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quinta-feira, 23 de julho de 2015

ANS divulga relatório sobre atuação das ouvidorias de planos de saúde




 
Relatório inédito divulgado nesta quinta-feira (23/07) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que das 1.425 operadoras de planos de saúde ativas no país (dados de dezembro de 2014), 1.320, o equivalente a 93%, possuem ouvidorias cadastradas em cumprimento à Resolução Normativa n° 323/2013. Em termos de cobertura, a presença dessas unidades atinge mais de 99,8% do total de beneficiários em planos de assistência médica e exclusivamente odontológica. Mais de 89% das ouvidorias respondem conclusivamente suas demandas dentro do prazo de sete dias úteis estipulado pela legislação. Esses dados fazem parte do primeiro levantamento feito pela ANS junto às ouvidorias depois que a normativa entrou em vigor. 
O relatório contempla informações sobre as demandas recepcionadas pelas ouvidorias e avalia o empenho das equipes no controle da qualidade dos serviços e na busca de solução para problemas na relação de usuários com as operadoras. Para isso, são descritas as características das demandas recebidas ao longo do ano; o tempo médio de resposta conclusiva ao demandante; e a situação atual de recomendações. 
Ao instituir a implantação compulsória de ouvidorias pelas operadoras, a ANS busca proporcionar aos beneficiários de planos de saúde um canal de atendimento com escuta qualificada, diferenciada dos Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC), capaz de solucionar com eficácia os conflitos existentes. As ouvidorias são uma forma de reduzir assimetria de informações do mercado e a judicialização dos conflitos, e, ao mesmo tempo, servem como instrumento para correção e aprimoramento da gestão das operadoras na busca da satisfação dos beneficiários. 
“A RN 323 veio aprimorar a relação entre os clientes e as operadoras, ajudando a diminuir conflitos e a buscar soluções sem a necessidade de medidas judiciais. Dessa forma, a abertura desse canal de comunicação tende a aumentar a satisfação do usuário, proporcionando ao setor a possibilidade de melhorar seus processos internos em busca da excelência na prestação dos serviços e fidelização de sua clientela”, avalia o ouvidor da ANS, Jorge Toledo. “É, também, uma oportunidade para que as empresas resgatem a confiança de seus clientes através de um atendimento qualificado e de um acolhimento diferenciado dos atendimentos usuais dos SACs”, completa Toledo. 
Análise das demandas recebidas - Das 1.320 ouvidorias cadastradas, 1.241 (94%) enviaram relatórios à ANS, cumprindo com a obrigação de envio de informação. Destes, 804 (64,8%) foram considerados aptos para análise dos dados referentes às demandas recebidas pelas unidades de ouvidoria das operadoras. Foram excluídos da análise formulários com informações preenchidas com o numeral zero, com dados incompletos para os campos referentes às demandas ou por conterem dados inconsistentes. Mais de 89% das ouvidorias informaram que respondem conclusivamente suas demandas dentro o prazo de sete dias úteis estipulado pela Resolução Normativa nº 323. 
Em 2014, as 804 unidades de ouvidoria recepcionaram 800.239 manifestações/demandas de seus 68,1 milhões de beneficiários. No mesmo ano, a ANS recebeu 328.935 demandas de consumidores através de seus canais de atendimento. Comparativamente, as unidades de ouvidorias das operadoras receberam aproximadamente 2,5 demandas para cada grupo de 1.000 beneficiários a mais que os canais de atendimento da ANS. 
De uma forma geral, o telefone é o canal de atendimento mais utilizado pelos consumidores (58,6%). O tema mais frequente das demandas foi prestação do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), com aproximadamente 35%, seguido de cobertura assistencial (23,2%), rede credenciada/prestadora (18,6%), questões administrativas (11,8%) e financeiras (11,6%). No geral, a consulta foi o tipo mais frequente de demanda, com aproximadamente 63% das manifestações, seguida de reclamação (32,9%), elogio (2,3%), sugestão (1,4%) e denúncia (0,4%). 
Em relação às reclamações recebidas pelas ouvidorias, 32,4% se referem à rede credenciada/prestadora (dificuldade de marcação de consulta/agendamento, falta de prestador, mau atendimento por parte do prestador, descredenciamento de rede); 22,4% a questões administrativas (relação comercial entre operadora e consumidor, corretores, carteirinhas, contratos); 17,7% a questões financeiras (reajuste, boletos, cobranças, reembolso); 14,1% a assuntos pertinentes à cobertura assistencial (autorização, negativa de cobertura/atendimento, demora na liberação de material); e 13,4% a SAC. 
O relatório mostra ainda que aproximadamente 88% (1.079) das unidades de ouvidoria não possuem sistema avaliação de seu atendimento pelo usuário. Das 11,7% ouvidorias (143) que possuem tal serviço, o atendimento foi muito bem avaliado; o conceito bom recebeu 40,6% (58 ouvidorias) e ótimo teve 31,5% (45 ouvidorias). Uma pequena parcela considera o serviço regular ou ruim, 1,4% e 2,1%, respectivamente. 
As operadoras que ainda não cadastraram suas respectivas unidades de ouvidoria e/ou não enviaram os relatórios à ANS nos prazos normatizados estão sujeitas a multa no valor de R$ 25 mil. As informações recebidas pela ANS serão compiladas, analisadas e divulgadas anualmente. 

