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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Será que seu celular está mesmo protegido de golpes?



Desde conferir a previsão do tempo até acessar aplicativos bancários, os dispositivos móveis são cada vez mais utilizados, mas pouco se fala sobre a segurança


O uso de aparelhos celulares para acessar a internet é predominante no Brasil. Segundo um estudo do IBGE, 92,1% dos domicílios entraram na web por meio dos dispositivos móveis. A praticidade de ter internet no celular e poder acessá-la em qualquer lugar é enorme, mas pode expor os usuários a alguns riscos. Pela popularização desse meio de comunicação, está cada vez mais comum os golpes a esse tipo de aparelho e é importante saber se proteger. 

É por isso que a FS, empresa de serviços e soluções para operadoras e varejistas, criou o HERO, uma plataforma de segurança digital que possui uma série de funcionalidades para proteção de dados, armazenamento na nuvem, assistência ao cliente e controle parental. Segundo Cristina Famano, CMO da FS para o Brasil e América Latina, é importante sempre manter os dispositivos móveis o mais seguro possível. “Muitas pessoas não fazem isso por parecer complicado e é por isso que criamos a plataforma, para que ela pense pelos usuários”, explicou. “Nosso foco é ir além do conceito de antivírus para algo maior, o peace of mind. As pessoas só se sentem tranquilas quando estão 100% seguras e é isso que buscamos”, completou.

O HERO garante segurança nas conexões abertas, públicas e compartilhadas; auxilia no controle do acesso das crianças a conteúdos, redes sociais e chats; evita vírus e invasões virtuais; e oferece uma plataforma segura de armazenamento em nuvem. O aplicativo está disponível para compra nas lojas Fast Shop, Ricardo Eletro, Fnac e para degustação na App Store e no Google Play.

Mas, como saber se o celular está exposto ao risco? Existem algumas dicas fáceis e práticas de seguir que vão ajudá-los a se prevenir de golpes. Confira abaixo:


1 – Cuidado onde clica
Aplicativos de mensagens, e-mails e redes sociais estão sempre cheios de links suspeitos. Muitos golpes utilizam endereços encurtados ou mensagens de promoções para enganar os usuários e conseguir dados pessoais ou financeiros. A técnica conhecida como phishing pode trazer muitos problemas no futuro, deixando vulnerável até mesmo o cartão de crédito. A dica é: nunca clique em nada suspeito. Mesmo que alguém de confiança te mande um link pelo WhatsApp se certifique primeiro de que ele é seguro, já que o celular da pessoa pode estar infectado e a mensagem enviada sem que ele saiba.


2 – Wi-Fi público
Hoje em dia é comum que estabelecimentos comerciais, praças e ônibus disponibilizam internet gratuitamente. Porém, algumas redes de Wi-Fi públicas podem esconder alguns perigos. Redes sem fio utilizam protocolos de segurança (WEP, WPA e WPA2) para que apenas máquinas autenticadas consigam se conectar a elas. Porém, quando a rede é aberta, estes recursos não existem e todo mundo e pessoas más intencionadas podem invadir aparelhos mais frágeis. Por isso é muito importante ter aplicativos que protegem senhas, informações e arquivos pessoais. Só assim é possível se proteger e evitar ser espionado e roubado. 


3 – Atualização
Muitos malwares se utilizam de brechas e erros dos aplicativos para invadir o celular. E é por isso que manter tudo atualizado é importante, já que quando as empresas detectam essas falhas, elas logo corrigem e enviam as atualizações para continuar mantendo os dispositivos protegidos.


4 – Antivírus
Todo mundo está acostumado a ter um programa de antivírus no computador, mas poucos se atentam a importância de também tê-lo no celular. Estes programas funcionam como uma recepcionista, fiscalizando tudo que entra e sai do celular e avisando qualquer sinal de perigo. 


5 – Aplicativos
Hoje em dia existe uma gama de aplicativos para diversão, mobilidade, saúde, entre outros. Porém, muitos destes serviços não são seguros e podem ser a porta de entrada para possíveis invasões. Por isso, é preciso sempre se certificar da proveniência do que deseja baixar e ter sempre algum aplicativo de proteção que auxilie nessa triagem.  





A sociedade está preparada para educar a Geração Alpha?



Não é de hoje que estudiosos e pesquisadores dividem a população por gerações, de acordo com a época em que nasceram e elementos culturais que acarretaram em diferentes comportamentos. Entre as mais recentes, estão: X (até 1980), Y (entre 1980 e 2000) e Z (entre meados de 1990 e 2009). No entanto, já é possível identificar uma nova classe nesse meio: a Geração Alpha, que abrange aqueles que vieram ao mundo de 2010 em diante.

