irritativos da mucosa nasal. O tempo seco desidrata a mucosa, desencadeando um processo inflamatório, que pode virar uma rinossinusite. Além disso, o agravamento e concentração da poluição nos grandes centros impacta diretamente na piora do quadro”, afirma a Dr.ª Cristiane Adami, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

Tanto crianças como adultos estão vulneráveis a contrair alguma das ‘’ites’’ durante o outono e o inverno, entre elas a rinite e a sinusite. Embora parecidas, é importante ficar atento aos sintomas para buscar o tratamento mais adequado.


O que é a rinite?

A rinite é uma inflamação e/ou disfunção da mucosa de revestimento nasal, e é caracterizada por alguns dos seguintes sintomas: obstrução nasal, rinorreia (presença de secreção e corrimento nasal), espirros, prurido nasal e hiposmia (diminuição do olfato).

A rinite alérgica é a forma mais comum da doença, induzida por inalação de alérgeno, substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos, tais como a poluição.  “Nestes casos, recomenda-se deixar os cômodos da casa e a roupa de cama bem limpos para evitar acúmulo de poeira, e deixar entrar sol o máximo possível, além de realizar o tratamento adequado”, explica a Dr.ª Cristiane.

Há outros tipos da doença, como por exemplo, as rinites infecciosas, causadas por vírus e, menos frequentemente, por bactérias. “Neste caso, é importante lavar bem as mãos, principalmente quando em lugares muito fechados e cheios de pessoas. O uso do álcool gel pode ajudar”, afirma. 


O que é a sinusite?

Segundo a Dr.ª Cristiane, a sinusite pode ser aguda ou crônica. “A sinusite aguda geralmente decorre de um processo inflamatório iniciado no nariz, e pode durar até 12 semanas, com desaparecimento completo após o tratamento. Ao ultrapassar este período, já é considerada sinusite crônica”, conta.

A especialista acrescenta que a sinusite crônica pode apresentar um subtipo chamado de Polipose Nasossinusal. “Neste caso, a mucosa nasal e dos seios da face têm predisposição para a formação de pólipos. Esses obstruem os óstios de drenagem dos seios nasais, favorecendo o acúmulo de secreções e infecção bacteriana”, afirma.

“A rinite e a sinusite apresentam sintomas semelhantes, porém a sinusite geralmente é uma complicação de uma crise de rinite infecciosa ou alérgica que teve um prolongado tempo de duração, ocasionando secreção espessa e purulenta, dores no rosto, muita tosse e dores de cabeça”, afirma a Dr.ª Cristina.


E o que é a rinossinusite?

Rinossinusite é todo processo inflamatório da mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais. Essa resposta inflamatória representa uma reação a um agente físico, químico ou biológico (bacteriano, fúngico ou viral), ou também pode ser decorrente de mecanismos alérgicos.

“O termo rinossinusite é atualmente usado com consenso entre os especialistas, já que rinite e sinusite são frequentemente doenças em continuidade. Assim, podemos ter um episódio de rinite isolado ou que pode estender-se para os seios da face, caracterizando uma rinossinusite”, diz a especialista.


O que fazer?

Ao perceber alguns dos sintomas, o primeiro passo é procurar um médico otorrinolaringologista, alergista ou imunologista. Em casos mais graves, é recomendado buscar atendimento em um pronto-socorro o mais rápido possível. É importante também evitar lugares fechados com muitas pessoas, mofo, poeira e cheiros fortes de produtos com química. Para evitar as doenças, é necessário sempre manter a higiene das mãos e evitar o contato delas com os olhos, nariz e boca. Usar soro fisiológico nasal para limpar diariamente o nariz e beber muita água também favorecem o combate desses problemas.

Suplementos alimentares podem prejudicar os rins e fígado


Quando ingerido em excesso e por longos períodos, substância pode gerar sobrecarga do metabolismo e afetar os órgãos


Leonardo ingeriu esses nutrientes por cinco anos e hoje faz hemodiálise



A busca do corpo perfeito por jovens e esportistas faz com que muitos utilizem recursos sem o conhecimento adequado. A ingestão de suplementos alimentares, que promete músculos delineados e maior resistência, é uma delas e pode gerar sobrecargas de nutrientes no organismo, causando uma série de complicações, especialmente nos rins e fígado. O alerta é da nutricionista e pesquisadora Fabiana Nerbass, da Fundação Pró-Rim, referência nacional em tratamento e transplantes renais (www.prorim.org.br).

Segundo a profissional, o uso de suplementos alimentares geralmente é recomendado aos atletas de alto rendimento, que precisam suprir a energia e nutrientes consumidos em treinamentos exaustivos, sempre com o acompanhamento de um profissional.

