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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Especialista alerta para cuidados com insolação e intoxicação alimentar no carnaval




Feriado prolongado é esperado com temperaturas altas. Saiba como se proteger para curtir o carnaval com saúde
A época mais quente do ano é propícia para algumas doenças. As altas temperaturas registradas no verão, somadas a falta de condições adequadas de higiene e armazenamento de alimentos, favorecem o desenvolvimento de bactérias, parasitas ou vírus patogênicos, resultando em intoxicações alimentares. Além disso, o excesso de exposição ao sol e ao calor intenso pode causar insolação, outra doença comum dessa estação.
O carnaval está chegando e a previsão é de que a temperatura fique acima dos 30 graus. Para evitar essas doenças e não deixar que elas atrapalhem as viagens e passeios do feriado prolongado, o nutrólogo do Hospital Villa-Lobos, André Veinert, recomenda acondicionar os alimentos em locais limpos, arejados e, quando necessário, refrigerados. Além disso, folhas, leguminosas e frutas devem ser bem lavadas antes do consumo, e os alimentos, principalmente de origem animal, bem cozidos.  “Lavar as mãos antes de manipular os alimentos é outro ponto fundamental”, acrescenta o médico.
Já no caso da insolação, o especialista explica que ela pode acontecer em qualquer local, seja na praia ou cidade. Por isso, independentemente do lugar, não se deve ficar exposto ao sol por muito tempo, principalmente entre às 10 da manhã e às 4 da tarde. Tanto para quem vai aproveitar o feriadão para descansar na praia quanto quem vai ficar na cidade na folia do carnaval, o uso de chapéu, camiseta e óculos de sol, além de protetor solar, e a ingestão de líquidos deve ser frequente.  É importante ficar atento às crianças, pois como elas perdem mais líquidos do que os adultos, podem atingir um quadro mais grave com maior facilidade.
Os sintomas da intoxicação alimentar afetam, normalmente, o estômago e os intestinos, sendo que o sinal mais comum é a diarreia, que pode vir acompanhada de náuseas, vômitos, dor abdominal e febre. Em casos mais graves pode ocorrer fraqueza, dormência, confusão, formigamento na face, mãos e pés. Nesses casos, além da hidratação com reidratantes orais, como isotônicos e/ou água de coco, é necessário hidratação endovenosa e até uso de antibióticos e outras medicações para reposição da flora intestinal.
Já os principais sintomas de insolação são desidratação, queimaduras na pele, bolhas pelo corpo, mal-estar, tonturas, vômitos e falta de ar. “Beba muito líquido para repor o que foi perdido com o calor e use hidratante corporal, minimizando os sintomas. O uso de analgésicos e antiinflamatórios deve ser feito se houver prescrição médica”, explica o especialista. 

Ingleses, Italianos e Alemães são os que mais procuram por carnaval brasileiro



Segundo pesquisa realizada pelo Skyscanner, líder global em pesquisa online de passagens aéreas, hospedagem e aluguel de carros, o Reino Unido (14%), a Itália (9,7%) e a Alemanha (8,11%) foram os países que mais buscaram passagens para o carnaval no Brasil este ano. As cidades preferidas para a folia foram, disparadamente, Rio de Janeiro (45,11%) e São Paulo (26,83%), locais tradicionais para os turistas estrangeiros.
Para os brasileiros solteiros, a folia acontecerá em massa no Rio de Janeiro e Salvador, cidades mais buscadas para o feriado de carnaval, com 13,85% e 8,74%, respectivamente. Os casais também optaram por curtir a cidade maravilhosa (8,41%). Já as famílias com filhos trocaram a festa tradicional de carnaval por uma viagem à Orlando (10,38%) e Miami (9,88%), os dois destinos internacionais mais procurados pelos brasileiros que não querem participar da folia.
O levantamento também apontou os 25 destinos mais procurados para a época. Dentre eles estão, além dos já citados acima, Recife, Buenos Aires, Nova York e Santiago.
Os 10 destinos mais buscados para o carnaval 2015
Cidade
% de buscas
Rio De Janeiro
12,30%
Salvador
8,31%
Sao Paulo
7,70%
Miami
6,35%
Recife
6,16%
Buenos Aires
5,77%
New York
4,43%
Santiago
4,19%
Fortaleza
3,83%
Florianopolis
3,70%

