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sexta-feira, 4 de março de 2016

Teatro Humboldt abre espaço para apresentação de novos artistas





O Teatro Humboldt, localizado em Interlagos (SP) e com uma acústica que está entre as cinco melhores do Brasil, realizará, a partir de março, a “Sexta de Cultura”, programação anual com apresentações de diversos espetáculos como dança, teatro, shows de música, artes visuais, entre outros. Com o objetivo de divulgar novos talentos e artistas independentes, o Teatro abrirá espaço para a apresentação de diversos espetáculos. Aqueles que desejarem apresentar seu projeto podem entrar em contato pelos telefones 5686-4055/5686-4741 ou pelo e-mail sandra.storino@humboldt.com.br e falar com Sandra Storino.

Os espetáculos da “Sexta de Cultura” acontecerão às sextas-feiras, a partir das 20h. O Teatro Humboldt está localizado na Avenida Engenheiro Alberto Kuhlmann, 525, em Interlagos, disponibiliza acesso a portadores de necessidades especiais e o estacionamento é gratuito. Oferece sala para tradução simultânea, camarins, sala de ensaio, chapelaria, bilheteria, foyer e ar condicionado central. Além disso, o palco tem 96 metros quadrados, piso flutuante e um sistema de iluminação, som e projeção profissional.

Sobre o Teatro Humboldt
O Teatro Humboldt foi inaugurado em 2003 nas dependências do Colégio Humboldt, no bairro de Interlagos, em São Paulo, sendo utilizado para atividades pedagógicas com os alunos da instituição e apresentações que também são abertas à comunidade. Conta com modernas instalações cênicas, 432 lugares e uma acústica que está entre as cinco melhores do Brasil. O espaço já recebeu grupos como o Coral da Universidade de Viena, Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, Hélio Ziskind, Grupo Triii, Emmanuele Baldini, Capela, Augusto Moralez, o espetáculo “Uma Luz Cor de Luar” e muitos outros.

The Lancet: Impacto das mudanças climáticas sobre a produção de alimentos poderá causar mais de 500.000 óbitos adicionais até 2050





·        Até 2050, a redução do consumo de frutas e verduras poderá causar duas vezes mais óbitos que a desnutrição
·        Estima-se que três quartos de todos os óbitos relacionados aos efeitos do clima na produção de alimentos ocorrerão na China e na Índia

As mudanças climáticas poderão matar mais de 500.000 adultos até 2050 no mundo inteiro devido a mudanças nas dietas e no peso corporal causadas pela redução da produtividade de culturas agrícolas, segundo novas estimativas publicadas pela revista The Lancet. As pesquisas são as mais fortes evidências até agora de que as mudanças climáticas poderão prejudicar a produção de alimentos e a saúde no mundo inteiro.

A modelagem foi liderada pelo Dr. Marco Springmann do Programa Oxford Martin sobre o Futuro dos Alimentos, realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. O estudo é a primeira iniciativa desse tipo para avaliar o impacto das mudanças climáticas sobre a composição da alimentação e o peso corporal, assim como estimar o número de óbitos que causarão em 155 países até 2050.

“Muitas pesquisas estão analisando a segurança alimentar, mas poucas vêm estudando de forma mais geral os efeitos da produção agrícola sobre a saúde”, explicou Marco Springmann. “Mudanças na disponibilidade e no consumo também influenciam fatores de risco relacionados à dieta e ao peso corporal, tais como baixo consumo de frutas e verduras, consumo elevado de carne vermelha e ganho de peso corporal. Todos esses fatores aumentam a incidência de doenças não-transmissíveis como doenças cardíacas, acidente vascular e câncer, além dos óbitos causados por essas doenças.”[1]

“Nossos resultados mostraram que basta reduzir um pouco a quantidade de alimento disponível por pessoa para modificar o conteúdo energético e a composição das dietas, e essas mudanças produzem grande impacto sobre a saúde”, acrescentou o Dr. Marco Springmann. [1]

O estudo revelou que, se não forem tomadas medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, as mudanças climáticas poderão reduzir as projeções de disponibilidade de alimentos até 2050 e diminuir a disponibilidade de alimentos por pessoa em média em 3,2% (99 kcal por dia), o consumo de frutas e verduras em 4,0% (14,9 g por dia) e o de carne vermelha em 0,7% (0,5 g por dia).

