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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Criança Segura realiza ações para a 4ª Semana Mundial das Nações Unidas sobre Segurança no Trânsito



Este ano, o tema prioritário da campanha é a redução da velocidade em vias urbana; a recomendação da OMS é que o limite máximo seja de 50 km/h


Entre os dias 8 e 14 de maio, acontece a “4ª Semana Mundial das Nações Unidas sobre Segurança no Trânsito”, que tem o objetivo de aumentar a consciência global sobre os acidentes de trânsito, centrando-se em temas específicos. Este ano, o tema escolhido como mote da campanha é “Slow down” ou “Reduza a velocidade”. 
 
A velocidade é uma questão central para se evitar lesões e mortes no trânsito, pois quanto maior a velocidade do veículo, maior o risco de lesões mais graves e de mortes em caso de acidentes.  A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os governos adotem limite máximo de velocidade inferiores ou iguais a 50 km/h em vias urbanas e de 30 km/h em áreas escolares. Estudos comprovam que, ao ser atropelado, o risco de morte de um pedestre é de 20% quando o veículo está transitando a 50 km/h e de 60% quando a 80 km/h (confira mais informações no infográfico produzido pela OMS).

Para marcar a data, a Criança Segura, em conjunto com alguns parceiros, irá realizar diversas ações para alertar a população sobre a importância da redução da velocidade em vias urbanas para salvar vidas. As ações serão realizadas em São Paulo, Guarulhos e no interior do estado.

A organização convida, ainda, todos os interessados na segurança das crianças no trânsito a participarem desse movimento. Para isso, disponibiliza gratuitamente alguns materiais que podem ser usados pelos interessados em desenvolverem atividades de mobilização em suas comunidades para chamar atenção para o tema. Veja aqui os materiais.


Dados sobre acidentes de trânsito com crianças no Brasil

No Brasil, os acidentes são a principal causa de morte de crianças e adolescentes de um a 14 anos. Em 2014, 4.319 meninos e meninas dessa faixa etária morreram em decorrência de algum tipo de acidente, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Desse total, a principal causa de óbitos foram os acidentes de trânsito, responsáveis por 39% (1.654 casos) das mortes por motivos acidentais no país. 

Dentre os acidentes de trânsito, os mais letais para as crianças são, respectivamente: acidentes de carro (34%), com pedestres (29%), moto (11%) e bicicleta. 


A Criança Segura

A Criança Segura é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, dedicada à prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. A organização atua no Brasil desde 2001 e faz parte da rede internacional Safe Kids Worldwide, fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião pediatra Martin Eichelberger.

Para cumprir sua missão, desenvolve ações de Políticas Públicas – incentivo ao debate e participação nas discussões sobre leis ligadas à criança, objetivando inserir a causa na agenda e orçamento público; Comunicação – geração de informação e desenvolvimento de campanhas de mídia para alertar e conscientizar a sociedade sobre a causa e Mobilização – cursos à distância, oficinas presenciais e sistematização de conteúdos para potenciais multiplicadores, como profissionais de educação, saúde, trânsito e outros ligados à infância, promovendo a adoção de comportamentos seguros.





"Precisamos ensinar ao invés de punir ou castigar"



 Durante o Seminário Internacional de Mães, a psicoterapeuta americana mostrou como controlar o que ela chama de "tsunamis emocionais".

Autora de best sellers como “O Cérebro da Criança” e “Disciplina sem Drama”, a psicoterapeuta americana Tina Bryson falou aos participantes do 3° Seminário Internacional de Mães sobre o funcionamento da mente das crianças e da importância de ajudá-las a integrar os dois hemisférios do cérebro (o que guia a razão e o que controla as emoções). “Na criança, o lógico e o emocional atuam de forma separada. Isso explica os tsunamis emocionais”, disse.

Para a especialista, o desafio dos pais é ajudar as crianças a fazerem com que um lado do cérebro acalme o outro. Tina diz que é comum, por exemplo, avaliar que tipo de castigo é melhor quando, na verdade, ao invés de pensar em punição é preciso ter como foco a disciplina. “Disciplina é ensinar a criança a construir habilidades e ajudá-la a ter autodisciplina, tornando-a capaz de tomar as melhores decisões”.

Na hora de controlar as birras, ela ensina um truque: se posicionar abaixo do nível dos olhos da criança. “Certa vez, atendi os pais de um menino de dois anos que tinha ataques de fúria. O pai, de 1,90 metro de altura, usou essa técnica e disse que entendia que o menino estava superchateado, mas que ele estava ali e que ele podia contar com ele”, lembra Tina. “Isso foi extremamente confortante”. A psicoterapeuta reforçou, ainda, a importância de trabalhar o relacionamento com os filhos. “Quando temos medo, nos sentimos esquecidos ou magoados, nosso instinto biológico é buscar um lugar que nos faça sentir seguros, conectados e protegidos. Essa é a função dos pais e é isso que vai tornar os seus filhos mais plenos”.

