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terça-feira, 3 de abril de 2018

Mercado de trabalho: 6 motivos que impedem avanços na carreira e podem causar demissão


Segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui hoje, mais de 12,7 milhões de pessoas desempregadas. Diante desse cenário, podemos observar que quem tem emprego está segurando com unha e dentes ou partindo para o empreendedorismo e criando um negócio próprio. Pensando nisso, o advogado Marcelo Hirata, especialista em direito trabalhista e empresarial no escritório Machado Rodante Advocacia, listou abaixo seis motivos que podem causar demissão e nem sempre o trabalhador se atenta. Vejam:


1. TOMAR DECISÕES PRECIPITADAS - Precipitar-se ao tomar decisões como forma de reação emocional pode ser uma das piores coisas que você faz, porque isso pode induzir algum erro considerável nas tarefas e gerar consequências ruins para o andamento e principalmente para o resultado do trabalho.


2. FALTA DE OBJETIVIDADE - A falta de objetividade é um hábito que atrapalha a produtividade e muito irrita chefes e colegas de trabalho. Se você deseja falar algo ou acha que mudanças devem ser feitas em um projeto, use de seus argumentos e vá direto ao ponto de maneira coerente e assertiva.


3. SER NEGATIVO - Pessoas negativas, reclamonas ou pessimistas demais, são muito ruins em qualquer ambiente, não apenas no trabalho.


4. MENTIR OU OMITIR INFORMAÇÕES - Mentir ou omitir informações, destrói a credibilidade do profissional, o que é uma falha quase irreversível, pois mesmo que ele seja rigorosamente honesto, as pessoas sempre irão se lembrar do erro.


5. SER DESORGANIZADO - Ser desorganizado mostra falta de ordem e disciplina, o que é extremamente nocivo à reputação do profissional e pode lhe custar o emprego.


6. NEGLIGENCIAR AS NOVAS TECNOLOGIAS- Atualmente, manter-se atualizado e atento às novidades do mercado de trabalho e dos recursos tecnológicos que podemos utilizar, é fundamental para garantir sua presença e interação no quadro de funcionários de uma empresa.





Marcelo Hirata - advogado especialista em direito trabalhista e empresarial no Escritório Machado Rodante Advocacia.


Edifícios Inteligentes: Faça as malas, você vai morar em um


Até 2050, 90% da população da América Latina vai morar em uma megacidade, e para acomodar tantas pessoas, além de cidades inteligentes, precisaremos de edifícios inteligentes


Uma pesquisa da Frost & Sullivan destacou que até 2025 apenas 26 cidades no mundo serão inteligentes, e a Internet das Coisas e a Gestão de Ativos (EAM - Enterprise Asset Management, em inglês) serão os protagonistas desse desenvolvimento. No entanto, para serem qualificadas como 'Inteligentes', as cidades precisam que os ativos de energia, construção, mobilidade, saúde, infraestrutura, tecnologia, governança e educação sejam transformados e revertidos em melhorias e agilidade para a população.

No caso da América Latina, que ainda engatinha em projetos de 'smart cities', há poucos exemplos locais, mas a atenção ao tema precisa aumentar, uma vez que a ONU prevê que até 2050, 90% da sua população viverá em megacidades. Hoje, claro, existem iniciativas mais avançadas que outras, como é o caso da cidade de Medelín, na Colômbia, que tem apostado em construções mais sustentáveis e em internet das coisas; em São Paulo, há parcerias público privadas acontecendo a fim de otimizar a vida urbana – levando a inteligência para a rede elétrica, semáforos e internet. Aos poucos, também começam a surgir projetos do lado da construção civil, com IoT e EAM para tornar os edifícios mais inteligentes.

De acordo com uma pesquisa do IDC (IDC Energy Insights), os investimentos em soluções para tornar os edifícios mais inteligentes podem chegar a US$ 17.4 bilhões até 2019, e as construções inteligentes representarão 7% do mercado total das cidades inteligentes até 2025.

Acontece que quando falamos em tecnologias para smart buildings, nos referimos a pequenos sensores, sofisticados, acessíveis e conectados por meio de software de Internet da Coisas e EAM, os quais darão sentido a todos os dados gerados. Outro detalhe, é de que um edifício inteligente é verde, seguro e produtivo. A otimização do uso da energia, da segurança, e a qualidade de vida estão entre os benefícios que esse modelo oferece e, com a comunicação entre sistemas – alarme, supressão de incêndio – é possível oferecer melhor qualidade na segurança, água e ar, impactando na saúde dos indivíduos.

