Pesquisar no Blog

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Especialista dá 5 dicas para superar o aperto das contas de inicio do ano





 Muitas pessoas falam que é só depois do carnaval que o ano começa. Pois é, a folia vai embora e começam as preocupações novamente! E uma delas é o desespero para sanar as dívidas da melhor maneira possível. Além do IPTU, IPVA, as matrículas escolares, cartão de crédito, viagens, somam-se também os gastos do natal e do réveillon no orçamento.
Segundo Fábio Yamamoto, sócio da Tiex, empresa de consultoria e gestão corporativa, os brasileiros já sabem que inicio do ano é o período onde se concentram as contas mais pesadas. “Mesmo sabendo que o orçamento vai ficar apertado, a maioria não tem o costume de se programar para essas despesas”, explica.
Mas não há motivo para pânico! Com um pouquinho de planejamento e disciplina é possível passar por esse período sem sufoco. Veja abaixo cinco dicas do especialista para superar o aperto das contas de inicio do ano e se planejar para os próximos anos. 

1.    Reservar recursos
Planejar-se para o aumento das despesas nesse período do ano é essencial. E um jeito fácil de fazer isso é ir acumulando reservas durante o ano.  Para isso, é preciso fazer uma estimativa da quantidade necessária para honrar estes compromissos, e tentar reservar recursos todo mês. É muito importante estabelecer uma meta para que gastos supérfluos não interfiram nesta “poupança”.
Esta dica também vale para qualquer gasto excessivo que se pretenda fazer. “Planejar é o caminho mais curto para atingir qualquer meta”, afirma Yamamoto. 

2.    Parcelar os pagamentos
Muita gente vê com negatividade o parcelamento de despesas e a contratação de empréstimos ou financiamentos, mas o endividamento não deve ser encarado como um vilão. Desde que seja feito com uma avaliação criteriosa, não há porque temer o endividamento.
No caso das empresas, o retorno obtido ou o custo evitado com o investimento e/ou aplicação efetuada dos recursos captados devem ser superiores ao custo do endividamento. Já no caso das pessoas físicas, essa conta não é tão simples, mas as premissas são similares, por exemplo, contratar um empréstimo para evitar pagamento de juros do cartão de crédito ou do cheque especial é sempre mais vantajoso. Mas cuidado, sempre se pergunte: “será possível eu honrar o pagamento das prestações de um empréstimo?” 

3.    Postergar os gastos
Sabe aquela promoção imperdível? Ou até mesmo aquela viagem maravilhosa? Tudo isso pode ser adiado! Exceto se você se planejou para efetuar tais gastos, nesta época do ano a hora é de controle e economia.
“Avaliar os gastos atuais e evitar compras desnecessárias, não só ajudará neste início de ano estressante, mas trará uma economia permanente, possibilitando, no futuro, aquela viagem dos sonhos”, continua. 

4.    Priorizar
Saber diferenciar os gastos inevitáveis, daqueles não tão urgentes é muito importante. Priorize sempre os gastos essenciais. Lembrando que pesquisas de preço podem e devem ser feitas.
Também é importante saber qual a melhor forma de pagamento para o seu bolso. Por exemplo, apesar de ser interessante pagar o IPVA e o IPTU em uma única parcela, devido à vantagem dos descontos concedidos, “zerar” as contas pagando a vista pode ser muito perigoso, uma vez que podem surgir imprevistos.  
Por isso vale refletir bastante antes de escolher a forma de pagamento. O cartão de crédito com pagamento do mínimo ou parcelado deve sempre ser evitado graças às multas abusivas. Esse, na verdade, é o principal fator de descontrole financeiro das famílias brasileiras!  

5.    Aproveitar
Sobrou dinheiro? Viaje! Curta as férias e aproveite!  Caso não tenha sobrado muito é possível divertir-se com programas baratos ou até gratuitos: um piquenique no parque, uma visita aos museus da cidade, um cineminha... Use sua imaginação e não se esqueça de planejar-se para o próximo ano.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Conta de luz: a bandeira rosa, a laranja e a verde-musgo




