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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A presunção de inocência pode ser flexibilizada?


O mundo jurídico foi surpreendido no final do ano judiciário, com uma decisão monocrática exarada pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, na Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 54 que reconhece a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal. Referida decisão foi palco de intensos debates no meio jurídico e acendeu, novamente, a questão da possibilidade ou não de se dar início ao cumprimento de uma sentença penal condenatória antes de esgotadas todas as vias recursais.

Entretanto, a decisão está com seus efeitos suspensos por decisão do Ministro Dias Toffoli.

Não há como enfrentar esta celeuma criada em decorrência da necessária e oportuna alteração legislativa introduzida pela minirreforma do Código de Processo Penal (Lei 12.403/2011), que trouxe importantes e sensíveis novidades ao estatuto processual, sem examinar a nova redação do mencionado artigo 283, o qual dispõe: “Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”.

O grande dilema estabelecido no Supremo é saber se é constitucional condicionar o início de cumprimento de pena ao trânsito em julgado de uma sentença penal condenatória. Ou seja, o cidadão pode ser preso, em decorrência de uma sentença condenatória, fora das hipóteses de prisão em flagrante ou prisões cautelares (temporária e preventiva), antes de esgotados todos os recursos constitucionalmente previstos?

Para responder este questionamento há que se perpassar pelo que a Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LVII, entende como sendo o momento em que a presunção de inocência ou de não culpabilidade perde espaço para a “certeza” da responsabilidade penal do indivíduo. Está contido no supramencionado preceito constitucional - cláusula pétrea e direito fundamental do ser humano - que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória".

Em uma análise simples do artigo 283 do Código de Processo Penal, na parte concernente ao condicionamento do trânsito em julgado de uma sentença penal condenatória para o início de cumprimento da pena, em cotejo como o artigo 5º, inciso LVII, da Constituição, não há como deixar de reconhecer a constitucionalidade material da norma processual, dizer o contrário, data maxima venia, é romper com o pacto constitucional estabelecido com o Poder Constituinte Originário. Explico.

O Poder Constituinte Originário é o responsável por estabelecer uma nova ordem jurídica em um país, rompendo com a estabelecida anteriormente. Em 5 de outubro de 1988, portanto, há trinta anos, os brasileiros forma brindados com uma novel constituição, moderna para seu tempo, que trouxe em seu bojo regras e princípios, que não podem ser abolidos sequer por emendas constitucionais, que são os direitos e garantias individuais (artigo 5º da CF).
Dessa forma, sem muito esforço interpretativo, não há como manietar o alcance do presunção de não culpabilidade estabelecido no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição e considerar, consequentemente, inconstitucional a condicionante do trânsito em julgado prevista no artigo 283 do Estatuto Processual Penal.

Aqui cabe relembrar a preciosa fala do Ministro Celso de Mello, decano da Corte Suprema brasileira, quando do julgamento da liminar da Ações Declaratórias de Constitucionalidades (ADCs) nº 43 e 44, em que Sua Excelência, com a clareza e ponderação que o acompanharam durante sua longe e irretocável história na magistratura nacional, enfaticamente, defende a incompatibilidade da execução provisória da pena com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente conforme expressamente garante a Constituição da República Federal.

Segundo o Ministro, a presunção de inocência é uma conquista histórica dos cidadãos na luta contra a opressão do Estado e tem prevalecido ao longo da história nas sociedades civilizadas como valor fundamental e exigência básica de respeito à dignidade da pessoa humana.

Porém, a tendência da maioria dos Ministros do STF, inaugurada com o voto do Ministro Roberto Barroso, que inadvertidamente põe de lado sua vida como brilhante constitucionalista e prol de uma vaidade que não pode prosperar em um julgador, é no sentido de modificar o claríssimo texto constitucional, para reconhecer que a presunção de inocência se encerraria com a confirmação da condenação pelo Superior Tribunal de Justiça.

Tomando de empréstimo o questionamento feito por eminente processualista Gustavo Badaró, cumpre aqui indagar aos que defendem a esdrúxula possibilidade de início de cumprimento de pena antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória: “seria da essência da presunção de inocência que tal estado do acusado vigore temporalmente até que a condenação transite em julgado?”

A resposta a esta indagação pode ser extraída de outra lição do Ministro Celso de Mello, senão vejamos: "A nossa Constituição estabelece, de maneira muito nítida, limites que não podem ser transpostos pelo Estado (e por seus agentes) no desempenho da atividade de persecução penal. Na realidade, é a própria lei fundamental que impõe, para efeito de descaracterização da presunção de inocência, o trânsito em julgado da condenação criminal."

Em que pese a clareza insofismável do dispositivo constitucional em relação ao início do cumprimento da pena, o Ministro Sergio Moro, no afã de contentar ao Presidente Jair Bolsonaro e a grande mídia, em seu discurso de posse, afirmou que irá “deixar mais claro na lei, como já decidiu diversas vezes o Plenário do Supremo Tribunal Federal, que, no processo criminal, a regra deve ser a da execução da condenação criminal após o julgamento da segunda instância”.

