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terça-feira, 3 de abril de 2018

Brasil é primeiro país a aprovar antecipação de tratamento para câncer no sangue


Anvisa acaba de liberar daratumumabe para pacientes recém-diagnosticados com mieloma múltiplo e que não podem ser submetidos a transplante


Os brasileiros com mieloma múltiplo recém-diagnosticados e que não podem realizar o transplante autólogo de células-tronco (quando o doador é o próprio paciente) serão os primeiros do mundo a se beneficiar de uma nova terapia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar a antecipação do medicamento daratumumabe, imuno-oncológico desenvolvido pela Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, para esses casos.

A aprovação foi baseada no estudo ALCYONE, apresentado durante o último encontro científico da Sociedade Americana de Hematologia, em Atlanta, nos Estados Unidos, em dezembro de 2017. O trabalho demonstrou que daratumumabe em combinação com outros fármacos – bortezomibe, melfalano e prednisona – reduz em 50% o risco de progressão da doença ou de morte nos pacientes com mieloma múltiplo inelegíveis para o transplante quando comparado ao tratamento padrão. Os resultados também foram publicados recentemente no New England Journal of Medicine[1].

Atualmente, cerca de 7,6 mil brasileiros são acometidos pela doença a cada ano[2]. “Até então, daratumumabe tinha indicação para esses pacientes após falha de um tratamento prévio. Agora, eles não precisarão esperar para utilizar o medicamento e se beneficiar com a terapia”, afirma Telma Santos, Diretora Médica da Janssen Brasil.

Daratumumabe chegou ao Brasil em maio do ano passado, após ser avaliado em regime de priorização pela Anvisa, o que antecipou o acesso dos brasileiros à terapia em um ano e meio, praticamente ao mesmo tempo em que os principais países do mundo. A aprovação do medicamento introduziu, no tratamento da doença no Brasil, o conceito de imuno-oncologia, que usa o próprio sistema imunológico do paciente para combater o câncer. Além disso, por ser uma terapia-alvo, daratumumabe atua especificamente nas células tumorais, na tentativa de tratar as doentes sem atingir as células saudáveis, garantindo, assim, maior precisão, menos efeitos colaterais e, consequentemente, melhora na qualidade de vida do paciente.

A aprovação foi considerada pela comunidade médica um marco na evolução do tratamento para o mieloma múltiplo, renovando a esperança de muitos brasileiros que, até o momento, contavam com poucas opções de terapia. “A qualidade da resposta ao tratamento é extremamente importante, pois pode significar um aumento da sobrevida do paciente, principalmente quando ele não é elegível para o transplante”, completa Breno Moreno de Gusmão, hematologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.


Sobre o mieloma múltiplo[3]

O mieloma múltiplo é um câncer formado por células plasmáticas malignas. Os plasmócitos normais são encontrados na medula óssea e compõem uma parte importante do sistema imunológico. Embora alguns pacientes com mieloma múltiplo não apresentem sintomas, a maioria é diagnosticada após manifestar fratura ou dor nos ossos, baixa contagem de glóbulos vermelhos, fadiga, elevação de cálcio, problemas renais ou infecções.


Sobre daratumumabe

Daratumumabe pertence a uma classe terapêutica chamada anticorpos monoclonais e é utilizado para o tratamento de mieloma múltiplo, trazendo um novo conceito de imuno-oncologia para essa doença. Uma das maneiras pela qual os anticorpos monoclonais agem é por meio da ligação a células cancerosas específicas no organismo, para que elas possam ser destruídas pelo próprio sistema de defesa do corpo.

Antes do lançamento do daratumumabe no Brasil, o tratamento do mieloma múltiplo era feito com quimioterapia, drogas antineoplásicas, administração de corticoides ou transplante de medula óssea e afetava células doentes e sadias do organismo do paciente.

Atualmente, o medicamento está aprovado para pacientes adultos:

·         Em combinação com bortezomibe e dexametasona ou lenalidomida e dexametasona, para o tratamento de pacientes que receberam pelo menos um tratamento anterior para mieloma múltiplo. 

·         Como tratamento em monoterapia, em pacientes que receberam anteriormente pelo menos três medicamentos para tratar o mieloma múltiplo, incluindo um inibidor de proteassoma (IP) e um agente imunomodulador, ou que não responderam ao tratamento com um inibidor de proteassoma e um agente imunomodulador.

·         Em combinação com bortezomibe, melfalano e prednisona, para o tratamento de pacientes recém-diagnosticados que são inelegíveis para o transplante de medula óssea.


