Pesquisar no Blog

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Emplacamentos de veículos superam expectativas em 2017



De acordo com o levantamento realizado pela FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, e divulgado nesta quinta-feira, 4 de janeiro, durante coletiva de imprensa, os emplacamentos de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos) apresentaram alta acumulada de 1,33% em 2017, no comparativo com 2016, somando 3.216.761 unidades, ante as 3.174.598 registradas no ano anterior.

Em dezembro, o mercado automotivo manteve o ritmo de retomada nas vendas e registrou alta de 7,43% ante novembro, totalizando 301.258 emplacamentos, contra 280.417 do mês anterior. Já com relação a dezembro de 2016, quando foram licenciadas 298.871 unidades, houve leve crescimento, de 0,80%.

Para o presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o fechamento do ano de 2017 surpreendeu as expectativas da entidade. "Ao iniciar 2017, a projeção era negativa em mais de 20% e, ao longo do ano, as ações econômicas acertadas geraram efeitos positivos. Quedas sucessivas dos juros e da inadimplência, o aumento da empregabilidade e um melhor acesso ao crédito resultaram na melhora nos índices de confiança e expectativa do consumidor e do empresário, fazendo com que aumentasse o consumo, revertendo, assim, o cenário negativo inicial", argumentou Assumpção Júnior.

Conforme os dados apresentados pela entidade, os segmentos de automóveis e comerciais leves também apresentaram crescimento no acumulado do ano, com uma alta de 9,36% sobre o ano anterior. Ao todo, foram emplacados 2.172.235 veículos desses segmentos em 2017, contra 1.986.303 em 2016. Já no mês de dezembro, as 204.852 unidades licenciadas representaram crescimento de 3,85% para os segmentos, se comparados ao mês de novembro, com197.254 unidades. Com relação a dezembro de 2016, os 198.973 veículos novos comercializados representaram avanço de 2,95%.

Assumpção Júnior, comentou, ainda, que o mês de dezembro reforçou o clima favorável que o Setor da Distribuição vem observando nos últimos meses. "A soma dos fatores positivos já citados e a entrada dos recursos do 13º terceiro no orçamento das famílias fortaleceram o sentimento de confiança e a expectativa dos consumidores, que foram às concessionárias comprar seu automóvel 0 Km", explicou.


Previsões para 2018

Durante a coletiva de imprensa, o presidente da FENABRAVE também apresentou as projeções de mercado para 2018. A expectativa da entidade é de manutenção do clima favorável às vendas para todos os segmentos, registrando novo ciclo de crescimento, podendo alcançar 10,3% com relação ao ano passado, somados todos os segmentos.

Especificamente para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a expectativa é de alta de 11,9% sobre os resultados de 2017.
Já para caminhões e ônibus, a FENABRAVE projeta crescimento de 8,6%, sendo 9,5% para caminhões, 5,4% para ônibus e 7,8% para implementos rodoviários.

O segmento de motocicletas, que vem sofrendo sucessivas quedas desde a crise de 2008, poderá apresentar alta estimada em 6,5%.
Para tratores a previsão é de alta de 5,1% e para colheitadeiras a estimativa de crescimento é de 5,4%.






Cinco passos para ter uma vida digital mais segura




Ao mesmo tempo em que a navegação na Internet está cada vez mais facilitada e difundida na sociedade, as ameaças e os ataques virtuais não param de crescer. Os cibercriminosos, pessoas que cometem crimes virtuais, parecem estar sempre um passo à frente das autoridades.

Além disso, os usuários não estão fazendo sua parte para terem uma vida digital mais segura: pesquisa da Kaspersky Lab, especialista em antivírus, divulgada em 2017, aponta que 51% das pessoas entrevistadas afirmaram usar métodos inseguros para lembrar senhas, enquanto 22% já revelaram dados confidenciais por acidente. Sendo assim, confira cinco passos para se prevenir da ação dos criminosos na web:


Fortaleça suas senhas: seja do banco, e-mail ou redes sociais, o furto de senhas sempre foi o objetivo principal dos criminosos virtuais. Para não ser mais uma vítima, é preciso ter uma combinação forte que dificulte a ação dos bandidos. O ideal é utilizar a criatividade e fugir de informações óbvias, como datas de aniversários e sequências numéricas simples (como 123456). A recomendação é usar, pelo menos, 16 caracteres no código – além de manter uma senha para cada site. Também é importante incluir entre as boas práticas a troca periódica de senhas e a utilização de cofres de senha como lastpass ou 1password.


Atenção ao tipo de informação compartilhada nas redes sociais: a grande maioria dos usuários disponibiliza em seus perfis dados pessoais que podem facilitar a aplicação de ataques de engenharia social, termo utilizado para descrever situações onde alguém faz uso da persuasão, abusando da ingenuidade e confiança do usuário, para obter informações sigilosas. Recomenda-se diminuir a quantidade de informações compartilhadas, sobretudo check-in/check-out, números de documentos, endereços e telefones. Além disso, é importante limitar sempre a visualização do conteúdo apenas para amigos.