Além de conter uma imperfeição fática, uma vez que o Plenário não manifestou por “diversas vezes” sobre esse novo posicionamento, o qual, inexplicavelmente, alterou uma jurisprudência consolidada há décadas, o ex-Juiz Federal, propositalmente, cometeu um equívoco quanto à hierarquia das normas. Digo propositalmente, na medida em que não se afigura minimamente razoável afirmar que Sua Excelência desconheça que cláusulas pétreas não podem ser alteradas, sequer por emenda constitucional, quando são restritivas de direitos e garantias fundamentais, quiçá por uma Lei Ordinária.

Destarte, amparado no texto constitucional, a presunção de inocência afasta a possibilidade de execução antecipada da condenação criminal, ou seja, até que sobrevenha condenação penal irrecorrível ninguém poderá ter contra si o início do cumprimento da pena.

Entretanto, a questão somente será solvida, encerrando-se com a insegurança jurídica gerada pelas decisões conflitantes entre as Turmas da Corte Suprema, em 10 de abril de 2019, oportunidade em que o Plenário do Supremo enfrentará, definitivamente, o mérito das Ações Declaratória de Constitucionalidade nºs 43, 44 e 54. Como agirá a Corte que tão a missão de salvaguardar as normas constitucionais?





Marcelo Aith - especialista em Direito Criminal e Direito Público

Como economizar na compra do material escolar?


Como economizar na compra do material escolar?

Especialista dá dicas para não começar o ano gastando além do que deveria


Todo ano, uma preocupação atormenta os pais de estudantes que estão na escola: a compra do material escolar.

Os preços sobem, as ofertas são inúmeras, as filas se multiplicam, os caixas lotam e em meio a toda essa confusão, fica difícil se organizar, saber o que comprar e ter a certeza de que está escolhendo a melhor opção.

Pensando nisso, Carla Oliveira, assistente de direção do Colégio Anglo 21, separou algumas dicas essenciais para você não gastar mais do que o necessário na hora das compras. Veja quais são a seguir:


1. Foque em materiais básicos e duráveis

A dica mais importante consiste em saber o que procurar. O intuito é economizar, entretanto, não adianta comprar um produto exclusivamente porque seu preço está abaixo da média e precisar comprar o mesmo produto alguns meses ou até semanas depois.

A qualidade e o preço devem estar entrelaçados. “Investir no barato, sem uma durabilidade adequada não será uma economia, mas apenas uma preocupação futura”, reforça Carla.


2. Fuja dos personagens

Pensando na durabilidade de cada item, cuidado com as estampas que escolhe. Muitas vezes, aquele personagem preferido do seu filho pode nem passar mais pela cabeça dele daqui alguns meses.


3. Converse com outros pais

Você não está sozinho nessa. Os outros pais estão passando pela mesma situação, então por que não investir em algo que seja bom para todos? Uma estratégia que vale muito a pena é conversar com outros pais, se organizarem e procurarem um bom atacado.

Dessa forma, os produtos saem mais barato e você terá outras opiniões para te ajudar a escolher entre as diversas opções que aparecerão pelo caminho.


4. Aprenda a reaproveitar

Antes de sair às compras, é importante conferir tudo o que sobrou do ano anterior.

“O ideal é que uma mochila, por exemplo, possa ser reaproveitada por muitos anos, assim como, tesouras, estojos e outros itens mais resistentes”. Entretanto Carla alerta: “Não é bom reutilizar cadernos. Certos itens incentivam o aluno a estudar. Um caderno novo, por exemplo, pode fazer toda a diferença. Para não desperdiçar, os antigos podem ser utilizados como rascunhos ou para estudos em casa”.  


5. Faça uma lista específica antes de sair de casa - e não se afaste dela

Durante as compras, é possível que você se depare com materiais incríveis - mas que fogem totalmente do seu orçamento. Ter uma lista e segui-la irá poupar dúvidas desnecessárias e gastos imprevistos.


6. Pesquise

Nessa época, as lojas investem nesse setor e é possível encontrar diversas ofertas e promoções exclusivas. Entretanto, cuidado: nem todas valem a pena.
Logo, é importante fazer uma pesquisa de preços, produtos, lojas e promoções. E isso não é algo para ser feito apenas em dezembro ou janeiro, mas ao longo de todo o ano. Ter uma noção do preço dos produtos que precisa comprar, irá facilitar muito suas compras.


7. Desapegue das marcas

Nada de escolher um produto mais caro apenas porque é de determinada marca. O foco aqui deve ser a qualidade dos produtos, não os logo e etiquetas que carregam. “É bom conhecer as marcas e saber suas preferidas, mas não se limite a elas”.


8. Não depende apenas de você

Levar ou não os filhos no dia da compra? Alguns pais preferem manter os filhos fora dessa decisão. A chance de eles optarem por um produto apenas pela aparência existe e é alta.

