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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Alienação parental x síndrome da alienação parental x compreensão do que é




Tenho diariamente ouvido, assistido, lido, ou seja, tomado conhecimento de inúmeras pessoas externando os seus entendimentos sobre o tema alienação parental.
Tenho acompanhado grupos de debates na internet, onde pais, avós, tios, se manifestam sobre o que passam dia a dia e os impedimentos de convivência que lhe são imputados.
Muitos se declaram vítimas da alienação parental, mas no meu humilde entendimento, afinal sou advogado e não psicólogo, estas crianças alienadas já estão passando pela fase da síndrome da alienação parental, ou seja, os efeitos, a “doença” já instalada naquelas crianças/adolescentes.
O que na verdade é alienação parental? Muitos escrevem a respeito e criam uma enorme confusão e conflitos de entendimento entre definição jurídica e psicológica do que é este mal.
Em resumo, sem rodeios, a alienação parental é a prática de atos e atitudes de um genitor de forma a programar o comportamento de uma criança/adolescente, de modo a torna-los “inimigos” do outro genitor.
Isto é intencional? Sempre é a primeira pergunta. Como ser humano, não é admissível, em sã consciência, acreditar que uma mãe ou um pai tenha a intenção de prejudicar o bom desenvolvimento psicológico de seus filhos, mas, sem dúvidas, tem a intenção de agredir um ao outro, afinal, aquele casamento, união ou namoro, não deu certo e ninguém gosta de perder.
Só que, estas pessoas esquecem que suas atitudes estão levando seus filhos à beira de uma doença psicológica que muitas vezes se torna irreversível.
Muitos genitores alienados (que sofrem com as consequências da programação psicológica de seus filhos) buscam ajuda junto ao poder judiciário, propondo ações revisionais de guarda entre outras medidas judiciais, de tal modo, a buscar meios de salvar seus filhos que estão sofrendo a alienação parental.
Ocorre que nosso judiciário ainda não está muito permeável a estas demandas, muitas vezes, os juízes, atolados de processos, não dão a celeridade processual que os casos merecem.
Em muitas decisões, notamos a negativa pura e simples de pedidos de antecipação de tutela, ou de medidas cautelares, visto que, o judiciário não está aparelhado para detectar de forma imediata, se há ou não indícios da prática da alienação parental.
Em caso concreto recente, requerido o estudo psicológico com a finalidade de detectar indícios de alienação parental, foi constatado no laudo do psicólogo forense que havia indícios de estar se instalando a prática da alienação parental. Mesmo com esta declaração, a qual teve que ser chamado à atenção de forma contundente em audiência, não houve decisão por parte do magistrado ou do representante do Ministério Público, apenas declarando, mas não registrando, que ele, juiz, não iria tirar a criança da mãe em hipótese alguma e que o representante do Ministério Público assim também entendia.
Ora, se o judiciário por meio de seus representantes faz declaração deste porte, o que o jurisdicionado pode esperar?
Ao ver seu filho sofrendo alienação parental, em tenra idade, este genitor revolta-se contra o judiciário, enxerga o nosso judiciário como sendo acolhedor daqueles que prejudicam crianças apenas baseando-se em paradigmas extremamente antiquados, quando era declarado que o chefe da família era o provedor de recursos e a matriarca era quem sabia criar filhos.
Este representante do judiciário, que negou conhecimento ao laudo psicológico, que se prendeu em apenas um parágrafo para dizer que havia indícios da prática da alienação parental, ou seja, decidiu per si que não importava a alienação parental em detrimento de seu entendimento que quem sabe criar filhos é a mãe.