De forma prática, em um edifício inteligente, os equipamentos que alimentam esses recursos não funcionam como peças independentes, pois precisam estar ligados uns aos outros para serem capazes de se comunicar máquina a máquina. Por exemplo, o resfriador pode receber dados externos e informações da temperatura interna, operando, quando necessário, para manter a temperatura interna ideal; os sistemas de segurança, iluminação e ambiente podem economizar a vida útil dos ativos e reduzir o uso de aquecimento ou o arrefecimento, quando não houver ninguém no local; ou ainda, as leituras de sensores do sistema HVAC - aquecimento, ventilação e ar condicionado - podem ser usadas para gerar ordens de serviço, solicitando peças para manter a eficiência e a funcionalidade de cada equipamento, evitando assim interrupções desnecessárias.


O que os dados fazem?

Os dados têm grande relevância nos edifícios inteligentes. O uso de sensores, Internet das Coisas, e outros dispositivos conectados geram grandes quantidades de dados que gestores podem usar para monitorar o desempenho, rastrear a localização física dos ativos e detectar potenciais problemas operacionais. Por isso, uma solução de gestão de ativos é um recurso estratégico na análise de dados estruturados e não estruturados, que podem ajudar na melhor tomada de decisão, descoberta de oportunidades para economizar dinheiro e melhorar a eficiência operacional.


Os mecanismos de análise e insights em tempo real trazem mais automação e visibilidade ao planejamento; além de garantir melhorias na segurança por meio da manutenção e gestão de operações. Por exemplo, os profissionais da gestão do edifício podem analisar em tempo real os dados sobre a quantidade de energia que um sistema de aquecimento está usando, a partir daí será possível decidir se é hora de realizar uma manutenção preventiva, mudar a operação do equipamento ou mesmo descartá-lo. Um sistema EAM consegue, inclusive, agendar automaticamente as ordens de serviço para essa ação prévia.

Em um edifício inteligente a iluminação, refrigeração, aquecimento, segurança e outros sistemas se comunicam perfeitamente através da IoT. O futuro trará um número grande de pessoas para conviver em ambientes que hoje, possivelmente, ainda não existem. Com aplicação da Internet das Coisas e outras tantas capacidades tecnológicas, seremos capazes de reduzir custos, aumentar a eficiência operacional desses ambientes, e o melhor, melhorar e alavancar a qualidade de vida das pessoas, sejam elas moradoras ou não desses edifícios.



 

Gabriel Lobitsky - Diretor de Vendas da Infor para Sul da América Latina


Crenças e preconceitos inconscientes: como eles impactam a diversidade nas empresas?


Todos nós temos crenças e preconceitos inconscientes que são construídos em contextos criados pela família, amigos, professores, e sofrem forte influência da cultura. Este poderoso sistema de crenças é internalizado quando somos crianças, ficam gravados no inconsciente e tendem a impactar nosso comportamento profissional.

Quem em algum momento da vida nunca se deparou com frases como: “Homem não ajuda nas tarefas domésticas pois trabalha fora”; “Mulher é o sexo frágil”; “Os negros além de preguiçosos, são inferiores, não são tão inteligentes quanto os brancos”; “Todo velho é devagar para entender as coisas mesmo”. Esses são só alguns exemplos do poderoso sistema de crenças que são adotadas inconscientemente. Infelizmente, muitas vezes essas frases são ditas e reproduzidas de geração em geração, e ainda que a intenção não seja negativa, elas acabam impactando na tomada de decisão de forma subconsciente.

Mas o que isso tem a ver com a diversidade na sua empresa? A resposta é: Tudo! O cérebro é uma máquina de crenças e muitos de seus comportamentos hoje são reflexo daquilo que você acreditou ser verdade na infância. Essas crenças e preconceitos se tornam uma ameaça a diversidade, e principalmente, a inclusão na empresa, já que as decisões são influenciadas pelos preconceitos inconscientes. Assim, sem que seja percebido, determinados grupos acabam ganhando vantagens na rotina da corporação.

Em uma entrevista para uma vaga de emprego, por exemplo, o inconsciente pode criar um alerta positivo para os homens, pois ali com certeza é o lugar deles. No entanto, para grupos como mulheres, negros, LGBT e idosos, o cérebro criará um alerta negativo, de acordo com essas crenças, dificultando ainda mais o caminho para a diversidade.

Por isso, é necessário analisar qual tem sido o nosso comportamento com nossos filhos: quais são as crenças e preconceitos inconscientes que eles terão? Pensando nisso, podemos descontruir estereótipos desde cedo e gerar frutos promissores no futuro.







Cris Kerr - palestrante, especialista em diversidade, empoderamento feminino e familiar, CEO da CKZ Diversidade e idealizadora do Fórum Mulheres em Destaque e do Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. Comenta sobre esses e outros temas todas as terças-feiras no seu Canal Vamos falar de Diversidade. goo.gl/QQfxk5

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