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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Crianças que aproximam objetos dos olhos podem precisar de óculos



Sociedade de Pediatria do RS alerta para que os pais fiquem atentos aos sintomas mais frequentes apresentados pelas crianças

 Crianças devem ter acompanhamento até os sete anos de idade

Sentar em frente à televisão bem próximo ao aparelho ou começar a usar o tablet e aproximar o equipamento aos olhos são indícios que os pais precisam ficar atentos. De acordo com a pediatra oftalmologista da Sociedade de Pediatria do RS, Gabriela Eckert, outros sinais, como piscar com muita frequência e franzir a testa também devem ser observados nas crianças.

- Os principais sinais de que a visão da criança está com algum problema são aproximar muito os objetos, aproximar muito para assistir televisão, franzir a testa, piscar com muita frequência, ter cefaleia, tropeçar ao caminhar. As vezes, a criança não apresenta sintomas e mesmo assim precisar usar óculos - destaca Gabriela Eckert.

A especialista lembra que, quando perceber algum destes sinais nos filhos, os pais devem levar os pequenos o mais rápido possível ao oftalmologista. Sem apresentar estes sintomas, as crianças devem ter acompanhamento do especialista em olhos anualmente até os sete anos de idade.
O primeiro exame que a criança faz é na maternidade mesmo, o "Teste do olhinho". Este exame serve para a detecção precoce de doenças oculares graves, como catarata congênita, glaucoma congênito e tumores oculares.

Apenas um beijo de 10 segundos transferências 80 milhões de bactérias





Popularmente, porém, diz-se que “tudo que é bom é ilegal, imoral ou engorda”. Não que este seja o caso do beijo, mas a verdade é que ele realmente pode transmitir algumas doenças, de modo que são necessários alguns cuidados na sua prática, já que os problemas podem ir desde um simples resfriado ao contágio da meningite, assim como também se estendem a outros que muitas pessoas acreditam só serem adquiridos sexualmente.
Segundo os especialistas, ocorre que existem doenças que se valem da troca salivar como um meio de contaminação, e, dada ser úmida e escura, a boca é o local propício para que os organismos que a habitam se desenvolvam. Desta perspectiva, a cavidade oral pode ser considerada uma “porta de entrada” para que nela se instalem diferentes bactérias e vírus.
A chamada “doença do beijo”, por exemplo, cientificamente denominada “mononucleose”, é uma dessas doenças. Uma vez infectado pelo vírus Epstein-Baar (EBV ou HHV-4), que permanece incubado no organismo de 30 a 45 dias, o indivíduo terá essa enfermidade permanentemente, podendo repassá-la a outras pessoas, tanto por meio do beijo quanto pelo compartilhamento de objetos contaminados e também pela transfusão de sangue. Infelizmente, a maior parte daqueles que a têm desconhece esse diagnóstico, pois, além de não deixarem sequelas, os sintomas da mononucleose são muito similares aos da gripe e/ou aos de outros males característicos principalmente do inverno, incluindo-se aí febre persistente, tosse, perda de apetite, calafrios, indisposição, etc.
Para que uma pessoa saiba se tem ou não a “doença do beijo” é preciso que sejam realizados alguns exames laboratoriais. Como nas demais viroses, a terapêutica se dá com a prescrição de antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios e repouso.
Quando constatada a doença, é bastante comum que o paciente não se lembre de haver se relacionado com alguém que possa tê-lo contagiado, mas, a partir de então, a sua conscientização é absolutamente fundamental para que outros não continuem a sê-lo, mesmo porque uma forma de se prevenir a transmissão encontra-se justamente associada à relação com um(a) único(a) parceiro(a), posto que, neste caso, quanto mais beijos com múltiplos “desconhecidos”, pior.
Outro vírus transmitido pelo beijo, de modo muito recorrente, é o do herpes, cujos sintomas são locais. Surgem lesões cutâneas em torno dos lábios, nas quais se encontra um líquido claro ou amarelado, formando pequenas crostas que, quando se rompem, podem causar coceira, ardor e formigamento – incômodos estes que costumam durar uma semana. Assim como em relação à mononucleose, também não existe cura para essa doença, que pode se manifestar anos mais tarde, em ocasiões em que a imunidade da pessoa esteja baixa. E, quanto ao tratamento, este se dá com a prescrição de antivirais.
De acordo com um estudo empreendido por médicos australianos, a meningite meningocócica (inflamação das meninges causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como “meningococo”) é uma doença cujo potencial de contágio pode ser aumentado em até 4 vezes para quem costuma beijar múltiplos parceiros (e, aqui, estima-se que “múltiplos parceiros” correspondam a uma média de 7 pessoas num prazo de duas semanas). Como se sabe, a meningite provoca febre, dor de cabeça, vômitos, diarreia e rigidez em alguns músculos, podendo causar danos neurológicos irreversíveis (como, por exemplo, a surdez) e ser até mesmo fatal (se não diagnosticada precocemente), embora existam medicamentos adequados para combatê-la e, ainda, a prevenção por meio de vacinas.
Outra que consta entre as principais doenças transmitidas pelo beijo é a sífilis. Conforme já é do conhecimento comum, trata-se de uma doença sexualmente transmissível, de modo que contraí-la por meio do beijo não é algo tão frequente, conquanto possa ocorrer, desde que o indivíduo com sífilis tenha uma ferida/lesão nos lábios ou na própria boca. Em relação aos seus sintomas, ela provoca o surgimento de ferida indolor na gengiva, nos órgãos genitais e nas palmas das mãos e dos pés, além de febre, dor de cabeça e pelo corpo, dor de garganta, tosse e manchas avermelhadas, chegando até a alterar o sistema nervoso central. No entanto, mesmo sem tratamento (feito à base de antibióticos), todos eles podem desaparecer; porém, a bactéria Treponema pallidum permanecerá no organismo, com a possibilidade de, quando não combatida, provocar graves danos permanentes ao coração e ao sistema nervoso, podendo até mesmo fatal.
Ainda em relação ao tema das doenças cuja contaminação se dá por intermédio do beijo, existem outras associadas, entre as quais estão a cárie, a gengivite, a faringite, a laringite e a amigdalite (originadas por bactérias), bem como a gripe (incluindo-se aí a H1N1 – “gripe suína” –, que, em comparação a 2009, hoje está bem menos frequente, mas não erradicada), a tuberculose, a hepatite e o HPV (causados por vírus).
Assim, embora na maioria das vezes o beijo seja considerado “inofensivo”, é importante estar atento às enfermidades que podem ser desencadeadas por esta ação tão prazerosa, sobretudo quando não praticada exclusivamente com um(a) único(a) parceiro(a), situação em que o risco de contaminação de bactérias e/ou vírus transmitidos por meio da troca salivar é potencialmente aumentado.
Consultar-se regularmente com o cirurgião-dentista também é uma medida fundamental não apenas para a manutenção da saúde bucal (seguindo-se com a correta escovação dos dentes, o uso diário do fio dental, a utilização de enxaguatórios bucais…), mas, tendo em vista que tudo no nosso organismo se inter-relaciona, para a preservação da nossa saúde em geral. E, nas proximidades do carnaval, quando conjuntamente à comemoração descompromissada que caracteriza a folia costumam surgir novos “hits” que incentivam o beijo, considerando a ideia de “quanto mais melhor”, o tema acerca das doenças por ele transmitidas precisa ser levado adiante, esclarecendo especialmente os jovens, já que, da perspectiva da saúde, prestigiar-se a respeito do número de pessoas com as quais se ficou/beijou numa única noite ou num curto período de tempo pode se tornar uma conquista bastante comprometedora, passada a comemoração inicial



