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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Saiba por que o inverno pode aumentar o risco da pré-eclâmpsia




Os dias frios aumentam os casos de hipertensão e isso pode ser ainda mais prejudicial para as gestantes

O frio característico do inverno pode trazer mais problemas do que gripes e resfriados. No caso das mulheres grávidas é preciso redobrar os cuidados, pois com a temperatura mais baixa é comum o aumento da pressão arterial por conta da contração dos vasos sanguíneos para conservar o calor no corpo. E a consequência disso para as gestantes é o aumento da probabilidade de pré-eclâmpsia, doença que eleva a pressão durante a gestação e pode trazer danos graves à mãe e ao bebê. 

A doença não possui uma causa específica, mas há diversos fatores que tentam explicar o seu aparecimento. A hipótese mais discutida pela medicina envolve fatores maternos e placentários e a principal teoria é uma anomalia no desenvolvimento dos vasos sanguíneos da placenta no início da gestação, que faz com que haja diminuição do fluxo sanguíneo placentário que causa a liberação de fatores antiangiogênicos e outras substâncias na circulação materna, que acabam resultando em hipertensão. 

Por se tratar de uma complicação grave, é preciso tomar muitos cuidados, como explica o ginecologista Mario Macoto, do Hospital e Maternidade Santa Joana. “A gravidade da doença é influenciada pelos fatores maternos e específicos da gravidez, mas fatores paternos e ambientais também podem estar relacionados”.  

A doença ocorre em cerca de 7% das gestações, sendo mais comuns em casos de gravidez múltipla, adolescentes e mulheres com mais de 40 anos. A maior parte dos casos de pré-eclâmpsia se manifestam na segunda metade da gestação, a partir da 20ª semana, e é uma ameaça para o feto, pois pode diminuir o fluxo de sangue para a placenta, que é responsável pelo transporte de oxigênio e de nutrientes. 

É importante ter muita atenção, já que o aumento da pressão leva a uma alteração do fluxo de sangue útero-placentário podendo ocorrer a restrição do crescimento fetal e alteração da vitalidade, sendo necessário, muitas vezes, antecipar o parto. Assim como, há o risco de ocorrer o descolamento prematuro da placenta, que é uma emergência obstétrica com indicação de parto imediato. 

São diversos os fatores de risco que podem ocasionar a pré-eclâmpsia ou DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gravidez) como uma primeira gravidez, hipertensão crônica, diabetes mellitus – decorrente do aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue - obesidade, gravidez múltipla, neoplasia trofoblástica gestacional, doenças do colágeno, problemas renais e antecedente pessoal de pré-eclâmpsia em gestação anterior ou familiar (mãe ou irmãs). 

Para não correr riscos, toda mulher deve ter consciência de que o momento da gravidez, além de especial, demanda muitos cuidados. Desta forma, é indispensável o acompanhamento pré-natal regular, como explica o dr. Macoto. “Para evitar o surgimento da doença grave, o principal é fazer um bom pré-natal para garantir que a mãe e o bebê estejam bem, e em presença de ganho de peso súbito, inchaço principalmente de mãos e rosto, procurar imediatamente o seu médico. As futuras mamães devem praticar atividade física moderada, como caminhar trinta minutos três vezes por semana, além de beber bastante água diariamente, por exemplo.”

Ainda com todos esses cuidados, os casos mais graves de pré-eclâmpsia necessitam de internação imediata, para isso, o diagnóstico precoce é essencial. Deste modo, o Hospital e Maternidade Santa Joana instituiu o protocolo DHEG para aumentar o controle da doença que é a maior causa de mortalidade materna no país.  

Assim, uma equipe multidisciplinar composta por médicos e enfermeiras que realizam um atendimento baseado em rigorosos critérios clínicos garante mais segurança à gestante. No protocolo DHEG, se forem identificados parâmetros de risco, a gestante é encaminhada para a UTI, para coleta de exames, avaliação fetal, monitorização clínica e tratamento. Nos casos graves, a internação é necessária para controle pressórico com medicação hipotensora, avaliação diária da vitalidade fetal e exames laboratoriais para seguimento da condição clínica materna, sendo muitas vezes necessária a antecipação do parto. “O principal objetivo do protocolo é evitar a eclampsia, diminuir a prematuridade extrema e a morbidade materno-fetal, tudo isso mediante a padronização do atendimento de uma condição obstétrica”, esclarece o dr. Macoto.  