Apertem os cintos: a loucura voltou ao setor elétrico. Após uma redução de 20% em 2013 e de um aumento de mais de 100% em vários estados entre 2014 e 2015, as bandeiras tarifárias passaram a ser notícia nos jornais da noite.  Todo fim de mês é a mesma coisa: a ANEEL informa à mídia se, no mês seguinte, a bandeira será verde, amarela ou vermelha – em alusão aos sinais de trânsito tão conhecidos por todos.
Esta metodologia começou no ano passado (após ter sido estrategicamente adiada por causa das eleições presidenciais), e estava começando a ser compreendida pelo cidadão. Fácil: bandeira vermelha, pare! Há algo de errado (os reservatórios estão vazios!) e precisamos economizar energia elétrica. Bandeira amarela, estamos mais ou menos; e bandeira verde, podemos consumir normalmente. Como infelizmente é muito difícil que esta consciência seja despertada por pura civilidade, cada bandeira tem um preço: nas cores vermelha e amarela, há uma penalidade (maior ou menor), em forma de sobrepreço da energia. Já na verde não há sobrepreço, e o consumidor paga o valor regular em sua conta mensal.
Para que esta lógica faça sentido, é preciso que estes valores sejam conhecidos por todos, e que esta penalidade esteja internalizada em cada residência brasileira. A esposa pegaria no pé do marido que deixasse as luzes ligadas da sala, e o troco viria na hora que ela fosse secar o cabelo. Por quê? Porque ambos saberiam que o valor do kilowatt-hora aumentaria em “X” reais. No entanto, desde que este mecanismo foi criado, há apenas 1 ano, o valor da bandeira vermelha já foi de R$5,50 (para cada 100 kWh), passou para R$4,50 em agosto passado e, agora, inventaram uma bandeira “rosa” (acabando com a lógica de tão fácil compreensão dos sinais de trânsito!) valendo R$3,50. A bandeira amarela passou de R$2,50 para R$1,50. É muito complicado explicar à maior parte da população que ela precisa economizar, e que caso contrário ela pagará mais pelo consumo, se ela não souber quanto será este sobrepreço.
É como dizer que estacionar em local proibido pode render ao infrator uma multa verde, amarela, vermelha, cor-de-rosa, laranja, verde-musgo, violeta ou azul-turquesa, dependendo do humor do guarda. Parece que a ANEEL ainda não aprendeu que pior do que uma regra ruim é uma regra que muda a toda hora: uma regra ruim, com o tempo, acaba sendo compreendida e as pessoas de adaptam a ela. Agora, uma regra “camaleão”, que cada dia tem uma cor, um preço e uma forma de aplicação, só confunde em vez de ajudar. Com este sinal quebrado, é de se esperar muitos acidentes neste cruzamento.
Diogo Mac Cord de Faria - engenheiro mecânico, doutorando pela Politécnica/USP e especialista em infraestrutura pela universidade de Harvard. É sócio de regulação econômica de serviços públicos da consultoria LMDM e coordenador do MBA do Setor Elétrico do ISAE/FGV, de Curitiba (PR).

Seis dicas para cuidar do seu pet no verão






Durante a estação mais quente do ano, muitos pets se sentem incomodados pelas altas temperaturas. Por isso, devemos tomar alguns cuidados especiais para manter a saúde desses animais em dia. Preparei seis dicas simples que irão garantir o bem estar do seu pet nesse verão:

Hidratação é essencial – por mais que pareça óbvio, sempre vale a pena lembrar. Nessa estação é comum os animais, principalmente os mais peludos, ficarem bem desidratados. Para garantir que isso não aconteça, uma ideia interessante é facilitar esse contato espalhando várias vasilhas de água pela casa, assim ele poderá se hidratar sem fazer muito esforço. O ideal é manter a água sempre fresca e limpa, mas se você ficar fora por muito tempo faça a troca ao menos duas vezes por dia e mantenha os potes na sombra. Se você ainda quiser dar um mimo ao seu animal, pode variar com uma água de coco bem geladinha!

Evite passeios nos horários mais quentes – outro cuidado importante é evitar passear com seu animal entre 10h e 17h. Mesmo fora desse período, dê preferência aos locais com árvores, sombra, piso frio ou grama. Se não for possível, verifique se a temperatura do asfalto está suportável. Para saber, faça o teste colocando sua mão no chão por 20 segundos. As patas dos pets são muito sensíveis e poderão esquentar rapidamente caso a superfície esteja quente e, em casos mais graves, esse contato pode gerar queimaduras. Lembre-se também de levar uma garrafinha com água fresca e verificar se o animal está salivando muito, se isso acontecer procure resfria-lo com água nas patinhas e na boca. Faça o mesmo se ele se deitar no chão e não quiser prosseguir com a caminhada, também é recomendado aguardar pelo menos quinze minutos para retornar o passeio para casa.
Use filtro solar – assim como nós, os animais também precisam se proteger contra o câncer de pele, por isso devem usar filtro solar. Existem diversas marcas específicas para uso animal no mercado ou você pode mandar manipular a fórmula. A recomendação é aplicar nas partes menos cobertas por pelos, como pontas da orelha, barriga e nariz, principalmente em animais de pelo curto, pelagem branca ou de mucosas claras. Também vale lembrar que, em hipótese nenhuma, você deve ser usar o filtro solar destinado a humanos, pois esse pode causar intoxicações se for lambido pelo pet.

Se ele comer menos, não se desespere – durante o verão é normal os animais diminuírem seu ritmo de alimentação. Não se preocupe com isso, o máximo que você pode fazer é oferecer várias porções ao dia do alimento para ver se ele se anima um pouco mais em comer.

Banho e tosa pra ontem – assim como ninguém gosta de vestir casaco no verão, para os bichinhos também é um sofrimento passar pela estação coberto de pelos. Então, providencie uma tosa, ao menos a higiênica, para seu pet agora mesmo. Além de contribuir para a higiene, o hábito irá refrescar os animais. Banhos também são indicados uma vez por semana. A recomendação é lavá-los com água em temperatura ambiente e xampu especial para pets, neutro e hipoalergênico.

Fique atento aos sinais de doenças – micoses, piolhos, sarnas e parasitas de pele são mais comuns no verão. Para evitar que o animal contraia alguma dessas enfermidades, recomenda-se evitar levar o cão ou o gato a locais muito frequentados por outros animais e aplicar remédios antipulgas e anticarrapatos a cada 21 dias.
Enfim, todas essas dicas são bem simples de seguir e irão proporcionar um grande alívio ao seu animal. Então, não perca mais tempo, comece a coloca-las em prática agora mesmo!

Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária pela Universidade Santo Amaro (UNISA) e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.
Clínica Veterinária Cuidar - (11) 5084-5641

Posts mais acessados