Conceito ganhou
força nos últimos meses com o retorno das atividades presenciais, e a educação
online pode ser uma aliada das empresas na criação de uma atmosfera que
estimula o trabalho em equipe e a inovação
O conceito de “segurança psicológica”,
principalmente quando aplicado ao ambiente de trabalho, costuma ser
interpretado de maneira errada. Na verdade, a segurança psicológica é a
sensação e se sentir à vontade para expressar sabendo que suas opiniões,
dúvidas, sugestões serão respeitadas e consideradas, mesmo que sejam diferentes
da maioria ou pareçam básicas demais. Isso não quer dizer que seja um local sem
conversas difíceis e feedbacks, mas onde isso é feito com honestidade,
transparência, respeito e empatia.
Desde o surgimento desse conceito, em meados de
1990, as pesquisas de Amy Edmondson, americana que deu luz a esse tema, são
fontes de outros estudos feitos, por exemplo, por Harvard e Google dentro do
ambiente profissional. Ambos apontam que a segurança psicológica tem um impacto
grande no bem-estar dos colaboradores e pode afetar diretamente a produtividade
desses funcionários.
Durante os três últimos anos, muito por conta do
isolamento causado pela pandemia, a saúde mental esteve em alta nas rodas de
conversa. Apesar disso, com o retorno gradual às atividades normais, muitos
trabalhadores começaram a se sentir menos seguros, já que ficaram um longo
período afastados de suas funções presenciais, desencadeando uma série de
problemas como estresse, ansiedade e até síndrome de burnout.
Para Ana Paula Lehmkuhl, diretora de recursos
humanos do DOT Digital Group, é
preciso incentivar a cultura e o ambiente acolhedor de ideias para que estejam
cada vez mais presentes no mundo corporativo. “Trabalhar em um ambiente
emocionalmente seguro para que os colaboradores exponham ideias - tanto com
acertos, como para erros - e sentimentos é um dos pilares de uma empresa
saudável e que quer crescer”, afirma Ana Paula. “O ideal é que o líder da
equipe deixe clara a abertura para que isso aconteça, sendo também honesto ao
mostrar que os erros não serão premiados, mas sim entendidos e terão os
feedbacks necessários, sempre de maneira construtiva”, diz.
Funcionários que se sentem seguros trabalham melhor
e contribuem para o crescimento dos negócios com ideias criativas e inovadoras.
Esses colaboradores se sentem mais confiantes e cooperativos, trabalham melhor
em equipe, proporcionando um ambiente satisfatório, produtivo, inovador e com
equipes de alto desempenho.
Não basta ser implantada, essa prática precisa ser
cultivada com estratégias de valorização da diversidade, comunicação aberta
entre níveis hierárquicos, reconhecimento de esforços e demandas, além da
cultura de feedback. Para que todos se sintam reconhecidos, cursos de
capacitação podem ser boas alternativas para buscar o fortalecimento do
ambiente de trabalho psicologicamente seguro. O DOT, por exemplo, edtech líder
nacional no mercado de educação corporativa digital, atua na criação de cursos
sob demanda, de acordo com as necessidades de cada empresa. Entre as temáticas
de capacitação que contribuem para promover o ambiente seguro psicologicamente
estão:
- Capacitação
em liderança inclusiva, para que os líderes e gestores saibam como
contribuir na construção de um ambiente mais inclusivo e respeitoso;
- Treinamentos
em habilidades socioemocionais, com temas como empatia, comunicação
não-violenta, resolução de conflitos, entre outros;
- Desenvolvimento
de políticas organizacionais mais justas e equitativas, por meio de
treinamentos sobre diversidade e inclusão, políticas anti-assédio e
anti-discriminação, entre outros.
O CEO e fundador do DOT, Luiz Alberto Ferla, acredita
que as empresas, sejam elas de qualquer setor, precisam olhar para o
treinamento corporativo como uma ferramenta que ajuda toda a cadeia produtiva.
“Além de contribuir para o aprendizado voltado diretamente para a segurança
psicológica, oferecer treinamento contínuo para os colaboradores também os da
senso de pertencimento, estimula esse funcionário, não apenas a continuar
progredindo na sua função, mas também a se sentir bem no ambiente em que passa
boa parte do seu dia, o de trabalho”, finaliza Ferla.
Nenhum comentário:
Postar um comentário