O médico ainda explica que sendo identificado uma pré-eclâmpsia leve, o tratamento pode ser feito sem internação. ‘’Nesses casos, a indicação é a diminuição do estresse, fracionamento da alimentação com cuidado na ingestão de sódio e carboidratos, controle no ganho de peso, atividade física moderada, uso eventual de medicação hipotensora e avaliação fetal quinzenal’’, conta o especialista.
Se não tratados, os casos graves podem evoluir para a eclampsia – quando ocorre a convulsão - sendo necessário o tratamento e estabilização do quadro materno e avaliação da vitalidade fetal para indicar o parto. 

 Futura mamãe, conheça os sintomas e fique atenta:
        Inchaço, principalmente de mãos e rosto
      Ganho súbito de peso
      Dor de cabeça
      Distúrbio visual
      Dor de estômago
      Desconforto respiratório
      Mal estar
      Na eclampsia, além destes sintomas, ocorre a convulsão
*Faça o pré-natal direitinho e, sentindo os sintomas acima, procure um pronto atendimento.


Grupo Santa Joana

Dúvidas sobre lentes de contato? Iremos esclarecer T-O-D-A-S



 Para quem deseja usá-las pela primeira vez, os questionamentos são muitos

Se você precisa de correção visual, provavelmente já teve dúvidas sobre lentes de contato. Se está querendo usar pela primeira vez, então, essas dúvidas são ainda maiores, não é mesmo? Questões sobre manutenção, tempo de uso, se são todas iguais, se podem ser associadas a maquiagem, etc.  

Para esclarecer, a Dra. Liane Touma Falci, oftalmologista e gerente médica da Johnson & Johnson Vision Care, fabricante das lentes de contato ACUVUE®, respondeu algumas das principais perguntas sobre as lentes de contato.

1.      A partir de quando posso começar a usar?
            Não há uma idade mínima ou máxima para o início do uso de lentes de contato. Muitas crianças e adolescentes as usam, sempre com autorização e supervisão dos pais e a indicação do oftalmologista. Você precisa, claro, estar ciente das suas responsabilidades ao cuidar delas, manuseando-as, higienizando-as e trocando-as corretamente. 

2.      Lentes são confortáveis mesmo?
            Sim, atualmente as lentes de contato trazem tecnologias que permitem um maior conforto durante todo o tempo de uso. As inovações em materiais e tecnologias permitem, por exemplo, um menor atrito com as pálpebras durante o piscar, proporcionando um maior conforto ao usuário. Há também inovações em desenhos, que oferecem uma maior estabilidade visual.

3.      Todas as lentes são iguais?
Não. Existem lentes de contato, por exemplo, rígidas ou gelatinosas. Dentro da categoria das lentes de contato gelatinosas, temos diferentes materiais, esquemas de descarte e modalidades de uso. Cada pessoa tem uma necessidade de correção visual e um estilo de vida diferente, por isso, é importante consultar o oftalmologista para que ele recomende a lente de contato mais adequada para você. 

4.      É muito difícil de limpar?
            De forma alguma! É claro que as lentes de contato exigem responsabilidade no seu processo de limpeza e manutenção, visando a saúde ocular, mas é muito fácil. Veja o passo-a-passo:

1. Lave bem as mãos e seque-as com uma toalha que não solte fiapos;

2. Retire a lente de contato de um olho e coloque-a na palma de sua mão;

3. Derrame a solução multipropósito prescrita pelo seu oftalmologista sobre a lente, cobrindo-a com esta solução;

4. Friccione bem as superfícies interna e externa da lente;

5. Enxague-a com a solução multipropósito;

6. Coloque a lente de contato no estojinho e cubra-a com a solução multipropósito;
7. Feche o estojinho e repita os passos com a lente do outro olho.

5.      Por quanto tempo posso usá-las? 1 dia? 30 dias? 1 ano? Quanto quiser?
            Os especialistas têm indicado, cada vez mais, as lentes de contato de descarte diário como as mais seguras para os pacientes. Elas dispensam os cuidados com a manutenção. Não é necessário higienizá-las e guardá-las para usar no dia seguinte. Basta lavar e secar bem as mãos antes de manipular a lente de contato, tirar a lente da embalagem individual e estéril (blister), usar durante todo o dia e, ao final dele, removê-la dos olhos e jogá-la no lixo. No dia seguinte, é só repetir o procedimento, com o benefício de ter uma lente nova e estéril a cada dia.

