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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Segurança psicológica no trabalho: não é nada disso que você está pensando

Conceito ganhou força nos últimos meses com o retorno das atividades presenciais, e a educação online pode ser uma aliada das empresas na criação de uma atmosfera que estimula o trabalho em equipe e a inovação

 

O conceito de “segurança psicológica”, principalmente quando aplicado ao ambiente de trabalho, costuma ser interpretado de maneira errada. Na verdade, a segurança psicológica é a sensação e se sentir à vontade para expressar sabendo que suas opiniões, dúvidas, sugestões serão respeitadas e consideradas, mesmo que sejam diferentes da maioria ou pareçam básicas demais. Isso não quer dizer que seja um local sem conversas difíceis e feedbacks, mas onde isso é feito com honestidade, transparência, respeito e empatia.

Desde o surgimento desse conceito, em meados de 1990, as pesquisas de Amy Edmondson, americana que deu luz a esse tema, são fontes de outros estudos feitos, por exemplo, por Harvard e Google dentro do ambiente profissional. Ambos apontam que a segurança psicológica tem um impacto grande no bem-estar dos colaboradores e pode afetar diretamente a produtividade desses funcionários.

Durante os três últimos anos, muito por conta do isolamento causado pela pandemia, a saúde mental esteve em alta nas rodas de conversa. Apesar disso, com o retorno gradual às atividades normais, muitos trabalhadores começaram a se sentir menos seguros, já que ficaram um longo período afastados de suas funções presenciais, desencadeando uma série de problemas como estresse, ansiedade e até síndrome de burnout.

Para  Ana Paula Lehmkuhl, diretora de recursos humanos do DOT Digital Group, é preciso incentivar a cultura e o ambiente acolhedor de ideias para que estejam cada vez mais presentes no mundo corporativo. “Trabalhar em um ambiente emocionalmente seguro para que os colaboradores exponham ideias - tanto com acertos, como para erros - e sentimentos é um dos pilares de uma empresa saudável e que quer crescer”, afirma Ana Paula. “O ideal é que o líder da equipe deixe clara a abertura para que isso aconteça, sendo também honesto ao mostrar que os erros não serão premiados, mas sim entendidos e terão os feedbacks necessários, sempre de maneira construtiva”, diz.

Funcionários que se sentem seguros trabalham melhor e contribuem para o crescimento dos negócios com ideias criativas e inovadoras. Esses colaboradores se sentem mais confiantes e cooperativos, trabalham melhor em equipe, proporcionando um ambiente satisfatório, produtivo, inovador e com equipes de alto desempenho.

Não basta ser implantada, essa prática precisa ser cultivada com estratégias de valorização da diversidade, comunicação aberta entre níveis hierárquicos, reconhecimento de esforços e demandas, além da cultura de feedback. Para que todos se sintam reconhecidos, cursos de capacitação podem ser boas alternativas para buscar o fortalecimento do ambiente de trabalho psicologicamente seguro. O DOT, por exemplo, edtech líder nacional no mercado de educação corporativa digital, atua na criação de cursos sob demanda, de acordo com as necessidades de cada empresa. Entre as temáticas de capacitação que contribuem para promover o ambiente seguro psicologicamente estão:

  • Capacitação em liderança inclusiva, para que os líderes e gestores saibam como contribuir na construção de um ambiente mais inclusivo e respeitoso;
  • Treinamentos em habilidades socioemocionais, com temas como empatia, comunicação não-violenta, resolução de conflitos, entre outros;
  • Desenvolvimento de políticas organizacionais mais justas e equitativas, por meio de treinamentos sobre diversidade e inclusão, políticas anti-assédio e anti-discriminação, entre outros.

O CEO e fundador do DOT, Luiz Alberto Ferla, acredita que as empresas, sejam elas de qualquer setor, precisam olhar para o treinamento corporativo como uma ferramenta que ajuda toda a cadeia produtiva. “Além de contribuir para o aprendizado voltado diretamente para a segurança psicológica, oferecer treinamento contínuo para os colaboradores também os da senso de pertencimento, estimula esse funcionário, não apenas a continuar progredindo na sua função, mas também a se sentir bem no ambiente em que passa boa parte do seu dia, o de trabalho”, finaliza Ferla.

 

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