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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

APROVEITE O INÍCIO DE ANO PARA CUIDAR DA SAÚDE




 Destine um tempo nas férias para fazer um bom check-up e seguir para as metas de ano novo

 Não são apenas as finanças e contas que merecem um cuidado especial neste início de ano. A saúde também deve ser prioridade das pessoas que podem aproveitar os dias de folga para fazer um bom check-up com o intuito de descobrir ou evitar problemas futuros.
A série  de exames varia de pessoa para pessoa de acordo com as recomendações personalizadas de cada médico, porém estão estabelecidas de acordo com recomendações gerais por gênero (sexo masculino ou feminino), idade e história familiar (genética). Há recomendações diversas dependendo de uma consulta específica com seu médico de confiança para esta finalidade e em todas as áreas médicas. Entretanto, segundo Dra. Nicole Maria Gatte, clínica geral do Hospital San Paolo - Centro hospitalar localizado na zona norte de São Paulo, há quatro áreas necessárias:

Cardiológica: Especialmente para aqueles que tenham mais de 40 anos ou possuem algum fator de risco como diabetes, tabagismo, sedentarismo, obesidade e hipertensão arterial.  Principais exames: eletrocardiogramas e teste ergométrico.

Ginecológica: Destinado às mulheres que já tiveram a primeira menstruação, mesmo sem vida sexual ativa. O acompanhamento clínico é essencial para a saúde feminina e possibilita o descobrimento de infecções e doenças que surgem em diferentes idades, principalmente nos casos de prevenção do câncer de colo de útero e mamas. Principais exames: ultrassonografia transvaginal, papanicolau e mamografia.

Urológica: Homens com mais de 40 anos devem realizar consulta especializada regularmente. O câncer de próstata é um dos maiores responsáveis pelas mortes e, entre os fumantes, esse risco é aumentado. Principais exames subsidiários: dosagem de PSA, urina tipo I, ultrassonografia prostática, peniscopia e espermograma.

Clínica médica: Muitas doenças podem aparecer silenciosamente, o que dificulta a percepção dos sintomas iniciais. Durante a consulta e entrevista médica, o clínico geral pode fazer um alerta sobre os riscos de determinados hábitos. O profissional pode orientar o paciente a realizar exames específicos para evitar problemas futuramente.

Se você ainda não pensou no assunto, é bom começar. Por mais que a rotina atrapalhe, é necessário sempre destinar um tempo em nossa agenda para cuidar da saúde, pois somente saudáveis conseguiremos ter uma boa qualidade de vida e cumprir nossas metas.




Hospital San Paolo
Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana
Tel: (11) 3405-8200


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PESQUISA TRIMESTRAL INTENÇÃO DE COMPRA NO VAREJO JANEIRO-MARÇO 2016” INDICA MAIOR QUEDA DOS ÚLTIMOS 12 ANOS





O índice é 8,4% menor em relação ao ano passado; Consumidores tem poupado mais, menores valores, com medo do cenário instável do país, segundo levantamento

O índice de consumidores que pretendem efetuar uma compra de bens duráveis no período de janeiro a março de 2016 é 41,2%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR) em parceria com o PROVAR (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração). Este indicador é o mais baixo registrado nos últimos 12 anos. Se comparado ao mesmo período de 2015, ocorreu queda de 8,4 pp. (pontos percentuais).

Houve ainda retração na intenção de compra dos e-consumidores: ficou 83,2% agora, sendo que no primeiro trimestre estava em 94,7%, redução de 11,5 pp. Em suma, a previsão é de redução estimada das vendas do varejo para os esses três primeiros meses de 2016 de pelo menos 1,5%.

“Os números eram previstos por causa do cenário econômico atual com altas taxas de juros, inflação alta e aumento do desemprego. Reflete um momento de insegurança”, avalia o presidente do IBEVAR, Prof. Claudio Felisoni de Angelo.

A redução também foi comprovada em relação ao valor médio das expectativas de gastos com bens duráveis, sendo o valor atual 33% mais baixo que o do ano passado e o menor valor computado desde 2010. Passou de R$ 2.751 no último trimestre de 2015 para R$ 1.840.

Entre os principais itens de intenção de compra estão respectivamente: linha branca (8,6%), móveis (7%) e viagens e turismo (7%). No mesmo período em 2015, a categoria móveis liderava esse ranking com 8,8%, a linha branca ficava em segundo lugar com 8,6%.

Como previsto diante da instabilidade da economia brasileira, houve redução de 8,3% no poder aquisitivo dos consumidores no último trimestre do ano passado em relação a 2014, isto é, a renda média passou de de R$ 2.399,03 para R$ 2.200,78.

