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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Progressão da miopia em crianças pode ser retardada com colírios?



Pesquisadores apresentam conclusões sobre cinco anos de ensaios clínicos envolvendo o uso de atropina para tratar a miopia em crianças, durante a reunião anual da Academia Americana de Oftalmologia

Pesquisadores anunciaram que colírios medicamentosos podem ser a chave para combater o rápido agravamento da miopia em crianças. Os resultados de um ensaio clínico - Five-Year Clinical Trial on Atropine for the Treatment of Myopia 2: Myopia Control with Atropine 0.01% Eyedrops  - de cinco anos, onde colírios de atropina de baixa dose retardaram significativamente a progressão da miopia em crianças, foram apresentados  durante a  AAO 2015,  reunião anual da Academia Americana de Oftalmologia. As descobertas sugerem que esta medicação pode ser um tratamento eficaz na luta contra o aumento global da miopia.

“A miopia aumentou significativamente em todo o mundo ao longo das últimas décadas e continua a ser uma das principais causas de deficiência visual globalmente. Nos Estados Unidos, estima-se que 42% da população é míope, 25%  acima do que era registrado nos anos 70.  Os países asiáticos desenvolvidos apresentam taxas de miopia de 80-90% entre os jovens adultos.  Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a prevalência da miopia varia de 11 a 36% da população brasileira. A visão do míope pode ser corrigida por óculos ou lentes de contato, mas a alta miopia tem complicações que incluem maior risco de descolamento de retina, degeneração macular, catarata e glaucoma prematuros”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Para ajudar a combater este problema de saúde pública, os pesquisadores de Cingapura debruçaram-se sobre a atropina, tratamento comumente empregado para tratar “o olho preguiçoso” ou ambliopia. Neste estudo, que começou em 2006, 400 crianças de 6 a 12 anos foram recrutadas e receberam aleatoriamente uma dose diária de atropina. Três grupos diferentes receberam gotas noturnas com concentrações de 0,5, 0,1 ou 0,01%, durante dois anos. Os pesquisadores então pararam a medicação por 12 meses. No grupo de crianças cujos olhos se tornaram mais míopes durante esse ano de folga (-0,5 D ou mais), os pesquisadores iniciaram uma nova rodada de aplicação do medicamento de 0,01% por mais dois anos. Ao término do período total do estudo, os pesquisadores concluíram:

  • Depois de cinco anos de uso, as crianças usando baixas doses de atropina em gotas  (0,01%) eram as menos míopes quando comparadas com os pacientes tratados com doses mais elevadas;
  • O colírio de atropina a 0,01% diminuiu a progressão da miopia em 50% em comparação com crianças que não foram tratadas com a medicação em um estudo anterior;
  • A atropina em 0,01% parece ser segura o suficiente para ser usada em crianças de 6 a 12 anos, por até cinco anos, embora mais estudos sejam necessários. A dose mais baixa causa dilatação mínima da pupila (inferior a 1 mm), o que minimizou a sensibilidade à luz, experimentada em concentrações mais elevadas. Os pacientes também não experimentaram a perda da visão de detalhes com  o medicamento de baixa dosagem.


Sobre o tratamento da miopia

Foi postulado que a atropina inibe o crescimento axial do olho associado com a miopia. Mas, a forma como o medicamento funciona permanece em grande parte desconhecida. Além disso, o medicamento tem vários efeitos colaterais, quando administrado em concentrações mais elevadas. Por exemplo, para a concentração utilizada no tratamento do “olho preguiçoso”, a atropina dilata as pupilas. Isso resulta em sensibilidade à luz e visão borrada quando se olha para os objetos de perto.

“As crianças que utilizam altas concentrações desse medicamento, muitas vezes, precisam usar óculos bifocais e óculos de sol. Além disso, as concentrações mais altas também têm causado conjuntivite alérgica e dermatites. Estas desvantagens explicam porque o uso de atropina para correção da miopia até hoje continua a ser bastante incomum nos Estados Unidos”, explica o oftalmopediatra Fabio Pimenta de Moraes (CRM-SP 124.321), que também integra o corpo clínico do IMO.

Esta tendência pode ser alterada agora, quando as doses menores de atropina parecem oferecer benefícios na redução da progressão miopia, sem os efeitos colaterais. Os pesquisadores dizem que este estudo recente de acompanhamento de cinco anos mostra que os benefícios de longo prazo superam os riscos.

“No entanto, eles enfatizam que mais informações são necessárias para determinar quais as crianças são boas candidatas a esse tratamento, visto que 9% das crianças do grupo de baixa dose não responderam ao tratamento nos dois primeiros anos. Mais estudos também são necessários para determinar quando o tratamento pode ser iniciado com segurança e por quanto tempo os colírios devem ser usados. Estudos adicionais sobre atropina para a progressão da miopia estão sendo realizados na Europa e no Japão, eles podem ajudar a encontrar essas respostas”, destaca Fabio Moraes.


Volta às aulas: Como recuperar a concentração?




Aulas de música e Yoga são a solução!

