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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Bancos ainda praticam venda casada e outras irregularidades, mostra pesquisa do Idec




Pacotes bancários para uso exclusivo pela internet e pelo caixa eletrônico podem significar vantagem para o consumidor, mas burocracia, não fornecimento de contrato e envio de cartão de crédito sem solicitação são irregularidades que continuam fazendo parte do universo bancário.
Em maio e junho de 2015, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) avaliou como os maiores bancos agem na abertura de contas para uso exclusivo pelo internet banking, aplicativos ou caixa eletrônico. A pesquisa concluiu que, apesar de serem boas opções para o consumidor, nem sempre é fácil contratá-los e, pior que isso, é a prática abusiva da venda casada, que continua sendo feita pelos bancos.
A primeira dificuldade é encontrar uma instituição financeira que ofereça o serviço. Dos seis bancos avaliados (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander), apenas três oferecem pacotes de serviços digitais: o Banco do Brasil (Pacote Digital), o Bradesco (Digiconta) e Itaú (IConta). No Banco do Brasil, porém, não foi possível contratá-lo. A instituição definiu por conta própria qual pacote seria destinado ao pesquisador, barrando o seu direito de escolha e violando o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Outro grande problema que a pesquisa detectou foi a burocracia. As três instituições que oferecem pacotes digitais disponibilizavam um pré-cadastro pela internet, que foi preenchido pelos pesquisadores. Contudo, somente no Itaú ele foi realmente utilizado. No Bradesco e Banco do Brasil, foi necessário fornecer todas as informações novamente na agência. “Os pacotes digitais são uma opção interessante para o consumidor que está habituado aos canais de autoatendimento, pois, além de gratuitos, eles incluem mais serviços do que muitos pacotes pagos e até operações ilimitadas. Para o banco também é vantajoso, pois aliviam a demanda aos funcionários e reduzem filas na agência, por exemplo”, Ione Amorim, economista do Idec e coordenadora da pesquisa. “Contudo, as vantagens para ambos os lados são dificultadas por vícios que permanecem no atendimento ao cliente nas agências”, completa.

Práticas abusivas
Assim como ocorreu no Banco do Brasil, o HSBC e o Santander também impediram que o consumidor escolhesse o pacote de serviços para movimentar as contas. Ambos basearam-se na renda dos pesquisadores e selecionaram pacotes bem caros, apesar de eles informarem que só pretendiam usar os canais de autoatendimento e que queriam pagar o mínimo possível. O Santander impôs o pacote Van Gogh, que custa R$ 64 por mês (“concedeu” 90 dias grátis), e o HSBC definiu o pacote Advance, cuja mensalidade é R$ 54,50. “Infelizmente, a maioria dos bancos desrespeita tanto o direito à informação quanto o de escolha. Todas as opções de pacote deveriam ser apresentadas para o consumidor escolher o que deseja”, explica Ione.
Outra irregularidade que continua sendo praticada é a chamada venda casada. Com exceção do Bradesco, todos os bancos enviaram cartões de crédito sem solicitação. A prática é vedada pelo artigo 39 do CDC e pela Resolução n° 3.919/2010 do Banco Central e, recentemente, reiterada pela Súmula 532 do Superior Tribunal de Justiça. No Itaú, houve ainda a inclusão de seguros de “proteção” para o cartão e para cheque especial.
Outro grande problema apontado pela pesquisa é o não fornecimento de contratos pelos bancos, assim como o termo de adesão que discrimina os serviços inclusos no pacote contratado. Nenhum banco entregou os dois documentos e o HSBC não entregou absolutamente nada. A não entrega dos contratos é mais um dos exemplos de desrespeito aos direitos do consumidor que reiteradamente são identificados e denunciados pelo Idec. 