Foi constatado também um maior número de pessoas poupando, do último trimestre de 2015 para o primeiro de 2016, passou de 17,2% para 26,2%. Por outro lado, o valor que foi economizado é 17% menor que o do ano passado. Para Felisoni, esses dados confirmam o receio do consumidor diante das taxas de desemprego que estão em ascensão. “Com medo, as pessoas estão procurando se precaver em razão da perda de poder aquisitivo e as ameaças de desemprego”, informa.

Houve ainda uma redução do percentual comprometido com crediário: de 21,4% no mesmo período de 2015 para 18,8% em 2016. Para o diretor vogal do IBEVAR, e um dos responsáveis pelo estudo, Prof. Nuno Fouto, “a redução no comprometimento de renda e a diminuição do percentual da renda comprometida com operações de crédito também refletem a preocupação das famílias com a situação geral da economia”.

Também fazem parte do estudo as categorias intenção de poupar e confiança no emprego, que, apesar de não serem bens, são de interesse de um grande número de varejistas e podem servir como indicadores da confiança do consumidor na economia do país. Outra informação a ser considerada diz respeito às categorias de vestuário e calçados, imóveis e viagens e turismo. Para não criar viés no índice histórico, elas não são consideradas para a formação do percentual de intenção de compra.

Estes são apenas alguns dos resultados apresentados pela pesquisa, a 66ª de uma série de estudos desse tipo na área do comportamento do consumidor, cuja primeira edição foi realizada no 4º trimestre de 1999. As principais questões investigadas pelo estudo são a intenção de gastos e de compras de bens duráveis e semiduráveis para o período e a pretensão de utilizar crediário para a realização de compras, bem como as lojas onde o consumidor pretende efetuá-las. “Deve-se ressaltar que, mais do que realizar previsões sobre demanda, pretende-se apontar tendências. As instituições envolvidas desenvolvem este estudo com a preocupação de gerar uma série temporal de dados, permitindo, desse modo, a realização de inferências e comparações sobre a confiança das famílias com os rumos da economia”, explica o Presidente do IBEVAR.

Os dados apresentados são obtidos por meio de uma pesquisa de campo. Nas abordagens, realizadas na rua, os participantes foram indagados sobre os produtos que pretendiam comprar nos próximos três meses, em relação às seguintes categorias de produtos: linha branca; móveis; eletroeletrônicos; material de construção; informática; cine e foto; telefonia e celulares; cama, mesa e banho; eletroportáteis; vestuário; calçados; viagens de turismo; automóveis e motos; e imóveis.

RESUMO DOS DADOS
ü  Queda da renda média real de 8,3% ano
ü  Queda do emprego de 4,47% ano
ü  Queda de massa salarial de 5,69% ano
ü  Aumento da taxa de juros – subida de 9,82 pp ano
ü  Aumento da inadimplência
ü  Aumento do índice de expectativa de desemprego
ü  Redução real estimada das vendas do varejo ampliado dessazonalizadas de pelo menos 1,5% para o primeiro trimestre de 2016, em relação ao quarto trimestre de 2015


Sobre o IBEVAR
O IBEVAR –Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo –é uma instituição sem fins lucrativos, que se propõe a produzir conteúdo no setor de Varejo & Consumo, promover networking entre executivos que atuam nessa área e gerar negócios entre os participantes.
O IBEVAR conta com o apoio de conteúdo do PROVAR/FIA e da Academia de Varejo da UBS Escola de Negócios, que auxiliam na construção de conhecimento dos associados.

Sobre o PROVAR
O PROVAR – Programa de Administração de Varejo – é uma iniciativa acadêmica voltada ao estudo do consumo e a distribuição.

Sobre a E-bit
Destaque no desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil, sendo reconhecida como a mais respeitada fonte de informações de e-commerce, com mais de 20 milhões de pesquisas coletadas desde 2000, em mais de 20.000 lojas virtuais afiliadas. A partir de 2008, amplia sua atuação na América Latina nos seguintes países: Argentina, Chile, Colômbia e México.

