Pesquisar no Blog

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Portadores de cardiopatias graves e o direito a isenção do pagamento do IRPF

Acerto de contas com o Leão é obrigação anual de todo contribuinte

 

O primeiro quadrimestre de cada ano é o período sagrado do inadiável acerto de contas com o Leão. É nesta época que todo o contribuinte com renda anual superior a R$28.559,70, precisa apresentar informações sobre seus ganhos a Receita Federal. No entanto, sempre que os valores recebidos por uma pessoa ultrapassam o que é previsto como isento para a Declaração Anual de Imposto de Renda, surgem muitos questionamentos e até mesmo espanto, sobre a quantia devida ao fisco. As dificuldades financeiras de arcar com o tributo são recorrentes, principalmente, entre aposentados, pensionistas e militares da reserva, que precisam arcar de forma contínua, com os custos de tratamentos médicos.  


O direito dos portadores de cardiopatias graves

A Lei nº 7.713, foi sancionada no ano de 1998 para facilitar a manutenção da vida e da saúde de aposentados, militares e pensionistas, concedendo em muitos casos, isenção do pagamento do IRPF aos contribuintes que comprovem serem portadores de algumas das moléstias citadas na norma jurídica citada. Isso porque, o Artigo  XIV da Lei 7.713/1988 determina que os portadores de cardiopatias graves estão isentos da incidência do Imposto de Renda. Não constando na legislação vigente nenhuma definição sobre quais doenças cardíacas classificadas como graves possibilitam o acesso a esse benefício legal.

A legislação vigente prevê ainda o reembolso dos valores pagos nos últimos cincos anos, desde que, comprovada a existência da condição clínica que dá acesso ao benefício amparado pela lei, já neste período de tempo.


O que é considerado cardiopatia grave de acordo com a medicina

Muitas são as dúvidas que surgem quando falamos em cardiopatias graves, principalmente no âmbito do Direito e o que pode ser considerado como tal nas análises de casos feitas nos tribunais. De modo resumido podemos dizer em outros termos, que as doenças crônicas do coração, de caráter permanente, são aquelas que reduzem a disposição funcional do músculo, afetando tanto a capacidade física, como a profissional dos indivíduos. Mas, o debate acerca deste tema possui um caráter muito mais amplo e passível de entraves jurídicos.


Como obter a isenção?

Para saber se um contribuinte possui ou não o direito a isenção é fundamental que exista a análise de documentos médicos e do histórico clínico do contribuinte por parte da Justiça. Somente a avaliação correta de cada caso torna mais precisa a decisão legal, principalmente, porque a classificação de uma cardiopatia como grave depende de critérios médicos e periciais complexos. Assim, podem ser consideradas como graves cardiopatias isquêmicas ou hipertensivas, miocardiopatia, valvopatia, estenose mitral, insuficiência aórtica, estenose aórtica, prolapso valvar mitral, cardiopatias congênitas, arritmias cardíacas, disfunção do nó sinusal sintomática, bradiarritmias e taquiarritmias cor pulmonale crônico.

Só a correta compreensão e aplicação do que está descrito na Lei 7.713/1988, no âmbito judiciário, possibilita que os portadores das doenças nela previstas, comprovadas por pericia médica, ou demais documentações aceitas pelos magistrados, possam obter através do direito de isenção do IRPF, maior aporte financeiro para custear tratamentos médicos e farmacológicos. Ainda que a condição clínica não apresente gravidade no momento em que for solicitado o benefício. 


Fabrício Klein - advogado e dirige o escritório Fabrício Klein Sociedade de Advocacia, que tem atuação em nível nacional. Mestre em Economia, pós-graduado em Direito Civil e em Direito e Economia, todos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é também pós-graduado na modalidade Master in Busisness Administration pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e professor de cursos de graduação e pós-graduação em Brasília e Porto Alegre.
https://www.fabriciokleinadvocacia.com.br/artigos/portadores-de-cardiopatias-tem-isencao-de-imposto-de-renda-quando-inativos/
https://www.fabriciokleinadvocacia.com.br/artigos/irpf/isencao-do-imposto-de-renda-por-cardiopatia-grave/
https://www.fabriciokleinadvocacia.com.br/artigos/aposentados-pensionistas-e-reformados-portadores-de-cardiopatia-grave-tem-direito-a-isencao-de-imposto-de-renda/


Quando as crianças pedem socorro


Prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes: tema que merece atenção constante

 

Você sabia que a cada hora 3 crianças são abusadas no Brasil? Segundo dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Rede ECPAT Brasil, cerca de 51% delas têm idade entre 1 e 5 anos. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e há dados que indicam que apenas 7,5% dos casos chegam a ser denunciados às autoridades, isto é, esses números são muito maiores. São estatísticas oficiais que desafiam e muito a dignidade humana.

 

Por isso, o 18 de maio foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo projeto de Lei nº 9.970/2000, com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes. Para dar visibilidade ao tema que merece atenção constante, as iniciativas de prevenção foram intituladas como #maiolaranja. O principal meio para o combate desta violação é a conscientização sobre o assunto, justamente para ajudar na identificação do abuso e da exploração sexual infantil, além de indicar a quem recorrer diante de uma situação de violência.

