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terça-feira, 10 de março de 2015

Com a nova lei das domésticas, controle das atividades precisa de organização




O sistema traz facilidades, como lista de tarefas, cálculos de INSS e FGTS, agenda e muitos benefícios
A preocupação das donas de casa e de famílias que possuem empregadas aumentou nos últimos meses devido a aprovação da lei da nova PEC das Domésticas. O caso vem sendo tão discutido que todos se confundem sobre como agir diante da nova regulamentação, receosos diante das multas rigorosas e acabam optando por não contratar profissionais de forma regular. A saída para muitos deles, tem se refletido na enorme procura por diaristas ou pessoas que façam as atividades apenas em alguns dias específicos. Aliado a isto, as preocupações diárias com afazeres da casa e da rotina do trabalho.
Para tanto, com o objetivo de facilitar a vida e ter um controle maior sobre tudo isso, o site Amélia Legal se propõe a auxiliar homens e mulheres que necessitam administrar as funções, direitos e deveres das domésticas.
Mais do que isso, o site permite gerenciar a rotina carregada de atividades e correria do dia a dia, no qual muitas vezes não existe tempo para pensar e planejar. Assim, o usuário pode acessar alguns módulos gratuitamente e administrar online, como na “Agenda”, onde insere seus compromissos pessoais ou profissionais, ou na seção “Post-it”, que vem dividido em contas, atividades e compras, com o intuito de lembrá-lo das operações que ainda se encontram pendentes.
Em “Cardápio” é possível programar as refeições diárias em café, almoço e jantar, para se ter um maior controle dos alimentos ingeridos e quem sabe até a auxiliar em uma possível dieta mais balanceada e equilibrada, mudando hábitos não muito saudáveis. Além disso, as donas de casa também podem acessar a “Estante Virtual”, que contém recibos de férias, salários, rescisão, os direitos e deveres do trabalho doméstico, e a Cartilha do Trabalhador Doméstico, com perguntas e respostas, contrato, jornada de trabalho, entre outros. Tudo isso gratuitamente.
Na “Loja Virtual”, o usuário pode adquirir pacotes extras, como “empregados domésticos” e “finanças pessoais”, para organizar e controlar gastos, além do “Ponto de Horas”, para horas extras e trabalhos noturnos, e o “Calendário Integrado” com os dias de pagamentos, adiantamentos etc. Há também a opção do pacote “Patroa Protegida”, onde tudo é mais fácil e com melhor custo-benefício com mensalidades mensais, semestrais ou anuais. Para aqueles que quiserem testar a ferramenta, existe uma opção de 20 dias gratuitos. Para conferir, acesse: www.amelialegal.com.br.

O piso salarial dos professores aumentou, mas os profissionais ainda precisam ser muito mais valorizados no país




O Ministério da Educação (MEC) anunciou um reajuste de 13% no piso salarial dos professores, elevando, desde janeiro, o valor de R$ 1.697 para R$ 1.917,78. O piso é relativo à jornada de 40 horas semanais para professores de escola pública com formação de nível médio.
O cálculo do aumento do piso docente é feito de acordo com as regras da Lei do Piso, aprovada em 2008. O reajuste é baseado na variação do valor anual mínimo pago por aluno matriculado nos anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas urbanas. Esta quantia é definida pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
É fato que o aumento salarial cumpriu a lei, mas é necessário ir além. Em um tempo em que nós, a sociedade como um todo e as autoridades educacionais, buscamos uma escola que atenda mais e melhor à população que dela faz uso, é preciso fortalecer uma política de valorização de educadores, com melhores condições de trabalho, salário e formação continuada, para que a pátria seja, de fato, educadora. Sabemos das dificuldades do país, mas é preciso acelerar o processo, antes que seja tarde demais.
Esse incentivo precisa vir lá do começo. É preciso que os jovens sejam motivados a serem professores e encontrem incentivo e sentido no magistério. Só assim eles serão empenhados e acreditarão no seu potencial, de forma a fazer diferença em seu trabalho. Valorizar o magistério é essencial para que os professores possam realizar suas tarefas com dignidade.
É evidente que apenas oferecer um salário maior não irá comprometer nem qualificar o corpo docente, visto que possibilidades culturais e de lazer são também fundamentais; é essencial haver políticas de ampliação das remunerações. Isso, aliado a políticas de avaliação externa de docentes, discentes e gestores, que indiquem intervenções técnicas de nossos gestores públicos, a fim de dar saltos na qualidade da escola pública.
O investimento na formação e valorização dos professores trará melhores perspectivas para o futuro da educação, já que a intervenção pedagógica adequada dos educadores faz quase toda a diferença na escola. Todos defendem a ideia de que a atividade docente se torna cada vez mais complexa e exigente; no entanto, também é consensual a ideia de que a carreira docente com um estatuto social decadente, formação fragilizada e remuneração baixa não atrai à profissão os estudantes mais qualificados, nem anima os melhores profissionais a se manterem nas escolas públicas.
Acredito que, em educação, não há uma solução milagrosa para tudo; então, é preciso combinar diferentes alternativas e esforços. Pensando de um modo mais amplo, há quatro caminhos para melhorar a situação da educação brasileira: qualificar continuamente o professor; continuar a melhoria da distribuição de renda; investir na educação infantil e alfabetização para que as crianças sejam incluídas em nossa sociedade letrada; e escolher materiais didáticos melhores, que deem chance ao aluno de ter acesso a conteúdos de qualidade.
Para alcançar esse objetivo, é necessário que todos trabalhem unidos. Sem a cooperação do poder público – gerando políticas eficazes –, da iniciativa privada – produzindo conteúdos de qualidade para alunos de todas as classes sociais – e das associações de classe – auxiliando na formação continuada –, não será possível melhorar de fato a qualidade da educação do nosso país.