Foi o que ocorreu com Leonardo Schmidt, 37 anos. 

“O meu objetivo, a princípio, era manter o corpo saudável com exercícios regulares na academia. No entanto, quanto mais eu adquiria massa muscular, aumentava mais o desejo de ficar cada vez mais forte. Isso era incontrolável e virou quase obsessão”, relembra.

Leonardo praticava musculação diariamente e ingeria suplementos alimentares a qualquer hora do dia e da noite, sem nenhum controle. Com certeza essa combinação acabou por prejudicar irreversivelmente seus rins. “Se eu pudesse voltar no tempo, não teria consumido por conta própria, durante cinco anos ininterruptos, suplementos na forma de cápsulas, comprimidos, pó e líquido. Comprava tudo livremente em shoppings, estabelecimentos do ramo e até pela internet. Hoje tenho consciência do mal que fiz pra mim mesmo”.

Outro fator que contribuiu com a lesão nos rins foi a demora no diagnóstico e tratamento. Em 2011, em exame laboral de rotina, ele já havia descoberto alterações na urina e, mesmo alertado pelos médicos, só procurou recursos em 2017, quando a pressão arterial apresentou quadro de alteração exagerada e ele foi impedido de praticar exercícios de musculação sem atestado médico. Por conta do avanço da doença renal crônica, ele teve de iniciar o tratamento por hemodiálise em novembro de 2018 na Fundação Pró-Rim, em Joinville. 

A nutricionista chama atenção sobre a legislação brasileira não tratar a maior parte desses produtos como medicamentos e sim como se fossem alimentos. “Isso estimula o consumo exagerado, sem qualquer controle, como se essas substâncias fossem inofensivas e não são. Elas podem resultar em graves consequências ao organismo” adverte a nutricionista.

Quem não abre mão de usar estes suplementos deve se atentar a alguns detalhes para garantir que os rins funcionem corretamente:

  1. Adotar uma dieta com nutrientes balanceados, sem excessos;
  2. Tomar água em quantidade adequada;
  3. Seguir a orientação de um médico ou nutricionista e respeitar a dosagem do suplemento de acordo com a sua condição física;
  4. Incluir regularmente exames de creatinina, que medem a função do rim.

Às pessoas que dão prioridade à beleza e esquecem da saúde, assim como foi o caso do Leonardo, a nutricionista tem um conselho: “tenha hábitos alimentares saudáveis e com dieta equilibrada. Sua saúde vale muito mais que a estética”.





Fundação Pró-Rim

Porque temos mais fome no frio? Nutróloga explica.



*      A nutróloga especialista em emagrecimento, Dra. Ana Luisa Vilela da Clínica Slim Form, conta porque é tão comum acabar comendo mais e sentindo vontade daquelas delícias mais calóricas durante o inverno. E, afinal, por que isso acontece?

“O gasto energético nessa época do ano é maior, já que o organismo se esforça mais para manter a temperatura corporal estável. Esse aumento de apetite é uma resposta do corpo que solicita mais energia, e a resposta disso é a ingestão de mais alimentos que, muitas vezes, são mais calóricos”, explica a nutróloga.

Mas se a vontade de comer vem à tona, com certeza não é de alimentos crus e frios, Por isso a ingestão de saladas, legumes e frutas, diminui nessa época e dá espaço para as gorduras e açúcares. “Os excessos nas gorduras são resultado da necessidade do organismo de produzir serotonina: um neurotransmissor que promove a sensação de bem-estar, que é diminuído principalmente em pessoas que não se sentem confortáveis com as temperaturas mais baixas”, fala a médica.
*     
Os descontos na comida, além de engordarem podem ainda desenvolver doenças como hipertensão e obesidade, além de contribuir para o aumento dos níveis de colesterol e triglicéride – que elevam os riscos de problemas cardiovasculares – é o que alerta dra Ana que deixa algumas dicas para os dias mais frios:

– Aumente o consumo de proteínas, que demoram mais para serem metabolizadas e liberadas, assim a sensação de saciedade aumenta;
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– Evite os excessos de carboidratos, pães, bolos e massas brancas;
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– Evita nas sopas tipo creme;
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– Abuse de chás que além de esquentar o corpo, aumentam sensação de bem estar e diminuem a vontade de doces e açúcares;
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– Prefira as frutas típicas desta época que ainda são ricas em vitamina C como: morangos, limão e maracujá;
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– Na hora de consumir chocolate em barra ou em pó para as bebidas quentes, use a versão 70% cacau.
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FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br

