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segunda-feira, 5 de março de 2018

Mês das Mulheres



 Especialistas apontam maus hábitos que podem comprometer a saúde da mulher


Diante de uma rotina agitada, muitas mulheres acabam ficando desatentas à própria saúde, seja por estresse ou, até mesmo, por cometerem atos que nem elas mesmas sabem identificar o que realmente pode fazer mal. 

No ponto de vista do ginecologista e obstetra, Dr. Domingos Mantelli, uma das coisas mais comuns que acaba acarretando alguns problemas é no uso de produtos inadequados para a limpeza da vagina. “O uso frequente de sabonete íntimo, por exemplo, não é recomendado, já que diminui o pH vaginal e tira a defesa natural da região. Esses produtos de “limpeza” podem causar problemas na área e até alterar o pH natural. Outras dicas importantes estão ligadas a sempre usar o papel higiênico de cima para baixo e lavar a vagina com água corrente e sabão ou sabonete neutro. Estes atos já promovem uma limpeza adequada. “, ressalta o especialista.

Juntamente com alguns erros simples, as pressões do dia a dia resultam na falta de desejo sexual na mulher e muitas delas acabam desconhecendo que esta falta de desejo está associada a disfunção sexual feminina. “As causas podem variar desde depressão e doenças crônicas até efeitos colaterais de medicamentos. Mas, o que poucas sabem é que para esta disfunção há tratamento. Se a causa for psicológica, a paciente deve iniciar uma terapia comportamental cognitiva com um profissional, caso seja orgânica, o tratamento pode ser medicamentoso. “, afirma a ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli, pós-graduada em sexologia pela Universidade de São Paulo (USP). 

A falta de informação pode trazer sérias doenças e refletir no organismo como um todo. A especialista em diagnóstico por imagem da pelve feminina e diretora da Chamié Imagem da Mulher, Dra. Luciana Pardini Chamié, explica que dores na hora do sexo podem estar relacionadas a endometriose. O exame indicado para prevenir a doença é a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, já que ela permite a identificação precisa dos focos em regiões como ovários, bexiga, no espaço entre o útero e a bexiga, na região atrás do colo uterino (local mais frequente da doença), no intestino grosso (retossigmóide), na vagina, e em outros segmentos intestinais presentes na pelve tais como ceco, alças de intestino delgado e apêndice. 

Estabelecer uma alimentação saudável e balanceada, realizar todos os exames de rotina preventivos em um espaço de tempo viável e escolher de forma adequada junto com o seu médico o anticoncepcional ideal para seu organismo, são outras ações fáceis de incorporar na rotina para evitar problemas futuros. 





Dr. Domingos Mantelli - ginecologista e obstetra, com formação em neurolinguística e atuação na área de medicina psicossomática. É formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e possui residência médica na área de ginecologia e obstetrícia pela mesma instituição. Também é autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”.

Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).


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