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segunda-feira, 2 de março de 2015

Cardiologistas da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas apontam que mulheres tendem a prestar menos atenção aos sintomas indicativos de arritmias cardíacas, como palpitações, dores no peito e tonturas




No próximo dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher e a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) aproveita a data para chamar atenção do público feminino, e também dos homens que fazem parte da sua vida, para os cuidados com a saúde cardiovascular da mulher, já que o funcionamento básico do sistema elétrico do coração feminino tem suas peculiaridades.
“Em média, o coração da mulher tem menores dimensões do que o dos homens e, como consequência, o volume de sangue ejetado também é menor. Um exemplo é que suas células são afetadas de forma diferente por medicamentos e, acredita-se que os hormônios femininos estejam implicados nessas oposições, já que são observadas variações na ocorrência de arritmias de acordo com a fase do ciclo menstrual e também aumento dessas ocorrências durante a gravidez”, explica o cardiologista Luiz Pereira de Magalhães, Presidente da SOBRAC.
As arritmias cardíacas são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração, sendo de diferentes tipos: taquicardia, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando as batidas são muito lentas, e casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), sendo sua pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). Por alguma razão, não totalmente conhecida, algumas arritmias são mais comuns em mulheres, especialmente as taquicardias supraventriculares, que se iniciam nos átrios e chegam a ser duas vezes mais frequentes no sexo feminino do que no masculino. “As propriedades elétricas intrínsecas às células do marca-passo cardíaco da mulher são mais ‘aceleradas’ do que nos homens. Por isso, a frequência cardíaca feminina tende a ser maior e sua tolerância ao exercício físico, menor”, diz Magalhães.
Outra peculiaridade é que há maior incidência de arritmias cardíacas durante o período do ciclo menstrual, conhecido como fase lútea, na qual ocorre aumento de progesterona. Segundo Dr. Luiz Magalhães, entre as possíveis explicações para isto estão fatores como a maior temperatura média corporal e a maior atividade de adrenalina circulante. “Há também modificações circulatórias próprias da gestação, na qual a frequência cardíaca da mulher grávida tende a ser ainda superior, assim como a vulnerabilidade às arritmias. Isso se deve, provavelmente, à maior concentração de adrenalina no sangue e maior irritabilidade do músculo cardíaco”, contextualiza.
Desfavoravelmente, outra característica exclusiva do coração feminino está relacionada ao período em que as células cardíacas se recuperam eletricamente depois de uma contração do coração, chamado de intervalo QT, também maior nas mulheres. Um QT maior proporciona elevado risco para ocorrência de "Torsade de Pointes", uma arritmia ventricular grave. “Esse problema pode ser induzido por medicamentos que prolonguem o intervalo QT. Nas mulheres, há mais incidência de reação adversa a certos remédios, alguns antibióticos, antiarrítmicos, antialérgicos, antidepressivos e inibidores de apetite, que podem afetar o comportamento normal da fisiologia elétrica do músculo cardíaco”, explica a cardiologista Dra. Denise Hachul, coordenadora de relações institucionais da SOBRAC.
A cardiologista explica ainda que há outro tipo de arritmia cardíaca que merece atenção e cuidados do público feminino: a Fibrilação Atrial, uma alteração do ritmo cardíaco caracterizado como uma grande desordem na formação e condução do impulso elétrico nos átrios. “Este tipo de descompasso cardíaco, apesar de mais observado em homens, compromete mais intensamente a qualidade de vida e provoca maior mortalidade na mulher, especialmente pelo maior risco de derrame cerebral (AVC) observado no sexo feminino”, esclarece a especialista.
Outro fator que influencia a negligência aos cuidados com a saúde da mulher, sobretudo a cardiovascular, é que os sintomas das arritmias, como palpitações, dores no peito e tonturas, tendem a ser menos valorizados no sexo feminino, já que muitas mulheres os atribuem a distúrbios emocionais. Para os especialistas, esses sinais precisam ser considerados e valorizados. “As diferenças entre os sexos e seus respectivos riscos devem ser amplamente conhecidos e alertados, para que medidas preventivas e terapêuticas possam ser inseridas precocemente na população feminina”, completa Dra. Hachul.
 A prevenção é o melhor remédio contra qualquer doença. É recomendável levar uma vida saudável, praticar atividade física frequentemente, consultar um clínico ou cardiologista regularmente e realizar exames preventivos pelo menos uma vez por ano. O coração da mulher abriga muitos segredos e deixá-lo em dia é fator essencial para o seu perfeito funcionamento. E mais um motivo pra muitas comemorações, não só no Dia Internacional da Mulher.
#DiaInternacionaldaMulher



