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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Doenças respiratórias são mais comuns no outono e inverno: saiba como preveni-las



Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade orienta a população como se proteger dos fatores que desencadeiam problemas respiratórios no outono e inverno, como a gripe, que causa 40 mil internações por ano no Brasil

Com a chegada do outono, e consequentemente, das baixas temperaturas, o tempo seco e a menor dispersão dos poluentes pioram a qualidade do ar, o que por si só, já seriam fatores que irritam as mucosas respiratórias. Os grandes vilões para a saúde respiratória nas estações de baixa temperatura como o outono e o inverno são os vírus, as bactérias e as manifestações alérgicas. As informações são do Grupo de Trabalho de Doenças Respiratórias da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

“As infecções virais mais frequentes são a gripe e o resfriado, sendo causados principalmente pelos vírus influenza e rinovírus, respectivamente. No Brasil, estima-se que mais de 40.000 pessoas sejam internadas por ano por complicações da gripe e destas 4.000 resultam em óbitos”, explica Jonatas Leônio, médico de família e comunidade, membro do GT.

As infecções bacterianas mais frequentes são as amigdalites, faringites, sinusites, otites e pneumonia, sendo causadas principalmente pelas bactérias pneumococo, estreptococo, estafilococo, mycoplasma, clamídia, legionela, com maior ou menor incidência de uma ou outra, dependendo da faixa etária e fatores de risco, além de crises de exacerbações em pacientes portadores de DPOC (Enfisema e Bronquite Crônica). Já as manifestações alérgicas mais comuns são a rinite, a asma e a bronquite, não sendo estas desencadeadas por vírus ou bactérias, mas sim por ativação de reações de hipersensibilidade a alérgenos, sendo os mais frequentes destes, no inverno, as mudanças de temperatura, a baixa umidade de ar, mofo, ácaros, poeira, etc.

Apesar de não ser possível prevenir algumas formas de infecção, iniciativas simples podem reduzir a possibilidade de contágio, tais como:  boa higiene ambiental; evitar  ambientes fechados ou sem boa ventilação ; lavar as mãos frequentemente; evitar ambientes poluídos; manter uma boa higiene corporal; evitar mudanças bruscas de temperatura e ambientes com ar condicionado; evitar  bebidas muito geladas; manter uma  dieta saudável e equilibrada; usar roupas adequadas à estação; manter controle rigoroso das doenças crônicas;  manter padrões de limpeza adequados, combate à umidade, lavar agasalhos e cobertores antes de usar, evitar  deixar animais dentro de casa, retirar dos cômodos livros ou almofadas que acumulem poeira, evitar cigarro no ambiente doméstico.

Para Sonia Maria Martins, médica de família e coordenadora do GT de Doenças Respiratórias da SBMFC, um grande problema do inverno são os ambientes fechados, sem ventilação adequada e com grandes aglomerados de pessoas, o que torna combinação ideal para disseminação de patógenos causadores das infecções. “Uma situação recente, que tem causado preocupação, são os novos ônibus públicos, sem janelas para ventilação e com ar condicionado. Para prevenir agravos nestes casos é importante orientar que pessoas que tenham tosse e espirros devem cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar, além da importância da lavagem frequente das mãos e higienização adequada das mesmas”, informa.

A vacinação contra Influenza (gripe) está indicada para crianças pequenas e portadores de doenças crônicas e a vacina anti-pneumococo para idosos a cada cinco anos.
Os indivíduos com morbidade pré-existente (doenças crônicas cardiorrespiratórias e metabólicas) e idosos maiores de 65 anos, devem ser orientados a evitar fazer exercício físico de moderado a intenso em dias de baixa umidade relativa do ar. Manter hidratação adequada, exceto se restringida por orientação médica, especialmente em crianças, idosos e em indivíduos que permanecem em locais com ar condicionado.

Cuidados específicos para diagnóstico e tratamento por faixa etária
Crianças pequenas, menores de cinco anos de idade, ainda não tem o sistema imunológico bem formado, sendo mais propensas às infecções respiratórias e aos alérgenos e irritantes domiciliares. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia bacteriana é a maior causa de mortes em crianças com menos de cinco anos de idade, no mundo.