 

Abuso não é brincadeira

Independentemente da classe social, gênero, etnia ou religião, muitas crianças estão expostas a diferentes tipos de violência. A violência sexual põe em risco o bem-estar físico de crianças e adolescentes, pois afeta todas as áreas da vida (psicológica, físico, cognitivo e social), comprometendo o desenvolvimento saudável destes sujeitos. Daí a importância de quebrar o pacto do silêncio e defender a infância.

 

Por que defender essa causa?

Uma luta que é de todos, visto que as crianças são o futuro. Por isso, o grau de responsabilidade de cada pessoa deve estar à altura dos que dependem diretamente de atitudes de amparo e de proteção. Em razão disso, a Legião da Boa Vontade (LBV) une esforços aos de inúmeras organizações do Terceiro Setor e aos de órgãos oficiais no combate a essa terrível violência. “É bom refletir sobre essas questões, pois não há qualquer garantia de futuro melhor para as nações, se não houver o respeito aos direitos fundamentais das crianças e dos jovens. E não se cresce, material e espiritualmente saudável, sem Afeto, sem Amor, Amor Fraterno”, enfatiza o educador e presidente da LBV, José de Paiva Netto, em seu artigo “Segurança infantojuvenil” ao tratar sobre o assunto. 

Em toda rede de ensino e nos serviços e programas socioeducacionais da LBV pelo Brasil, a Entidade desenvolve ações que contribuem na prevenção de situações de violação de direitos durante o ano todo. Saiba mais sobre o trabalho da LBV acessando www.lbv.org.


As marcas e novo comportamento dos consumidores

Muito se fala sobre as mudanças no comportamento dos consumidores, sobretudo após um evento disruptivo como a Pandemia de 2020. Discutir a vulnerabilidade desse momento em que se percebeu que as barreiras geográficas não são intransponíveis e que existe uma cadeia global de consumo e dependência, é fundamental para entender a universalidade de comportamentos de consumo em um novo cenário e dentro de um novo contexto exigido pela pós-pandemia. Este é, portanto, um ponto fundamental para a estratégia de marcas e negócios em 2023. Tanto que a ciência comportamental tem ganhado cada vez mais força, buscando compreender a mente do consumidor, que agora procura experiências mais ricas, que combinem a fluidez digital da pandemia com a retomada da intimidade dos relacionamentos de tempos anteriores.

As tendências de consumo mundiais mostram que as novas formas de viver experimentadas pelos consumidores durante a pandemia - tanto de compra quanto de interação - podem fazer com que haja uma regressão a alguns velhos hábitos, otimizando a experiência. O impulso de gastar pode ser contido e as exigências podem ser maiores. Ou seja, os consumidores querem tirar o máximo de valor dos produtos ou serviços - seja em um bem de consumo ou um serviço de streaming. Essa tendência global se reflete também aqui no Brasil. Uma pesquisa divulgada pela Opinion Box/Dito revela que os consumidores brasileiros querem experiências personalizadas. A grande maioria dos entrevistados (72%) esperam que as empresas saibam reconhecê-los como indivíduos únicos e identificar seus interesses e um índice bem semelhante prefere comprar das marcas com as quais já teve experiências personalizadas e indica marcas que oferecem esse tipo de experiência.

Uma pesquisa do Sebrae, denominada "Principais Tendências de Consumo 2023”, corrobora com esses dados, enaltecendo um comportamento mais social e também mais cauteloso do consumidor. Algumas tendências listadas pelo levantamento são: Consumo intencional (menos compras por impulso); Consumo com consciência ambiental (upcycling, second hand); e Consumo de infoprodutos (materiais criados e distribuídos digitalmente, sobre assuntos que vão de educação a gastronomia). Levando em conta as pesquisas recentes relacionados ao comportamento do consumidor, ainda podemos citar como impulsionadores do consumo fatores como bem-estar físico e mental, respeito aos direitos dos indivíduos, alinhamento com valores e identidade, oportunidade de experiências estimulantes e conexões físicas e digitais. No entanto, somado à ampliação da consciência para consumo, é necessário levar em conta também o aumento do custo de vida, que continua crescendo em nível global em 2023. Dados da Global Consumer Insights Pulse Survey 2023 da PwC mostram que a maioria (53%) dos consumidores globais reduziram gastos com compras não essenciais e 15% interromperam completamente os gastos não essenciais.

Consequentemente, é indispensável para as marcas nos dias atuais estabelecerem estratégias focadas em atender a essas novas premissas básicas. Elas devem oferecer ao consumidor a oportunidade de autoexpressão, entender e incentivar essas mudanças de hábitos, ajudá-los a explorar interesses que os tornem únicos e ao mesmo tempo mais conectados com a própria essência. A inteligência artificial é uma grande aliada - por entregar personalização requer um entendimento profundo de cada indivíduo. Também é preciso pensar em como ajudar os consumidores a se tornarem mais resilientes às mudanças, uma vez que as incertezas quanto ao futuro foram exacerbadas. A abordagem omnichannel, tendo em vista que os consumidores têm interagido com as marcas no ambiente físico e digital, também continua a ser uma estratégia relevante. A familiarização cada vez maior com a tecnologia também vai fazer com que as pessoas controlem melhor os espaços digitais, usando, por exemplo, o metaverso para desenvolver identidades únicas. Veremos, nesse sentido, um forte movimento relacionado à privacidade de dados. E, por fim, é preciso lembrar que o poder está cada vez mais nas mãos de quem consome. As marcas precisam permitir esse protagonismo, dando lugar ao consumidor dentro desse processo criativo.