Pesquisa inédita da Ipsos revela depressão em 50% dos pacientes de UCE – Urticária Crônica Espontânea



  • A pesquisa foi realizada com pacientes de UCE e revela que mais de 50% deles já sofreram preconceito e 80% diminuíram o convívio social12
  • Doenças psicológicas e sintomas de depressão são algumas das consequências comuns em mais da metade dos pacientes entrevistados12
  • Muito confundida com alergia e outras doenças de pele, o diagnóstico tardio gera muitos transtornos aos pacientes1-3


Uma nova pesquisa realizada pela Ipsos Brasil em abril deste ano com pacientes de UCE – Urticária Crônica Espontânea mostra que 79% dos entrevistados receberam diagnóstico de alergia antes de serem diagnosticados corretamente. A UCE é uma doença que atinge mais de 1 milhão de brasileiros e é caracterizada por lesões avermelhadas na pele que duram mais de seis semanas e coçam intensamente.1-12

Apesar de sua alta prevalência, a UCE é ainda desconhecida por grande parte da população e muito confundida com alergia, mas, ao contrário desta, a UCE não é causada por nenhum fator externo como alimentos, cosméticos ou perfumes, deixando os pacientes inseguros e afetando a vida familiar, social e profissional1-3
De acordo com a pesquisa, a UCE tem um impacto muito prejudicial na qualidade de vida dos pacientes. Por ser ainda pouco conhecida pela sociedade em geral, a doença causa diversos constrangimentos para os pacientes. Entre os relatos dos entrevistados, aparece o medo de ser uma doença contagiosa, a insegurança de sair de casa, as dificuldades com os relacionamentos e as ausências no trabalho.

Ana Luiza Pesce, responsável pela pesquisa na Ipsos, destaca que 58% dos entrevistados adquiriram doenças psicológicas decorrentes da UCE como a  depressão, por exemplo, e 56% já sofreram preconceito.

Confira alguns dos impactos negativos na rotina de pessoas com urticária crônica espontânea:1,7,12

  • 33% a 67% sofreram com o angioedema, um inchaço nas camadas profundas da pele;1
  • 58% tiveram sintomas de depressão ou de outra doença psicológica;12
  • 56% sofreram preconceito;12
  • 80% deixaram de sair de casa e diminuíram o convívio social;12
A demora para chegar ao diagnóstico correto é uma realidade comum entre muitos pacientes de UCE – 52% são diagnosticados somente um ano depois do aparecimento dos primeiros sintomas12 e 25% demoram mais de 5 anos até o diagnóstico correto, sendo a maioria na região Nordeste12.

Para levar informação de qualidade para a população, de forma que as pessoas que sofrem de UCE sejam diagnosticadas mais rapidamente e tenham acesso ao tratamento adequado, foi lançado em 2019 a segunda edição da Campanha de Conscientização “Todos pela causa – Tudo sobre UCE”. A iniciativa conta com a atriz Deborah Secco como embaixadora, ela vestiu a camisa e deu voz à causa durante ação que aconteceu em abril no São Paulo Fashion Week, maior evento de moda do Brasil. A campanha é importante para disseminar o conhecimento sobre a doença para quem tem UCE e também para os profissionais da área de saúde. 



Tratamento

A primeira fase de tratamento para todos os pacientes diagnosticados com UCE são os anti-histamínicos H1 de segunda geração6, podendo a dose ser aumentada em até quatro vezes se os sintomas não estiverem controlados6. Para os pacientes que não conseguirem chegar ao controle completo da doença, adiciona-se ao tratamento medicamentos biológicos.6

“Os medicamentos biológicos são indicados para os casos que não respondem aos anti-histamínicos. Com os sintomas de UCE controlados, a maioria dos pacientes retomam sua rotina e passam a viver melhor”, afirma o Dr. Luis Felipe Ensina, médico especialista em alergia e imunologia.

A notícia boa é que estudos clínicos mostram que, com o tratamento correto da Urticária Crônica Espontânea, 92% dos pacientes voltam a ter qualidade de vida como uma pessoa que não possui a doença.8 Por isso é muito importante que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.






