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sexta-feira, 17 de julho de 2015

O novo endereço dos moradores de rua






Iniciamos nossa discussão primeiro a partir da dificuldade em conceituar o grupo caracterizado como "população em situação de rua" e, em seguida, o porquê de escolher as calçadas da Av. Paulista para se abrigarem.

Constituído por heterogeneidades de pessoas que romperam gradativamente com as instituições familiares e produtivas, ou seja, excluídas do mercado formal de trabalho, do direito de usufruir das cidades e de possuir local fixo de residência (Decreto 7.053/09 art. 1º, parágrafo único), a população de rua é comumente rotulada de marginal, perigosa, vagabunda ou mendiga. A mendicância internaliza em seus componentes sentimentos de fracasso e perdas da vontade de lutar para sobreviver dignamente.

Desde a Constituição de 1988, uma parcela dos cidadãos vem realizando verdadeira cruzada na busca da cidadania dessa população com vários movimentos sociais, que envolvem pesquisadores acadêmicos, assistentes sociais, entre outros, que traçam e aprofundam estudos sobre os fatores de expulsão e atração para as ruas e, por meio da participação cidadã, projetam ações de Políticas Públicas protetivas.

A diversidade do perfil dessa população dificulta ações generalizadas, exigindo estudos aprofundados. Diante desse quadro, foi criado o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento nos municípios, cuja finalidade é elaborar pesquisas quantitativas e qualitativas sobre a problemática. O Governo Federal, em parceria com as Secretarias de Assistência Social de cada localidade, conselhos participativos da cidade, organizações não-governamentais (ONG’s), Igrejas, comunidade, Ministério Público e Defensoria Pública necessitam atuar em conjunto para conquistar medidas satisfatórias que previnam a situação e respeitem as liberdades individuais e os Direitos Humanos de todos os indivíduos.

O conjunto de cooperação possibilita o desenvolvimento de conceitos e metodologias que efetivamente enfrente o problema, além de formar banco de dados (gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome), para estudos de diversas naturezas. Entre os estudos, o Município de São Paulo possui uma comissão na Câmara dos Vereadores nomeado "Frente para Políticas Públicas para ‘população em situação de rua’", que vem traçando programas de assistências sociais pontuais e incisivos.

Em um país com características históricas de exclusão social e contrastes populacionais, como o Brasil, seria imprudente estabelecer conclusões rápidas sobre os inúmeros fatores que levam pessoas a se tornarem "moradoras em situação de rua” e não aceitar o acolhimento em albergues ou casas abrigo. Pode-se afirmar que as Políticas Públicas aplicadas até hoje não são eficazes e nem preventivas. O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento proporciona material rico em princípios e esclarecedor. Destaca entre suas problematizações a escolha de determinadas localidade das cidades pela população de rua. Estar nas calçadas de grandes avenidas como a Paulista é estar protegido pelas luzes, câmeras e pessoas que circulam vinte e quatro horas por dia. Desperta sentimento de proteção. 

Assim, ao olhar, esbarrar ou simplesmente passar perto de pessoas em situação de rua, antes de qualquer atitude preconceituosa ou excludente, antes de sentir o desejo que ela seja retirada do local, reflita a respeito da dignidade da pessoa humana, do direito à convivência familiar e comunitária que essa pessoa não usufrui, sobre a valorização da vida e, fundamentalmente, sobre a necessidade de atendimento humanizado e universalizado.

Qualquer indivíduo é possuidor de Direitos Humanos!

Rosana Schwartz - professora de sociologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Doutora em História, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP (2007). Mestre em Educação, Artes e História da Cultura, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM (2001). Bacharel em História, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP (1989). Graduação em Comunicação Social: habilitação em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História e Ciências Sociais.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