Entretanto, para quem tiver interesse, essa pode ser uma ótima oportunidade para dar uma dose de educação financeira para os filhos. Saber quanto custa cada produto e analisar as diferenças, benefícios e riscos de cada um contribui para que a criança ou o jovem passe a dar um valor maior para os itens do seu dia a dia.

E isso será benéfico não apenas na hora da compra, mas a longo prazo. Entendendo o valor de cada material, ele pode ter um cuidado ainda maior com suas coisas - o que aumenta a quantidade de produtos que poderão ser reaproveitados no ano seguinte e ajudando a economizar nas próximas compras.


Cognizant apresenta novo relatório com mais 21 profissões do futuro


Levantamento é continuação dos resultados divulgados pela empresa no ano passado e aponta as principais tendências de carreira para os próximos cinco e dez anos


A Cognizant, uma das empresas líderes mundiais em tecnologia e negócios, apresenta novo estudo apontando mais 21 profissões promissoras para os próximos dez anos. A pesquisa é uma continuação do material apresentado no ano passado, que apresentava outras 21 ocupações. O foco de ambos os estudos é mostrar carreiras de baixo a alto nível de conhecimento tecnológico. Além do levantamento, a Cognizant lançou o índice Cognizant Jobs of the Future (CJoF), que medirá trimestralmente a velocidade de crescimento desses novos empregos.

"Nossa prioridade com o estudo do ano passado e com o desse ano é mostrar que há um futuro para o trabalho humano. Todas as carreiras listadas nesse levantamento estão surgindo em uma época em que o valor comercial está mudando radicalmente. Algumas habilidades estão perdendo espaço no mercado enquanto outras são muito mais valorizadas. Acreditamos que as profissões citadas na pesquisa combinam o futurístico com o possível", comenta Ben Pring, vice-presidente da Cognizant e um dos responsáveis pelo estudo.

Para João Lucio de Azevedo Filho, presidente da Cognizant no Brasil, inteligência artificial, Big Data, analytics e inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura vão ter impacto significativo nos empregos do futuro. "Será necessária reciclagem constante e profissionais cada vez mais preparados para as mudanças do mercado de trabalho, que não serão poucas", comenta.
Confira abaixo as 21 profissões da Cognizant para o futuro:


1. Data Trash Engineer (Engenheiro de Reciclagem de Dados)

Dados com mais de um ano são considerados como inutilizáveis por parte das empresas e analistas de TI. Entretanto, é possível abordar esses dados de outra forma: ao minerá-los e refiná-los, podemos encontrar informações valiosas que, até mesmo, trarão retorno financeiro para as corporações. Pensando nisso, o Engenheiro de Reciclagem de Dados vai aplicar rigor analítico e métodos estatísticos para dar orientações sobre tomadas de decisão, desenvolvimento de produtos e iniciativas estratégicas.


2. Cyber Attack Agent (Agente de Segurança contra Ciberataques)

Com a 4.ª Revolução Industrial, cenários de guerra físicos se tornaram obsoletos. As batalhas agora foram para o mundo virtual, e os governos precisam de novos profissionais para proteger suas estruturas. É esse o papel do Agente de Segurança contra Ciberataques, cujo currículo deve incluir um excelente conhecimento de cyber hacking, desenvolvimento de softwares para grey-hat hacking e experiência em ataques do tipo DDoS.


3. Juvenile Cybercrime Rehabilitation Counselor (Conselheiro de Reabilitação para Cibercriminosos Juvenis)

Nas gerações futuras, há um risco crescente de adolescentes se envolverem com crimes virtuais pela chance de dinheiro fácil e pela sensação de não estarem cometendo nenhuma infração de fato. Para recuperar esses jovens, o Conselheiro de Reabilitação para Cibercriminosos Juvenis vai ajudá-los a conhecer melhor seus talentos cibernéticos e redirecioná-los para carreiras que potencializem essas habilidades.


4. Voice UX Designer (Designer de Voz UX)

Comandos por voz serão a nova fronteira para a computação em 2020. Embora funcionais, esses serviços ainda não têm o mesmo brilho e a criatividade das interações humanas. Para resolver esse problema, os Designers de Voz UX vão criar uma série de ferramentas de diagnóstico, algoritmos, protocolos linguísticos e técnicas de refinamento com o objetivo de criar assistentes de voz únicos e personalizados.


5. Joy Adjutant (Assistente de Felicidade)

Numa época em que as pessoas cada vez mais acumulam posses materiais, muitos ainda enfrentam uma sensação de vazio existencial e passam adotar conceitos minimalistas para sua vida. Utilizando plataformas guiadas por Inteligência Artificial, o Assistente de Felicidade vai ajudar seus clientes a vencer a inércia e organizar suas roupas, documentos e objetos de valor sentimental.


6. Head of Business Behavior (Head de Comportamento Empresarial)

Entender o comportamento de seus colaboradores é um cenário complexo e desafiador para as empresas. O Head de Comportamento Empresarial é o profissional que será responsável por analisar dados comportamentais dos funcionários para pensar em estratégias que aumentem o engajamento, a produtividade e o bem-estar nas corporações.