Os resultados indicam que, em conjunto, essas mudanças poderão causar um excesso de cerca de 529.000 óbitos até 2050 em comparação com um futuro sem mudança climática. Se o clima não mudasse, a maior disponibilidade e consumo de alimentos poderiam prevenir 1,9 milhão de óbitos.

Os países mais afetados provavelmente serão de renda baixa ou média, em especial na região do Pacífico Ocidental (264.000 óbitos) e no Sudeste Asiático (164.000), sendo que quase três quartos desses óbitos deverão ocorrer na China (248000) e na Índia (136000). Em proporção per capita, a Grécia (124 óbitos por milhão de pessoas) e a Itália (89 óbitos por milhão de pessoas) também deverão ser bastante afetadas. [2]

O Dr. Marco Springmann e seus colaboradoras usaram um modelo de economia agrícola com dados sobre a evolução das emissões, repercussões socioeconômicas e possíveis respostas do clima para avaliar os efeitos sobre a produção, o consumo e o comércio global de alimentos até 2050. Os autores calcularam o excedente de óbitos ligado a mudanças na dieta e no peso corporal usando um cenário de evolução intermediário escolhido entre quatro cenários diferentes de mudanças climáticas (dois cenários de emissões elevadas, dois de emissões médias e um de emissões baixas), que foram comparados com um mundo sem mudanças climáticas (box da página 4).

O modelo previu que a redução do consumo de frutas e verduras poderá levar a 534.000 óbitos relacionados ao clima, superando enormemente os benefícios de saúde da redução do consumo de carne vermelha (29.000 óbitos evitados) (figura 2, página 6) [2].

Os maiores impactos das mudanças do consumo relacionados ao consumo de frutas e vegetais provavelmente afetarão todos os países de alta renda, causando 58% de todas as mudanças na mortalidade, assim como países de renda média e baixa no Pacífico Ocidental (74%), Europa (60%) e Mediterrâneo Oriental (42%). O Sudeste Asiático e a África são as regiões com mais óbitos de adultos relacionadas a baixo peso corporal e serão responsáveis por, respectivamente, 47% e 49% de toda a variação dos óbitos até 2050 [2].

A mudança climática produzirá alguns efeitos positivos. Muitos óbitos relacionados ao clima serão compensados por uma redução da obesidade (Figura 2). Entretanto, a redução em cerca de 260.000 óbitos por obesidade no mundo inteiro até 2050 será contrabalançada pela menor disponibilidade de calorias e aumento do número de óbitos causado por pessoas com baixo peso corporal (266.000 mais óbitos).

Segundo os autores, também é importante destacar que o corte de emissões pode produzir benefícios significativos para a saúde, reduzindo o número de óbitos relacionados ao clima em 29-71%, dependendo da intensidade das intervenções. Por exemplo, em um cenário de emissões médias (aumento da média global de temperatura do ar na superfície de 1,3-1,4°C em 2046–65 em comparação com 1986–2005), os óbitos relacionados à dieta e ao peso corporal seriam cerca de um terço (30%) menores que no cenário de pior caso (emissões elevadas).