Cristiane Soethe - jornalista, sócia da Presse Comunicação, especialista em Comunicação Empresarial, mestranda em Administração de Empresas.


3 benefícios gratuitos para alunos das escolas municipais de São Paulo

Mães com filhos matriculados em escolas e creches da capital paulista têm direito ao vale uniforme, materiais escolares e ao programa vale leite

 

Mais de 1 milhão de crianças estão matriculadas nas escolas municipais de São Paulo, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação. Muitas mães podem não saber, mas têm direito a alguns benefícios, como o Vale Uniforme, Cartão Material Escolar e Programa Leve Leite.

 

“São Paulo é um estado que incentiva a formação das crianças e se preocupa com o desenvolvimento e o futuro das famílias. Sendo assim, é disponibilizado para as mães que possuem seus filhos matriculados em escolas e creches da rede pública alguns benefícios em prol do dia a dia dessas crianças, para que tenham os recursos necessários para estudar sem que seus pais precisem arcar com custos de materiais, uniformes e o leite que consomem em casa”, afirma Mateus Sinieghi, coordenador da Use Uniforme, e-commerce licenciado pela Prefeitura de São Paulo para venda de uniformes escolares.

 

Confira mais detalhes sobre os benefícios:

 

Vale Uniforme

O benefício é usado apenas para compra dos uniformes municipais escolares para alunos que cursam até o ensino médio. Cada aluno cadastrado no programa recebe R$ 453,79, com validade determinada pela prefeitura e que não pode ser sacado ou destinado para outros fins. Existem empresas que aceitam apenas o benefício como pagamento, como a Use Uniforme, que entrega em toda grande São Paulo.

 

Cartão Material Escolar

Para a compra do material escolar necessário ao longo do ano letivo, o município disponibiliza o benefício, porém os valores dependem da série em que a criança ou adolescente está matriculado, que pode variar entre R$39,72 e R$200,38. 

 

Programa Leve Leite

O benefício atende crianças matriculadas nas escolas municipais, a partir de quatro meses. Para acesso, as famílias precisam realizar uma inscrição no CadÚnico e morar na cidade de São Paulo, porém, a única exceção são as crianças PCD's até o 5º ano do Ensino Fundamental, que não precisam do cadastro prévio. 

 

Para crianças até um ano de idade, a entrega é realizada pela própria instituição de ensino. Para as demais, os Correios entregam a cada quatro meses. 

 

 Use Uniforme


Como agir e se comportar no ambiente de trabalho

Especialista em comunicação e oratória reflete sobre cinco situações em que ter uma postura segura pode fazer com que o profissional se destaque

 

É comum que no ambiente de trabalho as pessoas adotem um comportamento formal, pelo menos, quando estão iniciando no cargo e ainda não conhecem a dinâmica do serviço, com o intuito de passar uma imagem de profissionalismo e seriedade. No entanto, saber como agir em diferentes situações do trabalho, especialmente quando já se está inserido na rotina, é essencial para conseguir se desenvolver.

Fran Rorato, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da Vox2You São Paulo, explica que é importante ter uma postura segura no trabalho, para que seja possível conquistar um local de fala e eventualmente se destacar. Por essa razão, uma boa oratória e uma comunicação clara e assertiva são características fundamentais para estabelecer um elo de confiança com os colegas e superiores. 

Visto este cenário, Fran reflete sobre o comportamento de funcionários diante de cinco perguntas sobre como agem no ambiente de trabalho:

  1. Nas reuniões, você precisa dividir o seu espaço com smartphones e alguns bocejos quando está falando?

Se a resposta for sim, está na hora de aprender a ter uma comunicação mais impactante e atraente. Se a resposta for não, você já está no caminho certo da influência e consequentemente o destaque e o crescimento serão apenas questão de tempo para você.

  1. Você consegue convencer e influenciar pessoas a seguirem a sua ideia?

Se a resposta for sim, você entendeu o princípio básico do mundo corporativo e da persuasão. Se a resposta for não, está na hora de você ter opiniões sólidas e lutar por elas. O primeiro passo é ter convicção e paixão pelas suas opiniões. Não existe técnica que resista à convicção.

  1. Liderar para você é algo simples e todos entendem o que você quer dizer ou o resultado dos seus liderados é sempre diferente do esperado por você?

Se a resposta for liderar é algo fácil, você deve ter opiniões fortes e as pessoas se sentem seguras sendo guiadas por você. Comunicação empática e clara, com certeza, é responsável por isso. Se a sua liderança sempre recebe o resultado equivocado de uma solicitação, então está na hora de rever a sua forma de se comunicar. Lembre-se de que a responsabilidade de um bom líder é ter clareza, assertividade e feedbacks eficientes.

  1. Você é a pessoa que todos procuram para conversar, trocar experiências, pedir conselhos ou prefere apenas se relacionar com os demais no happy hour e depois daquela cervejinha?

