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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CABELO: O que só um profissional pode fazer pelos seus cachos?



Wilson Farias, integrante da dupla “Os Mestres dos Cachos” traz dicas valiosas para os cuidados com o seu hair



Cuidar de cabelos crespos e cacheados não é tarefa fácil. Por isso, ser assessorado por um bom cabeleireiro contribui para que homens e mulheres desfilem com os fios cada vez mais bonitos e saudáveis. 

Para proporcionar o melhor às suas madeixas, “Os Mestres dos Cachos”, dupla formada por especialistas que atuam no setor capilar há mais de 20 anos e com ampla experiência em cabelos étnicos, trazem dicas valiosas para você.

“Cada cabelo precisa de um tratamento diferente e por mais que a crise econômica possa interferir nos gastos, tenho certeza que muitas pessoas desperdiçam dinheiro com produtos e tratamentos errados. Também, existe a escolha errada na busca por um salão, cujo profissional pode indicar uma química desnecessária”, explica Wilson Farias.

Pensando na febre de lançamentos de produtos para cabelos crespos e cacheados, a dupla traz dicas profissionais para que o seu cabelo fique sempre bem cuidado:

Shampoos – para um cabelo fino e com raiz oleosa não se deve usar um shampoo com alto poder hidratante, pois pode ocorrer um aumento de oleosidade que resulta em quedas. Por isso, o ideal é buscar um hair stylist para indicar o produto ideal para o seu tipo de cabelo;

Máscara de hidratação – o item foi desenvolvido para os usos de home care (cuidado em casa), com o intuito de proporcionar ao consumidor um condicionamento, ou seja, revigorar os fios com agentes hidratantes. Mas, periodicamente é preciso que um profissional analise o cabelo e direcione o tratamento correto a cada situação, por exemplo: umectação para fios ressecados; nutrição com base em proteínas para aumentar o movimento; reposição de massa para madeixas porosas e reconstrução com base em aminoácidos aos cabelos porosos e elásticos;

Condicionador – além de desembaraçar e deixar o cabelo macio, o condicionador conclui o trabalho de uma hidratação, que nem sempre vai deixar o fio tão sedoso. Então, condicionar o hair conclui a hidratação das cutículas externas dos fios devido ao seu leve peso molecular;

Leave-in – existem no mínimo oito tipos de cabelos cacheados e crespos. Para atender a cada público, o mercado possui no mínimo de quatro a seis tipos de leave-in, fora os ativadores de cachos, umidificantes e emulsões emolientes.

“Todos os consumidores devem ter uma orientação profissional e ir ao menos uma vez ao mês ao salão de beleza para cuidar especificamente do seu cabelo! Existem coisas que só um profissional pode fazer pelos seus cachos”, finaliza Wilson Farias.


 

Wilson Farias - com 20 anos de carreira, ele possui formação em visagismo, tricologia e cosmetologia. Sempre atuou com cabelos crespos, cacheados e étnicos, sendo técnico de marcas internacionais como Avlon, Revlon Professional, Luster e Sumit.  É especialista em cortes femininos usando o visagismo e técnicas de finalização, além de ministrar cursos para profissionais da área e comanda o salão Etnic, na Zona Norte da Capital Paulista.

Willie Mitchel - Hair Stylist desde 1990 é dedicado ao desenvolvimento de técnicas de corte, penteados, visagismo, coloração, entre outros, aos públicos masculino e feminino. Formado em visagismo e atuante como incentivador das novas gerações nos cuidados com os fios crespos e cacheados, ministra cursos para jovens profissionais. Técnico de várias marcas, hoje atua na Zona Norte de São Paulo, no Studio W. Mitchel.

 Mestres dos Cachos

Barriga Negativa: dieta adequada é essencial para combater o acúmulo de gordura abdominal



Evitar os vilões que causam a temida barriguinha, apostar nos alimentos funcionais e fugir do sedentarismo são medidas essenciais para a boa forma e a saúde


Quando se trata de mudar algo no corpo é quase unanimidade: ter o abdômen definido ou uma barriga lisinha é um dos maiores desejos de boa parte da população. Exibir uma bela silhueta e eliminar a temida gordura localizada é um anseio cada vez mais presente, especialmente entre as brasileiras. Não é à toa que a lipoaspiração e a plástica no abdômen lideram a lista de cirurgias plásticas mais realizadas no país. O mais contraditório é que se por um lado a preocupação com a boa forma é crescente, por outro 52,5% dos brasileiros estão acima do peso de acordo com dados do Ministério da Saúde. Essa preocupação vai muito além da estética: o acúmulo de gordura nessa região do corpo é também um fator de risco para o surgimento de diversas doenças. Normalmente fruto da má alimentação e sedentarismo, mudar hábitos, reduzi-la e combate-la é extremamente benéfico não somente à boa forma, mas principalmente à saúde.