Para as lentes de contato de troca programada, o tempo para a troca depende do tipo de lente de contato, do modelo, da marca e das condições individuais de cada olho. Você nunca deve usar as lentes por um período maior do que aquele indicado pelo fabricante. Como regra geral, o prazo de troca recomendado representa o período entre o dia em que você abriu o blister e o dia em que você deve descartá-la, e não o número de dias de uso. Isso quer dizer que, após aberta a embalagem, mesmo os dias em que você não utiliza as lentes de contato são contabilizados. E seu oftalmologista pode recomendar que você utilize cada par por um tempo ainda menor do que o recomendado pelo fabricante.

6.      Posso usar lentes com maquiagem?
            Claro que sim! O importante é saber como. Deve-se, primeiro, colocar as lentes de contato ANTES de usar qualquer tipo de maquiagem ou creme nas mãos e no rosto. Somente inicie o processo da maquiagem com as lentes de contato colocadas, bem posicionadas e confortáveis. No final do dia, você deve remover as lentes de contato ANTES de limpar a maquiagem.

7.      E se eu quiser usar óculos algum dia, pode? Os dois devem ter o mesmo grau?
            Fique à vontade! O uso combinado e alternado dos óculos e das lentes de contato é recomendado por especialistas, pois eles são complementares. O grau das lentes de contato nem sempre é o mesmo dos óculos. Isso acontece porque as lentes são colocadas diretamente na superfície do olho (córnea), e os óculos se posicionam mais afastados dos olhos. Essa diferença de posicionamento exige, em alguns casos, um ajuste do poder das lentes de contato, ora para mais, ora para menos. Você deve, sempre, seguir as recomendações do seu oftalmologista. 

8.      Posso dormir com as lentes de contato?
Não é aconselhável dormir com as lentes de contato. Atualmente elas são desenvolvidas com alta tecnologia em materiais e formatos e isto permite uma maior passagem de oxigênio através da lente. Porém, quando os olhos estão fechados, essa oxigenação naturalmente diminui, e também ocorre um aumento da temperatura da superfície ocular, o que poderia explicar um maior índice de infecções oculares em usuários que dormem com as lentes. 

9.      Lentes só corrigem miopia?
Não. Atualmente as lentes de contato podem corrigir não só miopia, como também hipermetropia, astigmatismo (combinado ou não com miopia e hipermetropia) e presbiopia (a popular “vista cansada”). 

10.  Posso praticar esportes com ela?
Pode. De um modo geral, as lentes de contato gelatinosas são consideradas, pelos especialistas, a primeira opção para as pessoas que praticam esportes. Elas trazem vários benefícios para os usuários: liberdade de movimento, não se deslocam durante o exercício, não embaçam, não há risco de quebra durante choques (que são naturais em esportes de contato) e proporcionam um melhor campo de visão periférica em relação aos óculos. Para determinar se as lentes de contato são uma opção para a sua prática de esportes, consulte sempre um oftalmologista, que vai avaliar seus olhos e recomendar a lente mais adequada para você.

Informações importantes para os usuários de lentes de contato
O uso de lentes de contato deve ser acompanhado regularmente por um oftalmologista. Siga a programação de uso e de troca e as instruções sobre a lente, fornecidas pelo fabricante, e os cuidados extras fornecidos pelo oftalmologista. Não use lentes de contato se tiver infecção ocular ou desconforto, lacrimejamento excessivo, alterações da visão, vermelhidão ou outros problemas oculares. Se um desses problemas ocorrer, entre em contato com seu oftalmologista imediatamente. 

Você nunca deve compartilhar as lentes de contato com outras pessoas. Para obter mais informações sobre uso, cuidados e segurança apropriados, consulte o guia de instruções ao usuário (fornecido com o produto), ou fale com seu oftalmologista, ou telefone para a Central de Relacionamento com o Consumidor (0800 762 54 24) ou visite a página acuvue.com.br.



Johnson & Johnson Vision Care - www.acuvue.com.br.


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