Uma pessoa que sabe usar a comunicação a seu favor se faz presente e sua falta é imediatamente sentida. Ser aquela pessoa que todos procuram, significa ser alguém que merece confiança. Se você só consegue se expor no happy hour, avalie como anda se posicionando e, consequentemente, como tem se conectado às outras pessoas. Existe uma pesquisa da Gupy que revela que 85% de todo dinheiro que podemos ganhar na vida se dá por meio de networking. E acredite, networking é bem mais que sentar para tomar um chopp depois do expediente.  

  1. Você utiliza as redes sociais como uma ferramenta de valor ou não consegue nem pensar em se expor?

É inevitável, precisamos vender nossa competência, seja no presencial ou digital, para subir na carreira ou fazer negócios. E muito se engana quem acredita que para se expor online é necessário abrir a vida pessoal. Você pode apenas compartilhar opiniões e conquistas do âmbito profissional, por exemplo. Essa é uma realidade tão sólida hoje em dia, que muitos recrutadores têm utilizado os aplicativos com foco profissional para procurar talentos. Então capriche em compartilhar no que você é bom. Se lhe falta capacidade técnica, venda comportamento. Se lhe falta experiência, venda convicção e vontade.   

 

Fran Rorato - atriz, jornalista, especialista em comunicação e oratória, fundadora da 2Talk Show e CEO da rede de escolas de oratória Vox2You em São Paulo. Ao longo da carreira atuou como apresentadora em programas de TV na Record, RedeTV e É+TV e liderou projetos de treinamentos e mentorias voltados para oratória. Atualmente é reconhecida pelo mercado como uma das maiores especialistas do país em comunicação.

 

Detran-SP revoga 338 portarias e reforça estratégia de ampliar transparência e segurança jurídica

Ação visa facilitar os acessos dos cidadãos paulistas aos serviços da autarquia

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) deu início à revisão e consolidação normativa de seus atos com a revogação de 338 portarias. A iniciativa visa estabelecer normas mais claras e objetivas para a redução da insegurança jurídica e facilitar o acesso aos serviços oferecidos pelo órgão.

 

A ação ocorre por meio da publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje das Portarias PRE 193/2023 e PRE 195/2023 e faz parte da estratégia de governança e gestão do Detran-SP, que tem como valor institucional a transparência ativa. A revisão e consolidação das portarias existentes são fundamentais para fortalecer e qualificar as ações da autarquia, sempre em busca da prestação de serviços de excelência à sociedade.

 

A PRE 193/2023 revoga 273 portarias anteriores, enquanto a PRE 195/2023 revoga outras 65, totalizando 338 atos invalidados. A revogação expressa de normas cujos efeitos foram exauridos ao longo do tempo permite maior clareza tanto para a população, quanto para os demais órgãos públicos, colaboradores, prestadores de serviços e credenciados do Detran-SP sobre as atividades da autarquia.

 

De janeiro até agora, a equipe técnica do órgão inventariou mais de 1,2 mil atos normativos que foram emitidos ao longo dos anos sem padronização e com diversas fragilidades em sua consolidação e divulgação, o que gerava insegurança jurídica e elevação dos custos da interação com os cidadãos que procuram os serviços oferecidos pelo departamento.

 

O processo de revisão dos atos prosseguirá ao longo de 2023, e está baseado na portaria normativa Detran-SP nº 1, de 20 de março de 2023, que dispõe sobre a elaboração, redação, alteração, revisão, consolidação e divulgação dos atos normativos do órgão. Essa nova fase no exercício do poder regulamentar demonstra o compromisso do Detran-SP em promover a transparência ativa e adotar boas práticas de gestão.


 

Participação ativa

 

A população tem um papel fundamental nesse processo de revisão e consolidação normativa. Cidadãos, colaboradores, prestadores de serviços e credenciados podem contribuir com sugestões e feedback por intermédio do e-mail gestao.regulatoria@detran.sp.gov.br.

 

Para acessar os atos normativos atualizados e obter mais informações sobre as mudanças em andamento, o Detran-SP disponibiliza um novo portal específico em seu site oficial. No endereço https://bit.ly/portariasdetransp, a sociedade encontrará um ambiente moderno e seguro para consultar e compreender as normas revisadas.


 

Novo Diário Oficial do Estado

 

A medida do Detran-SP dialoga diretamente com a transformação digital e a transparência adotadas como bandeira pela nova gestão estadual. 

 

Um passo importante dessa nova postura é o lançamento, nessa quinta-feira (25), do novo Diário Oficial do Estado (DOE). Projetado em conjunto entre a Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD), Casa Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP) e Empresa Estadual de Tecnologia (Prodesp), o novo DOE marca uma importante atualização do formato 100% digital, por meio de uma plataforma mais moderna e acessível à população. 

 

A plataforma digital teve renovação completa, com layout mais moderno e recursos aprimorados de busca para tornar as buscas mais rápidas e intuitivas, ficando disponível para acesso público a partir de segunda-feira (29 de maio).


Máfia das apostas: torcedores querem punição para jogadores envolvidos. Maioria mantêm confiança em casas de apostas e deseja legalização do setor

Pesquisa realizada pela Armatore Market+Science aponta o impacto da descoberta sobre a ação da Máfia das Apostas na percepção dos torcedores de futebol. A pesquisa foi realizada de forma online e considerou as respostas de cerca de 600 torcedores brasileiros de 18 estados do País e do exterior. A maior parte do público respondente se declara como do gênero masculino e informa ter comportamento altamente identificado com o futebol – ou seja, o esporte é o seu favorito e motivo para que os jogos sejam acompanhados com alta frequência.

