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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA E ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA DA AMÉRICA LATINA REFORÇAM POSICIONAMENTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA


Uma das principais plataformas do novo presidente eleito, Jair Bolsonaro, é o investimento em segurança. Logo depois da eleição, o novo mandatário do Palácio do Planalto anunciou a criação de um “superministério” de Justiça e Segurança Pública, comandado pelo juiz Sérgio Moro, em que uma das prioridades será o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas. Enquanto uns defendem que a legalização da maconha seria uma das soluções para este problema, o novo presidente é radicalmente contra.

Este posicionamento do novo Governo é alinhado ao que prega a Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP. Um dos fatores apontados pela instituição é a falta de estrutura para o tratamento de dependentes. O Brasil não possui uma rede comunitária ambulatorial e hospitalar para as pessoas que desenvolvem transtornos mentais ou de comportamento em decorrência do uso da droga. “Com o potencial aumento do consumo, ocorrerá também um aumento do número de dependentes. É inadequado discutir modelos que funcionam em outras nações sem compreender a realidade da saúde brasileira”, ressalta o Dr. Antônio Geraldo da Silva, Superintendente Técnico da ABP.

Além disso, a ABP alerta para o alto risco e impacto no desenvolvimento dos jovens. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Quanto mais precoce o uso da droga, maiores são as chances de dependência. A ação da maconha nessa fase de formulação cerebral pode ser irreversível. Com a legalização deveria aumentar o número de usuários, especialmente entre os adolescentes. Quando usada na adolescência, o risco de dependência é o mesmo da cocaína, ou seja, 15%.

Estudos comprovam que a maconha multiplica por 3,5 vezes a incidência de desenvolvimento de esquizofrenia e também multiplica por 5 vezes as chances de desencadear no usuário o transtorno de ansiedade, explica o psiquiatra, que é o novo presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL).

Segundo a instituição, a maconha fumada não possui nenhuma evidência científica com relação a sua eficácia terapêutica, inclusive o eventual uso de derivados da cannabis. “Usar o falso pretexto de que a maconha faz bem é ingênuo e perverso. O que pode eventualmente vir a ser útil são substâncias extraídas da maconha, sem características alucinógenas, como ocorre com o Canabidiol, vendido em formulações a óleo e spray.”, afirma o Dr. Antonio Geraldo.

A ABP ainda defende que a legalização da maconha não impactaria na diminuição da violência. “As leis, as proibições e a fiscalização efetiva não eliminam os crimes, mas diminuem sua incidência e o número de vítimas. E a legalização da maconha não influenciaria o tráfico, pois somente 20% do dinheiro do tráfico advém da maconha, além do mais ela seria sempre um produto mais barato”, explica o superintendente da ABP.

A associação reforça ainda que a legalização não encontra respaldo nem na mais influente agência reguladora do mundo. A agência americana FDA (Food and Drug Administration), referência mundial no que diz respeito à saúde pública, se posiciona contrária à legalização ou ao uso da maconha fumada para fins terapêuticos. “A legalização da maconha para uso medicinal é indefensável cientificamente e só parecer servir para justificar a legalização para o uso recreativo”, reafirma Dr. Antonio.

Para finalizar, a ABP ainda ressalta o desconhecimento do impacto que a maconha pode causar na estrutura psíquica do usuário. A droga, quando fumada, piora todos os quadros psiquiátricos, que já atingem até 25% da população, como depressão, ansiedade e bipolaridade. A maconha pode desencadear primeiras crises graves, mudando a história natural de doentes que poderiam viver incólumes a riscos transmitidos geneticamente.


Projetos veiculares demandam multimateriais


O setor automotivo brasileiro registra sinais de recuperação após longo período de recessão e já avança em direção às novas tendências da mobilidade urbana no mundo, que apresenta uma transformação sem precedentes, rumo à eficiência enérgica e à segurança veicular, inclusive com o uso de sistemas de propulsão alternativos no lugar dos convencionais motores de combustão interna.

Considerada irreversível, essa transformação traz impactos diretos aos projetos veiculares, que precisam ser inovadores, mas sem aumento de custo da fabricação – equação que pode ser resolvida com multimateriais. Em amplo portfólio, destacam-se aços avançados de alta resistência, ligas de alumínio, ligas de magnésio e compósitos. Pesquisas avançadas já anunciam novas ligas de aços com alta capacidade de conformação.

A indústria da mobilidade ainda trabalha muito com metais, que têm o grande desafio de fazer a conformação e a soldagem de materiais dissimilares, o que exige que os processos devam ser cuidadosamente analisados a fim de atender os mais elevados requisitos de projeto. É preciso encontrar um meio termo, no qual todos os materiais envolvidos atuem de forma cooperativa, em vez de competitiva, para a garantia da integridade.

Aplicações de multimateriais nos projetos veiculares representam uma alternativa para a superação das limitações de materiais convencionalmente utilizados, a exemplo de diversos tipos de aços, na medida em que demonstram a capacidade de viabilizar melhores índices de redução de peso e espessura de trabalho, que são requisitos para integridade estrutural, segurança e conforto dos ocupantes.

Em um primeiro momento, uma tecnologia bastante desenvolvida para superar essas limitações é a estampagem a quente de metais. Outro recurso muito utilizado é o emprego de alumínio em componentes não estruturais e partes móveis do veículo. Ao se trabalhar com esses materiais, o desafio é o elevado custo para sua aplicação, se comparado ao aço.