7. Smart Home Designer Manager (Gerente de Design de Smart Homes)

Com o crescimento das smart homes, será necessário ter um profissional que trabalhe ao lado de arquitetos, engenheiros e clientes para desenhar casas inteligentes que ofereçam experiências tecnológicas integradas à estética e ao meio ambiente. Os Gerentes de Design de Smart Homes estarão sempre atualizados com as últimas tendências da área para desenvolver novas maneiras de integrar tecnologia às residências, equilibrando estilos modernos e clássicos.


8. Algorithm Bias Auditor (Auditor de Viés Algorítmico)

Com a presença cada vez maior da Inteligência Artificial nos negócios, Será necessário que os algoritmos que comandam essa tecnologia estejam alinhados com os valores éticos e morais da empresa. Será essa a função do Auditor de Viés Algorítmico, que fará investigações rigorosas e metódicas em todos os algoritmos da organização.


9. Uni4Life Coordinator (Coordenador da Uni4Life)

A Uni4Life será uma universidade focada em ensino personalizado de acordo com o ritmo e a maneira de aprendizado de cada aluno. O método dos cursos pode variar de livros a gamificação. A base da Uni4Life será uma plataforma de Inteligência Artificial que vai montar os perfis dos alunos de acordo com dados em redes sociais. Será o papel do Coordenador da Uni4Life orientar seus pupilos em relação ao melhor caminho de aprendizado.


10. Cyber Calamity Forecaster (Prevenção a cibercalamidades)

Com o crescimento das ameaças virtuais, será cada vez mais necessário entender e prever as cibercalamidades para ajudar governos, indústrias e sociedades a melhor se protegerem e se tornarem mais resilientes. O candidato ideal para essa posição terá expertise analítica, gerencial e técnica para avaliar os ecossistemas virtuais no mundo todo e desenvolver produtos, avisos e relatórios.


11. E-Sports Arena Builder (Designer de arenas para e-sports)

Assim como os fãs dos esportes tradicionais, os fãs de e-sports também querem viver uma experiência diferenciada, especialmente em ambientes como cinemas e arenas. O designer de arenas para e-sports deverá ser multidisciplinar, lidando desde com orçamentos e contratos ao desenvolvimento de experiências incríveis para os fãs de e-sports.


12. Tidewater Architect (Arquiteto de Águas)

Pensando no impacto do aquecimento global no aumento do nível de mares, rios e oceanos, o Arquiteto de Águas deve desenvolver novos projetos de urbanização para as cidades afetadas por essas mudanças climáticas. Excelência em hidroengenharia, engenharia civil, design arquitetônico e design gráfico serão essenciais para esse profissional.


13. Virtual Identity Defender (Defensor de Identidades Virtuais)

Com o advento das fake news, será imperativo criar ferramentas para autenticar a identidade de pessoas, empresas, órgãos e governos. Será esse o papel do Defensor de Identidades Virtuais, um profissional capaz de transitar entre as especificidades técnicas do ramo da TI e o mundo dos negócios, contribuindo principalmente com a parte estratégica na área de desenvolvimento de produtos.


14. Head of Machine Personality Design (Head de Design de Personalidade de Robôs)

Implantar uma personalidade em um robô/serviço/produto pode aumentar a interação dos seus clientes. O papel do Head de Design de Personalidade de Máquinas é liderar uma equipe para construir uma personalidade única para produtos e serviços digitais. É uma carreira que requer profundos conhecimentos em sociologia, filosofia, design de processos e machine learning para garantir que uma interface automatizada engaje e divirta os usuários, fazendo com que eles queiram mais.


15. Virtual Reality Arcade Manager (Gerente de Urbanismo de Realidade Virtual)

Estudos mostram que a realidade virtual será maior do que a televisão para a próxima geração. Pensando nisso, o papel do Gerente de Urbanismo de Realidade Virtual é gerenciar as estruturas físicas de uma cidade e aliá-las à construção de narrativas para a realidade virtual, tendo em mente diferentes grupos demográficos.


16. Vertical Farm Consultant (Consultor de Fazendas Verticais)

Os consumidores cada vez mais querem que seus alimentos sejam frescos e entregues o mais rapidamente possível. As fazendas verticais são uma resposta a essa demanda, utilizando sistemas aeropônicos que criam culturas em ambientes controlados, protegidos dos efeitos do aquecimento global e usando apenas uma fração da quantidade de água utilizada pelas fazendas tradicionais. O trabalho do Consultor de Fazendas Verticais é localizar lugares propícios para a instalação dessa modalidade agrícola e treinar moradores para sua operação.


17. Machine Risk Officer (Inspetor de Risco em Robôs)

Conforme a Inteligência Artificial afeta cada vez mais nossas vidas, seus problemas imprevisíveis serão surpreendentes e urgentes para nós. O Inspetor de Risco em Robôs vai lidar com todos os riscos potenciais de uma falha em máquinas inteligentes ao mesmo tempo em que trabalhará para estabelecer a confiança entre humanidade e máquinas e protegerá a reputação, a marca e as finanças de empresas do setor ao enfrentar proativamente as questões éticas relacionadas à IA.


