Pesquisar no Blog

terça-feira, 17 de julho de 2018

Cabelos étnicos - saiba quais são os tipos e as texturas dos fios



Um dos traços mais marcantes da população brasileira é a miscigenação. Essa mistura de raças gera vários tipos de fios e texturas capilares. Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor, explica a configuração e características dos fios por suas etnias.

As madeixas apresentam diferentes características de acordo com o grupo étnico e a genética de cada pessoa. As variações raciais e individuais determinam o padrão de crescimento, a forma e a textura dos fios. “De acordo com a curvatura da haste os fios podem ser lisos, ondulados ou crespos. Todos possuem uma composição básica: a queratina. O que varia é a sequência de aminoácidos que compõe a proteína e a sua distribuição na fibra”, detalha a médica.

Conheça os tipos de fios:

Cabelo liso: típico das etnias mongólica, oriental e nos esquimós e indígenas. O folículo está em posição reta. Assim o fio cresce liso ao sair do couro cabeludo. Os fios são redondos no corte transversal, têm diâmetro regular e são consistentes. A queratina está distribuída uniformemente pelo fio. Cabelos lisos costumam permitir um fluxo maior da oleosidade que é produzida do couro cabeludo para as pontas e permite a formação de um filme lipídico (gordura/oleosidade) mais uniforme em toda a extensão da fibra. O resultado é a perda menor de água por evaporação o que mantém o fio hidratado por mais tempo. Fio cilíndrico é menos propício a formação de nós e é menos suscetível a danos. Além disso, a superfície lisa dos cabelos reflete mais facilmente a luz, tornando os fios naturalmente brilhantes.

Cabelo ondulado: está mais presente nos caucasianos (brancos), mas pode ser encontrado em diversas etnias. No corte tranversal, os fios possuem formato ovalado, a queratina é distribuída irregularmente, se concentrando mais em algumas extremidades. A haste é lisa, com uma curvatura central em forma de “S”. Por isso, os fios nascem lisos na raiz, mas formam cachos e ondas. A melhor fluidez da oleosidade do couro cabeludo ao longo da fibra faz com que a formação do filme lipídico tenha mais dificuldade de chegar às pontas dos cabelos – o que torna os fios cacheados e ondulados mais frágeis, com as pontas mais secas, ressecadas, frisadas e estão mais sujeitos a quebra mecânica. Os cabelos cacheados, quando estão saudáveis, apresentam cachos bem definidos, maleáveis, hidratados e com brilho.

Cabelo crespo: mais comum na etnia negra, o corte transversal do fio apresenta diâmetro irregular, é grosso em algumas partes e fino em outras e tem uma distribuição desnivelada de queratina. Sua haste tem uma curvatura extremamente acentuada e nasce em forma de espiral desde a raiz. Essa característica torna mais difícil a distribuição da oleosidade natural do couro cabeludo e a consequência são fios mais secos. Por este motivo, são mais difíceis de pentear, estão sujeitos a nós e ficam quebradiços e frágeis. A superfície dos cabelos crespos não reflete luz e tem aparência seca e opaca. Considerando as características naturais dos cabelos crespos e também os efeitos de fatores externos são necessários cuidados específicos. É preciso proteção, hidratação e nutrição para o controle do volume e para deixá-los mais bonitos e definidos.

“Como um órgão vivo, o cabelo está sujeito a um ambiente externo e interno que pode variar seu estado fisiológico. Em desequilíbrio capilar, o fio se torna opaco, frágil e quebradiço, causando dificuldade para ser penteado. Portanto, é fundamental cuidar dos fios para mantê-los saudáveis”, enfatiza a doutora Luciana Maluf, dermatologista e consultora de beleza da Condor.

Dossiê dos Fios:


LISOS
ONDULADOS
CRESPOS
HASTE
Reta
Lisa na raiz, com curvatura em “S”
Espiralada desde a raiz
CORTE TRANSVERSAL
Redondo
Ovalado
Achatado
DIÂMETRO
Regular
Irregular
Muito irregular
QUERATINA
Uniforme
Distribuição Irregular
Distribuição Irregular
FILME LIPÍDICO
Uniforme
Dificuldade para chegas às pontas
Muita dificuldade para chegar às pontas
PROBLEMAS MAIS COMUNS
Excesso de oleosidade e frizz.
Fios frágeis, ressecados, frisados e sujeitos a quebra.
Fios secos, frágeis e quebradiços com aparência seca e opaca.   
CABELO SAUDÁVEL
Fios naturalmente hidratados e brilhantes.
Cachos definidos, fios maleáveis, hidratados e com brilho.
Cachos definidos, fios maleáveis, nutritivos, hidratados e com brilho.