Outros desafios se relacionam à soldagem de metais dissimilares e à produção em larga escala. Trabalha-se, então, com a reciclabilidade do alumínio e o baixíssimo peso específico do magnésio. Uma das potenciais tecnologias para se trabalhar com multimateriais é a Tailor Welded Blank, que permite a solda de chapas de diferentes materiais por meio de processos não convencionais antes da conformação.

Essa alta complexidade de projetos, cada vez mais dotados de multimateriais, exige um ambiente de cooperação entre parceiros para que haja sinergia entre processos de produção. Quem tiver interesse em conhecer mais e discutir o assunto está convidado para o 9º Simpósio SAE BRASIL de Materiais, dia 22 de novembro, na Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), em Belo Horizonte, MG.







Ana Carolina Souza - co-chairperson do 9º Simpósio SAE BRASIL de Materiais


O Império Romano é aqui



Estudar História é uma das melhores formas de aprender. Quase tudo o que ocorre atualmente de alguma forma já ocorreu no passado. Se formos capazes de aprender com os erros dos outros, o conhecimento da história nos permite, pelo menos em tese, evitar a repetição dos erros. A situação de crise que o Brasil vive guarda semelhanças com a ascensão e queda do Império Romano.

Os romanos desenvolveram eficiente tecnologia para conquistar e tributar outros povos. Nisso residiu a base de seu império. Embriagada pelo sucesso, Roma criou imensa burocracia estatal e encheu de vantagens e privilégios os políticos e os burocratas. Tudo bancado por impostos extorsivos. Isso levou os povos conquistados a migrarem de seus territórios para a capital do império.

Roma começou a crescer demasiadamente, e os líderes romanos passaram a temer por revoltas da massa urbana em razão da falta de trabalho, alimento e moradia para todos. A solução encontrada foi dar comida e diversão ao povo. Cresceram os centros de entretenimento, entre eles o Coliseu. A população da cidade passou a exigir mais comida e diversão (pão e circo). Quanto mais os problemas se agravavam, mais o governo crescia e a burocracia e os impostos aumentavam, sob o jugo de exércitos opressores.

A vida no campo não fazia mais sentido, e a população abandonava a zona rural rumo às cidades atrás de pão e circo de graça. A produção rural começou a decrescer, os impostos diminuíam, os gastos com o exército e a burocracia não paravam de aumentar, e o império baixou lei proibindo os trabalhadores de deixarem suas terras, sob severas punições a eles e suas famílias. Não deu certo. Roma não resolveu seus problemas, e o Império Romano entrou em declínio.

Como não resolvemos nossos problemas — incluindo a falência da Previdência Social, a privada e a pública —, a história está se repetindo aqui, e o colapso financeiro está anunciado. Até a maior potência mundial, os Estados Unidos, vem trilhando essa estrada: o país está endividado, a burocracia estatal inchada, a moeda nacional enfraquecida, a pobreza aumentando… enfim, é o Império Romano sendo revivido.

O estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o déficit de R$ 77,2 bilhões na Previdência dos servidores dos estados, é assustador. É um rombo equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O estudo mostra que, nos últimos dez anos até 2015, o total de servidores estaduais aposentados cresceu 38% enquanto o total na ativa caiu 4%, e os salários cresceram em média 50% contra 21% no setor privado.

Doze estados deram aumentos superiores a 60%, e o campeão é o Ceará, com 78%. Como as aposentadorias dos servidores inativos são vinculadas aos salários dos servidores ativos, os gastos com pessoal explodiram, sem que isso beneficiasse a população. O rombo previdenciário é enorme. Os estados foram excluídos do projeto de reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional, o que deixa dúvidas se irão fazer alguma reforma.

Por falta de educação financeira ou por demagogia política (ou ambas), os governantes e os legisladores do passado administraram de forma trágica as finanças públicas, cuja situação atual agride a lógica mais elementar de economia e finanças. Mesmo que o conserto comece agora, a recuperação será tarefa de várias gerações. Uma coisa é certa: o declínio do Império Romano não ensinou nada aos governantes brasileiros, salvo raras e honrosas exceções.






José Pio Martins - economista, é reitor da Universidade Positivo. 

Novos fatores que fazem a diferença para a satisfação profissional



Na última década, o mercado e consequentemente, o perfil do profissional, mudou muito. De acordo com um estudo realizado pela consultoria, a Great Place To Work, que avalia a gestão e serviços de pequenas, médias, grandes empresas, nacionais e multinacionais, para entender o ambiente de trabalho, antigamente o funcionário prezava muito pela estabilidade no emprego e contava com uma boa remuneração. Atualmente, esses fatores de satisfação deram lugar a outros itens mais importantes, como:

·         Crescimento profissional – Ter oportunidades de crescimento e desenvolvimento na carreira seja por aprender novas funções, participar de projetos importantes e enxergar oportunidades para alavancar a carreira dentro da empresa, ou fora do país, ajudam a diminuir a rotatividade de funcionários das empresas que deixam claro suas formas de desenvolvimento e oportunidades de carreira, sendo o item mais relevante na pesquisa.

·         Qualidade de vida – Equilibrar a vida profissional e pessoal é considerado um dos fatores mais importantes para o trabalhador nos tempos atuais. Quem não quer ter tempo para praticar um esporte, um hobby e ainda aproveitar o tempo com a família e amigos? Sem falar na ampliação da licença-maternidade de quatro para até seis meses e de paternidade que chega a 10 dias.