Assistência judiciária é um direito garantido pela Constituição

Foto de Senado Federal.
Assistência judiciária é um direito garantido pela Constituição, que também estabelece um prazo até 2022 para que todas as comarcas do país tenham defensorias públicas.
Mas hoje nem todas as comarcas têm defensores públicos. Nesse caso, o cidadão que precisa de assistência judiciária pode solicitá-la.
Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado.
Para ter esse direito ao advogado indicado pelo juiz ou pela OAB, basta o interessado informar, na petição inicial, que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
Conheça a lei que estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados: http://bit.ly/1MnClCk

Conheça os mitos e verdades sobre o macarrão




ABIMAPI desvenda as curiosidades sobre um dos alimentos mais tradicionais consumidos no mundo
Pode ser espaguete, penne, fusilli, talharim, conchiglione, farfalle, entre tantos outros formatos. Não importa qual o tipo ou a combinação do molho, uma coisa é certa: a famosa macarronada é um dos pratos mais tradicionais na mesa das famílias. Para você se entregar sem culpa às delícias de uma boa massa, a equipe de nutricionistas da ABIMAPI – Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados – desvenda alguns mitos e mostra diversas curiosidades sobre o alimento.
·         Macarrão engorda
MITO - Um dos maiores enganos sobre o alimento é que ele engorda por ser rico em carboidrato. Considerando que a alimentação diária é dividida em cinco refeições – café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar – uma porção de macarrão, equivalente a quatro colheres de sopa (105g), pode estar presente no almoço ou no jantar e fornece aproximadamente 180kcal. Os acompanhamentos consumidos com a massa é que podem acrescentar muitas calorias, portanto, é importante ficar atento ao tipo de molho utilizado. Evite os que são à base de queijo e creme de leite, prefira os molhos de tomate.
·         Sinônimo de saúde
VERDADE - O macarrão é fonte de carboidratos e deve fazer parte de uma dieta equilibrada. Segundo a recomendação do Guia Alimentar para População Brasileira, do Ministério da Saúde, de 55% a 75% do total de calorias ingeridas diariamente devem ser provenientes do carboidrato, ou seja, de cinco a seis porções diárias.
·         Faz parte da dieta equilibrada
VERDADE - O macarrão é o perfeito aliado de alimentos fundamentais para uma dieta equilibrada, como legumes e verduras. Esfriou o tempo? Coloque o macarrão na sopa de legumes junto com uma proteína magra e aproveite a refeição. Esquentou e não quer comida quente? Uma salada de macarrão com frango desfiado também é muito saborosa. Seja o chef, use a criatividade e crie sua própria receita.
·         É fonte de energia
VERDADE - O carboidrato é a principal fonte de energia para o organismo humano em todas as fases da vida. Para quem pratica atividades físicas, recomenda-se o consumo de macarrão antes e após os treinos para dar força ou repor o gasto calórico.
·         Massa integral engorda menos que a tradicional
MITO. O macarrão integral tem as mesmas calorias que o tradicional. O lado bom é que, pelo fato de possuir fibras, contribui para a saciedade. Além disso, a ingestão diária de fibras ajuda a reduzir os riscos de câncer de mama e de próstata, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
Vale ressaltar que por ser um alimento universal, o macarrão agrada desde as crianças até pessoas mais velhas. Basta adaptar o tipo de massa, o formato e o molho aos diversos públicos que a receita certamente vai agradar. Além das formas em si – cerca de 600 formatos diferentes – as massas também se diferenciam pelos tipos e ingredientes: secas, de grano duro, à base de ovos ou não, integrais, coloridas com adição de vegetais, frescas e instantâneas. Com tantas opções é impossível cair na monotonia alimentar.