A maioria dos respondentes do estudo (66,8%) informa ter perdido a confiança na lisura das partidas de futebol após as ações que revelaram a chamada Máfia das Apostas. A esmagadora maioria, 92,8% dos respondentes, avalia que os jogadores envolvidos devem ser punidos e uma grande parte da amostra (58,8%) considera que os clubes de futebol são vítimas. Outra parte significativa (37,8%) também enxerga as casas de apostas como outras vítimas do escândalo.

A análise mais aprofundada do tema, porém, traz diferentes percepções dos torcedores, dependendo da sua relação mais ou menos frequente com as casas de apostas. Para chegar a isso, o estudo considerou três diferentes grupos dentro da amostra total. O primeiro contempla os respondentes que nunca realizaram apostas esportivas; o segundo reúne os torcedores que apostam frequentemente (mais de uma vez por semana); e o terceiro grupo contempla os apostadores moderados, que já fizeram apostas, mas esporadicamente.

Entre os respondentes que fazem apostas de forma frequente, 63% concordam que as casas de apostas são vítimas da Máfia das Apostas. Entre os apostadores moderados, a taxa é menor e fica em 46,5%. Já entre quem disse nunca ter feito apostas, o entendimento é bastante diferente – apenas 38% entendem que as casas de apostas são vítimas do esquema.

A despeito disso, a grande maioria (66,5%) se mostra favorável à legalização das apostas. Esse indicador é reforçado pela discordância da maioria dos respondentes (57,4%) de que o mercado de apostas deveria ser recolocado na ilegalidade.

“A investigação da Máfia das Apostas está em andamento. O estudo sugere que os fãs torcem para que o Ministério Público consiga desvelar o esquema, trazendo lisura e ampliando a confiança no esporte favorito dos brasileiros”, diz Fernando Fleury, CEO da Armatore e especialista em marketing esportivo. “Claramente há demanda para que o futebol seja um ambiente sem qualquer tipo de manipulação. E isso está vinculado principalmente aos jogadores, que, na percepção dos torcedores, são os principais culpados pelo escândalo”, adiciona.

Para o mercado de apostas, diz Fleury, a pesquisa aponta a necessidade de um trabalho direcionado a mostrar ao público que nunca apostou como as empresas atuam em prol da lisura.

 

Armatore Market+Science



Como o avanço da Inteligência Artificial deve impactar o futuro do mercado de trabalho

Definitivamente, a automação e a Inteligência Artificial (IA) estão mudando rapidamente o mercado de trabalho. De acordo com o relatório “Future of Jobs” do Fórum Econômico Mundial, lançado em outubro de 2020, este avanço tecnológico está transformando profissões e impactando milhões de empregos em todo o mundo, incluindo o Brasil. Segundo dados do estudo, a automação e a IA devem eliminar cerca de 85 milhões de empregos globalmente até 2025, enquanto cria novas oportunidades de trabalho em áreas como tecnologia, saúde e meio ambiente. 

Neste cenário de transformações promovidas pela ascensão da automação no mercado de trabalho brasileiro, é possível fazer uma reflexão a partir dos dados do estudo “The Future of Employment”, da Universidade de Oxford, que analisou mais de 700 profissões nos Estados Unidos e avaliou a probabilidade de automação em cada uma delas, e aplicar esses insights ao mercado brasileiro, utilizando informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como de outras fontes relevantes. 

Segundo essa análise, diversas profissões têm uma alta probabilidade de serem automatizadas nos próximos anos, incluindo desde cargos operacionais, até profissionais com alta formação acadêmica, e, aplicando dados do estudo da Universidade de Oxford a realidade brasileira, é viável mapear as profissões com maior probabilidade de impacto no país.

Entre elas, destacam-se, em ordem de probabilidade de automação, segundo o estudo, Recepcionista, Digitador, Operador de Caixa, Operador de Telemarketing, Assistente Administrativo, Trabalhador em Linha de Montagem, Auxiliar de Escritório, Atendente de Lanchonete, Contador, Motorista de Caminhão, Técnico em Informática, Secretária Executiva, Agente de Viagens, Auxiliar de Enfermagem, Advogado e, ainda, Médico. 

É importante ressaltar, entretanto, que a adoção da automação não significa necessariamente o fim dessas profissões, mas sim uma mudança na maneira como são realizadas hoje, uma vez que alguns empregos podem se tornar mais especializados ou exigir novas habilidades, enquanto outros podem ser criados em áreas relacionadas à tecnologia e à inovação.

De toda forma, essa mudança pode afetar significativamente o mercado de trabalho brasileiro, especialmente em um contexto de alta taxa de desemprego. De acordo com dados do IBGE, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 7,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2022, uma boa redução com relação ao ano anterior, quando a taxa média foi de 13,2%. Contudo, o avanço acelerado da Inteligência Artificial no último ano pode influenciar na reversão desta tendência.

 

Dicas para os profissionais se adequarem ao futuro do mercado de trabalho 

Para se preparar para esse futuro, é importante que, tanto os profissionais, quanto as empresas, adotem uma abordagem proativa e se adequem para absorver as mudanças que estão por vir.