Aquele genitor que entende ser o único que possui a guarda do menor e assim age de forma a negar convivência dos filhos com o outro genitor, na maioria das vezes usando de revanchismo e revolta, não imagina o mal que está praticando aos filhos. Não imagina que o próprio praticante da alienação parental é quem sofrerá para tentar, apenas tentar sem saber se conseguirá salvar seus filhos da Síndrome da Alienação Parental, distúrbio psicológico que somente virá se manifestar após certo período da prática da alienação parental.
O Judiciário precisa ser ágil em relação a eventuais indícios da prática da alienação parental. O Jurisdicionado espera decisões que possam evitar o desenvolvimento da síndrome da alienação parental.
Para tal, existem remédios jurídicos a serem aplicados, em tutela antecipada ou medidas cautelares, as quais são temporárias e não definitivas. Aplicando-se uma medida acauteladora, de tal forma, permita um estudo psicológico mais profundo das crianças, o judiciário estará agindo em prol da sociedade e do ser humano, evitando assim o desenvolvimento de uma síndrome que todos os psicólogos sabem quão difícil é o tratamento e quão difícil é a readequação deste ser humano, pois se entende que cura não é possível, mas sim a readequação. O dano psicológico foi causado.
Os advogados possuem um papel especial nestes casos. Devem encarar processos desta magnitude como sendo processos judiciais que buscam a saúde psicológica de crianças, não se trata de disputa de bens materiais, mas sim do bem maior, filhos.
Assim, rogo aos colegas que atuam neste ramo do direito que não veja um processo que trata de alienação parental, como sendo uma batalha judicial, mas sim, um meio de buscar a saúde psicológica de crianças.
O momento inicial da alienação parental é crucial para que os pais se ajustem e reconheçam que os atos praticados atingem não um ao outro, mas sim seus filhos.
Entendam que buscarem ajuda profissional de psicólogos não é humilhante, mas sim é um meio nobre de demonstrar o amor aos seus filhos.
Que os profissionais do direito, ao se depararem com processos que tratem deste assunto, sejam antes de tudo, conciliadores e demonstrem aos seus clientes que não haverá ganhador e sim somente perdedores, pois, pais que prejudicam filhos, são eternos perdedores.
O tema alienação parental é tão importante que possui um dia internacional. O próximo dia 25 de Abril é considerado o dia internacional da luta contra a alienação parental.
Portanto, genitor que possui guarda ou residência dos seus filhos; pensem muito bem antes de externar opiniões sobre o outro genitor, pensem muito bem antes de inibir seus filhos a conviver com o outro genitor, pensem muito bem ao criar uma situação de impedimento de convivência dos filhos como outro genitor. Não se esqueçam de que, alienar parentalmente é uma constância de atos e atitudes, muitas vezes bobas e sem sentido, mas que plantam sementes de discórdia na memória das crianças, porém, extinguir a síndrome da alienação parental, aí sim saberá o que é dificuldade e sofrimento ao ver seus filhos sofrendo.
Genitores alienados, não permitam que se instale a síndrome da alienação parental em seus filhos e assim ficarem inertes. Em um futuro próximo, caso fiquem inertes, participarão do filme da vida e assistirá seus filhos sofrerem muito.
Representantes do poder judiciário busquem novos paradigmas, sejam permeáveis aos casos onde se tenham mínimos indícios da prática da alienação parental, cuidem dos jurisdicionados e em especial das crianças que estão sofrendo a prática da alienação, atuem de forma a evitarem o desenvolvimento da síndrome da alienação parental, deem celeridade aos processos que tratam sobre este tema.

Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família.

Clínica de Nutrição da Anhanguera oferece orientações gratuitas de prevenção ao câncer e à hipertensão





Serviço é realizado por meio de palestras, atendimentos individuais e oficinas práticas realizadas em grupo

A Clínica de Nutrição da Universidade Anhanguera de São Paulo – unidade Campo Limpo – oferece até o fim de abril orientações para a população de prevenção ao câncer e à hipertensão. O serviço, gratuito, é realizado pelos alunos, sob a supervisão dos professores, e conta com palestras, atendimentos individuais e oficinas práticas realizadas em grupo.  

No programa, os hipertensos aprendem, por exemplo, a fazer receitas com menos sódio (sal de cozinha) e são estimulados a diminuir o consumo de alimentos processados e multiprocessados (refeições congeladas, bolachas, refrigerantes, sucos em pó) e a substituir os temperos prontos pelos naturais, como alecrim e manjericão.

Os pacientes são orientados também a fazer uma mini horta em casa, reduzindo os custos com alimentação e aumentando a qualidade nutricional. Para prevenção ao câncer, eles tomam contato com alimentos funcionais, como linhaça, aveia e farinhas integrais, e aprendem receitas baseadas na reutilização de produtos que geralmente são jogados fora, como talos de vegetais. “Nós mostramos para a população os benefícios nutricionais de cada alimento no organismo e os incentivamos a adotar novos hábitos alimentares em prol de uma melhora na qualidade de vida e na prevenção não apenas do câncer e da hipertensão, mas de outras doenças também”, explica a professora Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora da Clínica e do curso de Nutrição da unidade Campo Limpo.

Segundo a professora, a alimentação funcional está relacionada à prevenção de doenças crônicas e os pacientes aprendem na Clínica a combinar alimentação convencional com a funcional. Os interessados em participar do projeto devem fazer a inscrição pelo telefone (11) 5843-4429. A Clínica de Nutrição da unidade Campo Limpo funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 19h.

SERVIÇO

O que é: Orientações nutricionais para prevenção ao câncer e à hipertensão
Quando acontece: de segunda a sexta-feira

Horário: das 14h às 19h
Local: Universidade Anhanguera de São Paulo – unidade Campo Limpo
Endereço: Estrada do Campo Limpo, 3677 – ao lado do terminal de ônibus
Inscrições: (11) 5843-4429

ÁGUA E COMIDA CONTAMINADAS SÃO RESPONSÁVEIS POR MAIS DE 350 MIL MORTES NO MUNDO; SAIBA COMO PREVENIR






Especialista explica que contaminação se torna mais grave em
crianças e idosos

Recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório com dados que alertaram a população sobre o consumo de água e comida. Os números anunciados mostram que, em 2010, foram registrados cerca de 582 milhões de casos referentes a 22 tipos de doenças de origem alimentar. Foram constatados ainda 351 mil óbitos aliados a esse tipo de problema.
Uma das bactérias responsáveis por 37 mil dessas mortes é a E.Coli (Escherichia Coli), que na maioria das vezes causa gastroenterite. Segundo Adriana Coppola, farmacêutica especialista em assuntos regulatórios, a doença nada mais é que uma infecção alimentar, por isso, deve ser tratada rapidamente para não apresentar evolução.
“A gastroenterite pode ser mais grave em crianças e bebês, pois eles ainda não estão totalmente preparados para suportar uma carga bacteriana intensa. Assim como os idosos, que no caso da saúde mais fragilizada, podem apresentar agravamento no quadro e até levar ao óbito”, explica.
Adriana conta que não é difícil reconhecer uma intoxicação, ainda mais quando a pessoa se alimentou fora de casa. “Os sintomas da doença geralmente são vômito, diarreia, enjoo, formação de gases e dor de cabeça”, explica a farmacêutica ressaltando que folhas de saladas e frutas são um dos maiores meios de contaminação.
De acordo com a especialista a melhor forma de se proteger da infecção alimentar é avaliando as condições de restaurantes e lanchonetes desconhecidos. Já em casa, frutas, legumes e folhas, assim como a água, devem ser desinfetados. A indicação de Adriana é o uso do bactericida Hidrosteril, que tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e não tem necessidade de enxague (procedimento que pode contaminar os alimentos novamente).

Sedentarismo afeta quase a metade da população brasileira, alerta Sociedade Brasileira de Hipertensão




