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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Mais de 560 mil pessoas já foram atraídas pela campanha maliciosa que promete material escolar gratuito


Além do WhatsApp, o Facebook Messenger também é utilizado como forma de disseminação deste golpe pelos cibercriminosos para roubo de dados pessoais, oferta de serviços premium (para sistemas iOS) ou instalação de malware (em sistemas Android)

O começo de um outro ano já traz consigo um novo período escolar em que os pais e responsáveis por crianças já começam a buscar as melhores ofertas para a compra dos itens da lista escolar. Aproveitando esse período, cibercriminosos brasileiros lançaram uma campanha maliciosa no WhatsApp prometendo material escolar gratuito, usando o nome da empresa Faber-Castell. Nos primeiros dias de circulação da campanha mais de 70 mil acessos foram registrados ao link malicioso. Hoje (7/1), o site registrava mais de 568 mil acessos.
A campanha maliciosa está ativa desde o dia 03 de janeiro, quando registrava mais de 70 mil acessos. Após quatro dias, este número  subiu para 568 mil:

 Ao clicar no link, o usuário é direcionado para o site:
 

Ao compartilhar a mensagem com 5 amigos no WhatsApp, o suposto prêmio será liberado. Um fator interessante dessa campanha maliciosa é a coleta de dados pessoais; logo na primeira página são solicitados número de telefones, e-mail e endereço da vítima. Tais dados ajudam os criminosos a cometerem mais fraudes futuramente.
 

“Em 2019 o WhatsApp continuará a ser o principal vetor de disseminação de golpes e fraudes no Brasil. O timing dos criminosos é sempre o de escolher temas que atraiam o maior número possível de visitantes ao site fraudulento e, assim, potencializar os ataques”, afirma Fabio Assolini, analista sênior da Kaspersky.

Depois de compartilhar a mensagem com 5 contatos, o que acontecerá na sequência depende do sistema operacional que o usuário possui no seu smartphone: se o sistema for iOS, após vários redirecionamentos será oferecido a instalação de aplicativos legítimos, mas que participam de esquemas “pay-per-install”, em que o criminoso ganha por cada instalação, inflando programas legítimos de apps e assim ganhando dinheiro de maneira forçada. Caso o usuário possua o sistema Android – usado em 80% dos smartphones brasileiros – pode ser oferecida a instalação de um aplicativo malicioso, ou somente o redirecionamento para uma página cheia de propagandas, que renderá lucros ao criminoso.


Usando o Facebook Messenger

Uma novidade nessa campanha é o uso do Facebook Messenger – outro aplicativo de mensagens instantâneas bastante utilizado no Brasil. Na página maliciosa foi inserida a opção de compartilhar o link por esse aplicativo, o que indica que os criminosos estão buscando diversificar as plataformas usadas nos ataques:

Dos mais de 568 mil acessos ao site malicioso, pouco mais de 950 vieram do link compartilhado via Facebook Messenger:

Para se proteger


- Não clique em links: principalmente os recebidos de desconhecidos, nem em links suspeitos enviados por seus amigos via redes sociais ou e-mail. Eles podem ser maliciosos, criados para baixar malware em seu dispositivo ou para direcioná-lo a páginas de phishing que coletam dados do usuário. Além disso, seus amigos e familiares podem ter sido enganados ou hackeados;


- Sempre verifique o link antes de clicar. Coloque o mouse em cima do link para visualizar a URL e observe com atenção se há erros de ortografia ou outras irregularidades. Além disso, caso seja uma promoção ou algo utilizando o nome de uma marca famosa, sempre acesse o site oficial da empresa – digitando o site – para confirmar a veracidade da promoção ou campanha;


- Tenha uma solução de segurança robusta no seu celular e outros dispositivos: Utilize uma solução de segurança, como o Kaspersky Security Cloud, que alerta sobre os riscos à segurança, além de proteger os dispositivos contra phishing, malware, app mal-intencionados e outras ameaças conhecidas e desconhecidas. Além disso, mantenha sempre atualizada a solução de segurança para não cair em golpes de cibercriminosos. Os produtos da Kaspersky Lab já bloqueam o novo golpe.






Kaspersky Lab


Corregedor proíbe participação de juízes em conselhos fora do Judiciário


O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, editou, nesta segunda-feira (7/1), recomendação sobre a atuação de juízes em conselhos, comitês ou comissões estranhas ao Poder Judiciário.

De acordo com o documento, todos os magistrados brasileiros, exceto os ministros do STF, por não estarem submetidos ao controle do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), devem se abster de exercer funções, ainda que de caráter honorífico, consultivo e sem remuneração, “em conselhos, comitês, comissões ou assemelhados, de natureza política ou de gestão administrativa de serviços vinculados a Poder ou órgão estranhos ao Poder Judiciário, inclusive em Conselhos de Segurança Pública”. 

Independência e imparcialidade

Segundo o corregedor, a recomendação é destinada ao aperfeiçoamento das atividades da Justiça brasileira e vai ao encontro do que estabelece a Constituição Federal, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) e o Código de Ética da Magistratura, que vedam aos magistrados o exercício, ainda que em disponibilidade, de outro cargo ou função, salvo uma de magistério.
Para Humberto Martins, a independência e a imparcialidade do Judiciário exigem total desprendimento dos magistrados e a abstenção do envolvimento em conflitos dentro de estabelecimentos políticos ou governamentais, próprios das atividades dos Poderes Executivo e Legislativo.

O normativo determina ainda que as corregedorias locais divulguem o teor da recomendação aos juízes a elas vinculados e fiscalizem o seu cumprimento.


Clique aqui para ler a Recomendação n. 35/2019 da Corregedoria Nacional de Justiça






Corregedoria Nacional de Justiça


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