Algumas recomendações para os profissionais incluem desenvolver novas capacidades, tendo em vista a importância de estarem sempre atualizados e dispostos a aprender novas habilidades, especialmente no âmbito tecnológico. 

Outro ponto fundamental neste contexto é o investimento em educação. A formação acadêmica e profissional é crucial para se manter competitivo no mercado de trabalho. Neste sentido, investir em cursos de graduação e pós-graduação, bem como em programas de treinamento e desenvolvimento pode ser a chave para garantir essa vantagem competitiva.

Vale reforçar que a automação pode substituir muitas tarefas rotineiras e repetitivas, mas não habilidades como criatividade, empatia e capacidade de resolução de problemas. Desta forma, focar em aptidões humanas é essencial para estar sempre dentro daquilo que o mercado carece. 

E, por fim, é necessário estar preparado para evoluir. A automação pode trazer incertezas e mudanças para o mercado de trabalho, mas também pode criar novas oportunidades. A partir disto, quem estiver aberto a essas transformações e buscar se adaptar rapidamente, certamente ganhará destaque.

 

O papel das empresas diante destas mudanças 

As adequações não se limitam somente aos profissionais. As companhias também devem se adaptar a essa tendência e, para isso, o primeiro passo é investir em tecnologia. Não é novidade que as organizações, mais do que nunca, precisam inovar para se manterem competitivas e isto inclui a implementação de recursos de automação e Inteligência Artificial, bem como a capacitação de seus colaboradores para utilizá-las de forma assertiva. 

Outra mudança está relacionada às funções dentro das organizações. As empresas podem aproveitar a automação, por exemplo, para redefinir funções e tornar o trabalho mais eficiente, a fim de eliminar atividades rotineiras e repetitivas e a criar novos cargos especializados. Além disso, é imperativo que as companhias estejam abertas a mudanças e busquem se adaptar rapidamente às novas tecnologias e tendências do mercado. 

O fato é que a automação e a inteligência artificial são tendências irreversíveis que estão transformando, de forma célere, o mercado de trabalho em todo o mundo, incluindo o Brasil. Para se preparar para esse futuro, profissionais e empresas precisam adotar uma abordagem proativa para tornarem-se protagonistas nesta jornada evolutiva. No entanto, é importante que o processo de automação seja conduzido de maneira consciente, levando em consideração não apenas as questões econômicas, mas também sociais e trabalhistas. 

É necessário que empresas e autoridades governamentais trabalhem conjuntamente para estabelecer um ambiente de trabalho justo e equilibrado, garantindo que essas novas ferramentas tecnológicas sejam utilizadas de maneira ética e responsável. A automação é uma realidade que não pode ser ignorada, mas também não deve ser temida. É preciso estar preparado e disposto a evoluir, investindo em educação e em habilidades que não podem ser substituídas pela tecnologia. Com isso, podemos enfrentar os desafios do futuro de maneira construtiva, aproveitando as oportunidades que surgirão no caminho.

 

Marcelo Murilo - co-fundador e VP de inovação do Grupo Benner, empresa que oferece softwares de gestão empresarial e serviços tecnológicos para revolucionar e simplificar os negócios.

 

Segurança psicológica no trabalho: não é nada disso que você está pensando

Conceito ganhou força nos últimos meses com o retorno das atividades presenciais, e a educação online pode ser uma aliada das empresas na criação de uma atmosfera que estimula o trabalho em equipe e a inovação

 

O conceito de “segurança psicológica”, principalmente quando aplicado ao ambiente de trabalho, costuma ser interpretado de maneira errada. Na verdade, a segurança psicológica é a sensação e se sentir à vontade para expressar sabendo que suas opiniões, dúvidas, sugestões serão respeitadas e consideradas, mesmo que sejam diferentes da maioria ou pareçam básicas demais. Isso não quer dizer que seja um local sem conversas difíceis e feedbacks, mas onde isso é feito com honestidade, transparência, respeito e empatia.

Desde o surgimento desse conceito, em meados de 1990, as pesquisas de Amy Edmondson, americana que deu luz a esse tema, são fontes de outros estudos feitos, por exemplo, por Harvard e Google dentro do ambiente profissional. Ambos apontam que a segurança psicológica tem um impacto grande no bem-estar dos colaboradores e pode afetar diretamente a produtividade desses funcionários.

Durante os três últimos anos, muito por conta do isolamento causado pela pandemia, a saúde mental esteve em alta nas rodas de conversa. Apesar disso, com o retorno gradual às atividades normais, muitos trabalhadores começaram a se sentir menos seguros, já que ficaram um longo período afastados de suas funções presenciais, desencadeando uma série de problemas como estresse, ansiedade e até síndrome de burnout.

Para  Ana Paula Lehmkuhl, diretora de recursos humanos do DOT Digital Group, é preciso incentivar a cultura e o ambiente acolhedor de ideias para que estejam cada vez mais presentes no mundo corporativo. “Trabalhar em um ambiente emocionalmente seguro para que os colaboradores exponham ideias - tanto com acertos, como para erros - e sentimentos é um dos pilares de uma empresa saudável e que quer crescer”, afirma Ana Paula. “O ideal é que o líder da equipe deixe clara a abertura para que isso aconteça, sendo também honesto ao mostrar que os erros não serão premiados, mas sim entendidos e terão os feedbacks necessários, sempre de maneira construtiva”, diz.

