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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Maio amarelo convida população a repensar atitudes tomadas no trânsito



O mote “Minha escolha faz a diferença” movimenta as cidades com ações estratégicas




Educadores de trânsito do Semob/JP orientam motoristas em áreas externas de escolas de João Pessoa (PB) na 2ª edição municipal da campanha Maio Amarelo





Salvar vidas. É essa a bandeira do Movimento Maio Amarelo, que chega à 4ª edição com o mote “Minha escolha faz a diferença”, definido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) como o norteador de todas as campanhas educativas de trânsito em 2017. Conforme o relatório Retrato da Segurança Viária 2015 - fruto da parceria entre empresas privadas e o Centro de Liderança Pública (CLP), para inspirar um trânsito mais seguro no Brasil - de 2002 a 2013, o trânsito foi responsável por matar 466.131 pessoas em todo país. Com o objetivo de acabar com essa estatística, são promovidas, especialmente durante o mês de maio, ações de conscientização que convidam o cidadão a repensar suas atitudes no momento em que inicia um deslocamento, qualquer que seja a sua natureza.

Em 2016, o movimento - que também possui repercussão internacional, tendo mobilizado outros 23 países – conquistou o apoio de mais de duas mil empresas públicas e privadas. “Propagar esse tipo de mensagem deve ser uma luta diária e incessante. As pessoas se enganam ao pensar que os acidentes são inevitáveis. São as nossas decisões que refletem no dia a dia do trânsito das cidades”, defende o diretor da Perkons, empresa de gestão de trânsito que apoia a campanha, Luiz Gustavo Campos.

Conforme a pedagoga e especialista em trânsito, Karine Winter, o entendimento do coletivo como algo superior ao individual, somado à prática de um conjunto de medidas estratégicas de educação e formação adequada de condutores, é uma das chaves para solucionar o problemático sistema viário urbano atual.  Assim, ações isoladas dão espaço a uma somatória harmônica de fatores, que tem início dentro de casa. “É preciso que as famílias eduquem seus filhos para saberem repartir e esperar o momento certo. A escola deve manter essa consciência de maneira lúdica, transversal e interdisciplinar”, opina.

O atual cenário, porém, retrata uma sociedade que, segundo a pedagoga, não gosta de se sentir punida ou fiscalizada, aversão com reflexos diretos no trânsito. “ Trata-se de um ciclo vicioso que revela pessoas mais preocupadas com os valores das autuações do que com o que as infrações podem provocar. É preciso repensar o sistema de formação dos condutores, o que aponta para a relevância tanto de um processo fiscalizatório eficaz, quanto de campanhas constantes que tragam a sensação de acolhimento emocional”, argumenta.


Resultados da conscientização em João Pessoa (PB)

Um dos municípios que tem lançado esforços para construir um trânsito humanizado e democrático, na contramão do perfil individualista cada vez mais comum, é João Pessoa, na Paraíba (PB). Pelo segundo ano consecutivo a capital aderiu ao Maio Amarelo em uma tentativa de inspirar a conscientização durante todo o ano. À frente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) de João Pessoa, Carlos Batinga conta que, desde a adesão à causa, a cidade tem apresentado muitos ganhos. “Já conseguimos resultados muito positivos com a associação de campanhas como essas à implantação de câmeras de monitorameto e outros equipamentos de fiscalização de trânsito. De 2015 para 2016, tivemos uma redução de cerca de 30% no número de acidentes de trânsito na capital”, destaca.

Outra medida destacada pelo superintendente como determinante para a segurança no trânsito da capital paraibana foi a padronização do limite de velocidade em todas as vias urbanas para 50km/h, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A redução da velocidade, as campanhas e a ampliação no número de radares e lombadas eletrônicas na cidade, inibem o motorista a exceder a velocidade, o que sempre foi uma infração recorrente”, atribui. É justamente essa sensibilização da comunidade a principal expectativa do superintendente com relação ao Maio Amarelo. “Durante o mês de maio a campanha é mais assertiva, mas ela é permanente durante o ano para que as pessoas se envolvam sempre com o tema”, completa.