Janssen




[1] Mateos M., et all. Phase 3 Randomized Study of Daratumumab Plus Bortezomib, Melphalan, and Prednisone (De-VMP) Versus Bortezomib, Melphalan, and Prednisone (VMP) in Newly Diagnosed Multiple Myeloma
[2] [ENTREVISTA] Presidente da ABRALE discute cenário do Mieloma Múltiplo no Brasil. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/conteudo/entrevista-presidente-da-abrale-discute-cenario-do-mieloma-multiplo-no-brasil/4138/8/. Acesso em 28/03/2018.
[3] American Cancer Society. What Is Multiple Myeloma? Disponível em https://www.cancer.org/cancer/multiple-myeloma/about/what-is-multiple-myeloma.html. Acesso em 28/03/2018.

 

Pais podem ajudar a reduzir o número de acidentes no trânsito causados por jovens


O tema segurança no trânsito é amplamente discutido e não é para menos: o Brasil é o 5º país no mundo com mais mortes relacionadas à direção imprudente. Uma pesquisa recente da Liberty Seguros mostrou que, no país, jovens entre 18 e 25 anos são os motoristas responsáveis pela maior parte dos acidentes envolvendo perda total do veículo e Segundo a OMS, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte de jovens no mundo.
É possível mudar esse dado? O que faz a diferença na prevenção de acidentes envolvendo jovens? Políticas públicas educativas são de extrema relevância, assim como o papel dos pais e responsáveis pela formação consciente dos jovens em relação à direção segura. Conheça algumas dicas que podem ajudar nesse processo:

1. Não subestime o valor da autoescola
É comum no país que muitos pais ajudem seus filhos a “burlar” a autoescola e até mesmo o exame de direção, prática que, além de ilegal, pode colocar muitas vidas em risco. É na autoescola que o jovem condutor irá aprender sobre as leis de trânsito, entender as consequências de um acidente grave e conhecer as boas práticas da direção defensiva. Pular essa etapa do processo pode comprometer a relação do jovem com o volante.

2. Seja o exemplo   
Nos Estados Unidos, algumas auto escolas exigem que os pais estejam presentes na primeira aula também, para que possam aprender como dar um exemplo positivo aos seus filhos. Isso pode ser revelador para adultos, que acabam percebendo que possuem maus hábitos de direção há anos enquanto seus filhos observam.
Se você se identificou com esse caso, você não é o único. As estatísticas sobre os hábitos de direção de adultos são surpreendentes. Um estudo da Liberty Mutual mostrou que 91% dos pais falam ao telefone enquanto dirigem, e 59% enviam mensagens de texto. Cerca de 20% dos pais admitiram que já dirigiram sob a influência de álcool, 49% já dirigiram sem cinto de segurança, e mais de 88% dirigem acima do limite de velocidade.​​
É importante saber que nunca é tarde para melhorar seus hábitos. Se seu filho vir você levando a segurança a sério, ele provavelmente fará o mesmo.

3. Converse sobre os riscos de beber e dirigir
Os novos motoristas precisam entender os perigos que ingerir bebidas alcoólicas e dirigir podem causar. Esse é um dos principais fatores responsáveis por acidentes de trânsito, principalmente entre jovens, sem contar que a prática, no Brasil, é considerada um crime.
Deixe claras as regras e as consequências caso seu filho seja pego dirigindo embriagado, incluindo multas, prisão e a perda da carteira de motorista. Ao conversar sobre a pressão de amigos e colegas sobre beber, certifique-se em falar sobre como lidar com um amigo que bebeu e quer dirigir.

4. Converse sobre dirigir com sono
Beber e dirigir não é a única coisa sobre a qual você precisa conversar com seu filho. Dirigir com sono pode afetar o julgamento, a visão, a coordenação e o tempo de reação tanto quanto álcool e drogas. Um estudo da National Sleep Foundation, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que dormiram duas ou menos horas nas últimas 24 horas não têm condições de dirigir e quatro ou cinco horas de sono em 24 horas ainda deixam os motoristas "significativamente debilitados". A fundação também diz que mais da metade dos acidentes causados por sono envolvem motoristas com idade inferior a 25, portanto essa é uma pauta que não deve ser deixada de lado.

