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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Governo vai abrir caixa preta dos bancos públicos. Correto!


Para combater a roubalheira nos bancos públicos, na posse dos novos presidentes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES, Bolsonaro disse: “Todos os nossos atos terão que ser abertos ao público.” O presidente pediu “transparência acima de tudo” e avisou que “os amigos do rei” não terão mais acesso facilitado aos bancos.

Prometeu ainda abrir a caixa do BNDES e de outros órgãos. “Tudo será divulgado, com nome e sobrenome, além de denúncia para o TCU e a PF”.

Se retroagir no tempo e voltar ao princípio do século 19 vai encontrar D. João VI metendo a mão em toda grana do Banco do Brasil, para levar para Portugal. Exemplo histórico de patrimonialismo estatal, que é a confusão entre os bens públicos e os privados.

Que fique bem claro: qualquer medida, dentro da lei e pautada pela ética, contra a máfia do patrimonialismo, não interessa quem seja o investigado ou acusado, vai contar com meu apoio na Câmara dos Deputados (a partir de 1/2/19). Serei 1 parlamentar a + nessa luta anti-máfia. Mas não terei bandido de estimação. A lei tem que valer para todos, isto é, “erga omnes”. Lei e Ordem acima de todos e Ética Humanista acima de tudo. Vamos nessa direção.

Eis um exemplo de patrimonialismo no setor bancário: na Operação Cui Bono o Ministério Público Federal (em 2018) denunciou por corrupção e lavagem de dinheiro várias empresas (Marfrig, Bertin, J&F, holding dona da JBS, Eldorado Celulose, Grupo BR Vias, da Gol, e Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários) assim como dezoito pessoas (Cunha, Geddel, Henrique Alves, Funaro, Cleto, dentre outros) por fraudes (de R$ 3 bilhões) em empréstimos da Caixa Econômica Federal, incluindo aí o FI-FGTS (fundo do trabalhador).

Crimes ocorridos entre 2011 e 2015, durante a gestão do PT (Dilma), mas o patrimonialismo estatal não foi invenção dele. É da nossa história. Geddel, Cunha e Cleto estão presos.

Essa específica máfia do patrimonialismo (que confunde os bens públicos com os bens privados ou que busca enriquecer criminosamente ou indevidamente seus patrimônios privados com o dinheiro ou o poder público) contava com quatro núcleos: empresarial (Mercado, que pagava propinas, geralmente de 3%), agentes públicos (Estado, que as recebia), grupo político (Estado, que faturava uma parte) e operadores financeiros (Mercado, que cobravam suas taxas). Sem a aprovação do grupo político os empréstimos não saíam.

Paulo Guedes, ministro da Economia, enfatizou: “Vamos acabar com falcatruas; o povo brasileiro cansou de ver corrupção no uso das funções públicas para enriquecimento privado”.

“Piratas privados, burocratas corruptos e criaturas do pântano político se associaram contra o povo brasileiro” (Paulo Guedes). Essa é a essência das máfias do patrimonialismo estatal-empresarial: gente do Estado se junta com gente do Mercado para juntos roubarem a nação.

Enfatizando: quando a roubalheira resultante da confusão entre o público e o privado se dá exclusivamente dentro do Estado, chama-se patrimonialismo estatal. Quando a rapinagem envolve agentes públicos e privados, chama-se patrimonialismo estatal-empresarial.

É completamente equivocada, na verdade, uma verdadeira aberração, a ideia de que a roubalheira patrimonialista seja exclusiva dos agentes públicos (dos estamentos burocráticos, como dizia Faoro; dos funcionários “patrimonialistas”, como afirmava Sérgio Buarque de Holanda; do “jeitinho” do povo, como diz Roberto DaMatta; dos políticos, como se divulga na mídia em geral).

Dela com frequência participa também gente muito graúda do Mercado (econômico e financeiro). Trata-se, portanto, normalmente, de uma roubalheira público-privada. Esse é o patrimonialismo estatal-empresarial.