Segundo um estudo realizado pelo canal Gloob juntamente com a empresa Play Conteúdo Inteligente, os Alphas buscam experiências imersivas e interativas, duas possibilidades que podem ser cada vez mais exploradas por meio dos dispositivos digitais. Vale lembrar ainda que esse é o único universo que essas crianças conhecem. Afinal, quando saíram das barrigas de suas mães, o mundo já era tomado por smartphones e tablets. Por isso, é comum que esses indivíduos tenham uma habilidade tecnológica natural, sem que os adultos tenham que ensiná-los como mexer nos aparelhos.

A criação de conteúdo a partir de vivências também é uma forte tendência entre os pertencentes desse time, de acordo com a pesquisa. Por isso, os canais no YouTube que compartilham o cotidiano de pessoas comuns são sucesso certeiro. Acompanhando essa tendência, uma pesquisa realizada pela empresa americana First Choice aponta que o sonho de 34,2% dos jovens de 6 a 17 anos é se tornar um youtuber.

Com desejos e competências tão evoluídas, o verdadeiro desafio fica na mão dos professores. Até porque, é necessário uma reformulação na educação com mais personalidade e com maior delimitação ao perfil de cada um. É necessário atenção e atualização constante no conhecimento por parte dos docentes, que normalmente são originados da geração X ou Y, para que possam acompanhar o desenvolvimento dos alunos.

Esse é o momento que as escolas precisam enterrar o antigo modelo de ensino e pensar em métodos atrativos e menos engessados. Materiais tecnológicos são imprescindíveis, juntamente com uma grade curricular que converse com os estudantes que, cada vez mais empoderados, necessitam do poder de escolha.





Nuricel Aguilera - fundadora do Instituto Alpha Lumen (IAL), uma ONG de São José dos Campos que propõe um modelo adaptativo de ensino e aprendizado para crianças e jovens.
www.alphalumen.org.br



O impacto da Reforma Trabalhista nas PME´s



 A legislação brasileira que tem norteado as relações do trabalho é de 1943. É certo que sofreu alterações ao longo do tempo, mas que não foram suficientes para acompanhar as mudanças naturais da sociedade, a evolução das instituições jurídicas que protegem os direitos dos trabalhadores e dos empregadores, sem contar que as estruturas sindicais estão melhor organizadas e há uma inequívoca influência da globalização sobre os processos de trabalho, além do maior acesso às informações motivada pela internet.

Neste contexto, a reforma trabalhista editada pela Lei 13.467/2017, que passa a vigorar a partir de novembro deste ano, é um grande avanço nas relações do trabalho. Com relação específica às PME’s, estas deverão dar maior importância ao papel do profissional de Recursos Humanos, além do cuidado no cumprimento dos balizadores legais, que darão validade jurídica para eventuais mudanças que se queiram implementar. O grande desafio é não se deixar enganar: flexibilidade de certos direitos não significa redução de custos e sim dinamismo e atualização das relações de trabalho com a realidade atual.

Outras vantagens quando se tratam de PME’s são as questões de ordem processual, tais como: o benefício da justiça gratuita foi estendido às empresas que comprovarem insuficiência financeira, possibilidade esta que era permitida apenas à classe trabalhadora; o valor do depósito para recurso será reduzido pela metade para as entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, empreendedores individuais, microempresas e as PME’s; serão isentos de depósito os beneficiários da justiça gratuita e as empresas em recuperação judicial;  não será mais obrigatório que a figura do preposto em audiências trabalhistas seja um empregado; a possibilidade de negociação extrajudicial e a arbitragem trarão maior segurança jurídica às partes e, certamente, reduzirão o número de processos trabalhistas ao longo do tempo, etc.

A reforma trabalhista, juntamente com a edição da Lei 13.429/17, que regulamenta a terceirização e altera dispositivos da Lei 6019/74, ampliando o prazo para contratação de mão de obra temporária de 90 para 180 dias, abrirão mais oportunidades de empregos na medida em que a economia começa a dar pequenos sinais de melhora. Com certeza estes novos marcos legais irão criar espaço para o desenvolvimento de novos nichos de negócios, incentivando ainda mais o empreendedorismo e a especialização de tarefas primárias e secundárias por empresas que investirão no desenvolvimento destas oportunidades.

O sentimento de incerteza diante das mudanças que poderão advir dos novos instrumentos legais para todas as partes envolvidas -  sindicatos, empresas e empregados -, irão prevalecer até que se inicie um novo ciclo dos exemplos positivos. E, eventualmente, os negativos sejam absorvidos por todos e elevados a um estímulo de aprendizado e melhoria contínua nas relações entre capital e trabalho, inclusive com a observância do Estado nesta evolução para evitar retrocessos.





Toni Camargo - Diretor na Randstad Brasil




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