Funcionários que se sentem seguros trabalham melhor e contribuem para o crescimento dos negócios com ideias criativas e inovadoras. Esses colaboradores se sentem mais confiantes e cooperativos, trabalham melhor em equipe, proporcionando um ambiente satisfatório, produtivo, inovador e com equipes de alto desempenho.

Não basta ser implantada, essa prática precisa ser cultivada com estratégias de valorização da diversidade, comunicação aberta entre níveis hierárquicos, reconhecimento de esforços e demandas, além da cultura de feedback. Para que todos se sintam reconhecidos, cursos de capacitação podem ser boas alternativas para buscar o fortalecimento do ambiente de trabalho psicologicamente seguro. O DOT, por exemplo, edtech líder nacional no mercado de educação corporativa digital, atua na criação de cursos sob demanda, de acordo com as necessidades de cada empresa. Entre as temáticas de capacitação que contribuem para promover o ambiente seguro psicologicamente estão:

  • Capacitação em liderança inclusiva, para que os líderes e gestores saibam como contribuir na construção de um ambiente mais inclusivo e respeitoso;
  • Treinamentos em habilidades socioemocionais, com temas como empatia, comunicação não-violenta, resolução de conflitos, entre outros;
  • Desenvolvimento de políticas organizacionais mais justas e equitativas, por meio de treinamentos sobre diversidade e inclusão, políticas anti-assédio e anti-discriminação, entre outros.

O CEO e fundador do DOT, Luiz Alberto Ferla, acredita que as empresas, sejam elas de qualquer setor, precisam olhar para o treinamento corporativo como uma ferramenta que ajuda toda a cadeia produtiva. “Além de contribuir para o aprendizado voltado diretamente para a segurança psicológica, oferecer treinamento contínuo para os colaboradores também os da senso de pertencimento, estimula esse funcionário, não apenas a continuar progredindo na sua função, mas também a se sentir bem no ambiente em que passa boa parte do seu dia, o de trabalho”, finaliza Ferla.

 

Eficiência Operacional: a base para uma estratégia de Marketing sólida

Mahara Scholz, Head of Revenue da Octadesk, lista boas práticas para tornar a comunicação mais efetiva e ampliar as conversões


Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, definiu 2023 como o “Ano da Eficiência”. Mas afinal o que é eficiência? Independente da área e do tamanho da empresa em que você atua, ser eficiente significa tornar a marca mais produtiva com os recursos usuais, sem precisar de grandes investimentos ou com o mínimo de desperdício e gastos desnecessários. Ou seja, uma companhia eficiente pode melhorar a qualidade dos produtos ou serviços entregues, aumentar a produtividade e ainda reduzir os custos operacionais. Isso inclui desde o uso adequado dos recursos até a otimização dos processos.

E para os profissionais de marketing, conquistar a eficiência pode ser um excelente recurso para conquistar criações de campanhas mais elaboradas, expandir as atividades e até mesmo aumentar o orçamento das ações. Em outras palavras, quando se conquista a eficiência é possível investir ainda mais nas estratégias de marketing e, portanto, aumentar a visibilidade e competitividade no mercado. Para isso, listei algumas das melhores práticas do setor, que podem ajudar a tornar a comunicação muito mais efetiva, aumentar a conscientização da marca, gerar leads e ampliar as conversões.


Automação de processos

A tecnologia pode ser uma excelente aliada para ajudar a automatizar tarefas repetitivas, como envio de e-mails, programação de postagens nas redes sociais e análise de dados. Isso pode ajudar a economizar tempo e recursos, permitindo que sua equipe se concentre em tarefas mais estratégicas. Além disso, ferramentas de gerenciamento de projetos também são ótimas escolhas para que todos acompanhem o progresso das tarefas e projetos, o que colabora para que essas sejam concluídas dentro do prazo e dentro do orçamento.


Conheça bem o seu público

Se antes o foco das empresas era nos 4Ps (Produto, Preço, Praça e Promoção), agora é preciso ficar de olho nos 4Cs (Cliente, Custo, Conveniência e Comunicação). Com  os clientes cada vez mais exigentes e cheios de opção, é preciso oferecer diferentes possibilidades de atendimento, parcelamento e até mesmo flexibilidade para trocar ou devolver um produto. Por isso, antes de começar a promover uma marca, é fundamental conhecer o público-alvo para garantir que a experiência do cliente esteja equilibrada com a eficiência do seu negócio. Conheça as necessidades de compra, desejos e comportamentos e, assim, será possível criar mensagens direcionadas, selecionar os canais de comunicação mais adequados e até mesmo melhorar a segmentação para as campanhas.


Defina objetivos

Ter os objetivos de marketing claros e específicos para cada campanha pode ser um ponto essencial para que a comunicação seja efetiva. Certifique-se de que todos da equipe estejam cientes dos passos a seguir e do objetivo que foi traçado. Quebrar os objetivos em metas diárias e semanais pode ajudar a manter o foco naquelas tarefas que realmente são importantes para alcançar os resultados desejados.