Questão de saúde

O corpo humano possui dois tipos de gordura abdominal: a visceral e a subcutânea. Ambas são significativamente nocivas à saúde, porém, o primeiro tipo é o mais preocupante. Apesar de desempenhar uma função protetora aos órgãos, quando o nível do tecido adiposo visceral está acima do normal, o risco do desenvolvimento de doenças aumenta consideravelmente: hipertensão, aumento de triglicerídeos e colesterol, resistência à insulina e alterações metabólicas como a diabetes estão relacionadas ao excesso desse tecido. Além disso, aumenta-se o risco doenças cardiovasculares. Já a gordura subcutânea, embora menos nociva, também tem seus efeitos adversos: localizada abaixo da pele, é mais visível e mais difícil de ser eliminada. Facilmente palpável, é responsável pela celulite e pelos temidos “pneuzinhos”.

Como identificar

A gordura visceral, embora também presente em mulheres, é mais comuns em homens. Responsável pelo aspecto “barriga de cerveja”, caracteriza um abdômen distendido e rígido, mesmo em indivíduos que não costumam beber. Pessoas com maior acúmulo desse tipo de gordura possuem a silhueta no formato de maçã, com maior concentração de tecido em volta do abdômen. Já a gordura subcutânea possui aparência flácida e mais aparente. Por uma questão hormonal, acomete mais as mulheres, se concentrando em regiões como culote, coxas, pernas e quadril. Neste caso, as células adiposas se multiplicam com mais facilidade e deixam a silhueta com aspecto de pera.

Distinguir a proporção de ambas requer exames laboratoriais, porém, de acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center, uma medida simples pode ajudar a identificar quando este acúmulo representa um risco à saúde: “Com uma fita métrica, pode-se medir a circunferência da cintura na região próxima ao umbigo. Se essa medida ultrapassar 102cm para homens e 88cm para mulheres é hora de ligar o sinal de alerta para o sobrepeso.”

Reflexo dos hábitos alimentares

Em ambos os casos, o excesso de gordura na região abdominal é proveniente, sobretudo, de maus hábitos alimentares. O ritmo de vida moderno e o alto consumo de produtos industrializados colabora para que o problema se agrave: a falta de equilíbrio na dieta e o sedentarismo são fatores cruciais para o aumento de peso. De acordo com Sinara, o principal problema por trás desse mal é que as pessoas consomem cada vez menos alimentos naturais e, devido a praticidade dos industrializados, acabam ingerindo quantidades enormes de sódio, conservantes, açúcares e outros inimigos da saúde. Para a nutricionista, os primeiro passo para diminuir a circunferência abdominal e dar adeus às gordurinhas é reduzir a ingestão calórica evitando os chamados “vilões da dieta”

