IPq - USP (Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo), aponta que 18% dos profissionais, 1 a cada 5, sofrem com a síndrome do burnout.
O local de trabalho para muitos funcionários é o estabelecimento em que mais passam o tempo do dia, para muitas pessoas isso pode ser sinônimo de coisas ruins pelas inúmeras pendências a serem resolvidas, gerando raiva e frustração.
Esse esgotamento físico e psicológico pode ser compreendido como Síndrome de Burnout, marcado por sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, resultantes de situações de trabalho desgastantes que demandam muitas funções, afazeres e tensões. O burnout, de acordo com a OMS, está ligado diretamente com as condições de trabalho, não sendo relacionado a outros tipos de cansaço.
Uma
pesquisa da empresa Gattaz Health & Results, liderada pelo psiquiatra
Wagner Gattaz do IPq – USP (Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
Paulo), aponta que 18% dos profissionais, 1 a cada 5, sofrem com a síndrome do
burnout.
“Já passou da hora de comentar sobre a saúde mental dos funcionários. Para muitos, esse tópico era motivo de piadas e deixado de lado, o que resultava em colaboradores frustrados, sobrecarregados e insatisfeitos com o ambiente de trabalho. Infelizmente, a burnout teve uma crescente muito grande nos últimos anos. Em muitas empresas é possível observar um funcionário realizando funções que só seria possível em um grupo de 3 ou 4 pessoas. Precisamos entender que essa síndrome não está ligada a apenas algo físico mas pode interferir na autoestima do integrante do seu time, pois se uma das inúmeras atividades não é realizada ele se sente incapaz, acreditando que não fez seu trabalho da maneira certa”, afirma o CEO da Aliança Helaman Fernandes
Os
principais sintomas que os funcionários podem identificar são:
● Dor de cabeça frequente;
● Alterações no apetite;
● Insônia;
●
Cansaço
excessivo, físico e mental;
● Isolamento;
● Dificuldades de concentração;
● Alterações repentinas de humor;
● Dores musculares;
● Problemas gastrointestinais;
● Alteração nos batimentos cardíacos.
Em relação ao mundo, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa sofria de sintomas de burnout.
Com isso o CEO da Aliança separou algumas dicas de como evitar a burnout entre os colaboradores:
- Entender o time
Uma forma de proporcionar um ambiente saudável é
entender como os colaboradores convivem entre si, entender as demandas, funções
e características. Estar dentro da rotina e sempre buscar harmonia, trocando
conversas, experiências e não vivendo no mundo do trabalho 24/7 do tempo.
- Feedback para entender o presente e futuro
A melhor forma de resolver situações e conhecer mais
das pessoas é dialogando com elas. O feedback individual permite que um momento
de desabafo e alinhamento de expectativas seja realizado. Um outro tópico importante
é saber como o funcionário está se sentindo com relação às funções, se está
confortável e não sobrecarregado.
- Entenda que pessoas não são máquinas
Entender que não somos máquinas permite desacelerar. O descanso e a realização de outras atividades que não sejam ligadas ao trabalho é essencial para a mente e corpo. Se sentir que os funcionários estão com algum dos sintomas do burnout como esgotamento e estresse, veja se é o momento oportuno para férias ou proporcione momentos de descontração, que já ajudam para que o ambiente fique mais leve.
Uma
boa maneira de prevenir e tratar a síndrome é dizendo não para o acúmulo de
tarefas e dizer sim para o descanso. Vale desde negar um compromisso complexo
até solicitar alterações no prazo de entrega de um serviço, por exemplo. O ato
de dizer não é essencial; dessa maneira,
você não estará fugindo de suas obrigações, mas evitando atrasos e outros
problemas resultantes do excesso de trabalho.
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