Cuidado com redes públicas: o avanço dos dispositivos móveis fez explodir a rede Wi-Fi. A internet sem fio está praticamente em todo o lugar, inclusive por meio de redes públicas em pontos turísticos e lugares com grande fluxo de pessoas. Porém, elas são mais vulneráveis, o que faz um ataque ser mais propenso. A recomendação é nunca utilizar redes sem fio de terceiros. Caso não tenha outra alternativa, antes de enviar informações pessoais ao usar redes públicas, gratuitas ou compartilhadas, certifique-se de que o ambiente online está protegido com o ícone do cadeado ao lado da barra de navegação. Uma alternativa é utilizar uma rede virtual privada (VPN), garantindo a segurança dos seus dados.


Confira as solicitações de acesso de aplicativos e serviços: aplicativos e serviços gratuitos na Internet utilizam seus dados pessoais para comercializarem publicidade personalizada de acordo com hábitos e comportamentos. Se você deseja limitar isso, é preciso conferir as permissões e os termos de uso antes de realizar o download do app.


Preste atenção nos e-mails: os e-mails ainda são a principal arma dos cibercriminosos para roubar informações e senhas. A tática mais frequente é o phishing, que atrai a atenção do usuário e o estimula a clicar em links e aplicações. Desconfie de mensagens duvidosas que receber, mesmo que o remetente seja uma pessoa de confiança – afinal, elas também podem ter sido vítimas de ataques virtuais.






Rafael Abdo - gerente de segurança da informação da Locaweb.




Adolescentes e os computadores: aí meu Deus!



Nada mais comum atualmente do que encontrar adolescentes grudados no celular, tablet e computadores. Às vezes dá impressão que já nasceram grudados aos aparelhos eletrônicos. Com o exagero, o que poderia ser de grande ajuda para o estudo e a comunicação, acaba se tornando problema.

Para a professora adjunta Maria Sylvia de Souza Vitalle, presidente do Departamento Científico da Adolescência da SPSP (Sociedade de Pediatria de São Paulo) e chefe do Setor de Medicina do Adolescente do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a questão do uso incontrolável dos computadores por parte dos adolescentes é meio uma consequência da ‘terceirização’ dos filhos. “Muitos pais precisam se ausentar por períodos longos por exigências de trabalho, por exemplo, e não conseguem supervisionar adequadamente as atividades das crianças”.

A doutora ressalta que os adolescentes precisam de supervisão sempre. Para que não se tornem totalmente dependentes das máquinas, é essencial dar o exemplo.

“Existem regras básicas de convívio e participação em todas as atividades familiares, como limitar o uso de todos os aparelhos eletrônicos, selecionar o que os adolescentes podem acessar, ensinar a ver as máquinas com olhar crítico e manter-se alerta para o que o filho vê na internet. Além de lembrar frequentemente que TV e computador não são babás”.

Maria Sylvia aconselha os pais a não confundir privacidade, com liberalidade total, pois isso acarreta exposição a riscos.

“Além de colocar limites ao uso, é necessário explorar as ferramentas possíveis de bloqueio de conteúdos e informar dos riscos do mundo digital, como o cyberbullying”, destaca.

Estudos apontam que 33% dos adolescentes mudam o comportamento quando sabem que os pais estão supervisionando; 48% deles escondem algumas atividades dos pais; 20% apagam mensagens; 23% apagam o histórico do navegador; e 16% minimizam o navegador quando adultos estão por perto.

Quanto ao tempo que eles podem passar nos aparelhos, Maria Sylvia adverte que a utilização dos dispositivos eletrônicos “não pode nunca comprometer as atividades cotidianas; e o tempo precisa ser delimitado de acordo com as idades e o desenvolvimento das crianças e adolescentes”. Claro que a conexão com a internet tem pontos positivos também, diversos.

“São ótimos aliados para a educação e aquisição de conhecimento. As mídias sociais têm imenso potencial de motivação. Sabendo usar, incrementam as habilidades cognitivas, sendo capazes de desenvolver a leitura, o vocabulário e a criatividade. Podem auxiliar na resolução de problemas e atuar na melhora do desempenho de matemática. Portanto, podem enriquecer e em muito o conteúdo acadêmico, trazendo benefícios em distintas áreas, como história, artes, ciência, literatura, música, somente para citar algumas. Há a facilidade do acesso, trazendo o mundo à palma da mão; isso pode aumentar o capital cultural das pessoas. E é o capital cultural que também auxiliará na formação de cidadãos melhores”, conclui.





Posts mais acessados