·         Home Office – Se a entrega de resultados é a mesma, por que não ter como opção trabalhar de casa em alguns dias da semana? Ou até mesmo adaptar os horários de entrada e saída do serviço para se adequar ao estilo vida? Esse fator é de grande relevância para a permanência de muitos funcionários em uma empresa.

·         Transparência nas relações – Liberdade, transparências nas relações e política de portas abertas, fazem diferença na relação entre líderes e seus funcionários. Chefes que não estão abertos a ouvir acabam causando um certo distanciamento entre ele e a equipe. Além disso, sinceridade é primordial para conquistar o respeito dos colegas.

·         Questão geracional – Tanto o coaching como a mentoria ajudam a preparar executivos para uma melhor gestão de pessoas, estreitando e quebrando as barreiras das gerações, onde um pode aprender com o outro, tanto no mentoria reversa, onde jovens ensinam os mais experientes, e vice-versa em especial para planos de sucessão. Ambas ferramentas são muito utilizadas nas melhores empresas para se trabalhar.

·         Diversidade e Inovação – Diversidade e inovação andam de mãos dadas, em ambientes diversos se mostram mais propícios para estimular a criatividade e desenvolver equipe mais inovadoras, sabemos que existe um longo caminho que ainda deve ser percorrido, a começar de um bom processo seletivo. Nas melhores empresas para se trabalhar existe a preocupação de se ter um time diversificado, com pessoas de diferentes culturas, gêneros, crenças e formação que contribuem com criações excepcionais que só tendem a gerar resultados positivos. Algumas delas até contam com comitês para combate à discriminação e lutam pela inclusão.





Claudia Santos - especialista em gestão estratégica de pessoas, palestrante, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br).


Investir na natureza é um negócio com portas abertas para várias direções



O otimismo é crescente quando falamos de investimento de impacto no Brasil. Mesmo em ascensão, essa nova forma de investir ainda gera incertezas nos detentores de recursos. Sabemos que todo investimento gera um impacto, entretanto, nem todo impacto é necessariamente negativo. Um negócio de impacto busca – além do óbvio retorno financeiro – fazer a diferença para a sociedade e para o meio ambiente, contribuindo com realidades complexas, como saúde, geração de renda, educação e conservação da biodiversidade. Além das dúvidas conceituais e inerentes à rentabilidade de qualquer empreendimento, a dificuldade de compreender a sua importância, de mensurar os impactos causados e seus efeitos reais torna-se um ponto de atenção para atrair novos investidores. Uma realidade que precisa ser revertida.

O cenário de investimentos de impacto no Brasil tem mudado. Dados recentes mostram que, nos últimos dois anos, foram investidos cerca de 131 milhões de dólares – aproximadamente R$ 490 milhões – em 69 operações no País, nos colocando entre as nações com os maiores números de investimento de impacto na América Latina. Os dados fazem parte do Panorama do Setor de Investimento de Impacto no Brasil, feito pela Aspen Network of Development Entrepreneurs, em parceria com a Lavca e a Fundação Grupo Boticário.

Nesse contexto, a conservação da natureza ainda recebe pouco investimento, o que tem nos motivado a buscar novos atores para somarmos forças para jogar luz sobre este setor que tem potencial imenso para gerar bons negócios. Quanto mais casos de sucesso forem apresentados, mais o tema ganha relevância, aumentando as chances de atrair maior número de investidores de impacto. Trabalhar com a natureza abre portas para várias direções: para o ecoturismo, para o uso sustentável de recursos naturais, para a produção de serviços ecossistêmicos, além de contribuir com a construção de um legado para as futuras gerações.

Estamos seguindo por um caminho certo, mas ainda há muito o que fazer. Temos motivos para comemorar, pois nesse mercado, muitos investidores afirmaram que suas estratégias de investimento de impacto estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os famosos ODS. Precisamos somente que as pessoas se interessem também por iniciativas que lutam por causas ambientais. No momento em que estamos, principalmente no Brasil, chamar atenção para iniciativas de conservação da natureza atreladas a modelos de negócio pode ser uma bela estratégia para um futuro promissor.






Guilherme Karam - coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.


RPA - a próxima onda na transformação digital das empresas


Capaz de gerar diferencial competitivo e diminuição de custos, a RPA está presente tanto nos sistemas administrativos e de apoio as empresas, quanto no atendimento ao cliente

A transformação digital está cada vez mais importante no dia a dia das empresas, como na projeção do seu planejamento estratégico. E um dos elementos que está acelerando o ritmo dessa transformação, em todos os aspectos dos negócios, é a RPA (Robotic Process Automation). Desde departamentos de Finanças, RH e Jurídico até grandes centros de atendimento ao cliente, a RPA está criando uma força de trabalho amplamente digital que ajuda as empresas no crescimento exponencial para alcançar os resultados de forma rápida e esperada.

Segundo fontes do HFS Reasearch, o mercado global de RPA já ultrapassou a casa de US$ 629 milhões neste ano de 2018 e está com previsão de US$ 1,2 bilhões até 2021, apresentando um crescimento anual de 36%, incluindo apenas o mercado de serviços diretos que considera serviços de implementação e consultorias focados na criação de capacidades de RPA dentro das organizações, ou seja, os números podem ser ainda maiores.