18. Subscription Management Specialist (Especialista em Gerenciamento de Assinaturas)

De música a carros, o consumo da sociedade está cada vez mais voltado para o modelo de assinaturas. Como Especialista em Gerenciamento de Assinaturas, seu papel será de encontrar os melhores planos para seu cliente, melhorando a experiência dos pacotes existentes e evitando insatisfações dos consumidores. Além disso, esse profissional também atuará no desenvolvimento de novas ofertas.


19. Flying Car Developer (Designer de Carros Voadores)

Nos próximos cinco anos, carros voadores se tornarão uma opção para clientes da alta classe. Em dez anos, os carros voadores já serão utilizados pelas massas. O profissional responsável pelo desenvolvimento desses veículos será o Designer de Carros Voadores. Para essa carreira, será necessária sólida formação em engenharia automobilística ou engenharia aeroespacial.


20. Haptic Interface Designer (Designer de Interfaces Táteis)

É possível maximizar a experiência do consumidor por meio de interfaces táteis, combinando novos materiais com texturas responsivas para criar desejo ou interesse por meio do toque. O Designer de Interfaces Táteis vai harmonizar superfícies táteis, texturas específicas e vibrações para se conectar com o público consumidor por meio do toque.


21. Chief Purpose Planner (Planejador de Missão e Valores)

Esse profissional vai ajudar seus clientes a definir e articular suas contribuições para a sociedade e seus propósitos para consumidores e funcionários. Esse cargo exige total compreensão de ambientes corporativos e o uso de várias redes sociais para construir, manter, gerenciar e polir discursos empresariais em um mercado cada vez mais concorrido.




Cognizant


Brasileiro não gosta de ler: um mito transponível


O cabritinho Bebeu passeia nas nuvens [1]foi meu primeiro companheiro de cabeceira, isso por volta de 1986... quando eu tinha em torno de 4 anos. O livro conta a história de um pequeno animal inconformado com suas cercas: ele queria mais, queria ver o céu de perto! 

De 86 para cá, foram inúmeros os títulos e as aventuras que fizeram parte das minhas tardes chuvosas, das minhas férias e das minhas noites de leitura à luz fraca. Tantos anos e tantas linhas me levaram a contrariar um mito que me parece ser orgulhosamente difundido no país: brasileiro não gosta de ler!

O instituto pró-livro nos aponta que o Brasil tem em torno de 95 milhões de pessoas que leem 4 ou mais livros por ano: leem porque querem, porque gostam, porque sabem, porque foram incentivados, porque compram livros, porque emprestam, porque ganham, leem porque sim! Em contrapartida, há 77 milhões de pessoas que não leem: não o fazem porque não gostam, porque não querem, porque não têm tempo, porque não sabem, porque não têm acesso. Não leem porque, culturalmente, foram talhados a acreditar que o livro e o ato de ler é menos importante ou menos atrativa que outras formas de cultura ou de lazer.  

Cresci submersa nas narrativas orais de todas as noites na voz afável de mamãe e no mundo dos livros, ganhando uns de presente aqui, herdando outros de segunda mão ali... filha de pai mecânico e mãe dona de casa, me tornei professora e doutora em língua portuguesa graças, em muito, ao inconformismo com a minha própria fazenda e em querer subir montanhas, assim como na narrativa de Bebeu que dizia “Havia uma fazenda e o cabritinho Bebeu morava ali, na companhia de outros animais. O maior desejo de Bebeu era subir a montanha para ver o céu bem de perto...”

Enquanto vamos subindo, é possível apreciar a beleza da aprendizagem do caminho e lá no alto da montanha [de livros] ver livremente o céu de perto e até brincar de descobrir desenhos em nuvens; vemos também um belo caminho a ser escrito com lápis e muitas palavras, ao lado dele os conformados que fazem ecoar os mitos de suas cercas de que o mundo das letras é para poucos, por fim, os inconformados que insistem em pôr o pé na estrada, enxergando em Monteiro Lobato o Norte: Um país se faz com homens e livros





Professora Dra. Paula Reis Oliveira - Coordenadora do curso de Letras do Centro Universitário Internacional Uninter




O SOCIALISMO E SEUS FARSANTES

Nada mais clássico. A dissimulação está para a estratégia da esquerda assim como a caneta Mont Blanc está para a assinatura de cheques de grande valor e o relógio Louis Mont Meteoris está para marcar os minutos mais rentáveis do planeta. Para a esquerda, alcança nível artístico o dizer que não está fazendo aquilo que faz sob as vistas de todos, enquanto faz. Nada mais clássico, portanto, que a tentativa do jornalismo militante em desacreditar o presidente Bolsonaro e vários de seus ministros quando se referem ao socialismo. Lançam ao ar perguntas de um cinismo revoltante: “Socialismo? Onde? Como? Quando? Que espécie de inimigo externo é esse?”. E, falsamente, dissimulam um sorriso irônico.  Há que ser artista treinado para falsificar uma dissimulação que pretende ocultar outra. Dissimulação de segundo grau.