Benatti Odontologia
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Cuidados na produção do picolé de leite materno




 Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade afirma que o  leite congelado não é alternativa de alimentação
Utilizado como opção para introdução de sólidos na alimentação e alívio para as dores durante a erupção dos dentes, o picolé de leite materno não é uma alternativa para a alimentação do bebê e deve ser feito de forma cautelosa, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
O picolé pode ser usado quando os dentes do bebê começam a surgir, no entanto, a recomendação de oferecer o leite na temperatura do corpo (em torno de 37°C) permanece, sendo que o picolé deve ser apenas uma opção ocasional e ofertada em pequenas quantidades.
Segundo o diretor da SBMFC Rodrigo Lima, “o congelamento do leite materno pode levar à perda de alguns nutrientes, mas ela costuma ser tão pequena que não diminui a qualidade nutricional”. Apesar de refrescante e nutritivo, o picolé pode ser perigoso para a saúde do bebê se não for preparado de forma correta, sendo necessários muitos cuidados em sua produção, tais como:
•Higienização
Antes da ordenha, é recomendado passar uma gaze embebida em água morna ou fria nas mamas e lavar bem as mãos com água e sabão. Além disso, é necessário lavar bem as bombas de extração e o recipiente onde o leite será armazenado.
•Armazenamento
Ao iniciar a ordenha, descarte os primeiros jatos. Assim que o leite da primeira mama esgotar, coloque-o no recipiente higienizado e o acomode no fundo do refrigerador, que deve ter a temperatura entre 0ºC e 4ºC. Após, faça o mesmo com a outra mama.
•Consumo
É importante que um adulto ofereça o picolé, para evitar que a criança engasgue, e que ele seja feito do tamanho adequado, de modo que caiba na boca do bebê, mas não possa ser engolido inteiro.
Quem é o médico de família e comunidade (MFC)?
A medicina de família e comunidade é uma especialidade médica, assim como a cardiologia, neurologia e ginecologia. O MFC é o especialista em cuidar das pessoas, da família e da comunidade no contexto da atenção primária à saúde. Ele acompanha as pessoas ao longo da vida, independentemente do gênero, idade ou possível doença, integrando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde. Esse profissional atua próximo aos pacientes antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e poupando-os de intervenções excessivas ou desnecessárias. 
É um clínico e comunicador habilidoso, pois utiliza abordagem centrada na pessoa e é capaz de resolver pelo menos 90% dos problemas de saúde, manejar sintomas inespecíficos e realizar ações preventivas. É um coordenador do cuidado, trabalha em equipe e em rede, advoga em prol da saúde dos seus pacientes e da comunidade. Atualmente há no Brasil mais de 3.200 médicos com título de especialista em medicina de família e comunidade.