Denominados como 'FTEs digitais'  (full-time equivalent), ou 'Proxies humanos', a RPA vem para ajudar as empresas na realização de diversos trabalhos repetitivos. Há quem diga que serve apenas para apoio as centrais de atendimento, mas ela vai muito além. Deve-se olhar como um processo de digitalização de mão de obra capaz de ajudar em diversas áreas, como: na inteligência de máquina, na capitalização do engajamento, na manipulação de sistemas & grandes volumes de dados, no apoio ao gerenciamento de mídias sociais e até mesmo como solucionadora de problemas de tecnologia em geral, sejam elas móveis, em nuvem ou on-premisses.

Como principais vantagens ressalto a agilidade e assertividade nos processos. A RPA bem implementada certamente trará qualidade e eficiência operacional: além de ser flexível e totalmente exponencial, opera dia e noite de forma ininterrupta. A RPA oferece a opção de trabalho de forma assistida e colaborativa, suportando um humano durante uma determinada atividade, ou não assistida, quando sua interação se dá por gatilhos totalmente automáticos. Atrás do pool de robôs existe um gerenciador chamado de “Sentinela” que é o responsável por garantir a eficiência e a capacidade de cada robô em ação, possibilitando assim que todos postos trabalhem da forma como foram programados.

Apesar da tecnologia ser revolucionária, alerto para alguns desafios, que andam de mãos dadas com a decisão de se implementar a RPA. Destaco aqui cinco pontos que precisam ser trabalhados antes de seguir com sua adoção:

  1. Definir a inclusão e o propósito da implementação
Assim como qualquer processo tecnológico, a RPA também precisa passar por um consentimento dentro da companhia, desde os principais executivos até as áreas de negócios. Defina as áreas que serão impactadas com sua implementação e antecipe-se mostrando os benefícios da RPA para a organização. Lembre-se que uma vez implementada, fará parte da análise de impacto nas ações de mudanças da companhia. Entenda bem como ela será adicionada ao fluxo de governança e quais ações serão necessárias para contornar, de forma ágil, os impactos causados pela mudança. Defina bem a gestão que será relacionada ao RPA. Mapear os papéis e responsabilidades é fundamental para seu sucesso, descreva claramente as ações de quem irá manter e fazer uso da solução. 

  1. Definir o investimento
É verdade que a maioria dos RPAs ajudam a melhorar seus processos em média 70% ou 80% das vezes sem grandes dificuldades, no entanto, quanto maior e melhor o processo de automação, geralmente o dimensionamento para se automatizar inicialmente será quatro ou cinco vezes mais caro em relação ao valor do processo normal não automatizado. Não se assuste, pois a operação RPA mostrará os ganhos relativos ao negócio ainda no primeiro ano de operação.

  1. Planejar o ROI para o setor onde a RPA será aplicada
Apesar de ser uma tecnologia muito interessante, ao mesmo tempo não é muito barata. Pense bem no plano e modelo de negócio no qual você irá implementar. Uma dica é começar pequeno resolvendo um nicho específico e depois, com mais maturidade, buscar por ampliações. Geralmente o pool de robôs é calculado com base no volume de entrada, mais a quantidade de sistemas e ou interações vs o tempo médio de atendimento ou processamento de cada atividade.  Assim, dependendo do escopo do negócio a ser aplicado o time de robôs pode, inicialmente, ser muito alto e caro. Tenha cuidado.

  1. Escolher a solução correta
Este é um dos problemas mais comuns quando se lida com a RPA, porque normalmente na fase de implementação é que os líderes percebem que escolheram a RPA errada para seus negócios. A solução deve ter uma operação simples e de fácil adaptação & personalização. Quanto mais flexível, maior será a adequação para sua necessidade. Boas soluções de RPA são parametrizáveis em flows e pouco programáveis, mas lembre-se que nem tudo é possível fazer apenas com parametrização. O fator da capacitação de um time local pode ajudar e muito no dia a dia da operação da RPA, ao meu ver, fundamental para se ter ações de independência de fornecedores. 

  1. Avaliar a pós implementação
Meça os benefícios da implantação da RPA e mostre aos funcionários que a tecnologia pode apoiá-los no dia a dia. Isso irá evitar um possível retrocesso no uso da ferramenta. Lembre-se que, se as pessoas puderem ter a percepção que se beneficiarão dos processos de automação e que isso facilitará sua vida em geral, com certeza a sua lista de demandas a serem automatizadas irá crescer muito rapidamente.
Para concluir, apesar dos cuidados mencionados acima, a RPA é uma peça fundamental no processo de transformação digital da sua companhia. Suas funcionalidades de automação irão proporcionar uma melhor interação da empresa com seus clientes, onde muitas das vezes, um bom relacionamento pode garantir maior fidelização e por mais tempo.   Entenda, a RPA é a saída para melhorar tudo isso.

Alexsandro Munhoz - Presales Manager da Triad Systems

Cobrança de medicamentos e insumos de acordo com tabela privada pode inviabilizar os contratos com os planos de saúde e prejudicar consumidores


  Marcio Cavenague, do Küster Machado Advogados, explica como a prática pode causar prejuízos ao sistema de saúde privado



O advogado Marcio Cavenague, do escritório Küster Machado Advogados, diz que não raramente as relações entre planos de saúde com prestadores, em regra, hospitais e clínicas, ficam estremecidas com a aplicação indiscriminada de tabelas privadas, como Simpro e Brasíndice, para embasar os reembolsos cobrados no preço de remédios e insumos utilizados com determinados beneficiários no uso do seu respectivo plano junto à rede prestadora.