Além de Tina Bryson, participam do seminário a comentarista da CBN Mara Luquet, o médico Drauzio Varella, a cineasta Estela Renner, de O Começo da Vida, Marcos Piangers, autor do livro “Papai é Pop” e a psicoterapeuta americana Tina Bryson. “Esse evento tem uma grande força transformadora. Garantimos que todos sairão daqui mexidos após rir, dividir e se emocionar”, disse Ivana Moreira, uma das organizadoras do evento ao lado de Ana Paula Menegatti, Flávia Fontes e Tamara Foresti, diretora da rede TopMothers.





Reposição de vitaminas na terceira idade: o que é fundamental para manter o vigor e garantir mais saúde?



Com a dieta adequada é possível garantir força, memória acurada e energia em alta para disfrutar dessa fase da vida.

Chegar à terceira idade e, até mesmo, ultrapassar a casa dos setenta já é a realidade de muitos: somente no Brasil, a expectativa de vida supera os 75 anos e os mais maduros já representam 10% da população brasileira. Porém, para que essa conquista represente mais do que longevidade, mas também bem estar, é fundamental que o idoso atente para algumas questões essenciais, em especial, a qualidade da alimentação. Nessa etapa, algumas vitaminas e minerais são mais relevantes e, devido às próprias alterações físicas vivenciadas pelo idoso, alcançar o aporte adequado através da dieta pode ser mais difícil. 

Porém, como saber qual nutriente está em falta e a melhor forma de obtê-lo? Recorrer aos famosos multivitamínicos é uma boa opção? Veja agora quais itens são fundamentais no cardápio da melhor idade e quando é hora de recorrer à suplementação:

Sinais da idade x falta de nutrientes

Embora a terceira idade traga consigo muitos desafios, envelhecer não é sinônimo de fragilidade. Ainda que o organismo passe por alterações importantes, é possível encarar essas mudanças tranquilamente. Porém, para tal, é preciso que o estilo de vida acompanhe essas alterações, respeitando as limitações impostas pela idade. Neste âmbito, a dieta é um dos pontos mais relevantes, pois, de acordo com a nutricionista Joanna Carollo, pode determinar o quanto essas transformações vão impactar na qualidade de vida do indivíduo “Ter bons hábitos alimentares é importante durante toda a vida, porém, nessa fase, a dieta pode ajudar a retardar ou minimizar os sinais do tempo. Por outro lado, um cardápio desequilibrado ou insuficiente pode agravar determinados sintomas e, até mesmo, aumentar a vulnerabilidade num período que, naturalmente, já inspira mais cuidados”.

De acordo com a especialista da Nova Nutrii, esse descuido pode, inclusive, levar muitos a acreditar que certos sinais são consequências da idade, quando, na verdade, podem ser fruto de uma carência nutricional. “Embora os idosos enfrentem, naturalmente, situações como alterações do hábito intestinal, enfraquecimento da memória e a diminuição da massa muscular e óssea; a carência de determinados nutrientes pode acentuar esses sintomas a até mesmo comprometer a autonomia e disposição do indivíduo, isso sem contar o risco aumentado para doenças.” Joanna afirma que mesmo pessoas que adotaram bons hábitos na juventude precisam reavaliar a dieta nessa etapa da vida, pois as mudanças próprias do envelhecimento podem tornar certos alimentos menos toleráveis e/ou dificultar a absorção de nutrientes, limitando a oferta vitamínica.

O cardápio forte para melhor idade

A primeira regra fundamental para garantir o vigor e fortalecer o organismo após os 60 é seguir um cardápio equilibrado. De acordo com a nutricionista, é preciso que o idoso atente para as alterações no hábito alimentar que muitas vezes passam despercebidas, mas que, aos poucos, podem comprometer a oferta nutricional “Nessa etapa é comum que alimentos que antes faziam parte do cardápio passem a ser evitados devido ao desconforto sentido durante a mastigação e/ou digestão: é o caso de carnes, laticínios, alimentos mais fibrosos e “resistentes”, por exemplo. Embora seja comum que os idosos enfrentem transformações no ritmo gastrointestinal, na saúde bucal e, até mesmo, no metabolismo, é importante que o indivíduo busque substituir os alimentos que causam certo incômodo por outros mais aprazíveis, porém, correspondentes do ponto de vista nutricional. É primordial que suas refeições contem sempre com alimentos variados, com porções adequadas de carboidratos, proteínas, gorduras boas e fibras”.

Saúde, bem estar e energia – no que apostar?

 

Cálcio: Por enfrentarem, naturalmente, uma perda óssea gradativa, os que estão na melhor idade precisam de doses mais elevadas de cálcio, tanto para fortalecer essa estrutura quanto para prevenir doenças como a osteoporose e osteopenia. Mulheres sofrem mais com a perda de cálcio dos ossos devido à menopausa e devem, portanto, redobrar a atenção com o aporte do mineral. Em geral, a falta deste nutriente deixa o indivíduo mais vulnerável a quedas e fraturas, pois compromete a força e o equilíbrio.  Onde Encontrar: “Embora as fontes mais ricas do mineral sejam o leite e seus derivados, para os idosos que não toleram bem o alimento é possível consumir cálcio por meio de fontes variadas como o brócolis, a couve, a sardinha e, até mesmo, laranjas”.