UCE

www.tudosobreuce.com.br





Referências Bibliográficas
  • Maurer M, Weller K, Bindslev-Jensen C et al. Unmet clinical needs in chronic spontaneous urticaria. A GA²LEN task force report. Allergy. 2011 Mar;66(3):317-30.
  • Kang MJ, Kim HS, Kim HO. The impact of chronic idiopathic urticaria on quality of life in korean patients. Ann Dermatol. 2009 Aug;21(3):226-9.
  • Silvares MR, Fortes MR, Miot HA. Quality of life in chronic urticaria: a survey at a public university outpatient clinic, Botucatu (Brazil). Rev Assoc Med Bras (1992). 2011Sep-Oct;57(5):577-82.
  • Maurer M, Staubach P, Raap U, Richter-Huhn G, Bauer A, Ruëff F, Jakob T, Yazdi AS, Mahler V, Wagner N, Lippert U, Hillen U, Schwinn A, Pawlak M, Behnke N, Chaouche K, Chapman-Rothe N. H1-antihistamine-refractory chronic spontaneous urticaria: it's worse than we thought – first results of the multicenter real-life AWARE study. Clin Exp Allergy. 2017 May;47(5):684-692.
  • Vietri J, Turner SJ, Tian H, Isherwood G, Balp MM, Gabriel S. Effect of chronic urticaria on US patients: analysis of the National Health and Wellness Survey. Ann Allergy Asthma Immunol. 2015 Oct;115(4):306-11.
  • Zuberbier T, Aberer W, Asero R et al. The EAACI/GA²LEN/EDF/WAO Guideline for the Definition, Classification, Diagnosis and Management of Urticaria. The 2017 Revision and Update. Allergy. 2018 Jan 15.
  • Beltrani VS. An overview of chronic urticaria. Clin Rev Allergy Immunol 2002;23:147–69.
  • Kaplan AP. Therapy of chronic urticaria: a simple, modern approach. Ann Allergy Asthma Immunol. 2014 May;112(5):419-25
  • Greaves M. Chronic urticaria. Allergy Clin Immunol 2000;105:664–72.
  •  Metz M, Maurer M. Curr Opin Allergy Clin Immunol 2012;12:406–11.
  • Kaplan AP, Greaves M. Clin Exp Allergy 2009;39:777–87.
  • Estudo quantitativo realizado pela IPSOS BRASIL PESQUISAS DE MERCADO LTDA em abril de 2019 com 183 entrevistados pacientes com diagnóstico de UCE – Urticária Crônica Espontânea no Brasil.

Além da falta de educação, comer de boca aberta pode fazer muito mal à saúde



O especialista Dr. Gustavo Issas aponta problemas que podem ocasionar no organismo a mastigação inadequada e hábitos associados



Geralmente não damos a devida importância ao ato de mastigar e fazemos isso de forma mecânica, quando deveria ser algo muito bem pensado, já que segundo os especialistas apontam, a mastigação se não for adequada causa problemas como azia, ma digestão, gases, baixa absorção dos nutrientes, sonolência e aumenta a barriga. Mastigar de boca aberta e falando pode ocasionar muito mais do que simplesmente uma repreensão por faltar com a etiqueta.

O especialista Dr. Gustavo Issas aponta que além da desatenção e dos maus hábitos, outros elementos podem atrapalhar a mastigação e causar problemas diversos: "dentes faltando, quebrados, infeccionados e próteses antigas e desadaptadas dificultam a mastigação e provocam outros problemas até mesmo cardiorrespiratórios, por favorecerem a proliferação de bactérias”. 


Mastigar e falar pode ir muito além da falta de educação

Mastigar de boca aberta pode ser algo muito pior do que a falta de educação. O Dr. Gustavo Issas explica: "Simplesmente porque não conseguimos mastigar, falar e respirar ao mesmo tempo. Sendo assim você acaba fazendo tudo errado, não mastiga corretamente, não fala corretamente, não respira corretamente e ainda pode deixar escapar um pouco de comida, o que é muito desagradável. Outro dia um paciente engoliu três dentes provisórios enquanto mastigava. Outro nem percebeu que seu dente quebrou e uma paciente engoliu brackets do seu aparelho ortodôntico”.


O que a mastigação ruim pode causar?

Somos condicionados desde criança a comer rápido. Sempre que um adulto está dando comida a uma criança é empurrando a comida, e parece que esse costume de não mastigar bem perdura para a vida. Note que a criança mal acaba de engolir e já lhe damos outra colherada.
Aquele almoço rápido durante o trabalho que você engoliu às pressas para não se atrasar para a próxima reunião pode ser o responsável por problemas gastrointestinais como má digestão, azia, queimação e inchaço na barriga, além de te deixar sonolento durante todo o dia. Por que isso acontece? Como a comida não foi devidamente deglutida, o aparelho digestivo tem de fazer mais esforço para digerir o alimento e deixá-lo no estado adequado para passar pelo intestino. Ou seja, o que deveria ser feito lá na boca, acaba acontecendo no estômago. É trabalho extra.

Não é preciso mastigar 30 ou 50 vezes antes de engolir a comida, apenas mastigar o suficiente para que o alimento fique pastoso e possa ser realmente digerido da forma adequada. 