Segundo o Dr. Marco Springmann: “As mudanças climáticas provavelmente terão graves efeitos negativos sobre a mortalidade futura, mesmo nos cenários mais otimistas. As iniciativas de adaptação precisam ser expandidas rapidamente. Programas de saúde pública de prevenção e tratamento de fatores de risco relacionados à dieta e ao peso corporal, tais como aumento do consumo de frutas e verduras, devem ser reforçados prioritariamente para ajudar a reduzir os efeitos do clima sobre a saúde.”[1]

Comentando sobre as implicações do estudo, Alistair Woodward da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e John Porter, da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, escreveram: “Marco Springmann e seus colaboradores moveram o debate sobre o clima e a alimentação em uma direção necessária ao destacar a segurança alimentar e nutricional. Entretanto, uma enorme quantidade de questões relevantes para políticas nessa área ainda precisam ser examinadas. A análise das consequências das mudanças climáticas apenas nos próximos 30 a 40 anos pode se justificar devido a preocupações com a qualidade dos dados e a estabilidade dos modelos, mas talvez subestime a magnitude dos riscos futuros e, assim, não demonstrem a importância de medidas que precisamos tomar hoje para reduzir os efeitos e nos adaptar às mudanças climáticas.”

DICAS - Mitos e Verdade sobre o preparo de um bom hambúrguer




Chef Renato Consollaro desvenda mitos e lista 05 dicas para fazer o hambúrguer perfeito em casa

O hambúrguer é uma das receitas mais reproduzidas em todo mundo. Seja fast Food ou slow Food, servido na versão mini ou na tradicional, é uma opção de lanche para todas as horas. Mas, qual a proporção ideal entre carne e gordura? É verdade que usar carne de segunda faz o lanche ficar mais gostoso? E se eu não tenho chapa em casa, posso fazer na frigideira?
O chef Renato Consollaro faz dezenas de hambúrgueres diariamente para abastecer o Food truck Quitinete na Rua e dá algumas dicas para transformar um simples hambúrguer caseiro em um lanche digno de hamburgueria gourmet.

1 – Carne e gordura na medida certa!
A gordura vai conferir suculência e mais sabor à carne. Mas é preciso ter cuidado para não fazer hambúrgueres muito pesados, por isso, saiba que a proporção de gordura está relacionada ao ponto de cocção que será servida a carne (bem passado, ao ponto, mau passado). O ideal é partir de cortes magros como base e acrescentar corte com mais gordura. Se o hambúrguer for servido entre ponto mau até ao ponto (vermelhinha por dentro), a proporção de 70% de carne e 30% gordura será ideal. Se for servido bem passado, o ideal é 60% para 40%.

2 – Carne de primeira x carne de segunda
Usar cortes caros para fazer hambúrgueres não é uma boa opção e sim desperdício de dinheiro. Corte provenientes dos músculos que trabalham bastante como acém e paleta tem bastante mioglobina, que confere o sabor acentuado de “carne” e cor vermelha intensa. Cada corte trará sua própria nuância de sabor e textura e podem ser combinados ao gosto de cada um.
O importante é ter certeza da qualidade e procedência da carne que está comprando, que deve ser de animais sadios e maduros e usar a porcentagem correta de gordura.

3 – Chapa quente
A superfície do hambúrguer começa a dourar a partir de 121ºC. No calor da chapa, grelha ou frigideira, a proteína e açúcares do alimento reagem entre si formando uma estrutura instável que se transforma e centenas de compostos de sabor que faz a carne ficar mais saborosa, caramelizada e dourada. Quanto maior o calor, mais intensa será a reação que carameliza e mais complexo será o sabor.

4 – Tempere a carne no momento certo
Não importa quanto cuidadoso você seja escolhendo o seu blend, sem sal e pimenta fresca seu hambúrguer nunca ficará bom o suficiente. Nunca salgue a carne antes do disco de hambúrguer estar feito. O sal reage com a proteína do músculo, dissolvendo-a e deixando a carne com textura pesada e sem suculência. Salgue a carne por igual, segundos antes de ir para o fogo.

5 – Truques finais
- Se possível, grelhe seu hambúrguer em chapas, panelas de ferro ou inox. O ideal seria usar grelha e carvão, pois trazem um sabor defumado extra à carne.
- Não manipule, ou amasse muito a carne moída. Isso faz com que as moléculas de proteína e gordura se misturem, deixando o hambúrguer compacto e duro, perdendo macies e suculência.
- Não acrescente nada à carne além de sal e pimenta. Senão de hambúrguer passa a ser bolo de carne.

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