Aprender a lidar com o medo é fundamental para alcançar bem-estar e sucesso na vida




Você já parou para pensar que medos você tem e o quanto eles impedem de conquistar seus objetivos?
Segundo a especialista em autoconhecimento e inteligência comportamental, Heloísa Capelas, muitas das atitudes das pessoas, tanto na vida pessoal quanto profissional, são tomadas para evitar o medo. Esse sentimento influencia não só as relações com filhos e familiares, mas a relação com o dinheiro, com a sociedade onde vivemos e até mesmo o progresso no trabalho.
O medo nos caracteriza e do que temos medo é o que nos diferencia.  São muitos os medos: medo de altura, medo de errar, medo de mudar, medo de expor pensamentos, medo de assumir responsabilidades. O mais comum deles, de acordo com Heloísa, é o medo da rejeição. “É o medo de não sermos reconhecidos, de não termos significado, é o medo da não existência para aquela pessoa, para aquele lugar ou aquela situação. E isso nos apavora”.
“Ter autoconsciência para reconhecer os medos, de onde surgiram e aprender a trabalhar com eles é o caminho para mudar de patamar, quebrar barreiras, criar um cenário positivo e alcançar muito mais bem-estar e sucesso. É preciso que falemos do medo com propriedade e não fugir ou colocar a solução na mão do outro. Porque a vida é uma grande montanha-russa, imprevisível, e para viver bem, lidar com ela de uma maneira gostosa, é preciso se entregar ao movimento. Nesse sentido, aperte o cinto e viva, com medo e tudo, pois na hora que você se dá conta que está na sua mão criar o seu mundo, você descobre que existe dentro de você uma capacidade avassaladora de amar”, conclui a especialista.

Mais imposto para pagar é sinônimo de mais arrecadação federal




Recentemente os brasileiros foram surpreendidos por uma série de medidas implantadas pelo governo federal, com o objetivo de aumentar a arrecadação tributária.
Dentre elas, as mais noticiadas (e imediatamente mais sentidas no bolso da população) foram o retorno da CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) Combustíveis e o aumento do IOF (imposto sobre operações financeiras) incidente nas operações de crédito ao consumidor. O resultado foi a gasolina mais alta e o aumento dos juros no financiamento da casa própria.
Porém, neste momento de indignação geral, uma medida “não implantada” passou despercebida aos olhos de muitos brasileiros. Trata-se do sonoro “não” da Presidência da República à necessária e justa correção da tabela do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física – IRPF em 6,5%, cuja proposta estava contida na MP 656.
Entenda na prática o que isto significa no bolso do trabalhador brasileiro. Suponha-se que um trabalhador receba rendimentos tributáveis mensais de R$ 1.780,00. Nesse panorama, ele é isento, pois a faixa de isenção vai até R$ 1.787,77.
Suponha-se, agora, que em virtude da convenção coletiva de trabalho, este trabalhador tenha recomposição das perdas salariais em virtude da inflação, na ordem de 8%. Neste caso, seus rendimentos tributáveis passariam, na situação hipotética, para R$ 1.922,40.
Ocorre que o governo federal não corrigiu (e não costuma corrigir) a tabela do IRPF de acordo com as perdas da inflação. Na última oportunidade em que a tabela foi corrigida, o percentual aplicado foi de 4,5%. Sendo assim, aquele trabalhador hipotético, do exemplo acima, sai da faixa de isenção e passa a ser contribuinte do imposto de renda.
Apenas para ilustrar o tamanho da disparidade entre a ficção da tabela e a realidade do dia a dia, um estudo desenvolvido pelo Sindifisco Nacional identificou que a defasagem da tabela, entre 1996 e 2014, chega a 64,3%. Na prática, deveriam ser isentos do imposto de renda os rendimentos mensais tributáveis até R$ 2.937,30. Na outra ponta da tabela, estariam sujeitos à tributação na alíquota mais alta, de 27,5%, apenas os rendimentos tributáveis que superassem R$ 7.334,03 (em contrapartida aos atuais R$ 4.463,81).
Com a defasagem, há cada vez mais contribuintes do imposto de renda. Ou mais imposto a pagar. E mais arrecadação federal.

Carolina Sena Vieira - especialista, mestre e doutoranda em Direito Tributário e advogada no escritório Farah, Gomes e Advogados Associados de Florianópolis.

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