Skyscanner - Twitter @voesky - www.facebook.com/SkyscannerBrasil

O Carnaval está aí! Proteja-se do HPV




Umas das datas mais esperadas pelos brasileiros – e pelos estrangeiros – está próxima. As marchinhas do Carnaval já começam a ecoar nas esquinas do país. E quem pretende cair na folia não pode deixar de fora os confetes, a serpentina e, claro, a camisinha. Afinal, diversão também requer responsabilidade. O preservativo é a garantia de que a alegria continue depois do feriado. Além de método contraceptivo, é a melhor maneira de se manter livre das doenças sexualmente transmissíveis.
Estudos recentes têm mostrado uma forte ligação entre a infecção genital pelo papiloma vírus humano (HPV) e o câncer de colo uterino. O HPV está presente em mais de 99% das células destes tumores. Existem mais de 200 tipos de HPV e estes podem ser classificados segundo o risco para o desenvolvimento deste câncer. Aproximadamente 15 tipos de HPV são considerados de alto risco e estão relacionados com o câncer de colo uterino, dentre estes, os mais importantes são o HPV 16 e o HPV 18, encontrados em 70% dos casos.
Mas, o que é realmente importante saber sobre o HPV? O vírus sempre resulta em um câncer? Para tirar essas e outras dúvidas, entrevistamos o médico oncologista Ellias Magalhães e Abreu Lima, da Oncomed BH, que esclareceu as principais dúvidas sobre o assunto.

1- O que é o HPV?
R.: O HPV, Papiloma vírus humano, é uma família de mais de 150 tipos vírus que infectam exclusivamente a pele e mucosas dos seres humanos. Aproximadamente metade das pessoas com vida sexual ativa se infectará por um ou mais subtipos de HPV durante a vida e por isso ele é considerado a infecção sexualmente transmissível mais comum do mundo. Pesquisas recentes mostram que 40% das mulheres são portadoras do vírus no trato genital, ao passo que outros 16% o têm alojado na orofaringe (garganta). O vírus é responsável pelo desenvolvimento de diversas patologias como a verruga vulgar, a verruga plana, o condiloma acuminado (verrugas genitais) e o câncer de colo uterino, canal anal, vulva, vagina, pênis e orofaringe. A maioria dos subtipos de HPV não apresenta potencial para levar ao câncer. Os subtipos mais encontrados nas doenças malignas são 16 e 18.

2- Quais os tipos de exame podem detectar o HPV?
R.: O diagnóstico de infecção pelo HPV é feito através da pesquisa do DNA / RNA do vírus na amostra do tecido da mucosa genital, anal, oral ou outro local suspeito. Não é possível identificar a presença do vírus através de exames de sangue. Isso ocorre porque normalmente a infecção pelo HPV se restringe às camadas mais superficiais do epitélio (tecido de revestimento).

3- A infecção pelo HPV nem sempre resulta em câncer. Nesses casos, o HPV pode causar outro tipo de doença, pode causar infertilidade? Por quê?
R.: Os HPVs são divididos em oncogênicos, aqueles que têm a capacidade de desenvolver câncer, e os não oncogênicos, não relacionados ao desenvolvimento de tumores. Alguns subtipos não oncogênicos têm predileção pela pele, neste caso levando ao aparecimento de verrugas comuns, planas e plantares (nas plantas dos pés). Outros subtipos têm tropismo pela pele e mucosas da região anogenital. Os sítios mais comuns de infecção são o pênis, o escroto, a região perianal, o canal anal, a vulva, o introito vaginal e o colo uterino. Levam ao aparecimento das verrugas genitais (condiloma acuminado). O HPV pode infectar a cavidade oral, levando ao aparecimento de lesões potencialmente malignas.
O HPV não é responsável direto por infertilidade na mulher. Entretanto, HPVs oncogênicos podem levar ao aparecimento de câncer e o tratamento da doença, muitas vezes envolvendo cirurgia (retirada de útero e ovários), radioterapia e quimioterapia pode levar à esterilidade feminina.

4- O que a mulher pode fazer para evitar a contaminação?
R.: A principal forma de transmissão do HPV é o intercurso sexual, seja ele genital, anal ou oral. Assim sendo, a maneira mais eficaz de se evitar a infecção pelo HPV é a abstenção do contato sexual com outra pessoa. Para aqueles com vida sexual ativa, uma relação monogâmica duradoura com parceiro não infectado é a estratégia mais provável de prevenir o contágio. O problema é que, por tratar-se de infecção assintomática, é difícil determinar se o parceiro que teve vida sexual ativa no passado está ou não infectado pelo HPV. Pesquisas mostram que o uso correto e consistente de preservativos pode diminuir as chances de contaminação.