Site que ajuda no tratamento de crianças com problemas de saúde sorteia viagem para promover doações




Com pacote para o Nordeste, expectativa do Clique da Esperança é atrair 1 milhão de participantes e triplicar valor arrecadado
Criado em maio de 2014 para ajudar crianças com doenças graves que precisam de tratamentos médicos e que nem sempre podem contar com assistências, o Clique da Esperança lança em 27 de julho uma campanha que vai sortear uma viagem ao Nordeste entre os colaboradores mais engajados.
A iniciativa vai fornecer um link aos visitantes do site para convidar familiares e amigos a conhecerem o projeto e as famílias necessitadas. Ao promover a divulgação nas redes sociais, todos os participantes passam a concorrer a uma viagem de três dias para Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Recife ou Aracaju, com direito a passagens aéreas e hospedagem pagas pelo próprio idealizador do projeto para o ganhador e um acompanhante.
“Essa é uma forma que encontramos de despertar a curiosidade das pessoas, esperamos atrair 1 milhão de participantes em dois meses e triplicar o volume das doações”, afirma o engenheiro de computação e idealizador Fábio Laé de Souza. “O brasileiro é solidário, só não tem certeza ainda em quem confiar na hora de ajudar. O Clique Esperança reverte às famílias 100% do valor arrecadado sem cobrar qualquer taxa, e isso faz com que as pessoas acreditem em nosso trabalho”, complementa.
Em pouco mais de um ano, o programa já arrecadou mais de R$ 600 mil com ajudas nas redes sociais para 40 crianças. Os casos mais emblemáticos foram da Sofia e do Pedrinho, que em 2014 tiveram repercussão nacional. Ambos se encontram atualmente em Miami, nos Estados Unidos, e já realizaram os seus transplantes. Sofia, de um ano e quatro meses, recebeu cinco orgãos e já se recupera em casa, enquanto Pedrinho, de 1 ano, infelizmente sofreu rejeição do intestino recebido e aguarda novo transplante. Nos dois casos, os custos ultrapassaram 1 milhão de dólares.
Como doar
Atualmente, o Clique da Esperança conta com 23 campanhas ativas, e as doações são feitas de forma lúdica, em forma de presentinhos virtuais. Aniversariantes e voluntários podem ajudar criando lojinhas virtuais, onde os valores das lembranças arrecadadas são revertidos para a campanha que a pessoa escolher. O pagamento é feito por cartão de crédito via PagSeguro ou boleto bancário, e todas as informações de doações recebidas são visualizadas em tempo real no próprio site, que já conta com o apoio de 135 mil seguidores no Facebook, Twitter e Instagram do projeto.
Antes de divulgar cada nova campanha, as documentações são analisadas pela equipe do Clique da Esperança, de acordo com o grau de urgência, para verificar a veracidade da causa e, após sua comprovação, fica disponível no site e nas redes sociais para arrecadações. Mais de 50 pedidos encontram-se atualmente em uma lista de espera para a criação de campanhas. “Ainda não é possível atender a todos os casos, o objetivo é conseguirmos incluir todas as campanhas pouco a pouco, transformando as vidas de um número cada vez maior de crianças”, explica Fábio.
Conheça algumas das crianças que já foram ajudadas pelo Clique da Esperança:
- Sofia tem Síndrome de Berdon, uma doença rara que provoca falência do intestino e de outros órgãos. Ela realizou o transplante de fígado, estômago, pâncreas, intestino delgado e intestino grosso nos Estados Unidos e se recupera em casa. Sua história é contada pela mãe no livro digital “Sofia, amor para toda vida”, que é vendido no site e tem o valor arrecadado revertido às causas das outras crianças do projeto.
- Pedrinho foi diagnosticado logo ao nascer com a Síndrome do Intestino Curto, realizou o transplante nos Estados Unidos, mas o orgão foi rejeitado e está novamente a espera de um doador.
- Lara tem 3 aninhos e o diagnóstico de paralisia cerebral. Ela precisava fazer o tratamento intensivo Therasuit para evoluir suas partes motora e cognitiva. A família conseguiu arrecadar o valor necessário e Lara realizou o tratamento.
- Gabriela tem uma doença chamada SANDHOFF, extremamente agressiva ao Sistema Nervoso Central. A família conseguiu pagar o tratamento com células tronco em Lima, no Peru, sua única chance de ter uma qualidade de vida melhor.
Além deles, também foram ajudados a Alyce, o Ryan, o Davi, a Nicolly, o George Cesar, o Arthur, a Helena Maria, o Guilherme, a Sophia Valentina, o Davi Miguel, o Felipe, entre tantas outras crianças. Conheça as histórias de cada uma e saiba como ajudar no site: www.cliquedaesperança.com.br
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