Como foi feita a pesquisa
Entre os dias 22 de maio e 3 de junho, pesquisadores do Idec abriram contas em cada uma das seis maiores instituições financeiras do Brasil: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander. O objetivo era avaliar o processo de abertura e a possibilidade de contratação de pacotes digitais, para utilização exclusiva em canais de autoatendimento. Os pesquisadores selecionados têm idade entre 28 e 53 anos e renda média de cinco salários mínimos; as contas abertas são pessoais, sem vínculo com o empregador. A abordagem nas agências, todas localizadas em São Paulo (SP), foi padronizada e as conversas, gravadas. O orientação era buscar o pacote eletrônico ou o mais barato, enfatizando sempre que o uso seria exclusivo pelo autoatendimento.


Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) - www.idec.org.br

26 de julho: Dia dos Avós




Cuidados específicos são fundamentais para envelhecer de forma saudável
Para muitos de nós, algumas das mais gostosas lembranças da infância incluem momentos que passamos ao lado de nossos avós, figuras queridas que agora precisam de atenção redobrada, de certos cuidados fundamentais para uma boa saúde.
É em 26 de julho que celebramos o Dia dos Avós. Por isso, não custa lembrar: bons hábitos, dieta equilibrada, exercícios físicos moderados e atividades que estimulam a mente, tudo isso é importante! Mas não se deve esquecer que os mais velhos também precisam fortalecer o organismo com uma reposição de nutrientes, já que o envelhecimento acarreta diversas mudanças anatômicas e funcionais que interferem nas condições de nutrição e saúde do idoso.
“A redução da sensibilidade do paladar, a diminuição da produção de saliva e mastigação dificultada pela perda de dentes e uso de próteses podem levar a mudanças na forma de se alimentar, que junto com a diminuição da capacidade de absorção de nutrientes produz consequentemente, a um déficit nutricional. Junto a isso, a perda progressiva de massa muscular e de massa óssea pode acarretar doenças como a artrite e a artrose, por exemplo, além da tão temida osteoporose”, lembra a nutricionista Camila Prata, consultora de nutrição da Phosther Algamar.
Por isso, é fundamental redobrar os cuidados com os vovôs e vovós, para que se mantenham saudáveis e alegres. Embora o envelhecimento seja inevitável, é possível prevenir ou retardar doenças comuns à terceira idade. E, nesse sentido, a reposição de minerais traz uma grande contribuição para a saúde física e mental.
“Na maioria das vezes, somente uma alimentação balanceada não basta. Atualmente, muitos alimentos industrializados que consumimos são pobres em nutrientes devido ao seu processamento, solos desgastados e ao uso de agrotóxicos. Assim, eles não suprem as necessidades diárias de ingestão de minerais, como o cálcio, magnésio, ferro e ferro, levando a problemas como a osteoporose na idade madura”, afirma o geriatra e endocrinologista Jorge Jamili, que dá a receita: “A alternativa está na suplementação de minerais essenciais. E, neste aspecto, o cálcio proveniente das algas marinhas é o mais indicado na prevenção e tratamento de doenças típicas da terceira idade”, explica o médico.
E por que o uso de um suplemento à base de algas marinhas? Porque, ao contrário de outros compostos à venda, os nutrientes contidos no suplemento de algas marinhas não são isolados, são 100% naturais e têm alta absorção no organismo. Esse é o diferencial. Enquanto o cálcio de origem mineral, proveniente da dolomita, tem 67% de absorção; e o de origem animal, proveniente da ostra, tem 61% de absorção; o cálcio de origem vegetal, proveniente das algas, é absorvido pelo organismo numa porcentagem de 97%. Esses índices foram comprovados em um estudo sobre suplementação de cálcio publicado na revista científica francesa Agro-Food-Industry Hi-Tech. Estudo idêntico foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Por isso é importante manter o hábito de tomar diariamente um suplemento à base de algas, como o Vitalidade, que tem em sua composição 74 minerais, como cálcio e magnésio, que previnem a osteoporose; o zinco, que fortalece o sistema imunológico; além de cromo,que atua diretamente na sensibilidade insulínica; e ferro, cobre, entre tantos outros minerais que equilibram o pH (evitando a acidez) e ajudam a prevenir doenças, mantendo o organismo saudável.
“Praticamente todas as pessoas estão expostas à carência de minerais, mas os idosos são os mais vulneráveis. Com o Concentrado Marinho do Vitalidade, derivado das algas, é possível fazer uma reposição eficiente, devido a sua origem "vegetal orgânica" e ao equilíbrio entre os elementos. Assim, fortalecemos o organismo e prevenimos doenças, principalmente os males da terceira idade”, conclui o químico José Celso Guimarães, da Phosther Algamar.

