Federação Sul Americana
de Krav Maga alerta para a pratica de defesa pessoal com instrutores
não-habilitados
Quem
busca a prática da defesa pessoal deve procurar conhecer a formação de seu
instrutor para garantir a qualidade de seu treinamento e sua própria segurança
O aumento nos índices violência tem feito com que o cidadão
comum esteja, cada vez mais, buscando formas de se defender. O Krav Maga,
defesa pessoal israelense, tem sido uma das modalidades mais procuradas para
essa finalidade, ganhando até mesmo projeção em novelas, séries de TV e filmes.
Porém, quando se fala de defesa pessoal – e não de esporte,
nesse caso – se fala de segurança e de preservação à vida. Ou seja, a defesa
pessoal começa na sua própria atitude.
Não adianta o aluno entrar em uma academia sem saber se seu
organismo está apto para essa atividade ou sem conhecer o profissional com quem
você vai trabalhar.
O princípio da defesa pessoal é que o indivíduo possa voltar bem
para sua casa ao final do dia. Ao praticar um exercício para ter saúde, é
fundamental que o aluno se preocupe em verificar se seu corpo está apto para o
treino, mesmo que a legislação não obrigue a sua academia a cobrar pelo
atestado médico.
Se o aluno vai buscar uma técnica para aprender a se defender da
violência, é importante que se certifique sobre a qualificação do profissional
com quem vai trabalhar, afinal é sobre a segurança que estamos falando.
Mas nem sempre é o que acontece. As promessas de um resultado
rápido, os modismos ou a comodidade de uma academia mais próxima, muitas vezes
fazem com que as pessoas acabem nas mãos de falsos instrutores.
Nos últimos anos, um movimento mundial e desenfreado pelo culto
ao corpo fez nascer uma verdadeira indústria no que diz respeito à prática de
atividades física, movimento que nada tem a ver com a busca por uma vida
saudável.
Aliado à questão da violência, esse crescimento de ofertas de
academias também chegou às Lutas e Artes Marciais, o que resultou em um aumento
indiscriminado de pessoas não-qualificadas a ministrarem as diversas
modalidades de Lutas.
As distorções praticadas por pessoas despreparadas para o ensino
das artes marciais podem causar lesões físicas e psicológicas aos alunos. E,
mais que isso, pode dar a esses alunos uma falsa sensação de segurança, por
pensarem estar bem preparados para enfrentar a violência nas ruas.
O Krav Maga, a única luta reconhecida como defesa pessoal e não
como arte marcial, foi desenvolvida em Israel para permitir a qualquer um
exercer o direito à vida.
A modalidade foi trazida ao Brasil em 1990, por Mestre Kobi
Lichtenstein, fundador da Federação Sul Americana de Krav Maga (FSAKM), a única
representante oficial da modalidade no Brasil, Peru e Argentina e detentora da
marca Krav Maga no Brasil.
Mestre Kobi iniciou a Krav Maga aos três anos, com o criador
desta modalidade, Imi Lichtenfeld e foi o primeiro faixa-preta de Imi a levar o
Krav Maga para fira de Israel.
A FSAKM mantém a prática e o ensinamento do Krav Maga fiel ao
método utilizado em Israel e desenvolvido por Imi, o que faz desse trabalho uma
referência mundial.
A formação de instrutores de Krav Maga requer extrema
responsabilidade, por se tratar de uma atuação profissional que envolve riscos
de grandes proporções. O processo adotado pela FSAKM foi criado por Imi Lichtenfeld
e ainda hoje é o método utilizado em Israel.
Para ter condições de se defender, é necessária a união entre o
conhecimento técnico e a capacidade mental, o que é desenvolvido a partir de
treinamentos programados e avaliados. Porém, hoje se encontram no mercado
diversos anúncios de “treinamentos relâmpagos” de Krav Maga, que prometem
formar instrutores em curtos períodos de tempo.
O cidadão que busca esse tipo de preparação, pretendendo se
tornar um especialista em pouco tempo, tem a falsa impressão de estar preparado
para se defender.
Pois este cidadão corre muito mais risco que aquele que tem a
certeza de não estar preparado. A ilusão gerada por um treinamento inadequado
para a defesa pessoal pode ter graves consequências na hora do real perigo.
A população pode e deve tomar parte no combate à violência.
Porém, adotar um comportamento defensivo começa nos pequenos gestos. Verificar
a procedência dos profissionais que cuidam de sua saúde e de sua segurança é o
primeiro passo para a garantia de sua defesa pessoal.
Fonte: www.kravmaga.com.br