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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Soltar pipa próxima da rede elétrica pode ser perigoso





As férias de meio de ano chegam trazendo um aumento de crianças e adolescentes nas ruas e parques das cidades. Poucas chuvas e maior incidência de ventos incentivam a procura por um brinquedo inocente, que usado de maneira incorreta pode causar sérios danos, aumentando a preocupação de pais e responsáveis. Empinar pipa, uma brincadeira antiga, coloca em alerta distribuidoras de energia elétrica e toda a sociedade, para os riscos inerentes ao uso incorreto do brinquedo.
Linhas e parte das pipas que ficam enroscados nos fios causam curtos-circuitos, desligamentos e acidentes com choques elétricos, podendo em alguns casos culminar em morte. Muitos acidentes também envolvem usuários de motocicletas e bicicletas que são atingidos na altura do pescoço por linhas de pipas. O desafio de evitar essa tragédia urbana não é apenas das empresas que distribuem energia, mas recai sobre toda a sociedade. Os dados são dignos de apreensão, na região de Americana, Piracicaba e Campinas, a CPFL Paulista registrou 819 desligamentos pela utilização das pipas próximas à rede elétrica, no período de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015, e nessas férias já são registradas mais de uma ocorrência por dia.
Reverter essa ameaça é possível, com conscientização e adoção de algumas medidas preventivas. Ninguém precisa ficar sem seu brinquedo e a solução não passa pela proibição das pipas. Pelo contrário. Algumas regras básicas devem ser respeitadas, para que uma brincadeira tão especial não se transforme em preocupação. Linhas reforçadas, com vidro e cola, são proibidas e sua comercialização é crime. Em São Paulo, a Lei nº 12.192/2006 proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de pipas.
É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, preferencialmente áreas planas, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, evitando inclusive os atropelamentos. Outra preocupação é em relação ao papel utilizado, pois o papel alumínio, ou mesmo papel laminado, são condutores elétricos, facilitando a ocorrência de curtos-circuitos.
A tentativa de resgatar a pipa da fiação elétrica pode provocar desligamentos no fornecimento de eletricidade e causar acidentes com vítimas. Subir em telhados ou postes para recuperar o brinquedo representa risco de choque, assim como tentar removê-lo com canos ou bambus. Não é indicado soltar pipas quando estiver chovendo ou com relâmpagos, pois elas funcionam como para-raio, conduzindo energia. Também é perigoso brincar em lajes, porque qualquer distração pode causar uma queda.
Muitos dos acidentes e desligamentos poderiam ser evitados se fossem adotados cuidados básicos. Esses conselhos podem contribuir para que um número maior de pais e responsáveis pelas crianças contribuam com a solução desse problema. Seja respeitando as regras, seja alertando sobre os riscos as pessoas que ainda insistem em praticar a brincadeira de maneira insegura.

Rodrigo de Vasconcelos Bianchi - engenheiro eletricista e gerente Regional da CPFL Paulista

Lado negro da internet esconde crimes, fraudes e negociações anônimas




 Pesquisadora explica que área que garante sigilo dos usuários é utilizada de forma criminosa para venda de armas, negociação de drogas e pedofilia