E porque devo mastigar mais conscientemente?

O dentista aponta que poucos percebem a importância da mastigação e a fazem de forma automática: "É preciso sentir a textura dos alimentos, os temperos e seus sabores. Alimentar-se é algo nobre, independente de onde você esta ou de quem fez a comida, mas é um momento de reflexão, de paz e importante para aguçar os cinco sentidos, sabor, odor, visão, tato e som”.

Pessoas que mastigam errado podem ter problemas na ATM: travamento articulatório, dor e estalos ao mastigar. Mastigar mal pode atrapalhar a digestão, porque faz com que você não absorva os nutrientes da refeição. Outra coisa é que a pessoa acaba engolindo o ar junto com a refeição ou tomando muito líquido. Além de ingerir calorias em excesso, faz com que a pessoa possa ter sintomas de distensão abdominal, desconforto.


O que fazer para melhorar já a mastigação?

Segundo o Dr. Gustavo, o segredo para uma boa mastigação pode estar na concentração e na paciência: "preste atenção nesse momento. Uma vez você pode estar com pressa, mas não todos os dias. Para isso, esqueça um pouco o celular, a televisão e principalmente o trabalho. Ao se alimentar, experimente fazer isso bem lentamente. Coloque pouca comida no garfo, apoie o mesmo no prato e mastigue calmamente, saboreie sua comida sentindo todos os sabores. Dessa forma vc vai comer menos, pois terá tempo de perceber que você já está satisfeito e percebera que é um tempo valioso e nao perdido”.

10 mitos e verdades sobre AVC


 Cirurgião vascular esclarece dúvidas a respeito de acidente vascular cerebral e como perceber os sintomas


O Acidente Vascular Cerebral acontece de várias formas e situações, portanto, há muitos mitos e verdades sobre o tema. Para esclarecer este assunto, o especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular e responsável pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital do Coração, Dr. Gilberto Narchi Rabahie, explica o que é mito ou verdade.

Confira abaixo:


1. O AVC é considerado grave?

Verdade. Sim, o acidente vascular pode ser classificado entre leve, moderado ou grave de acordo com a severidade e duração dos sintomas e sequelas.


2. É a doença que mais mata no Brasil?


Verdade. As doenças cardiovasculares são as primeiras causas de óbitos no Brasil, e incluem infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.


3. Após o acidente é possível voltar à rotina normalmente?


Verdade. Porém, depende do grau de acometimento cerebral. Existe AVC que praticamente não deixa sequelas, e outros, mais raros que são incapacitantes.


4. Ocorre apenas uma vez numa só pessoa?


Mito. É possível que o AVC aconteça mais de uma vez no mesmo paciente.



5. Atividade física diminui o risco de acidentes cardiovasculares?


Verdade. Assim como não fumar tabaco e ter controle de hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias. Hábitos saudáveis serão sempre bem-vindos para a qualidade de vida e para evitar um AVC.



6. A causa do derrame é a falta de oxigênio?


Verdade. Uma das causas é a privação de oxigênio nas células, que acaba ocasionando o AVC Isquêmico. Doenças cardíacas também podem ser outra causa. O AVC pode ser causado por coágulos que são formados no coração e podem migrar inclusive para o cérebro, causando oclusão de artérias e consequente isquemia local.
Os próprios vasos intracerebrais podem ocluir localmente devido a aterosclerose focal. Outra causa de AVC é sangramento, ou seja, um vaso intra cerebral pode romper e causar extravasamento de sangue. Neste caso o AVC é então hemorrágico.


7. As chances de cura são pequenas?


Mito. A possibilidade de cura aumenta de acordo com o diagnóstico. Quanto antes ocorrer o diagnóstico e iniciar o tratamento específico, menores as chances de sequelas.

8. A dificuldade de movimentação é um sintoma?


Verdade. A dificuldade de movimentação de braço ou perna do mesmo lado do corpo (hemiparesia) e, até mesmo a alteração da fala (dislalia) e de consciência é um sinal do derrame.


9. O derrame acontece somente depois dos 40 anos?

Mito. O acidente pode ocorrer com crianças e adolescentes também, porém, com a idade, a condição clínica piora devido aos fatores de risco envolvidos (aterosclerose, diabetes e hipertensão arterial).


10. A trombofilia tem relação com a doença? 

Verdade. Alguns casos específicos de AVC podem ser atribuídos à trombofilia, portanto, se houver histórico familiar de trombofilia ou se o próprio paciente já teve algum episódio de trombose, sem motivo claro aparente, é recomendado analisar com um profissional.

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