As férias escolares já entraram na última etapa, e daqui a pouco as crianças estarão de volta para mais um ano letivo. Foram tantos dias de festa, entretenimento e muita diversão que focar na escola torna-se praticamente uma missão impossível para o 007.
Os dias de descanso ficarão apenas marcados na memória e darão espaço para livros, cadernos e muita lição de casa. Mas será que existe alguma fórmula para recuperar o foco na escola depois de tantos dias afastados? Esse é o tipo de dúvida que assombra muitos pais no período de volta às aulas.
 A psicóloga e diretora do Espaço educacional, Jamile Coelho, alerta que não existe uma fórmula exata quando se trata no aprendizado das crianças, o período de adaptação varia de acordo com cada criança. Mas, explica que nem tudo está perdido, afinal existem técnicas que podem ajudar na recuperação da concentração dos pequenos e a trazer melhores resultados na escola.
Uma dessas técnicas é a Yoga, Jamile afirma que através da respiração, a criança consegue aquietar a mente e diminuir a ansiedade e ressalta: “Diminuindo a ansiedade das crianças, existirá um aumento gradativo na concentração. A prática vai produzir efeitos que tem como resultado bem estar físico, mental e trabalhar o controle das emoções das crianças”.
Os efeitos produzidos pela Yoga podem ser percebidos em casa ou até mesmo dentro de sala de aula. Após a prática, as crianças tornam-se mais conscientes de si e a gerir a energia corretamente, diminuindo assim o conflito e a briga dentro de casa ou na escola.
A Yoga pode ser praticada por crianças de todas as idades e os benefícios serão notáveis logo nos primeiros dias. A ansiedade será substituída pela calma e a escola será apenas mais uma motivação para o aprendizado.
Uma outra técnica eficaz segundo os psicólogos é o uso da música no aprendizado. Estudos apontam que as crianças que possuem contato com instrumentos musicais apresentam mais facilidade na hora de se concentrar ou até mesmo de ser alfabetizada.
Pensando nisso, a Sala do Músico desenvolveu um projeto que oferece aulas particulares de música para alunos de todas as idades. As aulas podem ser individuais ou em grupo e oferecem todo o benefício e o conforto de uma aula particular.
Para usufruir da aula de música, basta acessar o site, escolher o instrumento, colocar o cep da residência e localizar o professor mais perto. Na ficha do professor terão informações como preço da aula, especialidade e instrumento.
Seja na Yoga ou na aula de música o mais importe é a educação das crianças. Se desde cedo os pais se preocuparem em dar os estímulos corretos, na fase adulta ela sofrerá muito menos com as doenças da era moderna, como depressão, insegurança e falta de autoconhecimento.

Nutricionista dá dicas de alimentos para os dias de folia





Para garantir disposição e energia no Carnaval, profissional elabora cardápio natural que inclui cereais integrais e 
frutas secas, além de receitas que aliviam a ressaca


​(Imagem: Reprodução)

Aproveitar os quatro dias de folia, sem ter hora certa pra comer ou dormir, gastando muita energia atrás do trio ou nos salões durante o Carnaval, requer uma atenção especial com a saúde. Para quem quer se alimentar de forma saudável, mesmo durante o ritmo frenético da festa, a nutricionista Ana Ceregatti, especializada em veganismo e vegatarianismo, prepara uma lista com alimentos naturais  que vão garantir disposição e bem-estar, além de aliviar aqueles sintomas incômodos da ressaca. 
Entre as opções, estão os cereais integrais, como aveia e quinoa, e as frutas secas. “Estes alimentos são fontes de carboidratos, responsável por fornecer energia para o corpo. As frutas secas ainda são super práticas para levar e comer durante a festa”, destaca a nutricionista. Outra dica importante é ter a mão alimentos que hidratam e nutrem, como sucos de frutas naturais (sempre sem açúcar), água de coco e frutas inteiras. 
“Nos dias mais quentes, alimentos leves caem melhor. Mas comer só verduras e legumes não dá, pois eles não têm carboidratos. Para a acompanhar uma bela salada, o ideal é consumir cereais integrais, como o arroz ou macarrão, e as raízes, como a batata doce, cará, inhame, etc.”, explica Ana. Grãos como feijão branco, fava, lentilha e grão de bico, por serem ótimas fontes de proteínas e de carboidratos, são uma excelente alternativa para qualquer refeição durante o Carnaval.
A nutricionista ressalta ainda que, neste período, os alimentos muito “pesados” devem ser evitados. “Moderação é a palavra chave para doces, carnes, leite e derivados, como queijos e iogurtes, sanduíches, petiscos, salgadinhos e alimentos muito processados. Moderar também no consumo de bebidas alcoólicas e intercalar com água é essencial. Uma alimentação mais natural e saudável vai garantir mais bem-estar e disposição para os foliões”, conclui.

Receitas para ajudar na ressaca:
1 copo de água com 1/2 colher de chá açúcar, 1 colher de chá de suco de limão, uma pitada de sal e 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio.
1 copo de suco natural de laranja com 1 colher de chá de suco de limão e uma pitada de cúrcuma em pó.


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