Francisca Romana Giacometti Paris - pedagoga, mestra em educação, diretora de serviços educacionais da Saraiva e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP)

A CRISE HÍDRICA JÁ É UMA REALIDADE




Crise, sob o aspecto etimológico com origem no grego, significa “ação ou faculdade de distinguir decisão/ momento difícil”, que nos remete a algo momentâneo e não permanente, passageiro até o instante da decisão ou exercício da faculdade. No mesmo entendimento desta significação os orientais, através dos ideogramas (kanji), também trazem a ideia de temporalidade na interpretação da crise (kiki). Portanto não há “crise hídrica”, o que há é um colapso pelo fato do esgotamento, em todos os aspectos, da água. Diferente da crise o colapso é previsível.
Não “é” uma realidade, “sempre foi”. Em 1960, durante a implantação do formato atual do sistema Cantareira (na época Sistema Juqueri), havia um alerta nos estudos mencionando que a capacidade de abastecimento se esgotaria no ano de 2000 para a região do Grande ABC. Em 2004 houve a outorga de parte do sistema Cantareira (reservatórios: Jaguari-Jacareí, Cachoeira e Atibainha) para a SABESP (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) e ao Consórcio PCJ (Consórcio das Bacias dos Rios, Piracicaba, Capivari e Jundiaí) no qual se comprometiam a criar soluções para diminuição da dependência do Sistema Cantareira diante do crescimento populacional do Estado de São Paulo e principalmente da Região Metropolitana da Capital.
Em 2009, um detalhado estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP), e enviado ao Governo do Estado de São Paulo, alertava para o menor volume útil registrado (15,7%) desde 1974 e propôs diversas medidas para “que evitem o colapso de abastecimento das regiões envolvidas e minimizem a influência política nas decisões”. Nenhuma das medidas foi adotada, as condições para outorga não foram exigidas e o antigo estudo mencionado se mostrou correto quanto a previsão. Ou seja, atingimos esta realidade não por falta de alertas e até mesmo de soluções, mas por inércia na gestão dos interesses do Estado.
Na contramão da prevenção, o Governo do Estado de São Paulo em vez de fazer pesados investimentos na manutenção da rede de abastecimento, fiscalização e reflorestamento das regiões de mananciais e constantes campanhas de conscientização do uso da água; preferiu negociar o seu patrimônio (47,7%) na Bolsa de Valores de Nova Iorque (New York Stock Exchange – NYSE), através de ADR nível III (American Depository Receipts) sob sigla SBS, e na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F Bovespa) sob a sigla SBSP3ON (Ação Ordinária) em 2004. Desde então distribuiu R$ 4,372 bilhões em dividendos e em nenhum desses anos respeitou o payout máximo de 25%, determinado pelo estatuto da Sabesp.
Ao longo desses anos os valores das ações da Sabesp na NYSE foi na ordem de 601% e na Bovespa de 427%. Ao mesmo tempo os investimentos na Sabesp quase quintuplicaram (acumulado de R$17,478 bilhões). Com excelente rentabilidade no mercado e investimentos na casa dos bilhões, como a gestão da água não melhorou? A explicação é que no momento em que entra no jogo das Bolsas de Valores o que importa é o retorno financeiro. Para que isso aconteça é necessário “melhorar os números”, substituição de redes de abastecimento com mais de 30 anos, funcionários e menos dependência do sistema Cantareira não estão nesses “números”.
O investimento da Sabesp voltou-se para o aumento de ligações da rede de abastecimento e captação no tratamento de esgoto porque é a forma mais rentável quando trabalhamos com “números”, pois ambos os serviços geram tarifas e, consequentemente, isso eleva os valores nos demonstrativos de resultados da Sabesp.
O Governador, no entanto, insiste em dizer que não há racionamento, mesmo diante do estado de calamidade em cidades do interior paulista (principalmente Itu que ficou quase 3 meses sem água) e nos bairros periféricos de São Paulo (desde agosto de 2014), declarou que há “reduções de fornecimento e diminuição da pressãoe culpa a Agência Nacional de Águas (ANA) pela determinação na “redução do fornecimento”.Diversos consumidores entraram com ações na Justiça para proibir cortes e/ou aumentos nas contas (em razão das multas), alegando que enquanto não existir a declaração oficial de racionamento, não pode suspender o serviço.