Visto objetivamente, o fenômeno descrito não pode ser qualificado como uma não visão, ou não leitura da realidade. É evidência, isto sim, de que estes jornalistas sequer leem a si mesmos, ou de que não entendem o que escrevem. Em outras palavras: desconhecem o espaço que sabidamente ocupam e se desnortearam quanto à localização desse espaço. O que diz o jornalismo militante a respeito do socialismo parece vir de correspondentes olhando o Brasil de longe. Nunca participaram de um evento político de esquerda. Não leram os programas do PT, PSOL, PCdoB, partidos mais influentes na universidade brasileira. Não sabem do que trata nem o imenso estrago que fazem a teologia da libertação e a teologia da missão integral. Desconhecem a natureza das disputas em tantos conselhos federais de profissões regulamentadas. Não tomaram conhecimento do amor quase carnal da esquerda brasileira pelos regimes comunistas aqui na volta e mundo afora. Ignoram o trabalho de doutrinação levado a cabo no meio acadêmico, notadamente nas universidades públicas, onde o dinheiro do contribuinte é usado, pela autonomia universitária, para difundir o pensamento marxista. E, partindo daí, levado a todo o sistema de ensino.

Afinal, o que esses profissionais realmente conhecem? Que diabo de jornalismo fazem? Do que entendem? Qual o saber que pode ser alcançado por quem tropeça no óbvio e se queixa de quem o deixou ali? Tais dúvidas se instalam no público quando sabe que, na universidade brasileira, a literatura marxista domina a bibliografia e, pela ocultação de toda divergência, busca tornar hegemônica no Brasil sua visão de pessoa humana, de sociedade, de história, de economia, de política, de religião e de Estado. 

A universidade brasileira, se alguém falasse por ela, deveria emitir uma nota de repúdio a esses profissionais de imprensa. Como podem negar os serviços que ela, universidade, com tanto empenho, presta à difusão do marxismo no Brasil?

Se Marx é o filósofo mais influente, a essência do marxismo está no Manifesto Comunista, “o livro mais perverso que já foi escrito”, como afirmou alguém. Se há pontos de destino aos quais o marxismo não conduz, eles são, a saber, o capitalismo, a democracia liberal e os valores tradicionais. Sua bússola, suas velas, seu leme e seus remadores conduzem ao socialismo ou ao comunismo. E é nesse sentido que intensamente trabalham, em proporções escandalosas, o mundo acadêmico, a grande mídia e as forças políticas derrotadas nestas últimas eleições.

Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Acne é uma doença inflamatória e tem cura


Os hormônios sexuais são os principais responsáveis pelo surgimento da acne, que podem comprometer a autoestima e a qualidade de vida de uma pessoa


Com a chegada do verão a acne tende a ficar mais evidente devido ao uso inadequado de produtos como, por exemplo, um protetor solar não indicado para determinado tipo de pele, oleosidade e exposição ao sol em excesso. Muito mais frequente em adolescentes, pode surgir também em adultos, principalmente em mulheres. Além do incômodo das lesões, as espinhas podem comprometer muito a autoestima e a qualidade de vida de uma pessoa.

De acordo com a Dra. Simone Neri, dermatologista da Clínica Medcin, normalmente, os principais responsáveis pelas alterações das características da pele, assim como pelo surgimento da acne são os hormônios sexuais, que começam a serem produzidos na puberdade. As lesões aparecem com mais frequência na face, mas também podem ocorrer nas costas, ombros e peito.
Em adultos, o surgimento da acne ainda pode estar relacionado a situações de estresse ou ao período menstrual, bem como, o uso de alguns medicamentos como corticoides, vitaminas do complexo B, contato com óleos, graxas ou produtos gordurosos.

“A acne não é contagiosa e não está relacionada à “sujeira” da pele ou do sangue. Trata-se de um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilos sebáceos. O tratamento dessa inflamação vai variar de acordo com a gravidade, a localização e em função de características individuais. Há opções tanto de terapia local, quanto por via oral, ou a combinação de ambas. A limpeza de pele, quando bem indicada pelo dermatologista, e bem executada por esteticista treinado, pode ser um ótimo complemento do tratamento das espinhas. Outros procedimentos como peelings químicos, terapias de luz, laser, também podem ser coadjuvantes no tratamento”, explica a Dra. Simone Neri.

O ideal é a acne ser tratada o mais cedo possível porque é uma doença que pode ser controlada e até mesmo curada. Para quem tem acne, o importante é em nenhuma hipótese, manipular (“cutucar, espremer”) as lesões porque isso pode levar à infecção, inflamação e cicatrizes graves.