Os vilões da boa forma

  • Carboidratos refinados: alimentos à base de farinha branca possuem alto índice glicêmico, ou seja, causam picos de glicose no organismo. Como o organismo não consegue aproveitar toda essa glicose em forma de energia, acaba estocando o excesso em forma de gordura. Alimentos como a batata inglesa, o arroz, massas e pães brancos propiciam o ganho de peso por serem carboidratos simples, rapidamente absorvidos pelo organismo;
  • Doces: além de ser um carboidrato simples de altíssimo índice glicêmico, a sacarose estimula a liberação de neurotransmissores atuantes no centro de recompensa do cérebro, responsáveis pela sensação de bem estar ao degustar uma guloseima. Justamente por isso, quando estamos deprimidos, o organismo tende a “pedir” por alimentos açucarados. O problema é que esse círculo vicioso pode levar ao excesso de consumo e desestruturar a flora intestinal, causando distensão abdominal. É importante lembrar que a glicose excedente será armazenada como gordura no organismo;
  • Refrigerantes e bebidas alcoólicas: Bebidas gasosas como refrigerantes, além de possuírem alta concentração de açúcar, causam a dilatação do volume abdominal. Já o álcool, além de irritar a mucosa estomacal causando inchaço, é rico em calorias (7 cal/grama) e aumenta liberação do cortisol – hormônio relacionado ao acúmulo de gorduras.
  • Laticínios e outros alergênicos: pessoas que sofrem de intolerância à lactose podem sofrer de distensão abdominal, inchaço e flatulências devido ao consumo de derivados do leite. Da mesma forma, celíacos podem ter dificuldade de perder peso por consumirem alimentos com glúten.
  • Produtos industrializados: de acordo com a nutricionista, alimentos industrializados são um dos maiores vilões pois podem conter muitos açúcares, sódio (que própria o inchaço), gorduras maléficas e outros elementos químicos que colocam a saúde em risco. Além disso, normalmente são enriquecidos com realçadores de sabor que estimulam o consumo além da conta;
A nutricionista complementa que alimentos que aumentam a produção de gases como repolho, couve flor e o feijão podem aumentar o volume abdominal, porém, não devem ser eliminados da dieta devido seu alto valor nutricional. Para evitar esse incômodo, o ideal é moderar seu consumo e realizar o preparo adequado – “No caso do feijão, deve-se deixar os grãos de molho por pelo menos 12 horas em água fria ou por 10 a 15 minutos em água quente para neutralizar as enzimas que causariam a fermentação no intestino.”

Os aliados do abdômen chapado

  • Fibras: Hortaliças, legumes, frutas e cereais integrais são ricos em fibras. As cascas, folhas e talos e grãos presentes nesses alimentos possuem uma estrutura complexa que exige mais trabalho do sistema digestivo para quebrar o alimento. Por retardarem o esvaziamento gástrico, prolongam a sensação de saciedade e auxiliam no controle do apetite.
  • Carboidratos complexos: de baixo índice glicêmico, esses alimentos liberam glicose de forma mais moderada, prolongando a oferta de energia e evitando a fome abrupta. Alimentos como a batata doce, a aveia, o arroz integral e o feijão nutrem o corpo e saciam por mais tempo.
  • Alimentos funcionais: Alguns alimentos merecem destaque especial pois além de nutritivos, oferecem benefícios à saúde. Para quem deseja potencializar a perda de gordura e manter a dieta sob controle, alimentos como a linhaça dourada, a chia e goji berry possuem propriedades que, além e auxiliarem no controle do apetite, aceleram o metabolismo favorecendo a lipólise (queima de gordura). Neste mesmo âmbito encontra-se o famoso Chá Verde, conhecido por suas propriedades antioxidantes e termogênicas. O uso de farinhas funcionais enriquecidas com esses alimentos torna a inclusão desses alimentos na dieta ainda mais prática.
  • Água: Sim, este item é fundamental para a boa forma! Além de ser essencial para manter as funções básicas do organismo, quando se aumenta o consumo de fibras é primordial hidratar-se bem para que elas não provoquem o efeito contrário do desejado, causando inchaço abdominal. A água possui efeito desintoxicante no organismo, auxiliando a eliminar as impurezas acumuladas que causam diversos efeitos maléficos ao corpo, dentre eles, a constipação. O ideal é que se consuma pelo menos 2 litros de água diariamente.
De acordo com Sinara, o mais importante para quem deseja reduzir a gordura abdominal é ter em mente que o corpo não emagrece exclusivamente em uma região – salvo os procedimentos cirúrgicos, nenhuma medida é capaz de reduzir a gordura localizada de forma significativa. Portanto “Seguir uma dieta hipocalórica, reduzindo a ingestão de calorias vai culminar num emagrecimento em todo o corpo, inclusive no abdômen.” Para a profissional da Nature Center, por não ser apenas uma questão estética, o desejo de reduzir a barriguinha deve ser uma decisão apoiada por outras mudanças a longo prazo que trarão muitos benefícios ao indivíduo.

Mudança de hábitos

O emagrecimento ocorre de forma sistêmica, basicamente quando consumimos menos calóricas do que gastamos diariamente. Porém, de acordo com a nutricionista, as calorias não devem ser o único ponto observado na alimentação “Emagrecer de forma saudável e definitiva envolve uma mudança de hábitos que inclui reeducação alimentar e um novo estilo de vida.” Ou seja, seguir dietas radicais não dão resultando efetivo, o ideal é investir em refeições balanceadas, regulares e ricas em alimentos naturais “Seguir uma alimentação de qualidade, além de manter o corpo nutrido, beneficia o controle do apetite – que é tão importante numa dieta de emagrecimento. Justamente por isso, comer a cada 3 horas é fundamental, para que o indivíduo não sinta fome repentina e acabe exagerando no prato.”