26 de julho: Dia dos Avós




Cuidados específicos são fundamentais para envelhecer de forma saudável

Para muitos de nós, algumas das mais gostosas lembranças da infância incluem momentos que passamos ao lado de nossos avós, figuras queridas que agora precisam de atenção redobrada, de certos cuidados fundamentais para uma boa saúde.
É em 26 de julho que celebramos o Dia dos Avós. Por isso, não custa lembrar: bons hábitos, dieta equilibrada, exercícios físicos moderados e atividades que estimulam a mente, tudo isso é importante! Mas não se deve esquecer que os mais velhos também precisam fortalecer o organismo com uma reposição de nutrientes, já que o envelhecimento acarreta diversas mudanças anatômicas e funcionais que interferem nas condições de nutrição e saúde do idoso.
“A redução da sensibilidade do paladar, a diminuição da produção de saliva e mastigação dificultada pela perda de dentes e uso de próteses podem levar a mudanças na forma de se alimentar, que junto com a diminuição da capacidade de absorção de nutrientes produz consequentemente, a um déficit nutricional. Junto a isso, a perda progressiva de massa muscular e de massa óssea pode acarretar doenças como a artrite e a artrose, por exemplo, além da tão temida osteoporose”, lembra a nutricionista Camila Prata, consultora de nutrição da Phosther Algamar.
Por isso, é fundamental redobrar os cuidados com os vovôs e vovós, para que se mantenham saudáveis e alegres. Embora o envelhecimento seja inevitável, é possível prevenir ou retardar doenças comuns à terceira idade. E, nesse sentido, a reposição de minerais traz uma grande contribuição para a saúde física e mental.
“Na maioria das vezes, somente uma alimentação balanceada não basta. Atualmente, muitos alimentos industrializados que consumimos são pobres em nutrientes devido ao seu processamento, solos desgastados e ao uso de agrotóxicos. Assim, eles não suprem as necessidades diárias de ingestão de minerais, como o cálcio, magnésio, ferro e ferro, levando a problemas como a osteoporose na idade madura”, afirma o geriatra e endocrinologista Jorge Jamili, que dá a receita: “A alternativa está na suplementação de minerais essenciais. E, neste aspecto, o cálcio proveniente das algas marinhas é o mais indicado na prevenção e tratamento de doenças típicas da terceira idade”, explica o médico.
E por que o uso de um suplemento à base de algas marinhas? Porque, ao contrário de outros compostos à venda, os nutrientes contidos no suplemento de algas marinhas não são isolados, são 100% naturais e têm alta absorção no organismo. Esse é o diferencial. Enquanto o cálcio de origem mineral, proveniente da dolomita, tem 67% de absorção; e o de origem animal, proveniente da ostra, tem 61% de absorção; o cálcio de origem vegetal, proveniente das algas, é absorvido pelo organismo numa porcentagem de 97%. Esses índices foram comprovados em um estudo sobre suplementação de cálcio publicado na revista científica francesa Agro-Food-Industry Hi-Tech. Estudo idêntico foi feito pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Por isso é importante manter o hábito de tomar diariamente um suplemento à base de algas, como o Vitalidade, que tem em sua composição 74 minerais, como cálcio e magnésio, que previnem a osteoporose; o zinco, que fortalece o sistema imunológico; além de cromo,que atua diretamente na sensibilidade insulínica; e ferro, cobre, entre tantos outros minerais que equilibram o pH (evitando a acidez) e ajudam a prevenir doenças, mantendo o organismo saudável.
“Praticamente todas as pessoas estão expostas à carência de minerais, mas os idosos são os mais vulneráveis. Com o Concentrado Marinho do Vitalidade, derivado das algas, é possível fazer uma reposição eficiente, devido a sua origem "vegetal orgânica" e ao equilíbrio entre os elementos. Assim, fortalecemos o organismo e prevenimos doenças, principalmente os males da terceira idade”, conclui o químico José Celso Guimarães, da Phosther Algamar.

Dez dúvidas sobre depressão pós-parto





A chegada de um bebê é sempre um momento feliz na vida de qualquer pessoa. Porém, algumas mães enfrentam um problema que contrasta com essa expectativa normal de alegria: a depressão no pós-parto. Até mesmo quando o bebê nasce saudável, o pai fornece todo o suporte necessário e a família está feliz, é normal que muitas mães sintam, na hora de voltar para casa, melancolia e tristeza. Esses sentimentos podem ser passageiros e diminuir com o tempo. Porém, eles também podem evoluir para um quadro mais grave de apatia e rejeição ao bebê. 
Para entender um pouco mais sobre a depressão pós-parto, o Dr. Ivan Morão, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, tira algumas dúvidas:
1.      Qual a diferença entre depressão e depressão no pós-parto?
Em termos de entidade clínica, não existe diferença entre depressão e depressão pós-parto. O que essas classificações determinam é uma depressão dentro de uma época ou episódio.
2.      Por que após o nascimento do bebê algumas mães apresentam depressão pós-parto?
Além de ser marcado por uma alteração hormonal, o pós-parto é também uma mudança no estilo de vida. Têm mães que entendem a gravidez não como um ganho, mas como uma perda de beleza, espaço, convívio social e relações no trabalho, entre outros motivos. Isso pode desenvolver um quadro depressivo grave que vai fazer com que surja um sentimento de rejeição, algo que está além do quadro hormonal e implica como ela vai lidar com esse novo ser em sua vida.
3.      Quais são os sintomas da depressão no pós-parto?
São os mesmos da depressão. Entre eles estão variação de humor para o polo negativo, tristeza, apatia, desinteresse, fraqueza, diminuição do apetite, sono perturbado, irritação e baixa autoestima.
4.      A depressão pós-parto causa riscos para o bebê?
O risco de uma agressão é muito baixo. O maior risco para o bebê é o próprio desinteresse e rejeição da mãe.
5.      A depressão pós-parto tem início quantos dias após o nascimento do bebê?
A pessoa pode apresentar sintomas até mesmo durante a gravidez, ou a depressão pode surgir duas a três semanas após o parto.
6.      Algumas mulheres têm mais predisposição para a depressão pós-parto?
Se ela teve um quadro depressivo anterior, a chance de ter novamente é maior. Além disso, se a mulher teve depressão pós-parto em outra gravidez, ela tem 50% de chance de ter novamente.
7.      Quando é necessário procurar ajuda médica?
Se o quadro for muito grave, no qual já nos primeiros dias a pessoa fica incompatibilizada com o bebê, então tem que buscar tratamento imediato. Mas quando o quadro é mais leve, uma alteração sutil de humor que contrasta com uma expectativa de felicidade, é possível aguardar duas semanas.
8.      Como é feito o tratamento?
O tratamento tem que ter uma combinação de abordagens entre a psicoterapia e psicofármaco. O medicamento pode mexer na questão da alteração bioquímica, mas tem questões, como a relação entre a mãe e a criança, que o medicamento não vai resolver.
9.      Esses medicamentos podem ser tomados durante a amamentação? Se não, o que deve ser feito?
Alguns antidepressivos estão há muito tempo no mercado e têm uma certa segurança no seu uso em relação ao bebê. Na amamentação, esses medicamentos têm metabolização mais rápida no corpo da mãe e, por isso, baixa concentração no leite.
10.   A família é importante neste momento? Como pode ajudar a mãe?
A família é sempre fundamental para dar conforto para a mãe em todos os momentos da vida. Além disso, é importante compreender a situação sem julgamentos.



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