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terça-feira, 3 de abril de 2018

Cuidado! O que parece uma sinusite pode ser na verdade uma infecção no molar


Do nada uma pessoa começa a sentir dor na região da maçã do rosto. A princípio, ela procura um otorrinolaringologista por pensar que se trata de uma sinusite – condição em que as cavidades em torno das vias nasais inflamam. Ela pode até dar início ao tratamento da doença – que geralmente inclui soluções nasais, corticoides e antibioticoterapia. Mas o problema persiste, porque na verdade a ‘sinusite’ estava mascarando uma infecção endodôntica. Isso é mais comum do que se pensa e os dentistas estão cada vez mais alertas.

De acordo com a cirurgiã-dentista Juliana Dornelles, da Clínica Beleza do Sorriso, através de um raio-X panorâmico é possível visualizar uma infecção endodôntica. “São casos que ainda nos intrigam, porque o paciente geralmente tem canal tratado há um bom tempo e não apresenta sintomas iniciais – portanto, os primeiros sintomas são tardios e ele também demora em relatar o problema ao dentista. Durante o exame clínico, é comum identificarmos uma coloração mais forte na gengiva que reveste o local da infecção, bem como mobilidade dentária e odor característico.”

Na opinião da especialista, cabe ao cirurgião-dentista analisar detidamente as condições clínicas do paciente antes de optar entre o tratamento conservador e a extração dentária seguida de implante. “Pessoas com idade avançada ou com a saúde debilitada são fortes candidatas à extração. Devido à cavidade oral ser uma fonte de infecção, é fundamental assegurar que o problema foi debelado. Afinal, estudos mostram uma clara relação entre infecção oral e doenças sistêmicas – desde uma sinusite até uma meningite (inflamação da membrana que reveste o cérebro), endocardite (inflamação do músculo cardíaco) ou ainda um reumatismo. Embora sejam raras, essas ocorrências são possíveis, graves, e devem ser prevenidas”. 

Há estudos, ainda, que relacionam o material utilizado no tratamento de canal com a possibilidade de uma eventual infecção posterior – muitos anos depois. Substâncias como o magnésio e o silicone, por exemplo, podem desencadear uma reação ao corpo estranho que se converte em infecção periapical com o passar do tempo (links abaixo). A infecção localizada na região onde fora tratado o canal deve ser eliminada o quanto antes, garantindo que as estruturas próximas sejam devidamente preservadas – bem como a saúde e o bem-estar geral do paciente. 




Fontes: Dra. Juliana Dornelles  - cirurgiã-dentista da Clínica Beleza do Sorriso, em São Paulo


08 DE ABRIL É O DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER


SÍRIO-LIBANÊS ALERTA PARA OS RISCOS DO CÂNCER COLORRETAL 

Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data especial reúne organizações ao redor do planeta em prol da prevenção dos vários tipos de câncer.


O câncer colorretal é uma das principais neoplasias que atingem a população. Também conhecido como câncer do intestino grosso, acomete pessoas em todo o mundo, independentemente do sexo, classe social ou se habitam os grandes centros ou municípios interioranos. A doença é silenciosa e o diagnóstico pode ser feito a partir da colonoscopia. O quanto antes for descoberto, mais fácil será a cura.

“É o segundo câncer mais frequente entre as mulheres e o terceiro mais incidente entre os homens”, alerta Dra. Marcela Crosara, oncologista do Hospital Sírio-Libanês. Diante da possibilidade de ausência de manifestações clínicas, a especialista chama a atenção para a importância de exames preventivos. “Temos uma ferramenta de extrema importância para o diagnóstico do câncer colorretal que é a colonoscopia. Por isso, a recomendação formal é de que a população em geral, homens e mulheres, façam a colonoscopia a partir dos 50 anos de idade. É a partir dessa fase da vida que a doença costuma se manifestar”. Pacientes com antecedente familiar forte de câncer devem iniciar os cuidados preventivos ainda mais cedo,  aconselha a oncologista.

E por que a colonoscopia é importante para o diagnóstico da doença? Esse exame pode flagrar pólipos (que são como verrugas) e inflamações na parede do intestino, que podem ser pré-cancerosas, além de tumores propriamente ditos. Grande parte dos tumores colorretais evolui de lesões pré-malignas que são tratáveis. “A detecção precoce de um pólipo no intestino pela colonoscopia permitirá que ele seja devidamente tratado e não se transforme em um câncer no futuro”, explica Dra. Marcela.

De acordo com a especialista, nem sempre o paciente vai ter sintomas muito aflorados. “É importante estar atento às alterações de hábitos intestinais, seja para a diarreia ou constipação, alteração do volume e consistência das fezes, bem como da coloração, cólicas ou sensação de inchaço abdominal, dores abdominais, presença de sangue nas fezes, perda de peso sem motivo específico”, aconselha Dra. Marcela.

A especialista explica que o câncer colorretal é vastamente estudado no mundo hoje, devido a sua forte incidência na população, e possui grandes chances de cura, se detectado com antecedência. No entanto, Dra. Marcela reforça que a prevenção é sempre melhor. A prática de exercícios físicos regulares, alimentação saudável, privilegiando comidas frescas e naturais, principalmente ricas em fibras, como frutas, verduras e a inclusão de castanhas, evitando-se o consumo exagerado de carnes vermelhas, defumados e embutidos, além de retirar alimentos com conservantes da dieta são atitudes extremamente importantes na prevenção da doença. 



Hospital Sírio-Libanês

Tabagismo, obesidade e hipertensão são os principais fatores de risco para câncer de rim


Sangue na urina e dor na lateral do abdômen são os principais sintomas da doença


Os tumores renais figuram entre os 10 tipos de câncer mais comuns em homens e mulheres de acordo com a American Cancer Society. Só nos EUA, este tipo de câncer deve registrar cerca de 70 mil casos novos por ano. No Brasil, estima-se que a doença represente cerca de 4% das neoplasias. Os principais sintomas de câncer renal são a presença de sangue na urina e dores na lateral da parede abdominal.

De acordo com a médica Dra. Eliza Ricardo, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a maior prevalência da doença é em pessoas com mais de 60 anos de idade e, em 70% dos casos, o diagnóstico é constatado em apenas um dos rins.

Nas últimas décadas, graças aos avanços dos métodos de diagnóstico por imagem, os diagnósticos de massas tumorais em fase inicial estão aumentando “é comum um paciente ser submetido à ultrassonografia abdominal de rotina e acabar identificando a presença de nódulo renal, e desta forma, descobrindo tumores que não seriam identificados somente por avaliações clínicas”, afirma a especialista.

Tabagismo, hipertensão, obesidade, doença renal policística, diagnóstico de anemia falciforme e histórico familiar são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de rim. De acordo com a oncologista, a nefrectomia, retirada do rim doente, é a conduta mais indicada para o tratamento. Se a doença for identificada em estágio inicial e localizada, sem metástase, a sobrevida é de cerca de 90%.




Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br

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