Se o Estado brasileiro é excessivo, intervencionista, gastador, uma monstruosidade estatizante, isso muito se deve também aos setores bandidos do Mercado que, para fugirem do capitalismo competitivo, se valem das suas relações, das suas amizades, dos seus acessos privilegiados ao poder político para se enriquecerem com o poder ou com o dinheiro público.

Por que abrir a caixa preta dos bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES)?

Porque o crédito público subvencionado (dinheiro barato e escasso) constitui um dos campos preferenciais das máfias do patrimonialismo, que enlaçam setores bandidos das elites do poder que comandam o Estado e o Mercado, que se dão o “direito” de saquear, roubar, pilhar, corromper e contar com privilégios perversos, em prejuízo da população e sem nenhum tipo de prestação de contas, ou seja, impunemente.

Uma operação pente fino nesses bancos é muito bem-vinda. Por força da “velha ordem patrimonialista”, que confunde a coisa pública com os bens privados, os amigos do “rei” sempre tiveram acesso privilegiado ao dinheiro público subsidiado, sem nenhum tipo de transparência (e, muitas vezes, sem nenhum tipo de garantia). Os calotes, por isso mesmo, são frequentes.

Os partidos políticos, cartelizados, seja de esquerda, de centro ou de direita, sempre fizeram loteamento dos cargos mais importantes nesses bancos, escolhendo pessoas dispostas a gerenciar os esquemas de favoritismos. A novidade no Brasil é que um ex-presidente do Banco do Brasil está na cadeia. Antes da ruptura do mensalão e da Lava Jato isso era impensável.

A roubalheira patrimonialista no Brasil (que normalmente une setores bandidos do Estado e do Mercado) não é uma atividade criminosa ou perversa isolada. A máfia do patrimonialismo (uso do dinheiro ou do poder público para o enriquecimento privado ilegal ou privilegiado) não tem ideologia na hora da acumulação de capital (reúne gente de esquerda, de centro ou de direita) e faz parte da história do Brasil (qualquer que seja a época).

A máquina de crédito do Estado cumpre seu papel incentivador na maioria das vezes, mas também é usurpada pelas máfias que atuam nesse setor. Associações perversas (entre bandidos do Estado com bandidos do Mercado) já causaram muito prejuízo para a população. Um exemplo paradigmático disso aconteceu no tempo dos favorecimentos descarados aos “campeões nacionais” (Eike Batista, JBS, Odebrecht e por aí vai).






Estação Paulista da Linha 4-Amarela recebe campanha de vacinação


Ação será no sábado, dia 12, e visa ampliar cobertura contra febre amarela e gripe em São Paulo


A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, oferecerá aos passageiros vacinação contra febre amarela e gripe.

A ação será realizada na Estação Paulista, no dia 12 de janeiro, das 10h às 16h. A iniciativa tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal na cidade.

A dose padrão contra a febre amarela é única e garante imunidade para toda a vida, não havendo necessidade de dose de reforço. A vacina estará disponível para toda a população e pode ser aplicada em bebês a partir dos nove meses de idade, sendo contraindicada para mulheres que amamentam, pacientes oncológicos, transplantados e que façam uso de medicação que deprima o sistema imunológico (corticóide, radioterapia e quimioterapia).

Já a vacina contra a gripe está disponível para os profissionais de saúde, idosos com 60 anos ou mais, crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos de idade, gestantes e portadores de doenças crônicas. A dose é contraindicada para pessoas que já tiveram alergia grave em doses anteriores ou a algum componente da vacina.

Para mais informações da campanha, acesse www.prefeitura.sp.gov.br/saude




Serviço


Vacinação contra febre amarela
Estação Paulista
Dia: 12/1/2019
Horário: das 10h às 16h


Acidentes com crianças aumentam 25% durante as férias


Estima-se que no Brasil ocorrem cerca de 200 mil acidentes domésticos com crianças, como queimaduras, quedas e afogamento. Entretanto, nas férias escolares este índice aumenta em 25%. Por isso, apesar da alegria de desfrutar as férias, trata-se de um período em que é preciso redobrar a atenção com as crianças.