Tal qual uma rede em prol da vida, a programação especial para o Maio Amarelo, desenvolvida pela Divisão de Educação de Trânsito (Died) da Semob/JP, contempla palestras com abordagens para ciclistas, pedestres, condutores e motoristas de ônibus, além de cursos destinados a agentes de mobilidade urbana e visitas a escolas e universidades.

                                                                                                                                                                                                                    


Semob/JP





Você tem uma pet gestante? Anote estas dicas



COMAC divulga orientações e cuidados especiais com cadelas e gatas prenhas


Você já parou para pensar em quantos cuidados as mulheres devem ter antes, durante e após a gestação? Muitas das orientações dadas às mulheres gestantes servem também para os cuidados com cadelas e gatas prenhas. O acompanhamento médico, por exemplo, é indicado em todas as fases da gravidez, tanto para mulheres, como também para animais. 


FASE 1 – PRÉ-GESTACIONAL

No mundo dos animais, o cuidado veterinário é altamente recomendado também nesta fase. “A avaliação deste profissional, em uma fase preparatória, analisa itens como: vermifugação, estado nutricional, protocolo vacinal e condições de saúde gerais do animal”, comenta a Dra. Fernanda Marques, médica-veterinária, membro da Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do SINDAN e gerente de Marketing da Vetnil. 


FASE 2 – DURANTE A GESTAÇÃO

Quando a cadela/gata já está prenha, é normal que ela mude seu comportamento habitual, aumente ou diminua seu apetite, seus mamilos aumentem e mudem de cor, e também reduza a realização de atividade física. Estes são alguns dos primeiros sinais de quando a pet está prenha. Nesta etapa, é fundamental evitar qualquer tipo de estresse ao animal e atentar-se aos cuidados com a nutrição. “Em muitos casos, a suplementação é necessária já que as exigências nutricionais aumentam para manter a saúde da mãe e desenvolver o feto”, diz a médica-veterinária. 

Além disso, a Dra. Fernanda destaca: “Um cuidado que os tutores devem ficar atentos é na medicação do animal. Antes do uso de qualquer produto, o médico-veterinário deve ser avisado, inclusive os medicamentos de uso corriqueiro como os antiparasitários externos”. Outro cuidado importante, é que a gravidez em pets também pode trazer riscos para a saúde delas como estresse térmico ou deficiência de algum nutriente e estes também são aspectos que serão analisados pelo especialista. 

Os exercícios do pet podem continuar, mas lembre-se: para serem benéficas ao animal, as caminhadas devem ser curtas, controladas e em temperatura agradável.


FASE 3 – O PARTO

Nessa hora surge a dúvida: parto em casa ou no hospital veterinário? Existem muitos partos que acontecem naturalmente em casa. Entretanto, o acompanhamento de um médico-veterinário é indicado, em caso de alguma complicação durante o procedimento.


FASE 4 – PÓS-PARTO

Quando nascem os filhotes, é importante que a mãe esteja bem alimentada, em uma temperatura adequada a ela e aos filhotes. O tutor deve prestar atenção às mudanças de comportamento e continuar pedindo orientações ao médico-veterinário para a nutrição balanceada dos animais. Caso a fêmea não esteja produzindo leite, é fundamental que seja oferecido um sucedâneo de leite apropriado para cães e gatos, por aproximadamente 30 a 45 dias (tempo estimado para amamentação).


FASE 5 – CASTRAÇÃO

A castração hoje é um procedimento seguro e corriqueiro nas clínicas veterinárias. Segundo a Dra. Fernanda Marques, caso o tutor não tenha interesse na reprodução da fêmea, o procedimento pode ser feito antes do primeiro cio, pois a prática reduz em até 90% a chance de ocorrência de câncer de mama na fase adulta. 

As terapias hormonais são contraindicadas devido ao risco de efeitos secundários frequente”, diz a Dra. Fernanda. “A castração é positiva em muitos aspectos, mas o tutor deve ter atenção ao manejo nutricional afim de evitar o sobrepeso e até mesmo a obesidade nos animais”, complementa a profissional.




COMAC - Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal



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