Vitamina D: Essencial para combater a limitação física, a vitamina D também está relacionada ao combate à osteoporose e a artrite reumatoide. Além disso, seu aporte é fundamental para manter o bem estar: além da fragilidade motora, a deficiência desse mineral pode afetar o comportamento, causando apatia, depressão e outros distúrbios psicológicos. Onde Encontrar: “Apesar de poder ser obtida por meio de alimentos como peixes de águas profundas (sardinha e atum), fígado de boi, ovos e laticínios; para que o corpo produza, de fato, a vitamina D é fundamental tomar sol com frequência e de forma moderada”.


Vitamina B12: Essencial para o metabolismo, divisão celular e a manutenção do sistema nervoso central, o baixo aporte dessa vitamina, também conhecida como cianocobalamina, é uma das principais deficiências nutricionais enfrentadas na terceira idade. Nessa etapa, ela ajuda a combater distúrbios neurológicos como o enfraquecimento da memória e a diminuição das funções cognitivas. Sua carência pode provocar apatia, depressão, falta de apetite, perda de peso e, em casos mais graves, o surgimento da anemia perniciosa. 


Onde Encontrar: “Os alimentos mais ricos nesse nutriente são, majoritariamente, proteínas de origem animal: carnes em geral, especialmente a vermelha, ovos e leite. Quando existe alguma restrição ao consumo desse tipo de alimento a ponto de causar uma carência, pode ser necessário suplementar o nutriente, uma vez que ele é essencial para o organismo”.     


Proteínas: Para combater a perda de massa magra comum nesta fase da vida é imprescindível manter um bom aporte de alimentos ricos em proteínas. Conhecidos como construtores, eles são responsáveis por minimizar a degradação muscular própria dessa fase (sarcopenia), melhorando o estado corporal e a força durante o envelhecimento. Onde Encontrar: “Proteínas animais (carnes, ovos, leite e derivados) são as melhores fontes desse nutriente, porém, é possível encontra-los também (em menor proporção) nos vegetais (feijão, grão de bico, ervilha). Nessa fase, o aporte de proteínas de alto valor biológico, ou seja, melhor aproveitadas pelo organismo, é fundamental para combater a sarcopenia”. 


Carboidratos Complexos e Fibras: Carboidratos são nossa principal fonte de energia, porém, incluir esses alimentos no cardápio requer maior zelo durante a terceira idade. Como muitos idosos convivem com problemas de saúde, alguns crônicos como a diabetes, esses alimentos devem entrar de forma estratégica, para suprir a energia; mas também moderada, para não causar picos na glicemia. O ideal é consumi-los na forma mais natural possível, com cascas, talos e nas versões integrais. Por serem ricos em fibras, os carboidratos complexos proporcionam uma liberação gradativa de energia, evitando a fraqueza e a fome excessiva. Além disso, as fibras desempenham um papel fundamental na digestão, auxiliando a dar motilidade para o aparelho gástrico e auxiliando a regular o hábito intestinal. Onde Encontrar: “Arroz integral, aveia, legumes e hortaliças, além de frutas (preservando, sempre que possível, as cascas e folhas). Lembrando que para que o consumo de fibras surta efeitos benéficos, é preciso ter uma boa hidratação ao longo do dia”.

Quando recorrer aos suplementos?

Muitos podem se questionar como diversificar a alimentação e conseguir suprir essas carências quando existem limitações na dieta: nessa etapa, muitos idosos convivem com restrições no cardápio, seja em virtude de problemas de saúde, seja pela diminuição do apetite (redução do paladar, olfato, etc.), ou da capacidade digestiva. Diante disso, o idoso precisa suplementar?

De acordo com a nutricionista, embora válida, a suplementação nessa idade requer mais cautela “Justamente pela individualidade de cada quadro, o aporte nutricional pode variar, bem como o tipo de alimento mais adequado para a realidade do indivíduo. Porém, muitas vezes, a suplementação tem papel fundamental no tratamento de enfermidades ou na recuperação do estado de saúde. Como cada caso é um caso, o recomendado é priorizar a dieta equilibrada, rica em alimentos saudáveis e, diante de qualquer dificuldade, consultar seu médico para verificar se ela está sendo suficiente”.

Para Carollo, por mais que os multivitamínicos exerçam um papel importante na dieta do idoso (quando orientados), nada substitui o hábito de alimentar-se “Comer não é apenas nutrir-se, é também um momento de socialização e interação com as pessoas que amamos. Portanto é importante incentivar, sempre que possível, as refeições tradicionais, à mesa, na companhia da família ou amigos. Dessa forma, o ato se torna, além de saudável, mais prazeroso”.





Fonte: Nova Nutrii



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