O uso da Internet tem crescido ao longo dos anos no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Brasileira de Mídia, realizada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, indica que 76% das pessoas acessam a rede mundial de computadores todos os dias, com uma exposição média diária de 4 horas e 59 minutos de segunda à sexta-feira e 4 horas e 24 minutos nos fins de semana.
De acordo com o estudo, 67% dos internautas buscam informações, 38% utilizam para passar o tempo e 24% em estudo e aprendizagem. Porém, o que a maioria dos usuários não sabe é que há áreas sombrias da rede mundial de computadores, na qual é garantido o sigilo das informações de quem são as que navegam nesta região, explica a professora de Engenharia Elétrica e Computação, Pollyana Mustaro, da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Para ela, a deep web constitui a parte da internet que pauta-se no anonimato, ou seja, não é indexada pelos motores de busca, sendo que a proposta do software The Onion Router (TOR) é promover a liberdade de expressão em diferentes âmbitos, dentre os quais se destacam o jornalístico, o científico e o político.
Segundo a especialista, neste cenário surgiram então as “darknets”, redes privadas para compartilhamento de informações sigilosas criptografadas. “Contudo, esta proposta também pode ser utilizada para contravenções e atividades ilegais como terrorismo, pedofilia, experimentos humanos, contratação de assassinos de aluguel, comércio de armas, compra de remédios e venda de dados de cartões de crédito. Assim, ao mesmo tempo em que se propicia a livre expressão do pensamento, também se estabelecem mecanismos para o funcionamento do crime organizado digital, mas fica a questão, o que o usuário pode fazer para se proteger?”, cogita.
A professora Pollyana detalha que uma das medidas específicas em relação a cartões de crédito, por exemplo, é atentar para o tipo de anexos que são enviados em e-mails, pois podem conter arquivos maliciosos que possibilitam abrir portas no sistema operacional para o monitoramento das atividades do usuário, permitindo capturar o número do cartão e o código de segurança. Da mesma forma, também se deve observar a certificação digital em sites de comércio eletrônico e atentar para os casos em que se recebe, por exemplo, um telefonema da suposta operadora de cartões para obtenção de informações por meio de engenharia social. Tais práticas podem permitir a obtenção de dados que, posteriormente, sejam vendidos e/ou veiculados nas “darknets” ou utilizados para outras finalidades.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Dia Nacional do Homem: entenda a Andropausa e cuidados que os homens devem ter com sua saúde




 Comemorado no dia 15 de julho, o Dia Nacional do Homem é também uma data de conscientização sobre doenças que atingem exclusivamente o público masculino. Segundo pesquisa do Datafolha, realizada em parceria com a Eli Lilly, quanto mais velhos os homens, menores são as preocupações com sintomas decorrentes do avanço da idade.
A Andropausa, ou Hipogonadimo Masculino Tardio, é uma redução gradual dos níveis da testosterona, principal hormônio sexual masculino, que acompanha o envelhecimento do homem. “Essa condição pode reduzir significativamente a qualidade de vida do homem, muitas vezes com comprometimento das atividades profissionais e sociais”, comenta o Dr. Geraldo Faria, urologista e diretor do Instituto de Urologia e Nefrologia de Rio Claro – SP.
Os sintomas característicos desse distúrbio são falta de energia, dificuldades de ereção, diminuição do desejo sexual, alteração de humor, diminuição de massa magra, perda de pelos no corpo, distúrbios de sono e aumento de gordura abdominal.
A prevalência desta disfunção aumenta a partir da sexta década da vida, chegando a acometer de 10 a 30% dos homens até os 79 anos. Com a maior expectativa de vida da população brasileira, o problema tornou-se mais prevalente.
De acordo com a pesquisa, 52% dos brasileiros entre 40 e 49 anos demonstram ter alto nível de preocupação com a andropausa. Já entre os homens com mais de 60 anos, 47% se dizem pouco preocupados com essa deficiência, apesar de 27% reconhecerem em si mesmos de três a quatro sintomas.
Caso algum dos sintomas seja notado, é aconselhável que o homem procure um urologista ou endocrinologista para o diagnóstico, que pode ser feito por meio de um exame de sangue, tratamento adequado e acompanhamento.
Sobre a pesquisa “Conhecimento dos homens brasileiros sobre Andropausa”
Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, em parceria com a Eli Lilly, em abril de 2014. Ao todo, foram entrevistados 855 homens com mais de 40 anos em todo Brasil, distribuídos em 133 municípios de forma a representar as regiões geográficas do país. A margem de erro máxima para esta amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.

Eli Lilly and Company - www.lilly.com.br.

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