Conteúdo relevante

Pensar em conteúdos que resolvam um problema ou forneçam valor ao seu cliente é uma ótima maneira de engajar o público-alvo e ainda, histórias e casos de sucesso comprovados, e sugestões de como o seu produto ou serviço pode ajudar para que ele se torne mais eficiente. Em relação ao Branding - ou Brand Management -, o conteúdo estratégico  facilita na construção de um relacionamento mais forte com os clientes, impactando na fidelização e reduzindo a rotatividade.


Faça parcerias

Ao iniciar parcerias com outras marcas e influenciadores que tenham um público semelhante ao seu, a credibilidade pode ser reforçada e ampliar o alcance da mensagem. Esta prática também é uma excelente alternativa para quem quer abrir novas oportunidades de negócios, como por exemplo, de co-criar novos produtos ou serviços ou até mesmo de colaborar em projetos de pesquisa e desenvolvimento.

 

Mahara Scholz - formada em administração de negócios pela UDESC, e com especialização em Marketing pela ESPM, Mahara é apaixonada por fornecer conhecimento, sucesso e propriedade às equipes voltadas para o cliente. Já estruturou e escalou equipes de Marketing, vendas e CS e trabalhou em grandes empresas como Grupo RBS e RD Station. Atualmente é Head de Revenue na Octadesk.

 

Proteja sua conta Netflix: o compartilhamento limitado pode resultar em vendas na Dark Web por mais de R$ 10 mensais

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
Os pesquisadores da Check Point Software já identificaram vendas ilícitas de assinaturas Premium do serviço de streaming na Dark Web

 

A Netflix, a plataforma de serviços de streaming e entretenimento, descontinuou nesta semana (anúncio no dia 23 de maio) um de seus recursos mais populares: contas/senhas compartilhadas. Essa decisão polêmica causou reclamações e dúvidas também no Brasil. A Netflix informou por meio de sua conta oficial no Twitter que "a Netflix Brasil passará a cobrar R12,90 por cada assinatura fora da residência".

 

A decisão da Netflix criou ainda um cenário ideal para os cibercriminosos, como apontam os pesquisadores da Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência de Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global. Eles identificaram vários negócios ilícitos que vendem assinaturas da Netflix na Dark Web.

 

Os pesquisadores descobriram canais do Telegram afiliados a esses portais cibercriminosos que oferecem acesso ao plano Premium mensal da Netflix por apenas 190 rúpias indianas, o que equivale a pouco mais de € 2 ou o correspondente a R 10,66. Esses canais promovem "eficácia e legitimidade de acesso total" para atrair potenciais compradores.

Figura 1. Exemplo de vendas de conta Netflix no Telegram

No entanto, é fundamental observar que as contas vendidas por meio desses portais costumam estar vinculadas a outros crimes cibernéticos. A maioria dessas contas é obtida de credenciais comprometidas ou contas violadas. Consequentemente, os cibercriminosos podem oferecer preços significativamente reduzidos, obtendo lucros totais sem incorrer em custos. 

É importante destacar que esses cibercriminosos podem não cumprir sua parte no trato. A Check Point Research encontrou casos em que os usuários (não é possível identificar o número de usuários vitimados) falharam em obter acesso ou tiveram seu acesso bloqueado após alguns dias, semanas ou meses.

 

Figura 2. Exemplo de venda de conta Netflix no Telegram

Ironicamente, agora é a hora de os usuários implementarem as medidas que a Netflix criticava anteriormente e restringir o acesso compartilhado às suas contas, principalmente com indivíduos com quem não desejam compartilhá-las. Para ajudar com isso, os pesquisadores da Check Point Software listam as dicas para garantir a segurança da conta Netflix, a integridade da senha e a prevenção de uso não autorizado: 

  1. Senhas extensas e diversificadas: Aumente a complexidade da senha utilizando uma combinação de 14 a 16 caracteres compreendendo várias letras (maiúsculas e minúsculas), símbolos e números.
  2. Memorizável, mas difícil de adivinhar: Evite usar dados pessoais, como datas de aniversários, seus nomes ou de seus familiares ou informações facilmente identificáveis. O que pode ser fácil para o usuário também é acessível para cibercriminosos.
  3. Senhas exclusivas: Evite reutilizar senhas em contas diferentes. Se um atacante comprometer uma senha, ele obterá acesso irrestrito a todos os outros serviços registrados, levando a danos e prejuízos ainda mais significativos. Considere usar um gerenciador de senhas para armazenar e gerenciar senhas com segurança.
  4. Mantenha as senhas privadas: Nunca compartilhe senhas com ninguém ou armazene-as próximo ao computador, incluindo arquivos digitais. Utilize as ferramentas do gerenciador de senhas para armazenamento seguro.

Além disso, se qualquer atividade suspeita for detectada em uma conta, como o aparecimento de novos perfis ou reprodução de conteúdo incomum, os usuários devem verificar se há acesso não autorizado e alterar imediatamente suas senhas. 

"Os cibercriminosos geralmente exploram as necessidades e desejos dos usuários, alinhando seus ataques com as tendências atuais", explica Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. "Como em qualquer outro domínio, é importante lembrar que, se uma oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é uma oferta falsa ou fraudulenta. Reduzir a demanda é uma maneira eficaz de combater as vendas ilegítimas na Dark Web e, posteriormente, interromper os fluxos de receita desses serviços ilegais."



Check Point
Twitter
Facebook
Blog
YouTube
LinkedIn

 

Posts mais acessados