Enquanto alguns bairros ficam dias sem água, outros ainda não sabem o que é ficar quase cinco dias sem. Esta distinta realidade também tem reflexos em quem detém um maior poder econômico. Recentemente foi publicada a lista de quase 500 estabelecimentos que se beneficiam da relação: quanto maior o consumo, menor a tarifa paga pela água. Tais empresas têm esse privilégio através de contratos firmados com a própria Sabesp que estabelecem uma tabela de cobrança diferenciada (prática também comum com distribuidoras de energia elétrica). Como nas ações negociadas nas Bolsas de Valores que beneficiam os que detêm o capital financeiro, na realidade do racionamento só não é prejudicado quem possui um poder econômico maior. O racionamento tem CEP no Estado de São Paulo.
Os diversos veículos da mídia e o próprio Governo do Estado culpam São Pedro pelo colapso hídrico. Justificam que em todo o mundo há lugares com situação de seca. Esquecem que a teoria do conhecimento evoluiu consideravelmente nesses últimos 200 anos de história, e que clima e outros fatores naturais conseguem ser previstos e/ou explicados através de demonstrações técnicas. Para os mais céticos, esses mesmos dois personagens culpam os cidadãos pela falta da água. Novamente não se atentam que o consumo residencial no Brasil equivale somente a 9% (dos quais quase 30% são perdidos por vazamentos e ligações clandestinas) enquanto a população rural consome 1%, as indústrias 7%, a atividade pecuária 11% e a agricultura 72%, de todo o fornecimento hídrico.
Por mais que todos os residentes economizassem 50% de água, os outros 95,5% continuariam consumindo como se não fossem os culpados pelo excesso de uso. Obviamente é importante o uso racional da água (banhos curtos, manutenção dos encanamentos residenciais, e demais ações que evitem o desperdício), como também é extremamente importante a diminuição das perdas no fornecimento (quem dera chegássemos aos 11% como o Japão), mas se não existir uma ação conjunta com gestão e planejamento, o esforço dos residentes será em vão. Alternativas de manejo na matriz hídrica e medidas que visam diminuir o uso de água na agricultura seria uma alternativa viável, como propõe a USP em estudo premiado.
A preservação das áreas de mananciais e nascentes é imprescindível para a gestão ambiental. Mesmo com o fevereiro mais chuvoso em nove anos, o nível do Cantareira não subiu como o desejado (e se subiu foi em razão da diminuição da captação da água e dos fechamentos temporários de diversos registros na cidade) e luta dia a dia contra o “efeito esponja”. Para agravar, após a aprovação do novo Código Florestal em 2012, há uma maior área legal em que permite a ocupação da região de mananciais, represas e margens de rios.. Todos sabemos dos malefícios da urbanização das áreas de águas (a Billings é um exemplo disso). Na época houve uma massacrante vitória na aprovação (e se fosse hoje seria maior ainda com a nova composição do Congresso Nacional), vale a pena ler o único voto em apartado contra.
A água é necessária para garantir uma dignidade à vida. Diversas regiões e países vivem com a falta de água há séculos, e nem por isso deixaram de existir e produzir. Mas para que isso acontecesse e não extinguisse os locais, foi necessária gestão e planejamento (em áreas desérticas, áridas ou que não estão próximas á fontes de água doce). A água não é uma fonte infinita, e precisamos acabar com o “mito da infinidade” da mesma no Brasil. Perceber que o fenômeno é complexo e internacional. O Estado de São Paulo não está sozinho nisso, depende de outras regiões do Brasil (como a Amazônia, por exemplo). O modelo do consumismo desenfreado (a quantidade de comida desperdiçada no mundo é suficiente para acabar com a fome) não é sustentável. A produção supera em muitas vezes o nível da necessidade. Há um grande excedente em tudo no mundo. Neste ritmo de poluição, destruição, produção estaremos destinados não só á um colapso regional, mas mundial da água.