Prevenção

Se você ainda não tem acne e deseja passar longe dessa inflamação, a prevenção começa com higiene adequada da pele. O uso de um sabonete ou produto de limpeza indicado especialmente para pele oleosa é um bom começo, mas lembre-se, a limpeza excessiva também é prejudicial à pele como um todo (causando irritação) e podendo piorar as lesões. Também deve-se evitar cosméticos que aumentem a oleosidade. A acne tem forte componente genético, e não se relaciona diretamente com a alimentação. “Apesar de vários tabus, não é necessária nenhuma dieta ou restrição alimentar para o tratamento ou prevenção da acne. As pessoas com a inflamação podem se expor ao sol de maneira cuidadosa, racional e orientada, já que as lesões até podem melhorar após no início da exposição solar, porém, essa melhora é apenas temporária e a exposição exagerada só vai piorar do quadro. Atenção!! Acne é uma doença, e como tal, e deve ser tratada por um médico especialista: o Dermatologista”, diz a Dra. Simone Neri.







Dra. Simone Neri - DERMATOLOGISTA - Possui 25 anos de formação em Clínica Médica e em Dermatologia. É graduada em Medicina pela Universidade de Santo Amaro UNISA, possui residência em Clínica Médica pela Universidade de Santo Amaro UNISA, residência em Dermatologia pela Universidade de Santo Amaro UNISA, é ex-preceptora do Ambulatório de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro UNISA, médica plantonista do Pronto Socorro do Hospital São Luiz, ex-coordenadora médica do Pronto Socorro do Hospital São Luiz Anália Franco.  Participa ativamente de Congressos, tanto como ouvinte quanto como palestrante e destaca-se na área de Cosmiatria e Estética com expertise no manejo de Preenchedores, Toxinas e Lasers, sendo uma das poucas profissionais da área a dominar a técnica consagrada de MD Codes de harmonização facial. Na área de inovações em técnicas cirúrgicas, participou de um grupo de estudos no Instituto Butantã no tema Toxina Botulínica em Processos Inflamatórios do Couro Cabeludo, com apresentações em Congressos Nacionais e Internacionais. Já na área da Dermatologia Clínica investe exaustivamente em atualizações científicas, com tratamentos inovadores como os chamados Medicamentos Imunobiológicos em doenças crônicas como Psoríase e Hidrosadenite. Atualmente é dermatologista na Clínica Medcin. CRM 80.919.

Proteção Solar: Dermatologista dá dicas para aproveitar o verão


Dra. Adriana Cairo explica quais os tipos de produtos usar durante exposição ao ar livre e o dia a dia na estação mais quente do ano


Estamos em pleno verão e nesta época do ano, a tendência é ficarmos mais tempo expostos ao ar livre e ao sol, e por isso a atenção com a proteção solar deve ser redobrada. No verão os raios ultravioletas (UVB), principal causador do câncer da pele, apresenta maior intensidade e, por isso, todos os cuidados devem ser tomados para evitar a ação solar danosa.

A dermatologista Adriana Cairo, do departamento de cosmiatria e laser do Hospital Heliópolis e membro das Sociedades Brasileira e Americana de Dermatologia, reforça importância de escolher um filtro solar ideal, e dá dicas de qual tipo de produto usar durante exposição ao ar livre e no dia a dia.

"O protetor solar deve ser usado o ano todo, não somente nos meses de sol. Mas para o verão, que aproveitamos mais praia, piscina ou para fazer atividade físicas, recomendo optar por um filtro a prova d'adua e resistente a transpiração, pois normalmente quando estamos muito expostos ao sol, esses fatores são necessários' explica Dra. Adriana. Existem diversos tipos de protetores no mercado, mas de acordo com a dermatologista, os de pó compacto ou sticks são os que oferecem uma durabilidade maior na pele, ideal para praia e ambiente externo.

"Recentemente, o mercado apresentou o lançamento de filtro solar com tecnologia que quanto mais você entra em contato com a água, mas ele potencializa a proteção UV, ideal para este período de verão e férias. O stick incolor também é uma opção, pois você pode usar tanto em área com pelos, para homens por exemplo, ou para mulheres em cima da maquiagem. Retocando no decorrer do dia, sem borrar a make", sugeri Adriana.

Já para o dia a dia, a dermatologista recomenda os bb creams, com fator de preferência 30 ou 50, e que já oferecem tonalidade à pele, pois facilitam a manutenção da maquiagem para as mulheres. "Durante o dia costumo aplicar um pó compacto com filtro solar também. Existem excelente marcas no mercado, com toque seco e filtro 50. Com isso, você está sempre protegida durante o dia, o que é muito importante para quem fica em frente ao computador", exemplifica.


Dietas malucas - Como começar a ano fazendo a dieta certa


Dieta do suco, com ou sem proteína, da sopa e todas as outras que são registradas pelos sites e revistas podem até funcionar, mas não de forma saudável e de forma eficaz. A nutricionista Roseanny Cristina, do Hapvida Saúde, garante que esses regimes têm resultados instantâneos e não funcionam a longo prazo.

"As pessoas tendem a correr atrás do prejuízo do excesso e querem o emagrecimento rápido. Com isso, optam por dietas desconhecidas que geralmente resultam na satisfação do paciente, porém é tudo momentâneo. O ideal é o emagrecimento com bons hábitos e de forma saudável'', destaca.