Instituto oferece procedimento gratuito para tratamento de síndrome rara




IFF é pioneiro no tratamento de síndrome de transfusão feto-fetal (STFF).
 A gravidez é um momento mágico e de grande mudança na vida da mulher, ainda mais quando se descobre que está grávida de gêmeos. No entanto, este momento de alegria pode virar preocupação quando os bebês são diagnosticados com a síndrome de transfusão feto-fetal (STFF), uma condição rara, presente em gestações gemelares que possuem uma única placenta para nutrir dois fetos em bolsas amnióticas distintas. Para tratar este e alguns casos de crescimento intrauterinos restrito, específicos desse tipo de gestação gemelar, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), oferece um procedimento chamado coagulação a laser por fetoscopia das anastomoses vasculares, sendo pioneiro no Rio de Janeiro a tratar dessa síndrome.
 O procedimento, que tem duração média de meia hora, consiste na introdução de um pequeno instrumento de vídeolaparoscopia, chamado fetoscópio, que foi especificamente criado para esse fim. “Através do fetoscópio o cirurgião fetal identifica as anastomoses vasculares causadoras da STFF e faz a coagulação das mesmas através de um laser intersticial, técnica que utiliza a luz laser permitindo resultados terapêuticos significativamente melhores, acoplado ao fetoscópio”, explicou o especialista em medicina fetal do IFF, Paulo Nassar. A coagulação a laser por fetoscopia das anastomoses vasculares visa impedir o maior desequilíbrio alimentar na circulação de ambos os fetos.
O procedimento promove a mudança completa do prognóstico da gestação acometida por essas síndromes. “A mortalidade de ambos os fetos é de 90% se nenhum tratamento for feito, no entanto, se a mãe se submeter a ele a chance de sobrevivência de ambos os fetos é de 65% e de 75% para pelo menos um dos fetos”, esclareceu o especialista. Mas como todo procedimento invasivo, este oferece alguns riscos para mãe e filhos. “Como há a colocação de material dentro do ambiente uterino, existe o risco potencial de infecção, perda da gestação e ruptura prematura das membranas, que é a rotura das bolsas de líquido amniótico”, disse Paulo Nassar.
Mesmo com todos os benefícios promovidos pelo procedimento, até o momento apenas doze cirurgias foram realizadas, o que é muito pouco, pois, apesar de ser uma patologia de difícil estimativa, considera-se que a incidência da STFF seja de aproximadamente um para 4.000 partos. “Para que as pacientes acometidas pela STFF consigam chegar aos centros de referência a tempo de realizar o tratamento, é de suma importância a conscientização dos profissionais de saúde e da população em geral”, finaliza Paulo Nassar.
Sobre o serviço
O Ambulatório de Medicina Fetal realiza exames de confirmação diagnóstica de malformações fetais e de acompanhamento deste quadro.
Atendimentos:
- Consultas de primeira vez: o agendamento é realizado pela rede do sistema Sisreg (SUS), através da unidade de saúde em que realiza o pré-natal.
- O agendamento da consulta de primeira vez no Ambulatório de Medicina Fetal funciona de 8h às 16h pelo número 2554-1893, e com o encaminhamento médico do pré-natal de origem.
- Se for confirmado o diagnóstico de malformação fetal, a gestante será avaliada quanto aos critérios de admissão no pré-natal do IFF.

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