Pesquisa do IBGE aponta que 46% da população com 18 anos ou mais sofrem com o sedentarismo,
o que agrava o quadro de hipertensos no país
A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) manifesta a sua preocupação com os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o sedentarismo no Brasil. A pesquisa revela que 46% dos adultos - um total de 67,2 milhões - são sedentários.
Para a entidade, além do sedentarismo, o estresse, maus hábitos alimentares, excesso de peso e a idade são fatores de risco para a hipertensão, que tem estimativa de acometer 5 a 10% da população com até 18 anos, ou seja, 7 milhões de crianças e adolescentes e cerca de 30% da população adulta, chegando a mais de 50% na terceira idade. Já o estresse, por exemplo, está associado diretamente às doenças do coração e à hipertensão arterial - só no Brasil, 70% da população economicamente ativa sofre deste mal. Nas crianças e adolescentes a hipertensão já está francamente associada ao excesso de peso e sedentarismo.
"O sedentarismo, entre outros agravantes, é um dos fatores de risco para a hipertensão. Assim, o nosso objetivo é conscientizar a população da importância da atividade física e alimentação saudável para o controle de doenças crônicas e cardiovasculares", afirma Dr. Fernando Almeida, nefrologista membro da SBH.
Dr. Fernando é um dos participantes da campanha "Menos Pressão Mais Vida" da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que promove diversos eventos gratuitos por todo o Brasil por meio de suas Ligas Acadêmicas e com o apoio do Ministério da Saúde. Os eventos acontecem no dia 26 de abril, data em que é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Para estampar a campanha, a embaixadora escolhida deste ano foi a Sabrina Sato pelo estilo de vida saudável que a apresentadora representa.
A principal ação acontece em São Paulo, no Parque Villa-Lobos, com programação gratuita para aferição da pressão, teste de glicemia, cálculo de massa corpórea (IMC), aulas de atividades físicas e dicas nutricionais. Com o evento, a SBH estima atender de 600 a 800 pessoas no dia. Além disso, um dos apoiadores da campanha, a CCR ViaOeste, será responsável por painéis de mensagens nas duas das estradas mais movimentadas do Estado de São Paulo, a Raposo Tavares e a Castello Branco, além de apoiar a entidade na divulgação da campanha em outros meios internos da empresa.
"A nossa atenção está direcionada para a prevenção de doenças cardiovasculares, além dos eventos traumáticos (acidentes). Desta forma, reforçamos o senso de importância de campanhas como a da Sociedade Brasileira de Hipertensão, pois através dela será possível reforçar as ações preventivas, além de identificar novos casos, pois é sabido que a hipertensão arterial é uma doença 'silenciosa' em muitos casos, e estes pacientes somente terão a confirmação durante uma urgência médica", diz Marcelo Augusto Okamura, médico coordenador do Atendimento Pré-Hospitalar da CCR.
"Assim, acreditamos que a redução de casos de Infarto Agudo do Miocárdio ou Acidente Vascular Encefálico, que podem ocorrer durante uma viagem numa rodovia, está associada aos projetos de prevenção. Nossas equipes participarão da Campanha da SBH em 2015, fato que se repete nos dois anos anteriores", finaliza Dr. Okamura.
A SBH também procura orientar e conscientizar a população por meio de seus 10 Mandamentos da prevenção da pressão alta.
Confira as dicas da entidade:
01.  Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
02.  Pratique atividades físicas todos os dias.
03.  Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
04.  Adote alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
05.  Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
06.  Abandone o cigarro.
07.  Nunca pare o tratamento, é para a vida toda.
08.  Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
09.  Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
10.  Ame e seja amado.
Campanha Menos Pressão: http://sbh.org.br/menospressao/
www.facebook.com/menospressao
twitter.com/MenosPressao
www.instagram.com/menospressao 
- twitter.com/MenosPressao


Serviço: Exames gratuitos no Parque Villa-Lobos
Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros, São Paulo.
Data: 26 de abril
Horário: 9h às 17h

Sobre a Sociedade Brasileira de Hipertensão
A Sociedade Brasileira de Hipertensão é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos, que trabalha com o objetivo de estimular o intercâmbio de informações e a pesquisa (básica, clínica e epidemiológica) sobre a hipertensão arterial e as moléstias cardiovasculares entre cientistas e profissionais da saúde brasileiros. Ela incentiva jovens cientistas e médicos a desenvolverem pesquisas em hipertensão arterial, além de educar sobre os aspectos da hipertensão e as moléstias cardiovasculares.  Promove ainda a detecção, o controle e a prevenção da hipertensão e outros fatores de risco cardiovascular na população brasileira.

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