A regra, segundo a profissional da saúde, é seguir pela orientação nutricional que irá indicar alimentos naturais, integrais, refeições equilibradas a cada três horas, frutas, verduras e proteínas. "O lema é desembalar menos e descascar mais, com o intuito de diminuir a preferência quanto comidas industrializadas'', enfatiza Roseanny Cristina.

A alimentação deve ser aliada também com exercícios físicos, nesse objetivo a nutricionista menciona uma dica. "Convidar alguma amiga ou parente para se exercitar com você, deixa esse momento mais descontraído. O importante é manter sua consulta com um profissional e seguir as orientações médicas'', finaliza.



Alerta verão! Como cuidar do couro cabeludo na época mais quente do ano



Em Dezembro começou oficialmente o verão e com ele aqueles cuidados necessários com o corpo e a pele. E a cabeça é uma das áreas que mais sofre na estação por estar completamente exposta aos raios ultravioletas e praticamente sem proteção. Essa situação piora no caso de homens ou mulheres que sofrem com a calvície em seus mais diversos graus e motivos. O couro cabeludo é uma das áreas mais sensíveis do corpo humano e requer muito cuidado.

Para tratar e cuidar do couro cabeludo de forma correta, Márcio Crisóstomo, cirurgião plástico especializado em transplante capilar e especialista em tratamento do cabelo, indica as mais diversas formas para evitar queimaduras e problemas mais graves como o câncer de pele, por exemplo, além de mostrar como é possível manter o couro cabeludo protegido.


É necessário passar protetor na cabeça?

O protetor é essencial para o corpo inteiro, inclusive no couro cabeludo. Quem é careca ou calvo precisa ter atenção redobrada com os raios UVA e UVB. O ideal é utilizar protetores solares com alta proteção, fator 50. O mercado ainda disponibiliza produtos em spray e leave-ins com proteção solar para serem utilizados nos fios e no couro cabeludo.


Chapéu prejudica o couro cabeludo?

Pelo contrário, usar chapéus, bonés, lenços, sombrinhas e guarda-sóis também são ótimas escolhas na hora de proteger o couro cabeludo em todos os casos. As peças evitam que os raios prejudiciais atinjam a área diretamente. Atualmente, existem tecidos com proteção UV. Esses cuidados também ajudam na proteção do rosto.


O transplante capilar pode ser uma opção para proteger o couro cabeludo?

Com certeza. Os fios de cabelo protegem o couro cabeludo da irradiação direta. Os transplantados também podem utilizar produtos de proteção solar sem contra-indicação, desde que a pessoa não seja alérgica ou tenha siga alguma recomendação médica.


É possível realizar um transplante capilar próximo do verão ou durante a estação?

Sim, o paciente só deverá evitar a exposição ao sol durante o período de recuperação da cirurgia recomendada pelo médico responsável, que varia de acordo com o procedimento realizado.

Para quem pretende aproveitar as férias de verão para realizar o transplante capilar pode optar pela técnica FUE (sigla do termo em inglês que significa Follicular Unit Extraction ou Extração de Unidades Foliculares), as unidades foliculares são removidas uma a uma diretamente da área doadora. O cirurgião faz uma pequena incisão ao redor da unidade folicular e aprofunda na mesma direção do nascimento do pelo. Sem necessidade de ponto para fechamento, o que torna a cicatrização muito rápida. Ou, ainda, pela técnica clássica, em que o cirurgião retira um faixa do couro cabeludo e as unidades foliculares são individualizadas uma a uma por técnicas ao microscópio. Nesta técnica há a possibilidade de obter um número maior de fios por sessão, mas existe a dependência da elasticidade do couro cabeludo para a retirada da faixa. Uma fina cicatriz linear permanece no lugar.

Para os casos mais severos de calvície em que o paciente necessita de um número maior de fios a serem transplantados, existe ainda a técnica combinada procedimento criado pelo médico, que une em apenas uma cirurgia o FUE ? sem remoção de pele na retirada e implante dos fios -, à técnica mais tradicional de transplante (Técnica Clássica ou Strip) - quando é retirada uma faixa do couro cabeludo para obtenção dos fios de cabelo para implante.

O procedimento a ser utilizado varia de acordo com a necessidade do paciente e avaliação do cirurgião plástico.


Quem fez transplante capilar pode tomar sol?

Claro, sem problema algum. Basta esperar a recuperação completa da cirurgia indicada pelo médico responsável e, claro, proteger sempre a área.


Devo usar quais produtos para o couro cabeludo?

É importante usar produtos como shampoo e condicionador, que tenham proteínas específicas para os fios e para o couro cabeludo. Por mais que não haja cabelo é importante o uso dos produtos para que os poros do couro permaneçam sem impurezas e devidamente hidratados. O dermatologista pode indicar o melhor produto a ser utilizado por cada pessoa.


Me queimei. E agora?

Procure um médico em primeiro lugar, invista na hidratação com cremes leves e que tenham aloe vera. Cremes específicos para queimaduras podem ajudar a diminuir a ardência e na hidratação.

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