SOBRAC: www.sobrac.org

Igualdade Salarial entre homens e mulheres




O debate é constante, mas ainda é uma realidade distante no Brasil
Estamos em 2015 e muitos avanços já foram conquistados pelas mulheres na sociedade brasileira. No entanto, quando o tema se refere ao mercado de trabalho, a igualdade salarial entre gêneros ainda é uma realidade distante.
Segundo dados divulgados pelo Fórum Econômico Mundial, em um ranking no qual compara a igualdade de gêneros entre os países, em 2014, no que se refere a equiparação dos salários, o Brasil ficou com a 71ª colocação, caindo nove posições em relação a 2013, quando estava na 62ª. De acordo com o relatório, o país apresentou uma "ligeira queda na igualdade salarial e renda média estimada" para o sexo feminino.
Esta realidade não se restringe apenas o Brasil. Quando subiu ao palco para receber o Oscar 2015 de melhor atriz coadjuvante pela atuação em "Boyhood", Patricia Arquette afirmou em seu discurso: "é nossa hora de ter igualdade de salários de uma vez por todas e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos". Da plateia, nomes como Merryl Streep e Jennifer Lopes apoiaram com entusiasmo. Fora do local da cerimônia, o apelo de Patricia também ganhou eco. Hilary Clinton, em pré-campanha eleitoral ainda sem ser candidata à Casa Branca e a Secretária de Trabalho dos EUA, demonstraram seu apoio às palavras de Arquette.
Para Maria Cecília Reis, especialista em recursos humanos da plataforma de empregos Job1, as mulheres brasileiras conseguiram alcançar a igualdade com os homens em quesitos importantes como saúde e educação mas, ainda que cheguem ao mercado de trabalho com o mesmo nível de preparo, enfrentam barreiras de todo tipo, sendo a mais grave a salarial.
De acordo com dados do relatório de Desigualdade de Gênero, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, os indicadores brasileiros colocam o Brasil entre os mais desiguais do mundo, no grupo dos países (acompanhado de Japão e Emirados Árabes) que fizeram investimentos importantes na educação das mulheres, mas que não conseguiram remover as barreiras à participação delas na força de trabalho.
Às vésperas da comemoração de mais um dia internacional da mulher, ainda existem muitos empregadores que pensam como o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) que, em uma entrevista recente ao jornal gaúcho Zero Hora, afirmou que não é justo a mulher ganhar igual ao homem, já que ela engravida: "A mulher luta muito por direitos iguais, legal, tudo bem. Mas eu tenho pena do empresário no Brasil, porque é uma desgraça você ser patrão no nosso país, com tantos direitos trabalhistas. Entre um homem e uma mulher jovem, o que o empresário pensa? "Poxa, essa mulher tá com aliança no dedo, daqui a pouco engravida, seis meses de licença-maternidade (...) Quem que vai pagar a conta? O empregador. (...) Por isso que o cara paga menos para a mulher!”, disse Bolsonaro.
Maria Cecília pondera que esta visão preconceituosa e dualista ainda está muito presente entre empregadores brasileiros, mas ela acredita que tende a perder espaço. “Cada vez mais os empregadores estão percebendo que as mulheres têm tanta capacidade quanto o homem no mercado de trabalho. As competências dos gêneros se complementam, uma vez que as características diferentes de cada sexo permitem que os profissionais olhem os desafios do trabalho por ângulos diferentes e encontrem soluções e possibilidade que poderiam passar despercebidas se olhadas apenas por uma determinada forma de enxergar as coisas”, explica.
E quando a questão da gravidez entra em pauta, a consultora de recursos humanos afirma: “Como mulher, eu poderia dizer que sem as mulheres não haveriam novas gerações, homens, maridos, filhos... Mas não vou recorrer a uma explicação simplista. Como profissional de RH acompanho o desenvolvimento profissional de diversas mulheres, nos mais variados setores, e posso afirmar que a mulher que retorna de uma gravidez adquire novas competências, novas habilidades e formas de enfrentar os desafios do mercado de trabalho que deveriam ser melhor exploradas, uma vez que só agregam diferenciais às suas funções anteriores.


Maria Cecília Reis - especialista em Recursos Humanos, em empresas Nacionais e Multinacionais e consultora em Desenvolvimento Organizacional e Gestão de Pessoas. É Graduada em Psicologia, com formação em Psicodrama e Síntese Transacional. Tem expertise em Recrutamento e Seleção, Treinamento, Desenvolvimento de Lideranças e Equipes, Avaliação de Performance, Clima Organizacional, Potencial Sucessor e Coaching. Analista de PI e FACET5, formação na abordagem de treinamento 6D’s. Consultora e gestora de Recursos Humanos, focada em Gestão de Mudanças para Processos de Outsourcing.
Job1 - www.job1.com.br

Serasa Experian dá 10 dicas para o consumidor se preparar para a recessão econômica




Fugir dos gastos desnecessários, do maior comprometimento da renda e contar com o apoio da família são algumas delas

O primeiro bimestre de 2015 já ficou marcado na vida da população brasileira pela série de aumentos e ajustes em produtos, serviços e impostos, que elevaram a inflação e acabaram diminuindo a renda e o poder de compra. Em janeiro, o índice de desemprego subiu e ocupou a pior posição desde 2013. Há ainda os recentes protestos dos caminhoneiros, que prejudicaram o abastecimento de alimentos em diversas cidades do país, e o risco de racionamento de água e energia elétrica.