            “Isso ocorre porque a tabelas privadas, em regra, representam o valor máximo dos produtos (medicamentos e insumos) utilizados por hospitais ou clínicas, não refletindo, portanto, o valor efetivo dispendido para a aquisição desses, evidenciando-se prejuízo e enriquecimento ilícito em detrimento dos Planos de Saúde nos reembolsos com base em tais premissas”, explica.

            Para o advogado, essa prática de revenda enquanto prática comercial, ou seja, hospitais e clínicas, eventualmente, não cobram de acordo com o preço de aquisição, mas, sim, com base nas tabelas privadas, portanto, com valores maiores, desrespeita as regulamentações do setor que vedam o comércio de medicamento ou materiais de uso médico-hospitalar nos centros de saúde.

            “Os planos de saúde acabam sofrendo imenso prejuízo atuarial na sua atividade, principalmente, porque os encargos de tal prática impactam sobremaneira na sua operação, podendo, até mesmo, inviabilizar a própria continuidade da atividade em prejuízo de milhões de pessoas que atualmente gozam de planos privados com as mais variadas operadoras”, avalia o especialista.

            Frente a isso, algumas medidas judiciais merecem destaque, por exemplo, recentemente, o Ministério Público Federal do Maranhão emitiu a Recomendação nº 9/2018 endereçada à Agência Nacional de Saúde (ANS) e à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) – órgão vinculado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) -, cobrando atualizações normativas para coibir essa prática no abuso dos preços cobrados com base nas tabelas privadas.

            “A recomendação teve como premissa maior as próprias prerrogativas constitucionais do Ministério Público, previstas na Constituição Federal nos artigos 127 e seguintes, especialmente, o contido no artigo 129, incisos I e II, para efeito de coibir a prática identificada que estaria ferindo direitos dos consumidores e desrespeitando a lei que veda o comércio de medicamentos ou materiais de uso médico-hospitalar nos centros de saúde”, explica.

            Para o advogado, desse modo, é necessário que o Judiciário esteja atento ao enfrentar tais questões, seguindo rigorosamente as regras do setor e as próprias recomendações que emanam dos mais variados órgãos envolvidos, com destaque a recomendação do Ministério Público e regramentos dos demais órgãos que chancelam a atividade, salvaguardando interesses maiores e ainda impedindo o enriquecimento sem causa que possa inviabilizar o sistema de saúde privada.



Há mais de 22 mil menores infratores internados no Brasil



Levantamento feito pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ) sobre o quantitativo de menores infratores em regime de internação no Brasil mostra que existem hoje mais de 22 mil jovens internados nas 461 unidades socioeducativas em funcionamento em todo o país.
O documento inclui apenas os adolescentes que estão internados – ou seja, que cumprem medidas em meio fechado -, e não aqueles que cumprem outras medidas, como a semiliberdade e a liberdade assistida. Os juízes da Infância e Juventude definem a punição de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A internação é a opção mais rigorosa, não podendo exceder três anos - sua manutenção deve ser reavaliada pelo juiz a cada seis meses.
São Paulo é o Estado com o maior número de menores internados, mais de 6 mil, seguido pelo Rio de Janeiro. No entanto, o estado do Acre é o que chama mais atenção: apesar de ter apenas 545 menores internados, estes correspondem a 62,7 de cada 100 mil habitantes no Estado. Outra unidade que chama a atenção é o Distrito Federal, que fica em segundo lugar, a frente de Estados bem mais populosos e considerados mais violentos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Já o Estado do Amazonas possui a maior proporção de adolescentes internados por decisão provisória (sem uma sentença do juiz): 44,15% do total de internados, seguido por Ceará, Maranhão, Piauí e Tocantins.




Menos meninas

Outra informação que consta no levantamento do DMF é de que há muito mais meninos com liberdade restrita do que meninas. No total há apenas 841 jovens do sexo feminino hoje internadas (excluindo os dados de Minas Gerais, Sergipe e Amazonas cujos dados não foram entregues). “Adolescentes masculinos se envolvem mais em crimes, isso é o que sempre observamos. E grande parte deles em roubos, furto e outros atos ilícitos como tráfico de drogas”, comentou Márcio da Silva Alexandre, juiz auxiliar da presidência do CNJ designado para atuar no DMF.

De acordo com Márcio Alexandre, o objetivo do levantamento foi obter um quadro do sistema socioeducativo logo no início da gestão do ministro Dias Toffoli, presidente do CNJ, para que possam ser estabelecidas prioridades e programas no âmbito do sistema socioeducativo em nível nacional. “Uma das ações será conhecer de perto a realidade de alguns estados que possuem um número elevado de adolescentes internados provisoriamente, quando comparados  com os demais, para que essas discrepâncias possam ser analisadas e, eventualmente, corrigidas”, diz o juiz. Os dados não incluem, por enquanto, os atos infracionais cometidos pelos adolescentes. Dados mais precisos devem ser obtidos por meio do Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL), do CNJ, que passa por melhorias.





Paula Andrade e Luiza Fariello
Agência CNJ de Notícias


CannX Brasil reúne em São Paulo os mais importantes pesquisadores de medicamentos canabinoides de Israel e do mundo.