 


Condor
http://www.condor.ind.br/  / SAC: 0800 47 6666


Pesquisa diz que 70% dos brasileiros não usam filtro solar todo dia e 80% não sabem quanto aplicar


Pelo 4º ano seguido, pesquisador Lucas Portilho, especialista em proteção solar, lidera o maior e mais abrangente balanço sobre hábitos brasileiros em relação ao uso do fotoprotetor. Dados deixam a comunidade médica e ANVISA em alerta, já que aumentou o número dos que não aplicam filtro diariamente.

Apesar da necessidade de fotoproteção ser assunto constante na mídia, o número de brasileiros que não aplica protetor solar diariamente aumentou drasticamente deste 2014 e já chega a quase 3/4 da população, segundo pesquisa liderada pelo consultor e pesquisador em Cosmetologia Lucas Portilho, farmacêutico e diretor científico do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele. 

De acordo com os números, 72,5% da população não aplicam o fotoprotetor diariamente — em 2016, esse percentual era de 65%, em 2015 de 53% e em 2014 de 57%. “Essa redução no uso diário do filtro mostra que a conscientização não convenceu a população a usar correta e diariamente o fotoprotetor. Talvez pelo alto custo e situação de crise financeira que se instaurou, a proteção solar ficou como segundo plano de consumo”, conclui o pesquisador, que atua desenvolvendo fotoprotetores há mais de 11 anos. “Vale lembrar que o Brasil é um dos países com maiores índices ultravioleta do mundo por se localizar numa região tropical do planeta e onde a exposição solar é uma cultura que está comumente associada a hábitos saudáveis; o que, como já se sabe, nem sempre é verdade”, completa. Para a pesquisa, foram entrevistadas 1793 pessoas de 27 estados brasileiros.

Quanto aplicar? - Lucas explica que, para a pesquisa de 2017, foi adicionada uma nova pergunta sobre a aplicação correta da quantidade de fotoprotetor. 

“80% dos brasileiros não têm a mínima ideia de quanto aplicar, portanto mesmo a proteção de quem usa fotoprotetores fica comprometida, pois sem saber o quanto aplicar, uma pessoa pode usar achando que está com proteção quando na verdade está desprotegida”, afirma Lucas Portilho.

Radiação UVA e Bronzeamento — Apesar disso, de acordo com Lucas Portilho, a pesquisa revelou que cresceu a conscientização dos consumidores com relação à importância da proteção UVA e os malefícios do bronzeamento. “O número de pessoas que ignora a proteção UVA ao comprar um filtro vem diminuindo ano a ano de acordo com a pesquisa: representava 71% em 2016, 51% em 2015 e 50% em 2017. Com relação ao percentual das pessoas que ainda consideram o bronzeamento uma prática saudável, os números foram: 37% em 2015, 15% em 2016 e 21% no último ano”, explica.

Lucas ressalta que a radiação UVA está presente na natureza em níveis muito maiores e mais expressivos que a radiação UVB (que causa queimaduras solares), e embora menos energética, é uma das mais perigosas. “Diferente da UVB, a radiação UVA atravessa vidros e janelas e penetra profundamente na pele, chegando até a derme, camada mais profunda da pele e onde se localizam as fibras de colágeno e elastina, gerando uma quantidade altíssima de radicais livres. Os radicais livres gerados por esta radiação causam aumento da degradação das fibras de colágeno e elastina, que dão sustentação à pele, sendo as principais responsáveis pelo fotoenvelhecimento, incluindo rugas, linhas de expressão, flacidez e manchas”, conta o especialista.

Câncer de pele — De acordo com dados da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o Brasil registrou em 2016, aproximadamente, 3973 novos casos de câncer de pele. Estes dados justificam uma maior atenção das autoridades para a questão da fotoproteção uma vez que o câncer de pele já se tornou um problema de saúde pública no país. “A estimativa de casos em 2016 é de 175.760, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres”, alerta o pesquisador.

Hábitos e uso do filtro — A pesquisa ainda demonstrou hábitos dos consumidores com relação ao uso do filtro solar:

- 72% dos entrevistados não reaplicam o fotoprotetor, percentual maior que em 2016 (69% em 2015);

- quase 2/3 da população (63%) não utiliza o produto em dias nublados (50% 2016 e 74% em 2015);

- FPS 30, 50 e 60 são os preferidos dos usuários;

- apenas 10% consultam o dermatologista para indicação do melhor filtro (6% em 2016 e 13% em 2015);

- 34% aplicam o produto apenas no rosto (32% em 2016 e 53% em 2015);

- 43% se expõem ao sol apenas pela manhã por acreditar ser o horário mais seguro (41% em 2016 e 52% em 2015);

- apenas 5% utilizam roupas para se proteger do sol (7% em 2016 e 10% em 2015).