As más condições de alimentação e higiene, associadas à poluição no ar em casa, especialmente pelo hábito de fumar dos pais, são fatores predisponentes e desencadeantes. Já os idosos, frequentemente possuem outras comorbidades, tais como, doenças cardiorespiratórias, metabólicas e neoplasias que contribuem para diminuição da imunidade e o aumento das infecções respiratórias. Estas acabam desencadeando exacerbações das doenças de base, o que leva a piora da qualidade de vida, aumento da morbidade e da mortalidade.

Grupos de risco
Durante o inverno, é comum o aumento no número de casos de problemas respiratórios. A OMS estima que, por ano, a gripe cause comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Crianças, idosos, portadores de doença pulmonar, cardiopatas e imunocomprometidos são os mais afetados.

O papel do médico de família na prevenção dessas doenças
A Atenção Primária é o primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde, portanto, deve estar apta a manejar os problemas de maior frequência e relevância na comunidade. No que se refere às doenças respiratórias de inverno o médico de família e a equipe de saúde devem estar atentos a essas demandas, acolhendo os usuários, identificando e tratando as crises e exacerbações, evitando consultas, complicações e internações desnecessárias. Além de estimular e promover a orientação dos pacientes quanto a importância da vacinação e das medidas comportamentais e ambientais necessárias;

Quem é o médico de família e comunidade (MFC)?

A medicina de família e comunidade é uma especialidade médica, assim como a cardiologia, neurologia e ginecologia. O MFC é o especialista em cuidar das pessoas, da família e da comunidade no contexto da atenção primária à saúde. Ele acompanha as pessoas ao longo da vida, independentemente do gênero, idade ou possível doença, integrando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Esse profissional atua próximo aos pacientes antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e os poupando de intervenções excessivas ou desnecessárias.

É um clínico e comunicador habilidoso, pois utiliza abordagem centrada na pessoa e é capaz de resolver pelo menos 90% dos problemas de saúde, manejar sintomas inespecíficos e realizar ações preventivas. É um coordenador do cuidado, trabalha em equipe e em rede, advoga em prol da saúde dos seus pacientes e da comunidade. Atualmente há no Brasil mais de 3.200 médicos com título de especialista em medicina de família e comunidade.



No dia do Oftalmologista especialista alerta: usar óculos de sol de forma inadequada pode ocasionar catarata



Médico oftalmologista da Expo Abióptica 2017, maior evento do setor óptico da América Latina, diz que é preciso proteger os olhos dos raios UV mesmo no período do outuno/inverno para evitar catarata e outras doenças oculares

A principal causa de cegueira evitável ou curável no Brasil, e na América Latina em geral, é a catarata. A doença responde por 48% dos casos de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é de que cresça 20% ao ano com 120 mil novos casos diagnosticados anualmente.

A última Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE revela que a prevalência da catarata é 29% maior entre as brasileiras do que entre eles.  Atinge 31,9% das mulheres contra 24,6% dos homens com 60 anos ou mais.

O Dr. Leôncio Queiroz Neto, médico oftalmologista da Expo Abióptica 2017, maior feira do setor óptico da América Latina que acontece entre 24 e 27 de maio, aproveita o Dia do Oftalmologista, em 7 de maio, para alertar sobre a catarata precoce, provocada pelo uso inadequado dos óculos solares.

O oftalmologista afirma que o maior problema é o efeito cumulativo da radiação. "Não é possível perceber os efeitos do sol nos olhos imediatamente, mas a radiação degenera lentamente os tecidos do sistema. Por isso, a exposição ao sol sem proteção é um dos principais fatores que vêm contribuindo com o aparecimento precoce da catarata”, ressalta.


Outono tem radiação UV alta para os olhos

Em pleno outono, a previsão do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é de que o índice de radiação UV (ultravioleta) em todo o país vai exigir proteção para os olhos. Isso porque a recomendação da OMS é usar óculos com lentes que filtrem 100% dos raios ultravioletas quando a radiação atinge 6. O UV máximo deve superar este índice em quase todo o Brasil mesmo neste período do ano.

Os picos ficam com as regiões norte e nordeste onde deve chegar ao índice extremo de até 12. No centro-oeste a variação pode ir de 10 a 11. No sudeste de 8 a 9.  Só fica fora de perigo parte da região sul em que a radiação deve variar entre 5 e 7.