Cannabis medicinal já é uma realidade no Brasil 



A ABMedCan, centro online de educação médica sobre cannabis medicinal e a Cann10 Israel, um dos líderes globais ao tratar de cannabis medicinal, tecnologia, educação e eventos, realizam o primeiro Congresso Internacional de Medicina Canabinoide. O evento acontece de 12 a 14 de novembro, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, a partir das 9h. Com a presença de médicos de todas as especialidades, cientistas e público interessado, o foco do Congresso será a pesquisa e, principalmente, a experiência clínica. O papel homeostático do sistema endocanabinoide e o uso de canabinoides na prática clínica para o tratamento de dores, câncer, autismo, epilepsia refratária e o cuidado integrado para idosos, estão entre os assuntos que serão abordados. A iniciativa visa ajudar a comunidade na conscientização sobre os potenciais benefícios dos canabinoides nestas doenças que acometem a nossa população. 

Renata de Morais Souza, representante da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Dr. Antonio Carlos Buzaid, Oncologista Clínico e Diretor Médico do Centro de Oncologia do Hospital BP Mirante da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Membro do Comitê Diretor do Centro de Oncologia do Hospital Albert Einstein, destacam-se entre as presenças confirmadas, e a participação deles tem como objetivo trocar experiências a respeito do potencial terapêutico da cannabis. Expoentes do setor de inovação como Don Louro, Mentor de Inteligência Artificial Médica do Albert Einstein e pesquisador do GAESI/FMUSP e André Coutinho, professor universitário brasileiro e diretor do centro de inovação Latino Americana em Buenos Aires, ambos mentores da área de cannabis medicinal no Brasil, também farão parte do evento. A CannX Brasil tem o apoio do consulado de Israel. 


Cannabis no Brasil

O uso terapêutico da cannabis já é uma realidade no Brasil: mais de 78 mil unidades de produtos à base da planta foram importadas pelo país desde que a Anvisa autorizou que este material rico em canabinoides chegassem ao território a partir de janeiro de 2015. 

Atualmente, cerca de 1000 médicos são prescritores, um número que poderá crescer exponencialmente a partir da informação e capacitação dos profissionais da área -- a RDC 17/15 da Anvisa permite a importação de medicamentos à base de cannabis através de prescrição médica. De acordo com dados fornecidos pela agência reguladora, até o momento foram recebidos 6.650 pedidos, tendo sido emitidas 6.339 autorizações de importação de produto a base de Canabidiol. Ao todo, 4.236 pacientes receberam autorização para importação. As prescrições foram expedidas por 34 especialidades diferentes, sendo as principais: Neurologia; Psiquiatria; Neuropediatria; Radiologia; Clinica Medica; Neurocirurgia; Reumatologia; Pediatria; Ortopedia e Cirurgia Geral. Entre os diagnósticos principais estão: Epilepsia; Autismo; Doença de Parkinson; Dor crônica; Neoplasia maligna; Transtornos Ansiosos; Transtorno de tecidos moles; Paralisia cerebral; Esclerose múltipla e Transtorno Depressivo . 

O Brasil possui mais de 200.000.000 de habitantes e uma expressiva carência de médicos com experiência em cannabis. Hoje, discute-se a regulamentação para a produção local, além da distribuição, da pesquisa e do uso terapêutico da cannabis e seus derivados. Esse passo está sendo ansiosamente aguardado por milhares de famílias que precisam da substância e cultivam a esperança de uma vida melhor. Dra. Carolina Nocetti, diretora médica da ABMedCan, com experiência no uso de canabinoides em LosAngeles/Califórnia e no Brasil, ressalta que um dos maiores problemas enfrentados pelos pacientes: a expressiva carência de médicos com experiência no uso terapêutico de canabinóides. “A segurança e a efetividade do uso de canabinoides em doenças crônicas de difícil controle como autismo, doença de Alzheimer, epilepsia refrataria, esquizofrenia e dor neuropatia reafirmam a necessidade de entender o potencial terapêutico do uso de cannabis medicinal na pratica clinica”, explica a médica. 


Cannabis  no  mundo 

            Apesar  de  ser  tão  perseguida  no  mundo  inteiro  – precisamente,  a  partir  do  início  dos  anos  1930,  quando  acabou  a  Lei  Seca,  que  proibia  o  consumo  do  álcool  nos  Estados  Unidos  –  a   cannabis sativa L. (ou  maconha,  como  é  popularmente  conhecida  no  Brasil)  é  um  dos  mais  antigos  remédios  utilizados  pela  humanidade.  O  registro  mais  remoto  é  de  cerca  de  4.000  anos  antes  de  Cristo,  na  China;  a  primeira  evidência  de  sua  utilização  médica  data  de  2.737  a.C.,  quando  o  imperador  chinês  Shen  Nung,  também  descobridor  do  chá  e  da  efedrina,  descreveu  suas  propriedades  terapêuticas  num  compêndio  de  ervas  medicinais.  Na  medicina  ocidental,  a  introdução  da  erva  ocorreu  em  1839,  quando  o  médico-cirurgião  britânico  William  O’Shaughnessy,  que  trabalhou  na  Índia,  apontou  as  propriedades  analgésicas,  estimuladoras  de  apetite,  inibidoras  de  vômito,  relaxantes  musculares  e  anticonvulsivantes  da  cannabis.  Entre  os  adeptos  nesse  período  estava  a  Rainha  Vitória,  da  Inglaterra,  que  utilizava  a  planta  para  o  alívio  de  suas  dores  menstruais.  Em  1854,    a  cannabis  era  listada  na  farmacopéia  dos  EUA  e  vendida  nas  farmácias  de  diferentes  países,  permanecendo  assim  por  mais  de  cinco  décadas.  Até  a  sua  proibição.   