5. Elimine as distrações
De acordo com estatísticas, a condução distraída é responsável por mais da metade dos acidentes envolvendo novos motoristas. Uma pesquisa da Liberty Mutual mostrou que 90% dos jovens falam ao celular enquanto dirigiam e 78% disseram que já enviaram mensagens de texto.
Mas os celulares não são o único problema. Amigos no carro, música e olhar alguma coisa dentro do veículo estão entre os principais culpados, representando 37% dos acidentes causados por motoristas distraídos.
A boa notícia é que existem tecnologias disponíveis para ajudar a eliminar algumas dessas distrações e mudar o comportamento do seu filho na direção, como apps que podem ser baixados no celular.
Um deles é o Cellcontrol, que permite que você coloque limites no que o seu filho pode ou não fazer ao telefone enquanto estiver no carro em movimento. Você também pode customizar o app para "zona de passageiro", o que significa que ele só vai funcionar nas áreas de passageiros do carro. Assim que colocar o telefone na área do motorista, ele bloqueia as mensagens novamente.
Outro app muito útil é o Direção em Conta, desenvolvido pela Liberty Seguros, que por meio da tecnologia de telemetria consegue avaliar como o motorista está dirigindo, identificando alguns comportamentos impróprios como frenagens ou acelerações bruscas e o uso do celular durante o trânsito.  O lado positivo - que pode servir como um incentivo a mais para seu filho dirigir com cautela - é que os bons condutores podem ganhar até 30% de descontos nos seguros da empresa, que normalmente são mais altos para quem acabou de tirar a carta.

 

Seu condomínio pode ficar sem dívidas

A inadimplência, sabemos, pode ser um grande entrave para uma boa gestão condominial. Sem o dinheiro necessário, fica muito difícil manter as contas em dia, pagar os funcionários e os contratos de manutenção. Mas, “vender” as dívidas de inadimplentes do seu condomínio já é uma possibilidade que pode trazer o fluxo de caixa de volta.

E se fosse possível receber o que está em aberto dos devedores do condomínio e se livrar dos problemas causados pelas inadimplências, sem custos extras? Em 2017, iniciei na CreditCon – uma empresa que trabalha com o serviço de compra à vista do passivo de inadimplência dos condomínios, além da possibilidade de também garantir a plena arrecadação mensal da data exata do vencimento dos boletos. A missão é trazer equilíbrio aos condomínios entre quem paga o condomínio em dia e quem não paga nunca, acabando com essa sensação de injustiça para os adimplentes.

Hoje, a inadimplência é um dos grandes tormentos dos síndicos e estamos falando de um índice que tende a aumentar em 32% até 2019, segundo a SERASA Experian. A inadimplência, como é vista antes pelos síndicos, pode ganhar um novo rumo. Geralmente, ela é feita da seguinte maneira no condomínio: até três meses de atraso são tratados de forma extrajudicial, com tentativas de diálogo entre o condomínio e o inadimplente.

Após esse período, geralmente inicia-se a cobrança judicial aos devedores. O que antes poderia chegar a demorar 20 anos, agora, com o novo CPC, ficou bem menos moroso, mas, mesmo assim, o condomínio continua sem saber quando e como irá receber. É neste cenário que a CreditCon tem auxiliado síndicos e condôminos a trazer o fluxo de caixa de volta para seus condomínios.

Nós fazemos uma análise do que está sendo devido do condomínio e pagamos tudo à vista. O negócio está focado em cobranças administrativas e jurídicas, deixando o condomínio livre de gastos com custas processuais.

Em um processo que dura cerca de 30 dias, após aprovação em assembleia, a CreditCon passa a ter direito creditório para iniciar as cobranças dos inadimplentes e seu condomínio se livra da desagradável pessoalidade no tratamento destes assuntos com seus vizinhos. Além de também ficar livre da preocupação de uma eventual falta de arremate no leilão.

Além do pagamento à vista na conta do condomínio, também é possível antecipar todas as cotas condominiais na data prevista pelo condomínio. Essa medida ajuda na gestão do condomínio, pois os inadimplentes sabem que serão cobrados. Também vale frisar que, com fluxo de caixa linear, o condomínio pode apostar naquela benfeitoria, sanar dívidas ou mandar algum funcionário embora, já que contará com um montante considerável.

Inovadoras, estas soluções para a inadimplência são seguras e acompanhadas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e BACEN (Banco Central).





Hadan Palasthy Barbosa - advogado e possui 10 anos de experiência em direito condominial, tendo atuado como diretor de administradora de condomínios e síndico profissional. Atualmente é diretor jurídico da CreditCon – www.creditcon.com.br

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