Trend Micro revela: nunca foi tão fácil tornar-se um cibercriminoso no Brasil





Por R$300 faz-se curso para formação de hackers e, por R$200, compram-se credenciais de cartões no crédito – é o que mostra o novo estudo sobre o cibercrime no Brasil
Depois de analisar e mapear o submundo do cibercrime na Rússia, Estados Unidos, Alemanha e China, a Equipe de Pesquisa de Ameaças Futuras da Trend Micro – especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem lança o estudo ‘’Ascending the Ranks: The Brazilian Cybercriminal Underground in 2015’’, com um panorama das maiores ofertas do submundo brasileiro e quais as expectativas sobre o futuro da legislação brasileira face à segurança digital.
O cenário brasileiro mostra que os malfeitores – por aqui – são ousados o bastante para anunciar publicamente seu sucesso. O exemplo mais famoso é Lordfenix, jovem de apenas 20 anos, que conseguiu criar mais de 100 cavalos de Troia bancários e se gabava nas redes sociais do lucro gerado nas operações.
Malwares Bancários: alvo preferido dos hackers
Dentre as ofertas oferecidas no mundo cibercriminoso, o malware bancário dispara na frente devido à popularidade do Internet Banking no país. Por meio do malware KAISER, sempre que o usuário de um sistema infectado visita o site de um dos bancos-alvo, são registradas as teclas digitadas.
Os cibercriminosos, então, ganham acesso aos números da conta bancária. Por R$ 5.000, os compradores podem registrar as teclas digitadas de até 15 sites e têm acesso a serviços de suporte 24 horas.
O surgimento de ofertas no submundo pode ser atribuído à grande taxa de adoção de banco online no país, a Trend Micro observou que mais de 40% da população do Brasil realizou operações bancárias online em 2014. Apps de Android por exemplo foram configurados para pagar por créditos pré-pagos com credenciais roubadas de cartões de crédito. 




Venda de Informações Pessoais
Os malfeitores oferecem serviços que envolvem a venda de informações pessoalmente identificáveis: alguns cibercriminosos até declararam ter acesso às bases de dados de registro de placas de veículo. As informações pessoalmente identificáveis roubadas podem ser hackeadas ou vir de bases de dados comprometidas como o CadSUS (Cadastro do Sistema Único de Saúde brasileiro).

Treinamento de Cibercrime                                                   
Uma das ofertas mais surpreendentes é o treinamento de carding (roubo de credenciais de cartões de crédito) de três meses de duração no submundo brasileiro. O curso inclui aulas para criar malware, configurar botnets e obter dados de cartões de crédito das vítimas, entre outros.
No primeiro mês, os alunos são ensinados a obter acesso a uma base de dados e roubar credenciais de cartão de crédito. Depois, aprendem o que fazer quando uma compra feita com um cartão de crédito roubado é aprovada, e como proceder caso a “mula” de dinheiro venha a falhar. No segundo mês, os “estudantes” aprendem a clonar cartões (fisicamente) e a criar cavalos de Troia.
Por R$ 300, os aspirantes a cibercriminosos e os novatos podem aprender a criar suas próprias variantes de malware e páginas de phishing.

Acesso a painel de administrador de loja online
Com o acesso a painéis de administradores de loja online, os hackers podem roubar de 40 a 170 conjuntos de credenciais de cartão de crédito por dia. Os compradores são cobrados dependendo de quantos conjuntos de credenciais eles desejam ter acesso.



No relatório, a Trend Micro conseguiu levantar outros preços de produtos e serviços:

10 conjuntos de credenciais de cartão de crédito – Preço: R$ 200
20 conjuntos de credenciais de cartão de crédito – Preço: R$ 400
50 conjuntos de credenciais de cartão de crédito – Preço: R$ 700

Documentos falsos e dinheiro falsificado
Uma tendência verificada foi que os crimes de rua, como vender documentos falsos e dinheiro falsificado, migraram para a web. Certificados de conclusão de cursos são vendidos por R$ 300 cada, incluindo a taxa de envio. Alguns vendedores de dinheiro falsificado até oferecem envio gratuito para compras de mais de 200 notas.

Preços de dinheiro falsificado vendido no submundo:

Notas falsas no valor de R$ 750 – Preço: 100
Notas falsas no valor de R$ 1500 – Preço: 200

Desafios a frente
O cenário socioeconômico do Brasil tornou o país um terreno fértil para os cibercriminosos. O lucro rápido prometido se tornou atraente o bastante para vários indivíduos. Isso, por sua vez, atrai mais pessoas querendo seguir seu exemplo.
De acordo com a Trend Micro, o governo nacional precisa investir mais recursos nas investigações, principalmente quando o cibercrime brasileiro migrar para o território da Deep Web. Essas tarefas podem ser difíceis agora devido aos desafios de imposição da lei mais urgentes atualmente no país.
A Trend Micro se compromete em monitorar continuamente as atividades, tendências e ofertas do submundo brasileiro e afirma que os agentes da lei terão uma tarefa árdua à frente se quiserem derrubar o cibercrime local.

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