Segundo a neuropediatra Dra. Andrea Weinmann, existem diversos perigos que podem passar despercebidos pelos pais. “As quedas são bem preocupantes, principalmente se a criança tiver um traumatismo cranioencefálico. Na ânsia de se divertir, a criança pode se descuidar e escorregar em pisos de piscinas, por exemplo”.

“Além disso, os pais devem ficar atentos a azulejos quebrados, ralos ou pedras soltas em piscinas. Nem todos os hotéis, clubes e pousadas fazem a manutenção correta das áreas de lazer. Com isso, há risco de cortes, quedas e acidentes com ralos nas piscinas”, cita Dra. Andrea.

A neuropediatra lembra ainda da importância de prevenir os afogamentos. “Quando o afogamento não é fatal, pode levar à falta de oxigênio no cérebro, deixando sequelas importantes, como a paralisia cerebral”.


Mergulhos perigosos
 
Outro cuidado fundamental é prevenir que a criança salte ou pule em águas escuras, sem visibilidade, perto de pedras ou em águas rasas. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), os mergulhos durante a temporada de verão representam a segunda causa de lesão na medula no Brasil. As lesões afetam principalmente crianças e jovens adultos.

O neurocirurgião Dr. Iuri Weinmann, especialista em Medicina da Coluna, comenta que mergulhar em locais inapropriados pode levar a fraturas importantes. A maior parte das lesões ocorre quando a criança mergulha em águas desconhecidas, escuras ou rasas.

“Este tipo de acidente pode causar lesões graves, com perda da função motora e sensitiva. Por isso, é melhor orientar as crianças e adolescentes quanto aos mergulhos, preferencialmente evitando este tipo de brincadeira. Vale lembrar de tomar o máximo de cuidado ao frequentar cachoeiras e rios, que podem também levar a quedas e fraturas”, ressalta o especialista.


Patins, bicicleta e patinete
 
Apesar das piscinas, cachoeiras e rios serem locais com um alto risco de acidentes, em terra firme também é preciso redobrar a atenção. “As crianças, em geral, não têm noção do perigo. Elas querem se aventurar, descobrir o mundo, superar seus limites. Com isso, não imaginam que podem sofrer uma queda e se machucar”, comenta Dra. Andrea.

“Assim, cabe aos pais supervisionar as brincadeiras, principalmente aquelas que envolvem patins, bicicletas, skate ou patinetes. O ideal é comprar um kit de proteção, com capacete, joelheira e cotoveleira. Lembrando ainda de levar as crianças em locais adequados para o uso destes brinquedos”, reforça a neuropediatra.


Férias seguras
 
Certamente, o período das férias deve ser um momento de convivência entre pais e filhos e de muitas brincadeiras. Mas, é mandatório que um adulto sempre supervisione as crianças, seja em casa, na praia, na piscina, em parques ou em qualquer outro lugar.

“A prevenção dos acidentes significa o aproveitamento das férias pelas crianças e pela família. Nada pior do que precisar ficar hospitalizado, imobilizado ou em repouso. Certamente, nenhuma criança gostaria de perder suas férias por causa de um acidente que poderia ser evitado. Portanto, para os pais, as férias podem ser mais desgastantes, uma vez que o cuidado com os pequenos deve ser reforçado e constante”, finaliza Dra. Andrea.


Dicas
 
  1. Para famílias que irão viajar, o ideal é levar um kit de primeiros socorros para pequenos ferimentos. Coloque gaze, algodão e produtos para limpar ferimentos, assim como pomadas com antibiótico
  2. Certifique-se de que o local em que você irá se hospedar (hotel, pousada, camping, etc.) tenha enfermaria ou uma equipe de socorro em caso de acidente
  3. Pesquise os hospitais mais próximos da sua hospedagem (just in case)
  4. Ao chegar ao local, faça um reconhecimento de campo. Procure checar o estado da piscina, do piso, do parquinho
  5. Lembre-se ainda de checar a segurança em relação a janelas, portas e varandas
  6. Jamais deixe a criança sozinha, principalmente em praias, piscinas, rios e cachoeiras ou ainda em locais com janelas ou varandas sem rede de proteção.

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