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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

FOLIA E SALTO ALTO: COMBINE OS DOIS, SEM PREJUDICAR A SUA COLUNA



Nem muito alto, nem muito baixo, saiba qual o melhor tipo de sapato para usar na ocasião
Ele está chegando. A maioria adora. Tem quem diga que o ano no Brasil só começa depois que ele passa: o Carnaval. Só de ouvir falar, tem gente que já sai sambando. As mulheres aproveitam a data para fazer aquela produção e subir no salto, sem hora para acabar. Mas, é bom ficar de olho, pois subir no salto pode, literalmente, fazer mal para a saúde da coluna. “É muito comum recebermos mulheres com dores nas costas, após uma festa na qual usaram saltos altos”, afirma o ortopedista Pil Sun Choi, coordenador do Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital S. José da Beneficência Portuguesa de SP.
A dor ocorre por que esse tipo de sapato desloca o centro de gravidade do corpo para frente, causando um desequilíbrio. Essa desproporção sobrecarrega as estruturas das vértebras causando uma curvatura excessiva da coluna para dentro, o que os médicos chamam de lordose lombar. Por isso, vale prestar atenção nas dicas abaixo. Para que o Carnaval deixe só lembranças boas e não uma nova doença.

O TAMANHO DO SALTO
O ortopedista explica que o salto ideal para o dia a dia, que prejudica menos à coluna, deve ter entre três e cinco centímetros. “Saltos maiores devem ser reservados aos eventos e, mesmo assim, a mulher deve estar preparada para ter dores nas costas e nos pés”, diz.

OS TIPOS DE SALTOS – VANTAGENS E DESVANTAGENS

SALTO AGULHA
Esse tipo de calçado é menos confortável, porém, podem ser usados por mulheres que já estão acostumadas e não têm problemas em se equilibrar nesse tipo de salto.

SALTO BICO FINO
Esse salto favorece a formação de joanete, espécie de calo que se forma no dedão do pé. No entanto, pode ser usado, com moderação.

SALTO QUADRADO
Por ser mais confortável e dar estabilidade, esse tipo de salto é menos prejudicial do que os citados acima.


ANABELA
Caso o calçado tenha 10 centímetros de salto, ele pode provocar dor na planta do pé. Isso acontecer por que, nesse caso, 90% do peso do corpo são transferidos para a parte anterior do pé, causando um desequilíbrio.

SAPATOS SEM SALTO
Não há problema em usar, de vez em quando, mas esse tipo de calçado também pode fazer mal. A falta de apoio pode gerar lesões por sobrecarregar outras partes do corpo.

PLATAFORMA
Esse é o salto alto mais recomendado pelos médicos, justamente pela estabilidade que ele dá a coluna. No entanto, vale ressaltar: a diferença ente a parte anterior e posterior do calçado não deve ultrapassar quatro centímetros.

VAI FICAR MUITO TEMPO EM PÉ?
O médico recomenda, nessa situação, alternar o apoio dos pés, isto é, manter um pé esticado e outro ligeiramente dobrado, ora no pé direito e ora no esquerdo. Esse hábito irá retificar a lordose lombar e diminuir a sobrecarga nas estruturas da coluna.


GRUPO DE CIRURGIA DE COLUNA MINIMAMENTE INVASIVA DO HOSPITAL S. JOSÉ DA BENEFICÊNCIA PORTUGUESA (GCCMI)
Liderado pelo médico ortopedista Dr. Pil Sun Choi, o Grupo é referência nacional e internacional em cirurgia e técnicas minimamente invasivas e promove pesquisa e educação médica continuada de especialistas em coluna vertebral. O Grupo atua no Hospital São José da Beneficência Portuguesa e é composto pelos médicos Pil Sun Choi, Wilson Dratcu, Marcelo Perocco, David Del Curto e Pedro Pierro, Atuzi Mizi Junior e Luiz Meirelles.

No dia Mundial da Religião, cabe a pergunta: você é intolerante com outras crenças?



Data relembra a necessidade em conscientizar a sociedade quanto ao respeito à diversidade religiosa. Segundo a psicoterapeuta Maura de Albanesi, alguns sinais podem indicar se você exagera no quesito intolerância 



 Dia 21 de janeiro é celebrado o Dia Mundial da Religião. A data tem o objetivo de promover o respeito, o diálogo e, principalmente, a tolerância entre as diversas religiões do mundo, que pregam como princípio a bondade. No Brasil, também é comemorado na mesma data o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. E quando se trata de religião, é sempre possível encontrar alguém com tendência a ser intolerante. A psicoterapeuta Maura de Albanesi cita que as pessoas intolerantes são arrogantes e se acham superiores. "Muitas vezes, as ideologias se tornam maiores do que a pessoa. O indivíduo, neste caso, crê que sua visão de mundo e conduta de vida são perfeitas".

E, ao lado desse cenário, surge também uma questão delicada: o fanatismo religioso. "Todo fanático é cego, tem prepotência e se acha o dono da verdade", completa a psicoterapeuta. Para a especialista, esse indivíduo sequer consegue entender o lado do outro e valoriza seus posicionamentos como verdade absoluta, diante das opiniões alheias. Inclusive, essa pessoa não percebe seus próprios erros. Para identificar se você está ultrapassando os limites da intolerância, a psicoterapeuta sugere observar os seguintes cenários:

-Você costuma se "inflamar" demais? Em uma discussão sobre religião, se ao lidar com opiniões diferentes, você sentir raiva e ira, é um sinal evidente de que precisa refletir sobre a sua posição;

-Você tenta convencer a qualquer custo outra pessoa a aceitar sua doutrina ou religião? Essa tentativa de "converter almas" e direcioná-las "ao caminho da salvação" também representa um sinal de intolerância;

-Denegrir o outro é outra questão que denuncia a intolerância, pois, segundo Maura, o intolerante se recusa a aceitar e ouvir a posição do outro com respeito e, por isso, tende a denegrir essa pessoa;

E se você identificou esses sinais e deseja mudar sua postura, para reverter esse panorama, a psicoterapeuta destaca que é necessário se autoquestionar: "Por que é tão importante que outra pessoa pense exatamente igual a mim?", afirma. Maura lembra ainda que o respeito às diferenças é essencial para se ter uma relação saudável com as pessoas. Para finalizar, a psicoterapeuta dá o recado: "Quem sabe respeitar as diferenças tem uma vida mais leve, mais alegre, com bom humor e menos estresse".

  
Maura de Albanesi - mestranda em Psicologia e Religião pela PUCSP, Pós-Graduada em Psicoterapia Corporal, Terapia de Vivências Passadas (TVP), Terapia Artística, Psicoterapia Transpessoal e Formação Biográfica Antroposófica, atua com o ser humano há mais de 30 anos. www.mauradealbanesi.com.br.

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