Óculos sem proteção UV é pior para os olhos

O médico da Expo Abióptica 2017 afirma que usar óculos escuros de baixa qualidade é pior do que a falta deles. Isso porque, as lentes escuras fazem com que a pupila dilate. Significa que sem filtro UV permitem a penetração de mais radiação no globo ocular. O resultado são doenças na córnea, cristalino e retina.

Para quem precisa usar óculos de grau, é possível aplicar nas lentes um filtro UV transparente que além de proteger os olhos do sol, evita danos causados pela luz azul emitida por equipamentos eletrônicos.

Outras doenças oculares

O especialista revela que a exposição por mais de seis horas à radiação solar também pode causar ceratite na córnea. Apesar de ser uma inflamação com vermelhidão e desconforto temporários, provoca a morte de células. Por isso, pode reduzir a visão.

Outra doença ocular causada pela radiação é a degeneração da retina, maior causa de cegueira irreversível, desencadeada pela oxidação das células.



quinta-feira, 4 de maio de 2017

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Congresso “Juntos Por Uma Vida Detox” reúne especialistas em cura de doenças e regeneração celular



A capital São Paulo recebe nos dias 06 e 07 de maio, uma equipe multidisciplinar de especialistas em desintoxicação, cura de doenças e saúde quântica liderada pelo chef detox internacional e especialista em medicina tradicional chinesa Elias Pereira. O evento traz uma programação diferente com propósito de alterar o paradigma vigente focado apenas em dietas para qualidade de vida. 

O Congresso “Juntos Por Uma Vida Detox” pretende ir além da orientação nutricional para se alcançar saúde física e prevenção de doenças, abrangendo outras áreas da saúde integrativa e holística com o resgate de práticas, vivências e conhecimentos de culturas ancestrais e também, baseados na área futurista e abrangente da ciência atual, a Física Quântica. 

O Congresso inclui uma extensa programação com oficinas de culinária detox gourmet, culinária “viva” ou Raw Food e sucos remineralizantes para regeneração do sistema imunológico, prática de meditação e respiração indiana, intermediando palestras com alguns dos mais renomados experts em alimentação curativa para doenças graves, qualidade de vida e saúde quântica. 

Entre os palestrantes e oficineiros internacionais, destacam-se os terapeutas Elias Pereira e sua esposa Ella Miyazawa; Catia Simionato, do Tree of Life do Brasil; e Oberom, formado em Educação Física, pós-graduado em Nutrição Humana e Saúde, escritor e professor de Yoga com especialização na Índia. 

O professor Wallace Limaa é um convidado com participação especial no Congresso “Juntos Por uma vida Detox”. Conferencista, escritor e pesquisador brasileiro da Física Quântica direcionada à Saúde, Liimaa é ganhador de diversos prêmios internacionais, dentre eles, o “Noetic Medal for Counsciousness and brain research” concedido pelo Instituto de Ciências Avançadas da Califórnia em 2009. No Brasil, é diretor do Instituto Saúde Quantum e promove anualmente o Simpósio Internacional de Saúde Quântica. 

O evento ainda conta com show musical de Marcus Santurys, e as participações dos oficineiros e palestrantes; Vera Zamarioli, Inês Telma Citelli, Daniel Assis, Inês Braconoot e  Romeu Vendramim, estudioso e especialista em desintoxicação de órgãos como intestinos, estômago, vesícula biliar e rins.
O chef Detox Elias Pereira tem 36 anos, é quiroprata, especialista em Medicina Tradicional Chinesa e hoje é uma referência internacional em desintoxicação integrativa e dietas saudáveis, especialmente relacionadas à cura do câncer e outras doenças graves. Estudou com russos e croatas mais de 300 tipos de tratamentos para reversão de doenças por meio da alimentação e mudanças em padrões de pensamentos.

A terapeuta Ella Miyazawa estudou Terapias Holísticas no Instituto Nexus. Utiliza toda sua experiência para contribuir com a transformação interior e a reconexão dos seres com sua essência por meio de uma nutrição equilibrada, oxigenação através da respiração e outras práticas.

Serão mais de 16 horas de aprendizado, interagindo diretamente com os maiores especialistas da filosofia de vida detox do Brasil.

Após o Congresso, Elias Pereira viajará para a Europa para uma turnê de 3 meses de palestras e participações em Congressos e workshops em 11 países. 





San Raphael Hotel 
Largo do Arouche 150 - centro - São Paulo - SP
Horário: 8:00h às 18:00h
Data: 06 e 07 de maio/2017








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