Por meio dos números, o pesquisador analisa que ainda são necessárias medidas de larga escala para esclarecer à população sobre os malefícios da radiação UV, principalmente no que diz respeito à radiação UVA, e que ainda se fazem necessárias campanhas de conscientização sobre o uso correto dos filtros solares.







FONTE: LUCAS PORTILHO - Consultor e pesquisador em Cosmetologia, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma. Especialista em formulações dermocosméticas e em filtros solares. Diretor das Pós-Graduações do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele, Hi Nutrition Educacional e Departamento de Desenvolvimento de Formulações do ICosmetologia. Atuou como Coordenador de Desenvolvimento de produtos na Natura Cosméticos e como gerente de P&D na AdaTina Cosméticos. Mestrando na Unicamp em Proteção Solar. Possui 18 anos de experiência na área farmacêutica e cosmética. Professor e Coordenador dos cursos de Pós-Graduação com MBA do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele Educacional. Coordena Estágios Internacionais em Desenvolvimento de Cosméticos na Itália, França e Mônaco. Atua em desenvolvimento de formulações para mercado Brasileiro, Europeu e América Latina.


Cuidados com a pele nas viagens


A Dra. Larissa Viana elaborou algumas dicas para que as pessoas não cometam deslizes e mantenham os cuidados com a pele redobrados durante a viagem


Destino Verão:

Para quem escolheu destinos quentes, alguns cuidados devem ser levados em consideração para que se aproveite ao máximo a viagem, entre eles estão a alimentação leve, hidratação e proteção solar é fundamental. Abaixo alguns cuidados que devem ser levados a sério:

  • Beba muito líquido: em locais quentes, o corpo perde liquido por conta da transpiração, por isso, indico o consumo de líquidos saudáveis, como água, água de coco e sucos naturais, isso faz com que a pele e os cabelos se mantenham saudáveis.

  • Filtro solar: essa dica vale para todos os dias do ano, mas quando existe exposição direta ao sol, o cuidado deve ser redobrado, o ideal é utilizar o FPS 30. Para uma proteção eficaz, o ideal é aplicar o filtro no mínimo 30 minutos antes da exposição, reaplicando a cada duas horas e sempre que sair da água ou transpirar muito. Não esquecer de passar  nos pés, nuca, orelhas, atrás dos joelhos, que geralmente são áreas esquecidas.

  • Como evitar micoses: as micoses podem ser adquiridas na areia da praia, para evitar essa e outras infecções de pele, uma banho de água doce após sair do mar e secar bem o corpo, com cuidado especial entre os dedos, na virilha e axilas.

  • Proteção dos olhos: use óculos escuros e chapéu, eles podem bloquear até 90% dos raios UVA/UVB, fique o maior tempo possível embaixo do guarda-sol, que protege em até 50% dos raios nocivos.

  • Faça uso de água termal: borrifar água termal na pele ajuda na hidratação, acalma e hidrata a pele.

  • Autobronzeadores: é mito dizer que eles são nocivos à saúde da pele, pois para a fabricação do produto são utilizados substâncias químicas que reagem apenas na camada superficial da pele, garantindo um aspecto dourado. A dica para o uso é o cuidado com aplicação, que deve ser feita em todo o corpo e espalhar de maneira uniforme, para que a pele não fique com aspecto manchado.



Destino inverno:

Se engana quem acredita que a rotina com os cuidados com a pele deve acontecer apenas no verão, o inverno também exige alguns cuidados extras, entre eles estão:

  • Evitar banhos quentes: por mais que seja convidativo o banho quente no inverno, porém, a água muito quente retira a oleosidade da pele, causando ressecamento, favorecendo o envelhecimento precoce. O mais indicado é quem mesmo nos dias mais frios, a água seja morna.

  • Protetor labial: é importante esse cuidado com os lábios, pois com o tempo frio, os lábios, por estarem expostos, ressecam. O indicado é utilizar o protetor no lábio sempre que sentir ressecamento.

  • Protetor solar: o protetor solar é indispensável mesmo no frio, mesmo no inverno, pois também existe a incidência de radiação solar no inverno.

  • Hidrate a pele: é importante um cuidado redobrado com a hidratação da pele, pode abusar dos cremes hidratantes, no rosto e corpo.




Dra. Larissa Viana (www.larissaviana.com.br ), membro e dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da Sociedade de Cirurgia Dermatológica.


Posts mais acessados