Com a perspectiva de recessão econômica, a Serasa Experian dá dez dicas para o brasileiro preparar o bolso e evitar maiores prejuízos financeiros em tempos de incerteza.

1ª Planejamento: Faça um bom planejamento, anotando todos os compromissos financeiros existentes no momento. Coloque, inclusive, os pequenos gastos do dia a dia. Eles podem ter uma grande participação no orçamento ao serem somados no fim do mês. Uma planilha de orçamento doméstico pode ajudar: www.serasaconsumidor.com.br/planilhafinanceira ;

2º Família: Tenha uma conversa franca em família e compartilhe com todos da casa a atual situação econômica. O apoio e a conscientização são fundamentais para encarar qualquer tipo de dificuldade que possam encontrar;

3ª Encare o momento: Estabeleça uma sintonia entre a atividade econômica do país e o orçamento doméstico. Recue o quanto puder no consumo de supérfluos;

4ª Corte despesas: Analise o que pode ser cortado neste momento sem que haja grandes prejuízos no dia a dia. Fuja dos gastos desnecessários, centralizando o dinheiro apenas no que for essencial;

5ª Renda: Evite comprometer ainda mais a renda com financiamentos e parcelas longas. Com os juros mais altos, já está difícil de pagar todas as dívidas assumidas e o caminho para a inadimplência pode estar ficando cada vez mais curto;

6ª Cartão de crédito: Controle os gastos com o cartão de crédito. Ao receber a fatura com as despesas já assumidas, faça o pagamento integral, evitando a utilização do crédito rotativo;

7ª Cheque especial: Este deve ser visto como a última alternativa. Evite utiliza-lo como complemento do salário. Se estiver precisando de dinheiro, procure outras possibilidade, como o crédito consignado que, entre as opções de empréstimo pessoal, possui uma das menores taxas de juros;

8ª Alimentos: Com os recentes protestos dos caminhoneiros em todo o país, o abastecimento de alimentos está prejudicado. Tente substituir o que você não encontra para comprar ou que está mais caro por um produto que esteja com melhores condições. Muitos supermercados escolhem um dia da semana para fazer promoções dos produtos de feira. Aproveite;

9º Economize: Economize o quanto puder no dia a dia. Faça comparações e veja se é mais vantajoso fazer refeições dentro ou fora de casa, por exemplo. A mesma economia também deve valer para o consumo de água e luz. A energia elétrica já está mais cara em todo o país. Reaproveite a água para utilizá-la na limpeza da casa. Desligar os aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiver usando também ajuda a diminuir os gastos com energia;

10ª Inadimplente: Se já tiver caído na inadimplência, a orientação é renegociar a dívida. Explique ao credor a situação econômica e proponha valores e condições que caibam no bolso. A negociação pode ser feita com comodidade e segurança pela internet no serviço Limpa Nome Online. Basta entrar no site www.serasaconsumidor.com.br/limpa-nome-online e se cadastrar.

Após o nascimento do bebê, casais devem retomar a vida íntima




Reaproximação física é um grande fator para manter a cumplicidade e a felicidade da família
Por mais celebrada que seja a chegada de um bebê, ela mexe com as estruturas do casal. Se certas medidas foram negligenciadas, a vida íntima do homem e da mulher pode ficar insatisfatória. A mamãe, por estar em um momento bastante sensível, precisa de muita atenção e compreensão.
Uma forma de evitar um impacto negativo na vida a dois é combinar, antes do nascimento, como voltar à rotina o quanto antes. “Quando o casal estiver junto, é importante falar de assuntos que não envolvam o bebê. O marido deve estar muito presente na vida da esposa, elogiá-la, mostrar que é possível estar com ele e com o filho ao mesmo tempo, além de ter muito senso de humor e criatividade para deixar a situação mais leve”, afirma o Dr. Flávio Garcia de Oliveira, especialista em reprodução humana da FGO Clínica de Fertilidade.
O médico ainda recomenda que se retome a vida sexual de forma saudável, pois ajuda a mulher a perder peso, a comer melhor e a não se isolar. “A reaproximação física entre o casal deve ser prioridade. Apesar de não ser recomendável que a nova mamãe tenha relações sexuais antes de quatro semanas, por conta da cicatrização do parto, essa intimidade é fundamental para a felicidade de ambos e da família”, explica.
Nas primeiras semanas, a mulher sofre uma queda brusca dos seus níveis de estrógeno. Isso mexe com a libido e com a segurança em relação ao próprio corpo. O parceiro deve ser criativo nos momentos em que eles estão a sós e também ajudá-la a ter algum descanso e tempo para ela mesma. Além disso, é importante ajudar a preservar seu sono, pois sem isso ela pode desenvolver com mais facilidade depressão pós-parto e até mesmo psicose.

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