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segunda-feira, 5 de março de 2018

Dia da Mulher é um convite à conquista do seu melhor



A pesquisadora, palestrante e escritora sobre o universo feminino, Alice Schuch, convida neste momento de celebração ao Dia Internacional da Mulher, a um manifesto: a conquista do seu melhor dia a dia.

Alice lembra do pensador argentino José Ingenieros que, segundo ele, a vida tende naturalmente a aperfeiçoar-se. Por outro lado, a mediocridade poderia definir-se como ausência de características pessoais que permitam distinguir o indivíduo em sua sociedade.

Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) ensinava que a atividade é um movimento do ser até o seu estado de perfeição, o que significa que existe em cada organismo uma tensão a se realizar segundo leis próprias, passando da potência ao ato.

“Nós mulheres, inteligências borbulhantes, sentimos claramente essa tensão ao melhor de nós, embora tantas vezes não saibamos como alcançar de modo concreto esse melhor. Justo por esse motivo, precisamos saber quem somos, pois é impossível buscar algo que não compreendemos: compreender, entender com inteligência, conter, interpretar e conceber, são sinônimos”, revela Alice Schuch.

A pesquisadora explica que: "quando sabemos quem somoms, torna-se fácil saber o que queremos e, então, mover-se organizando, ajustando os ambientes, buscando ferramentas, construindo passo a passo um trabalho que proporcione satisfação".

Se queremos fazer uma escolha superior devemos qualificar-nos seriamente, definindo com clareza as nossas características pessoais, trata-se de fazer uma pequena revolução interior, perguntar-se: quem sou? Qual é o meu melhor hoje? Onde está? Como conquista-lo?

Para algumas mulheres, reforça Alice, o ideal pode ser uma vida como dona de casa e mãe de família. “Nada tem de errado com isso. A liberdade de escolha é o grande presente que o Século XXI nos traz. Então, iniciamos o Mês da Mulher dando passos decididos em direção à conquista do meu melhor!”.






Alice Schuch - escritoria, palestrante, doutora e pesquisadora do universo feminino.


Dia Internacional da Mulher: o que o design pode fazer pela equidade de gênero?



O Brasil ocupa a triste posição de quinto país mais violento do mundo com as mulheres, perdendo apenas para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia. A violência e opressão de gênero é uma questão social e de segurança pública, vivemos em média 13 feminicidios por dia em território nacional. Embora essa condição seja triste e preocupante, apenas olhar e notar o problema não é suficiente.

A cultura de violência e desigualdade é tão presente em nossas relações sociais que é impossível separar vítima de agressor, opressor de oprimido. Estamos todos reproduzindo e alimentando ações e intenções que reforçam esse ambiente hostil. Apesar disso, temos consciência do sofrimento que está sendo gerado, e enquanto criadores e designers de nossa realidade e futuro, nos perguntamos o que podemos fazer para mudar essa condição social de desigualdade. Porém, antes de trazermos respostas precisamos entender como o design pode ser usado como ferramenta, para a partir daí criarmos uma condição favorável para a transformação.

De maneira bem objetiva o design exerce função fundamental na hora de construir soluções, inclusive no âmbito social. Ele é capaz de criar soluções muito além do que é tangível, estético ou funcional. Ele ajuda a acessar toda a complexidade sistêmica de nossas relações, consegue criar conexões empáticas entre os seres humanos e, portanto, transformar pessoas, organizações, negócios e sistemas.

A abordagem do design está centrada no ser humano e por isso mesmo é uma poderosa solução para criar novas conexões, entender a complexidade do contexto, gerar empatia. Por meio do design temos uma visão 360º dos aspectos físicos, psicológicos, sociológicos e culturais e com as informações em mãos conseguimos atuar de maneira ativa na hora de desenhar a mudança que intencionamos para o mundo.

Falando especificamente sobre design para inovação social, a Echos - Laboratório de Inovação iniciou em outubro de 2016, durante o evento What Design Can Do – SP, o primeiro workshop de empatia profunda sobre o tema de violência contra a mulher.

O desafio era gerar uma experiência impactante para que homens e mulheres pudessem sentir na pele o que significa a violência contra mulher no Brasil, uma vez que essa violência está tão presente e normatizada e fica camuflada em ações do nosso dia-a-dia. A partir do desafio, e tendo Design Thinking como abordagem, mergulhamos fundo para entender o que significa ser mulher em nossa sociedade. Depois de um ano, 12 workshops realizados e mais de 200 pessoas impactadas pela ação, o workshop cresceu e deu origem ao projeto IRIS, que busca garantir a liberdade da expressão do feminino, independente de gênero.

Em 2018, mais uma vez em parceria com o What Design Can Do, o IRIS inicia uma nova fase. Agora o desafio é desenvolver soluções tangíveis para até 2030 construir um futuro desejável onde exista liberdade da expressão feminina independente do gênero.

O projeto é um case inspirador da Echos – Laboratório de inovação. Provando que o design pode fazer muito para construir soluções e transformar paradigmas sociais.





 Echos – Laboratório de Inovação http://echos.cc/


Mês das Mulheres



 Especialistas apontam maus hábitos que podem comprometer a saúde da mulher


Diante de uma rotina agitada, muitas mulheres acabam ficando desatentas à própria saúde, seja por estresse ou, até mesmo, por cometerem atos que nem elas mesmas sabem identificar o que realmente pode fazer mal. 

No ponto de vista do ginecologista e obstetra, Dr. Domingos Mantelli, uma das coisas mais comuns que acaba acarretando alguns problemas é no uso de produtos inadequados para a limpeza da vagina. “O uso frequente de sabonete íntimo, por exemplo, não é recomendado, já que diminui o pH vaginal e tira a defesa natural da região. Esses produtos de “limpeza” podem causar problemas na área e até alterar o pH natural. Outras dicas importantes estão ligadas a sempre usar o papel higiênico de cima para baixo e lavar a vagina com água corrente e sabão ou sabonete neutro. Estes atos já promovem uma limpeza adequada. “, ressalta o especialista.

Juntamente com alguns erros simples, as pressões do dia a dia resultam na falta de desejo sexual na mulher e muitas delas acabam desconhecendo que esta falta de desejo está associada a disfunção sexual feminina. “As causas podem variar desde depressão e doenças crônicas até efeitos colaterais de medicamentos. Mas, o que poucas sabem é que para esta disfunção há tratamento. Se a causa for psicológica, a paciente deve iniciar uma terapia comportamental cognitiva com um profissional, caso seja orgânica, o tratamento pode ser medicamentoso. “, afirma a ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli, pós-graduada em sexologia pela Universidade de São Paulo (USP). 

A falta de informação pode trazer sérias doenças e refletir no organismo como um todo. A especialista em diagnóstico por imagem da pelve feminina e diretora da Chamié Imagem da Mulher, Dra. Luciana Pardini Chamié, explica que dores na hora do sexo podem estar relacionadas a endometriose. O exame indicado para prevenir a doença é a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, já que ela permite a identificação precisa dos focos em regiões como ovários, bexiga, no espaço entre o útero e a bexiga, na região atrás do colo uterino (local mais frequente da doença), no intestino grosso (retossigmóide), na vagina, e em outros segmentos intestinais presentes na pelve tais como ceco, alças de intestino delgado e apêndice. 

Estabelecer uma alimentação saudável e balanceada, realizar todos os exames de rotina preventivos em um espaço de tempo viável e escolher de forma adequada junto com o seu médico o anticoncepcional ideal para seu organismo, são outras ações fáceis de incorporar na rotina para evitar problemas futuros. 





Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e possui residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


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