            Nas  últimas  décadas  do  século  XX,  no  entanto,  as  propriedades  medicinais  da  cannabis começaram  a  ser  pesquisadas  e  comprovadas  cientificamente.  Desde  então,  os  estudos  não param,  assim  como  o  uso  terapêutico,  com  resultados  comprovados  para  uma  série  de  diferentes doenças.      

            A  cannabis  tem  mais  de  400  compostos  ativos,  os  principais  responsáveis  pelos  efeitos  terapêuticos  são  classificados  como  canabinoides,  uma  classe  de  componentes  naturais biologicamente  ativos,  provenientes  de  cânhamo  ou  cannabis.  Os  dois  principais  canabinoides  são o  CBD  e  o  THC.  Produtos  ricos  em  THC  têm  sido  usados  para  dor,  náusea  e  perda  de  apetite  causada  por  câncer  avançado  e  no  tratamento  da  doença  de  Parkinson.  O canabidiol  é  utilizado  em  doenças  como  epilepsia  refratária,  autismo,  doença  de  Alzheimer,  dor  crônica,  doença  de  Crohn,  entre  outras.  Os  seres  humanos  também  produzem  canabinoides  por  meio  do  sistema endocanabinoide  que  modula  diversas  funções  fisiológicas  como  sono,  apetite  e  humor. 


Sobre os pesquisadores:

De 1975 a 1982, o brasileiro Elisaldo Carlini e o israelense Raphael Mechoulam uniram seus grupos de pesquisa para a produção de cinco artigos científicos. Os estudos revelaram as poderosas propriedades antiepilépticas do canabidiol – um dos principais compostos da cannabis, o qual é usado atualmente por milhares de pessoas epilépticas em todo o mundo.

"Esses pacientes estão desfrutando dos benefícios das pesquisas de Carlini e Mechoulam e muitos outros que lutam pelo acesso aos tratamentos canábicos. Cerca de quatro décadas depois da criação desses estudos pioneiros, Israel e Brasil estão novamente conectados para melhorar o conhecimento sobre essa medicina antiga, e ao mesmo tempo, revolucionária", explica Renato Malcher, presidente do CannX Brasil e pesquisador  da UNB.




Serviço:

CannX Brasil
Data: 12 a 14 de novembro de 2018
Local: Centro de Convenções Rebouças - Av. Rebouças, 600 - Pinheiros, São Paulo - SP


Portaria Virtual nos Condomínios



A portaria virtual, remota ou digital, consiste em um sistema onde o prédio opera com uma portaria 24 horas a distância, porém com as mesmas funcionalidades de uma portaria local, logicamente que sem o porteiro estando fisicamente no prédio. Ou seja, quando um visitante ou morador acessa o interfone entre andares ou na portaria principal, a ligação é atendida por uma central que prontamente recebe a ligação a distância.  

No início parece algo assustador a portaria não estar lá quando precisarmos, e que o prédio ficaria inseguro durante todo o dia. Confesso que já tive a mesma impressão, no entanto, quando me deparei envolvido em questões práticas sobre o tema percebi que infelizmente a deficiência nas portarias físicas, seja com porteiros mal treinados que abrem indiscriminadamente o portão, ou com porteiros que cochilam muitas vezes a noite inteira, é uma constante. Então a falsa sensação de segurança não pode impedir a evolução do condomínio. E a evolução nesse caso se chama portaria digital.

Logicamente que não devemos nos ater apenas as questões acima. Temos demais variantes que precisam ser analisadas, tais como questões físicas do prédio, portões, câmeras e principalmente o perfil e cultura dos moradores.

A maior barreira para implantação da portaria virtual é a cultura dos condôminos. Grande parte dos condomínios têm o hábito do porteiro abrir a porta para pegar as compras, guardar as chaves, bater papo, passear com os cachorros após o serviço ou efetuar pequenos reparos em unidades; e isso parece fundamental no dia a dia de alguns condomínios. Porém, isso custa muito caro, uma vez que a mão de obra chega a custar em condomínios pequenos 80% do custo do condomínio. Ou seja, o que parece um benefício e conforto, representa um custo. Por exemplo um condomínio de R$ 1.000,00 ao invés de um de R$ 300,00 em prédios pequenos.

Mas cuidado, a implantação da portaria virtual requer aprovação em assembleia com convocação específica. Importante engajar todas a massa condominial com orientações através de pesquisas e reuniões previas. Entendo que não havendo impedimento na convenção o quórum para implantação é o de maioria simples.

Na escolha da empresa é fundamental, link dedicado, gerador, contrato sem fidelização, pesquisa em condomínios que a empresa atende, três orçamentos, que são algumas das questões que devem ser verificadas antes da contratação.

 A implantação requer muitas vezes aquisições de equipamentos (quórum de maioria simples), pequenas adequações, como subir o gradil, colocar insulfilme na portaria (quórum de maioria simples) e algumas vezes obras físicas (quórum 50% mais um do todo quando se tratar de obras úteis 1.341 do Código Civil. Fique atento!