5 - Além do sexo, há outras formas de transmissão do HPV?
R.: A forma mais comum de contágio do HPV é o contato íntimo pele / pele, no caso das verrugas da pele, e o intercurso sexual (genital, anal ou oral), no caso das cepas anogenitais. Beijar ou tocar a genitália do parceiro com a boca também pode transmitir a infecção. 16% da população possui o vírus alojado na garganta. O HPV não é transmitido pelo sangue.

6 - Quais os sintomas do HPV?
R.: Lesões do HPV no colo uterino raramente determinam sintomas. Na maioria das vezes são descobertas ocasionalmente através do exame preventivo de papanicolau. Verrugas genitais podem causar prurido, sensação de queimação e eventualmente levar a sangramentos durante o ato sexual. Elas são associadas a depressão, disfunção sexual, sentimento de culpa, vergonha, medo da rejeição pelo parceiro e perda da sexualidade.

7- Como é feito o tratamento do HPV?
R.: Diferentemente das bactérias, vírus não são destruídos por antibióticos. Atualmente não existem medicamentos capazes de eliminar a infecção pelo HPV. O tratamento dependerá do tipo de lesão e, no caso do câncer, da extensão da doença.
Tentar remover as verrugas genitais manualmente nem sempre elimina o HPV e as lesões podem reaparecer. Tratamentos com agentes químicos podem ser dolorosos, deixar cicatrizes e causar embaraço. Podofilina e ácido tricloroacético são capazes de destruir as verrugas genitais externas, embora várias aplicações possam ser necessárias. Dependendo do tamanho, localização e quantidade das lesões outras opções terapêuticas podem ser necessárias. São elas: Crioterapia (lesão por congelamento utilizando-se nitrogênio líquido); eletrocauterização (lesão por corrente elétrica); laser (lesão por calor).
O câncer de colo uterino em seus estágios iniciais é tratado cirurgicamente. Esses procedimentos podem preservar ou não estruturas fundamentais para manter a fertilidade feminina. A medida que o tumor avança, as chances do tratamento levar a infertilidade aumentam. Tumores mais avançados geralmente são tratados utilizando quimiorradioterapia.

8- Para quem cada uma das vacinas anti-HPV (bivalente e quadrivalente) é indicada e quando a mulher pode tomá-la (a partir do início da vida sexual ou a partir de uma certa idade)? 
R.: Gardasil®,também chamada de vacina quadrivalente,  é ativa contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18. Os dois primeiros são agentes etiológicos das verrugas genitais, enquanto os subtipos 16 e 18 são os principais causadores do câncer de colo uterino e canal anal. A vacina é aplicada em três doses ao longo de seis meses. Usualmente a segunda dose é dada dois meses após a primeira e a terceira dose quatro meses após a segunda. Gardasil está aprovada para a prevenção de câncer de colo uterino e alguns tipos de câncer vulvar, vaginal, do canal anal e verrugas genitais (condilomas). A faixa etária recomendada para a aplicação da vacina é de 9 a 26 anos.
A Cervarix®, também chamada de bivalente, confere proteção para dois subtipos de HPV oncogênicos: as cepas 16 e 18. Está aprovado seu uso em mulheres de 9 a 25 anos para a prevenção de câncer de colo uterino. Sua aplicação também se dá em três doses no decorrer de seis meses.
Se possível, a vacina deve ser aplicada antes do início da vida sexual para conferir imunidade à mulher desde o primeiro intercurso sexual.


Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas
Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto - Belo Horizonte – MG

Atenção para o funcionamento do Poupatempo na semana de Carnaval




Na próxima semana, todos os postos do Programa Poupatempo não funcionam na segunda e terça-feira, dias 16 e 17 de fevereiro, em comemoração ao feriado de Carnaval. As unidades voltam a atender na Quarta-Feira de Cinzas, dia 18, após as 13h.
O Disque Poupatempo segue o mesmo esquema de funcionamento das unidades.
A partir de quinta-feira, 19 de fevereiro, os postos voltam a atender em seus horários habituais, que podem ser consultados no site www.poupatempo.sp.gov.br ou pelo Disque Poupatempo – 0800 772 36 33 – ligação gratuita.
Programa Poupatempo
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Diretoria de Serviços ao Cidadão da Prodesp – Tecnologia da Informação, que, desde a inauguração do primeiro posto, em 1997, já prestou mais de 425 milhões de atendimentos. Atualmente conta com 64 unidades de atendimento instaladas na capital, Grande São Paulo, interior e litoral.
Em recente pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe/USP, em 2014, o Programa Poupatempo no Estado obteve 99% de aprovação de seus usuários.

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