Fuja do sedentarismo

Outro ponto indispensável para conquistar o abdômen sequinho é investir na atividade física. Ainda que a alimentação seja um ponto chave, os exercícios podem acelerar a perda de gordura e aumentar o tônus muscular, dando uma aparência mais bonita à região. Além disso, sair do sedentarismo é essencial para reduzir o risco de doenças e fortalecer o organismo. Contudo, engana-se quem imagina que o ideal seja fazer longas séries de abdominal – ainda que exercícios musculares desse tipo sejam importantes para fortalecer os tecidos, os exercícios aeróbicos são os mais potentes para queima de gordura, além de fortalecerem o aparelho cardiovascular. Porém é importante lembrar: tanto para mudanças na dieta quanto para a realização de atividades físicas, busque sempre auxílio de um profissional de saúde.



Fonte: Nature Center



HAIR STYLIST DA ALDEIA BELEZA ENSINA COMO CUIDAR DE CABELOS CACHEADOS



Cabelos crespos é sucesso entre as clientes do salão


Um dos salões de beleza mais badalados da Rua Augusta, o Aldeia Beleza, faz de tudo para agradar suas clientes. Cerca de 50% da população brasileira possui cabelos cacheados, sendo que só 15% alisam ou relaxam os fios. Com isto, o Hair Stylist da Aldeia Beleza, Tony Turbante, que cuida apenas de fios crespos, dá dicas para as clientes em como manter os fios sempre hidratados, com brilho e movimento.

Cabelos cacheados necessitam de alguns rituais para mantê-los saudáveis, pois é um tipo de cabelo mais sofisticado que não aceita qualquer produto. Com isto, necessita de opções variadas e diferentes propostas. Por exemplo, o cabelo natural demanda produtos mais leves, desde o shampoo ao leave-in, assim evita acúmulo de umectante e não deixa o cabelo pesado.

Já aderir as técnicas de No/Low Poo (condicionador para limpar e shampoo com baixa espuma), são ótimas escolhas para preservar a hidratação diária, intercalando entre um e o outro. Além destas, existem outras opções como o mousse que se não for destinado a modelar cachos, pode ser uma cilada, pois deixa os fios duros, pesados e ao suar ele derrete e fica com aspecto melado. Para melhor resultado, deve ser passado no cabelo seco, assim modela e fortalece.

“O segredo do cabelo cacheado é preservarmos sua originalidade, respeitar a hidratação natural e evitar produtos que contenham petrolatos, parabenos e persulfato que em longo prazo podem entupir os folículos pilosos e trazer resultados enganosos ao prometido. Já o cabelo mais poroso, grosso e com histórico químico é bom optar por produtos mais consistentes, hidratantes e óleos essenciais”, afirma Tony Turbante, Hair Stylist da Aldeia Beleza.

Para as mulheres que gostam de volume a dica é passar pouco produto, mas distribuir bem e abusar na secagem fazendo rolinhos com o dedo ou no difusor. Entretanto, para quem não gosta de volume é melhor optar em deixar o cabelo secar naturalmente, usando produtos mais hidratantes e densos. Um ponto decisivo é a escolha certa do corte, nele é possível resolver boa parte dos problemas de textura, volume, comprimento e pontas duplas.

Além destas dicas já citadas, existem os finalizadores, mas é preciso dar preferência aos que são de tratamento, como creme sem enxague em forma de máscara. Para aquelas que preferem um processo mais caseiro, pode finalizar com gel de linhaça que também modela e combate o frizz, assim como pode hidratar os fios com abacate, mel e óleo de azeite extra virgem.

Os cabelos que estão em fase de transição do alisado para o cabelo natural cacheado, têm que cortar em menor tempo, já projetando corte com leveza e assimetria para o cacho se conectar ao cabelo. A escolha dos produtos tem quem ser com maior fixação, estimulando uma filtragem de mecha a mecha, com o dedo e massageando no sentido do crescimento para fora, assim estimula a memória do cabelo cacheado. Para todo tipo de cacho existe uma solução, basta seguir as dicas e fazer um corte que valorize sua autoestima.

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