Pedro Henrique Teruji J Minamidani - professor do Curso de Direito do Centro Universitário Anhanguera de Santo André – UNIA, graduado, especialista e mestre em Direito pela PUC-SP e bacharelando em filosofia pela FFLCH-USP.

O perigo das maquiagens vencidas




Batom, rímel, base, pó compacto, primer, lápis de olho, gloss, sombra. Seja no dia a dia ou em uma ocasião especial, que mulher não gosta de usar maquiagem para se sentir ainda mais bonita? Mesmo para aquelas que se maquiam todos os dias, é difícil acabar com os produtos antes da data de vencimento. E é aí que mora o perigo, pois fora do prazo de validade eles podem fazer mal à saúde.
            Uma pesquisa realizada pelo College of Optometrists, na Grã-Bretanha, revelou que nove em cada dez mulheres usam maquiagem vencida. Dois terços das entrevistadas, de diferentes faixas etárias, admitiram usar os mesmos cosméticos por mais de dois anos. "Produtos com a validade expirada podem causar alergias e irritações na pele. Isso porque, após a abertura da embalagem, fungos e bactérias conseguem se propagar com mais facilidade", explica o bioquímico Marcos Kozlowski, responsável técnico do Lanac - Laboratório de Análises Clínicas.
            Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, o produto fechado tem validade de até 24 meses. Depois de aberto, sua vida útil não deve chegar a seis meses. O órgão também determina que todos os cosméticos tenham a data de vencimento impressa na embalagem, mas muitas empresas disponibilizam a informação apenas na caixa ou no lacre plástico, que logo são descartados pelas consumidoras. "A boa notícia é que, ao crescerem, muitas bactérias produzem um cheiro ruim ou formam colônias. Nestes casos, é fácil perceber que o produto passou do ponto. Às vezes, até mesmo ainda dentro do prazo de validade, nota-se mudança na cor, na consistência ou no cheiro dos cosméticos", conta o bioquímico. Por isso, a dica é descartar cremes e maquiagens em caso de qualquer alteração.
            Ter cuidado com o armazenamento dos produtos pode contribuir para aumentar sua vida útil. Embora na maioria das vezes os cosméticos e maquiagens fiquem guardados no banheiro, Kozlowski aconselha que o lugar não é o mais indicado para isso, pois a mudança de temperatura constante, a falta de ventilação e a umidade criam o ambiente perfeito para a proliferação de bactérias. O ideal é manter os produtos em ambientes frescos e secos, longe do calor e da luz excessivos, e não se esquecer de fechar bem os recipientes e limpar regularmente pincéis e esponjas.

Confira os prazos médios de validade dos produtos de maquiagem:
Rímel – 3 a 6 meses
Base e pó compacto – 6 meses a 1 ano
Batom ou gloss - 1 ano
Lápis de olhos, sobrancelhas e lábios - de 6 meses a 1 ano
Delineador - 1 ano
Hidratante – 1 ano
Pincéis – Lavado mensalmente com sabonete neutro, têm validade indeterminada.
Esponjas – Devem ser sempre individuais e trocadas a cada 3 ou 6 meses, dependendo da frequência de uso.

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