Dr. Rodrigo Karpat - advogado militante na área cível há mais de 10 anos, é sócio fundador do escritório Karpat Sociedade de Advogados e considerado um dos maiores especialistas em direito imobiliário e em questões condominiais do país. Além de ministrar palestras e cursos em todo o Brasil, é colunista da ELEMIDIA, do site Síndico Net, do Jornal Folha do Síndico, do Condomínio em Ordem e de outros 50 veículos condominiais, além de ser consultor da Rádio Justiça de Brasília, do programa É de Casa da Rede Globo e apresenta o programa Vida em Condomínio da TV CRECI. É membro efetivo da comissão de Direito Condominial da OAB/SP.


Black Friday: 97% pretendem comprar para uso próprio e, destes, 22% também querem adquirir para dar presentes


70% pretendem gastar mais de R$ 500 em compras para si e, dos que vão dar presentes para terceiros 67% querem investir menos de R$ 500, segundo o www.blackfriday.com.br


A Black Friday é uma data na qual as pessoas usam para se presentear, segundo o www.blackfriday.com.br, idealizador do evento no Brasil. Pesquisa realizada pelo site aponta que a grande maioria dos consumidores, 97% deles, usa o evento para realizar compras para uso próprio, sendo que destes, 47% pretendem gastar mais de R$ 1.000,00 e 23% acima de R$ 500,00. E, além de comprar para si, 22% dos internautas pretendem também adquirir presentes para terceiros, sendo que 45% têm intenção de desembolsar menos de R$ 200,00, e 22% até 500,00.

"A data já se consolidou como uma data do "Eu mereço", com um ticket médio de mais de 30% acima de um dia normal, principalmente, pela compra de produtos mais caros, como smartphones, SmartTV's e Eletrodomésticos, os campeões de vendas no Black Friday - que são produtos que o consumidor pode esperar um pouco para comprar e aproveitar os descontos na data" comenta Ricardo Bove, diretor da www.blackfriday.com.br.

Na pesquisa, 76% já haviam feito alguma compra no evento, mais de 80% consumidores realizaram as compras da Black Friday em 2017 pela internet, sendo que 61% deles usaram um computador, 28% fizeram por smartphone ou tablet e 11% usando mais de um dispositivo - dados que corroboram com o perfil majoritariamente online da data no Brasil. O principal método de pagamento escolhido é o cartão de crédito, preferido por 78% dos pesquisados, 13% costumam utilizar o boleto bancário, 5% o débito e 4% de outros. 67% dos consumidores parcelaram as compras. E, o "preço" é um dos fatores mais importantes para 90% dos respondentes, seguido por "confiança na loja" com 59% e "custo de frete" com 38%. "A grande aderência da data pelo e-consumidor, reforça o conceito de quando lançamos o evento em 2010 pela internet, mas vemos cada vez mais a participação do varejo tradicional, principalmente, aqueles que têm canais omnichannel, já que 25% dos que compram online usam facilidades, como por exemplo: adquire o produto pela internet e retira na loja física" acrescenta o executivo.

Na edição de 2017 da Black Friday, a maioria comprou com planejamento, mas, 48% dos consumidores afirmam terem comprado por impulso, dentre essas compras, sendo smartphone o item adquirido por 35% dos pesquisados, seguido de eletrodomésticos por 28% e moda com 20%. "A data já consolidada traz mais segurança para o consumidor: ele planeja e estabelece prioridades dentro do seu orçamento, mas não perde uma oportunidade já que está sempre de olho nos preços" comenta Bove.

Ainda na edição do ano anterior, a pesquisa ressalta que mais de 87% tiveram experiência de compra Boa e Ótima, mais de 97% pretendem comprar em 2018 e acima de 94% indicariam o evento para amigos e parentes.


Perfil do Consumidor

Seguindo as características dos e-shoppers, dentre dos pesquisados 53% são mulheres e 47% homens. Um fato interessante é que 40% têm idade entre 45 e 64 anos, seguidos por 26% de 35 a 44 anos e 18% de 25 a 34 anos. "O movimento que percebemos é que as pessoas com mais idade (70% com 35 anos ou mais) têm capacidade financeira para realizar compras com tickets mais elevados, característica desta data, já consolidada como a mais importante do comércio eletrônico" comenta Bove.

O estudo foi realizado com 1.137 internautas, cadastrados ou que acessaram o site www.blackfriday.com.br, em outubro de 2018.


Pré-Black Friday

"A Black Friday já começou" brinca o executivo. Isto significa que no mês que antecede o evento é necessário que o consumidor se prepare. "Além de fazer as tradicionais pesquisas, o internauta precisa tomar atitudes simples, mas que podem ser essenciais para um bom aproveitamento no dia" acrescente Bove. As principais dicas são:

·         Pesquise e anote todos os preços do que você pretende comprar na Black Friday. Pode acontecer de aparecerem ofertas de oportunidade fora da data do evento e você não vai querer perder.

·         Atualize ou crie cadastro nos principais varejistas, seja no site ou aplicativo. Não se esqueça de confirmar se o endereço de entrega está correto;

·         Assegure que sua internet está funcionando bem, tanto no computador, quanto em dispositivos (smartphone ou tablet). Não seria legal ela travar no meio da compra.





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